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terça-feira, 20 de julho de 2010

FÉ 2 - MINHA FÉ NÃO É ABSURDA

MINHA FÉ NÃO É ABSURDA
Dt 29:29

O insensato diz no seu coração que não há Deus. É interessante como, por algum motivo, somos confrontados em relação à existência de Deus. Eu quero dizer para você que a nossa fé não é absurda. Crer em Deus não é pular num buraco escuro sem saber o que existe lá embaixo; crer em Deus não é um ato desesperado de quem quer acreditar em qualquer coisa, uma vez que não sabemos se existe ou não alguma coisa lá embaixo.
A fé é baseada no bom senso. Na fé existe uma lógica: não buscamos um ser inexistente. Deus existe e nós estamos diante dele. Talvez você esteja pensando consigo mesmo: “O que eu tenho a ver com tudo isso?” Isto é uma questão de fé pessoal e tem tudo a ver com a sua vida e com o seu futuro.
Se me pedissem para apresentar provas materiais e científicas da existência de Deus, provavelmente não teria como reuni-las. Mas, nem por isso eu deixo de crer que Ele existe.
Apesar de não poder provar cientificamente ou através de uma equação matemática que Deus existe, continuo crendo em sua existência.
Apesar de nunca ter tocado nele, fisicamente, sinto sua presença ao meu redor.
Apesar de nunca tê-lo visto com os olhos naturais, eu o contemplo com os olhos do espírito.
Apesar de meus ouvidos nunca terem captado o timbre da voz dele, sinto arder o meu coração sempre que Ele fala ao meu espírito.
Está além da minha capacidade, comprovar a existência de Deus. Na verdade, seria impossível apresentar quaisquer provas, porque Deus está além de qualquer equação matemática, de qualquer tubo de ensaio, e de qualquer análise ou pesquisa científica.

O argumento cosmológico
Cosmologia é uma palavra de origem grega, formada pelos radicais cosmo e logia, significando, respectivamente, mundo, universo e estudo, ciência. O argumento cosmológico, Portanto, “refere-se à tentativa de entender a origem, a natureza e a posterior história do universo”. Este argumento envolve pelo menos três raciocínios:

a) “As coisas existem” Se você pegar no braço de alguém, perceberá que ele existe. Agora, vem a pergunta chave: “Por que ele existe? Como veio a existir? De onde veio?” A ciência moderna diz que tudo é fruto do acaso. Eu gosto muito de assistir documentários científicos, porque os argumentos sempre são os mesmos. Segundo os cientistas, houve um momento, antes da criação do universo, em que só existiam substâncias químicas e gases saturados. Esses gases começaram a chocar-se uns com os outros, provocando uma reação química, que culminou com a existência da vida. Segundo o ponto de vista científico, a vida surgiu – por acaso – do nada. Agora, uma vez que alguma coisa existe, nós temos de perguntar para que fim ela existe. Se o universo fosse simplesmente nada, isto é, só um vazio, não haveria nenhum questionamento porque o vazio não tem razão de existir. Mas, uma vez que algo existe, então há de se perguntar por que existe.
A Bíblia diz que Deus criou todas as coisas (Gn 1:3-31).

b) “As coisas existem, mas não de uma forma independente uma das outras” Provavelmente, você já observou que uma árvore depende da terra, do ar e do sol; que um animal depende de outro animal, segundo a cadeia alimentar; que um inseto pode se alimentar de planta ou sangue; que o sapo se alimenta de insetos; que a cobra se alimenta de sapos, ratos e lagartos; que o gavião e a águia alimentam-se de cobra, etc. Nada existe independente na natureza. Todos os seres vivos dependem uns dos outros. As coisas existem interdependentemente.
A Bíblia diz que Deus ordenou que a terra produzisse vida – o que nos faz estar interligados um ao outro – da terra Deus formou o homem (Gn 1:11, 24; 2:7).
Suponha que eu pegasse todas as coisas que existem e que dependem uma das outras para existir, desde a maior – astros, planetas, etc. – à menor – próton, elétron e qualquer substância menor que isso – e colocasse tudo dentro de uma grande piscina. A lógica me diz que, quem criou tudo isso, tem que ser alguém que não depende de nada disso e que está fora desse sistema. Em outras palavras: tem que ser alguém completamente capaz de viver por si mesmo. Enfim, a lógica conclui: “Somente alguém muito maior do que tudo que existe, poderia criar o que de fato existe.”

c) “Uma vez que todas as coisas existem, e existe uma razão de ser para cada uma delas, nós temos de concluir que o acaso não produz ordem – o caos não produz harmonia” Falar disso, às vezes, parece complicado para a maioria de nós. Na verdade, é completamente inútil e não precisamos de nada disso.

