ADMINISTRANDO A VIDA COMO CRISTO (quinta parte):
ADMINISTRANDO OS RELACIONAMENTOS
Estamos em nossa
última reflexão de nossa série “Administrando a Vida Como Cristo”. Hoje iremos
falar sobre a administração de relacionamentos. Para tratar deste assunto quero
recorrer “A Parábola do Filho Pródigo” (Lucas
15.11-32).
Esta parábola já
foi contada muitas vezes ao longo dos anos e possivelmente você já ouviu esta
história em algum momento de sua vida. Ela trata de relacionamentos e por isso gostaria
que você ficasse atento ao que Deus deseja falar com você hoje.
Esta parábola
embora receba o nome de “Parábola do Filho Pródigo”, ela não se encerra no
filho pródigo, o mais novo, mas se encerra em um diálogo do Pai com o filho
mais velho. Ela apresenta três cordões de relacionamentos. O primeiro cordão é formado pelo relacionamento do Pai com o filho
mais novo; o segundo cordão é
formado pelo relacionamento do Pai com o filho mais velho; e o terceiro cordão é formado pelo
relacionamento entre os irmãos. Antes de vermos como se dão estes
relacionamentos, vamos olhar o contexto que leva Jesus a contar esta parábola.
Ø CONTEXTO
1 Todos os publicanos e "pecadores"
estavam se reunindo para ouvi-lo. 2 Mas os fariseus e
os mestres da lei o criticavam: "Este
homem recebe pecadores e come com eles". (Lucas
15.1,2)
Jesus conta esta
parábola porque Ele estava acolhendo os publicanos e pecadores para o Reino de
Deus, conforme acabamos de ler. Enquanto Ele estava acolhendo estas pessoas os
religiosos de seus dias - os fariseus e mestres da lei - entraram em crise,
pois não compreendiam como Jesus aceitava em seu convívio publicanos e
pecadores.
Jesus então
conta esta história para que eles pudessem entender o tipo de relacionamento
que Deus busca ter com seus filhos e como eles estavam se relacionando com Deus.
Na parábola, Jesus personifica os publicanos e pecadores com o filho pródigo,
e, personifica os fariseus e mestres da lei com o filho mais velho. Jesus
ensina que ambos os filhos estavam vivendo numa relação distante do pai. Desta
forma nivela os dois grupos na mesma condição.
Portanto os
filhos dá parábola não são crentes, não são membros de igreja como ouvimos por
aí. Joga fora esta premissa errada para que você possa compreender a verdade
desta parábola. Vejamos o primeiro cordão relacional.