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terça-feira, 27 de setembro de 2011

OS DEZ MANDAMENTOS 1 - O PRIMEIRO MANDAMENTO

OS DEZ MANDAMENTOS (Introdução)

            Recentemente ganhei um livro que trata dos 10 mandamentos dado por Deus ao seu povo através de Moisés. Gostaria de compartilhar dos ensinamentos deste livro com você.
O livro começa com a seguinte pergunta: “COMO VOCÊ DESENHARIA A FACE DO MUNDO? Se você quisesse descrever a condição do planeta através de um rosto, seria ele sorridente? Ou pareceria preocupado, temeroso, zangado ou quem sabe assustado?”
Temos que reconhecer que vivemos dias de grande caos em nosso planeta. Existem muitas pessoas sem teto, sem trabalho, sem saúde, sem educação, sem dignidade, sendo tratadas de forma desumana.
Em todo mundo mulheres e crianças têm sido violentadas sexualmente e emocionalmente. Muitas pessoas estão revirando lixos em busca de alimentos, tentando sobreviver diante de um mundo cheio de guerras.
Não podemos nos esquecer que também existem muitas pessoas lutando para melhorar o mundo, sonhando com a paz e prosperidade para todos.
Contudo é necessário entendermos que sem Deus nosso planeta jamais experimentará a harmonia. A humanidade não conseguirá viver em paz enquanto não viver os princípios deixados por Deus como norma de vida.
Jesus viveu de forma plena os mandamentos de Deus e nos chama a vivê-los para que possamos transformar nosso meio.
Neste estudo buscaremos ver o que Deus nos ensinou através de cada mandamento. Os 10 mandamento são princípios morais e éticos que devemos por em pratica em nossas vidas.
Portanto esteja atento aos estudos que se seguirão.

Pr. Cornélio Póvoa de Oliveira





O PRIMEIRO MANDAMENTO

Não terás outros deuses diante de mim - Êxodo 20:3

O primeiro mandamento é uma advertência, motivada por uma preocupação profunda. Sua mensagem é: Não entregue sua lealdade e devoção a “deuses” que na realidade não são deuses. Não conceda um lugar supremo na sua vida a algo ou alguém que, no fim, só irá desapontá-lo e machucá-lo.
O antigo povo de Israel estava rodeado por nações que adoravam “outros deuses”. Esperavam que seus deuses lhe dessem boas colheitas e grandes pescarias, isto é, abundância e prosperidade. Os sacerdotes destes falsos deuses acreditavam que para se tornarem dignos do favorecimento deles valia qualquer sacrifício. Os fenícios realizavam cultos a Astarote ou Ishtar (deusa da lua) com orgias e festas regadas de bebidas. Os moabitas adoravam Quemós; e os amonitas, Moloque. Ambos exigiam sacrifícios de crianças. As pessoas praticavam coisas horríveis para obterem o favor desses deuses.
Hoje muitas pessoas ainda fazem sacrifícios para conquistar o favor de seus deuses. Infelizmente, mesmo em igrejas evangélicas, encontramos este tipo de atitude. Homens e mulheres vivem se penitenciando, com jejuns, ofertas as quais não podem honrar, subindo montes, etc., pensando que dessa forma irão conquistar o favor de Deus.
Deus se agrada de sacrifícios de louvores (sejam eles jejuns, ofertas, etc.). Contudo estes sacrifícios devem nascer em corações apaixonados, que tem um único interesse, agradá-lo e não comprá-lo.
A cultura popular mudou muito desde os tempos do antigo povo de Israel. Hoje as pessoas não se inclinam mais diante de deuses de madeira, pedra e metal. Mas o dinheiro, o sexo e o poder ainda continuam ocupando o lugar central na vida de milhões. E na busca destas coisas as pessoas adoram qualquer nome e fazem qualquer coisa para obtê-las.
A solução para o mundo se encontra na moralidade. A verdadeira moralidade nasce de um coração renovado pela graça. Disse o apóstolo Paulo: “Transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12:2).
Paulo está falando de uma transformação que procede do interior e que se manifesta em nossa vida exterior. Somente aquele que busca o único e verdadeiro Deus poderá experimentar essa mudança radical. Por isso o primeiro mandamento nos ordena por de lado os deuses falsos e permitir que Deus seja Deus em sua vida.
Deus deve ser o primeiro em sua vida e único digno de sua adoração.
Adorar a Deus significa que não tentaremos sujeitá-lo a nossa idéias preconcebidas de como ELE é ou de como ELE deve agir. E descartaremos a idéia de podemos crer NELE só até onde pudermos compreendê-lo. Se procedermos desta maneira, estaremos limitando Deus a nossa capacidade racional e intelectual. Então, não estaremos adorando a Deus, mas algo finito, com principio e fim, criados por nós mesmos.
Isso não significa que a fé cristã não tenha lugar para a razão e não reconheça o valor da evidencia que a apóia. O conhecimento de Deus não começa com a razão humana, mas com a revelação que ELE mesmo faz a nós.

Pr. Cornélio Póvoa de Oliveira

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