O argumento teleológico
A ciência diz que tudo é fruto do acaso; a lógica, porém, diz: “Se existe um desenho é porque houve um desenhista; se existe um projeto, é porque houve um projetista; se existe o homem – e o homem é o projeto mais elaborado e extraordinário que existe – é porque alguém o criou.
Vamos imaginar que ainda não existisse o relógio. Um belo dia, andando na praia, num lugar deserto, você encontra um relógio. De imediato, aquele objeto chama-lhe a atenção. E você percebe, então, que nunca viu nada parecido com aquilo. Em seguida, você observa que existem marcadores e ponteiros. E quando você abre a caixa do relógio, surpreende-se mais ainda ao notar que existem engrenagens, umas ligadas às outras, girando coordenadamente. Na sua lógica, você iria pensar que esse relógio surgiu do nada, por um acaso? Acidentalmente? “Alguém fez isso”, concluiria você. Olhe para uma pessoa qualquer e veja que o ser humano é muito mais sofisticado e complicado do que um relógio. Se um relógio não pode surgir do nada, como é que uma pessoa pode surgir do nada, simplesmente por um choque de gases? Imagine uma mãe olhando para o seu filho e dizendo: “Que lindo choque de gases eu tive!”
Queridos, a lógica e o bom senso dizem que o acaso jamais produziria algo parecido com as coisas e os seres vivos. Quando nos referimos a um relógio, estamos fazendo referência a um conjunto de engrenagens muito simples. Agora, se você pegar apenas um órgão do corpo humano ou de qualquer outro animal, verá como esse órgão é complexo e sofisticado. São milhares de células ligadas umas às outras.
A possibilidade de tudo ter surgido do acaso é um terrível engano do diabo. Eu sei que o que está na moda hoje é a teoria cosmológica, do big-bang ou buraco negro, afirmando que o universo surgiu de uma grande explosão. Eu até não discuto que tenha ocorrido uma grande explosão. Mas quem foi que acendeu o pavio? Quem acionou o gatilho do detonador? Explosões acontecem por acaso, meu irmão? Do nada, acontece uma explosão? Não! Isso não existe. A lógica diz que ainda que fosse uma explosão, alguém teria que acender o pavio ou acionar o gatilho.
Eu não creio que uma explosão produziria a ordem que existe. Você acha que se uma siderúrgica explodisse, surgiriam carros? Se explodíssemos uma loja de tecidos, surgiriam roupas prontas? Se explodíssemos uma gráfica, teríamos livros já editados, com a história escrita e as páginas em ordem e numeradas? Existe a possibilidade de isso acontecer? É impossível. A lógica diz que alguém deve ter feito tudo isto que existe.
Alguém, em algum momento, fez tudo isto. Eu não estou querendo mostrar evidências bíblicas porque, talvez, você seja um dos que não acredita nelas. Portanto, como você mesmo diz que papel aceita tudo, e que a Bíblia foi escrita por homens... deixemos a Bíblia de lado. Eu estou apenas apelando para o seu bom senso e para a sua sensatez. A lógica diz que tudo que existe não pode ser fruto do acaso. Você não é um acidente cósmico, nem a conseqüência de uma reação química provocada pelo choque de gases. Você não é fruto do caos. Você é fruto de um projeto. Alguém sonhou com você, fez um projeto e o trouxe à existência. Eu sei que a maioria de nós acredita nisso, mas é possível que você ainda não esteja crendo.

O argumento da natureza moral
O ser humano sabe o que é certo e o que é errado? E quem disse a ele que algumas coisas são certas e outras erradas? Em todas as culturas, as pessoas veneram o amor, a fidelidade, a solidariedade, a justiça, assim como deploram a injustiça, o roubo, a calúnia, a morte, o homicídio, etc. Em todas elas há um senso interior de perfeição e de idealismo. Por que, então, alguém que surgiu do nada iria sonhar com o perfeito, com o ideal? Se você sonha com o perfeito e com o ideal, dentro de você existe uma natureza – que não veio por um acaso – e uma regra que foi ali colocada por alguém.

