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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

OS DEZ MANDAMENTOS 10 - O DÉCIMO MANDAMENTO

O DÉCIMO MANDAMENTO

            Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo – Êxodo 20:17

A cobiça é o amor fora de proporção, fora de equilíbrio e fora de lugar. Significa colocar nossa devoção em “coisas” – dinheiro, sucesso, fama – e transformá-las no centro da nossa existência, crendo que são o fundamento sobre o qual construímos a felicidade. As coisas se tornam mais importantes do que as pessoas e suas necessidades.
Assim como os outros nove mandamentos, o décimo fala não só de atos específicos, mas também de valores e atitudes. Ele é não apenas prescritivo, mas descritivo. Ou seja, não apenas nos diz como comportar, mas descreve como as coisas devem ser e revela quem e como é Deus. Acima de tudo, Deus é Aquele que serve, dá e Se sacrifica com amor abnegado.
Jesus Cristo é o exemplo supremo para nós. Sua vida foi de humilde serviço. Ele “Se esvaziou” e Se entregou sobre o altar do serviço e do sacrifício. Ao fazê-lo, mostrou-nos um exemplo de compaixão para com as pessoas, de amor prático em ação. É isso que move os cristãos e inspira seus valores. Quanto mais perto chegamos da verdadeira obediência aos Dez Mandamentos, mais perto estamos de imitar o caráter de Jesus e de ser como Ele.
A verdadeira religião NÃO se concentra em regras, mas num relacionamento. E encontra o seu centro NÃO em nós mesmos e nosso comportamento, mas em Deus e Seu amor eterno.
Os Dez Mandamentos se tornam, como Deus pretendia que fossem, santos princípios designados para nos auxiliar a evitar erros insensatos e um sofrimento sem fim
Quando o centro da nossa vida é uma relação de amor com Deus através de Seu Filho Jesus Cristo e da comunhão do Espírito, então os Dez Mandamentos saem das pedras e entram em nosso coração.
Uma boa conduta (obediência) que vem só de conhecer o que é certo será superficial e parcial, na melhor das hipóteses (não provém do amor – corre o risco de se tornar legalista). Mas um coração renovado pelo Espírito Santo será capaz de prestar obediência como uma genuína e desinteressada expressão de amor e gratidão para com Deus (consegue compreender que a lei maior é o amor).

Pr. Cornélio Póvoa de Oliveira

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