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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

OS DEZ MANDAMENTOS 3 - O TERCEIRO MANDAMENTO

O TERCEIRO MANDAMENTO

            Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o Seu nome em vão – Êxodo 20:7

Loron Wade, autor do livro OS DEZ MANDAMENTOS, editado pela Casa Publicadora Brasileira, o qual estou extraindo os ensinamentos aqui publicados; ao tratar do terceiro mandamento, se prende mais a questão do batismo do que propriamente a ordem dada por Deus neste mandamento.
Entendendo que o autor procurou mostrar que o nome de Deus só deve ser usado por aqueles que se identificam com ELE por meio do batismo e desta forma confirmam sua filiação celestial.
Não posso deixar de esclarecer que o mesmo ao afirmar que “é através do batismo que adotamos esse santo nome” (cf. pg. 29), comete o erro de transferir ao simples rito do batismo uma verdade adquirida somente através da fé.
Contudo gostaria de me aprofundar nestas poucas linhas sobre o principio que está por trás deste mandamento.
A proibição foi contra o juramento falso, isto é, usar o nome de Deus para atestar uma declaração mentirosa. Também, inclui neste contexto, juramentos frívolos. Tão séria era essa ofensa que de modo algum podia ser perdoada sem punição.
Deus jamais mentirá e jamais se calará diante da injustiça. Aqueles que agem de modo indigno e usam SEU nome como forma de se manterem impunes, um dia prestarão contas a ELE. Este será um dia amargo para estas pessoas, pois diz a Palavra: “... o Senhor não terá por inocente o que tomar o Seu nome em vão”.
Infelizmente muitos tomam o nome do Senhor em vão. Jesus disse: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muito milagres? Então lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade” (Mt 7:21-22).
Se pregamos por ganância ou por interesses próprios e não simplesmente por amor a Cristo, usamos o nome de Deus em vão.
Compreenda também que a Palavra de Deus não está proibindo o uso de Seu nome em juramentos, mas adverte que aquele que o usa, não será tido por inocente ao não cumprir seu juramento.
No livro de Levítico, encontramos esta ordem de Deus da seguinte forma: “Nem jurareis falso pelo meu nome, pois profanaríeis o nome do vosso Deus: Eu sou o Senhor” (Lv 19:12).
O nome de Jesus foi dado a você que NELE crê. Use-o! Por amor àquele que por você morreu numa cruz e que deseja que assim como você, outros conheçam o SEU amor.

Pr. Cornélio Póvoa de Oliveira

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