O argumento da experiência religiosa
Você faz idéia de quantos milhões de pessoas tiveram uma experiência religiosa e disseram ter tido uma experiência com Deus? Não era gente drogada, não! Estou falando de gente normal, como você e eu, com uma vida normal. Estou falando de pessoas que trabalham, têm uma casa, família, esposa e filhos. Sabe quantos? Milhões e milhões de pessoas, no decorrer da História, disseram: “Eu provei Deus”, “Eu conheci Deus”, “Eu sei que Deus existe”. E por que agora, neste século, alguns resolvem dizer que não há Deus? Você não acha que é uma grande prepotência? Será que todos que viveram antes de nós estavam errados? Será que somente alguns que, de uma forma arrogante e prepotente, julgando-se os únicos conhecedores da verdade, estão certos? Eu creio que a resposta a esses quatro argumentos é uma só: Existe um Deus e Ele está no controle de tudo. Ele é o único auto-suficiente e com existência própria.
Você tem liberdade para me questionar e expressar sua opinião: “Tudo bem! Até concordo que Deus existe, mas onde posso encontrá-lo?”
Se Deus realmente existe, como eu creio que existe, você há de convir comigo que esses argumentos são válidos, coerentes, lógicos. Se Deus realmente existe, todos nós iremos comparecer diante dele um dia, para prestar-lhe contas da nossa vida. Se você foi projetado e criado por alguém, com um propósito determinado por ele, certamente aquele que projetou e criou você, espera que você cumpra o propósito que ele tinha em mente a seu respeito. Isso, porém, ainda não responde à grande questão: “Como eu posso manter contato com Deus?”
Em toda a História, só existiu um homem que afirmou que podia nos levar literalmente a Deus, e não foi Buda, nem Maomé, nem Confúcio, nem um outro filósofo ou profeta. Esse homem fez a mais ousada afirmação que homem algum jamais poderia fazer. Ele disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6). Jesus Cristo, o Nazareno, foi categórico ao declarar: “Eu sou o caminho. O caminho é uma pessoa, e essa pessoa sou Eu.” Jesus não veio para falar a respeito de um caminho. Ele veio revelar o caminho. Em outras palavras, Ele disse: “Eu sou Deus.”
“Tudo bem!”, diz você, “Mas eu ainda continuo achando que existem muitos caminhos que levam a Deus.” Se você pensa assim, só posso dizer-lhe uma coisa: A partir de agora, nunca mais diga que é um cristão. Pare de dizer que Jesus foi um homem extraordinário, que a filosofia dele foi extraordinária, etc. Ora, se você não crê no que Ele diz, como pode elogiá-lo? Em relação à pessoa de Jesus como o caminho que leva a Deus, só existem para você estas alternativas:

a) Ele estava mentindo ao afirmar que é o caminho que leva a Deus. E, se Jesus mentiu, você está certo: existem, sim, outros caminhos e outras possibilidades para o homem chegar a Deus. E tendo Jesus mentido nesta questão, não o elogie mais. Deixe de lado a admiração pelas doutrinas que Ele ensinou ou pelas obras que praticou. Se você não crê no que Jesus disse, então nunca mais diga que Ele era bom, maravilhoso e extraordinário, porque não era. Deixe de assistir filme sobre a vida dele. E nunca mais permita que lhe chamem de cristão porque, de fato, você não crê e está dizendo que Ele é um mentiroso.

b) Ele estava enganado acerca de si mesmo. Ele era um louco que, em seus delírios, julgava-se Deus. Jesus não passava de mais um louco, lá da Judéia, no Oriente Médio, que atraiu a atenção das multidões com um discurso religioso, com fortes figuras de retórica, dizendo: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vai a Deus se não por mim. Se alguém quiser ir a Deus tem que ser por meu intermédio.” E como não vale a pena seguir um louco... Caia fora dessa.
Mas não posso de deixar de dizer que se Jesus era um louco todos os seus contemporâneos eram mais loucos do que ele. Afinal de contas Jesus deu a vida pela sua loucura e seus seguidores fizeram o mesmo, após tê-lo abandonado. Essa era uma loucura contagiante! Mas como pode homens loucos serem tão sábios, tão corretos, tão éticos, tão puros em seu viver?

c) Ele falou a verdade. Logo, você é indesculpável porque sabe que de fato só há um caminho para Deus – Jesus Cristo. E, se você não está seguindo através do caminho – Jesus Cristo – o louco agora é você, porque deliberadamente escolheu o caminho errado. E o que é pior: você sabe que Ele é verdadeiro, mas você escolhe outro caminho, preferindo crer em sua própria loucura. Portanto, hoje é o dia de você se posicionar a respeito de Jesus. Faz dois mil anos que Ele veio. Cada vez que você preenche um cheque, você está confirmando esse fato histórico. Quando você escreve o ano corrente – 2001 – você concorda com a divisão da História em dois períodos: antes e depois de Cristo. E Ele veio – isto é um fato histórico –não para mostrar um caminho, ou falar de um caminho. Ele veio para mostrar que Ele é o caminho. O caminho é uma pessoa – é o próprio Senhor Jesus. Portanto, desde agora, esteja ciente de que você será indesculpável diante de Deus. O que devo fazer? O que você tem que fazer é entrar pela porta; é entrar por este caminho; é recebê-lo e reconhecê-lo como o caminho. Só há um caminho: JESUS CRISTO!

CONCLUSÃO
Deixe de ser tolo e aceite a verdade que Cristo Jesus é Deus, Salvador e Senhor. Aceite-o e terá vida eterna, rejeite-o e terá condenação eterna. A escolha é sua.


Pr. Cornélio Póvoa de Oliveira

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