A
LOUCURA DA PRESUNÇÃO HUMANA
Jó
38:1-3; Rm.9:20
Mas
quem é você, meu amigo, para discutir com Deus? Será que um pote de barro pode
perguntar a quem o fez: "Por que você me fez assim?" (Romanos 9:20)
Jó havia
pedido uma resposta a Deus. Como gostaria que alguém me ouvisse! Aqui eu
termino e assino a minha defesa; que o Todo-Poderoso me responda! Que o meu
Adversário escreva a acusação, (Jó 31:35) Mas a resposta de Deus não foi aquilo que Jó esperava e
sim o que ele temia. Deus iria vencê-lo com perguntas difíceis, às quais ele
não podia responder. Quem se atreve
a discutir com Deus? Ele pode fazer mil perguntas a que ninguém é capaz de
responder. Quem sou eu, então, para responder a Deus? Onde vou
achar palavras para discutir com ele? Ainda que eu tivesse razão, eu não
responderia. Ele é o meu juiz; só posso pedir misericórdia. Ainda que eu o
chamasse ao tribunal, e ele se apresentasse, não acredito que ouviria o meu
caso. Deus me esmaga com uma tempestade e sem motivo aumenta as minhas feridas.
Ele não me deixa nem respirar e enche de amargura a minha vida. Farei uso da
força? Ele é o forte. Chamarei Deus ao tribunal? E quem o obrigaria a
comparecer? Sou inocente e sincero, mas as minhas palavras me condenariam e me
declarariam culpado. Sou inocente, mas não me importo com isso; estou cansado
de viver. (Jó 9:3,14-21)