ABORTO
Vivemos numa época de grandes avanços científicos. Diante destes avanços encontramos uma medicina cada vez mais especializada, sofisticada e mais preparada para enfrentar as doenças que dizimam homens e mulheres por toda parte do planeta.
O avanço da medicina trouxe para a humanidade a capacidade de desenvolver vidas num tubo de ensaio, de exercer uma medicina preventiva, quando ainda a criança se encontra no ventre de sua mãe, de poder determinar característica para a criança que irá nascer, e tantas outras novidades que visam um bem para a vida.
Vidas inocentes são privadas do viver por decisão de terceiros. Sim, me refiro a prática do aborto. Esta é uma prática violenta, homicida que se quer dá a vitima o direito de poder sentir o gozo do viver.
Tantas são as causas que levam as pessoas a fazerem o aborto que seria impossível avaliarmos cada uma delas. Contudo me pergunto: “Que direito temos de tirar uma vida?”
Diante tantos pecados que cometemos talvez o pior seja querermos ser como Deus. Tal pensamento nos leva a julgarmos capacitados a decidir quem deve viver ou não. Imagine um pai, numa sala de hospital, esperando a noticia do nascimento de seu filho. O médico chega até ele e diz: “O parto de sua esposa está muito complicado, precisamos salvar sua esposa ou seu filho. Nos diz o que fazer. Qual você deseja salvar?”.
Como julgarmos entre o bebe e a mãe? Quem deve viver ou morrer? Sei que responder a estas perguntas não é tão simples, e justamente por não ser tão simples é que devemos nos colocar numa posição de criatura e não do criador.
Uma das coisas que nos chama a atenção é que toda cultura possui um valor ético pela vida. A vida é sempre priorizada. Falarmos em aborto é falar de vida. Não podemos decidir uma prática de aborto como se decide trocar de roupa.
O amor é para mim o único mecanismo que deve levar o ser humano a tomada de uma decisão tão importante como esta. Somente o amor poderá explicar a decisão de um pai que precisa decidir entre o filho e a esposa. Seja qual for sua decisão deverá ser respeitada, pois ele a fez por amor. Somente um propósito puro e verdadeiro, cheio de compaixão fará com que este pai possa vencer cada dia as lembranças de uma decisão tão amarga.
Não devemos permitir que o aborto seja uma prática liberada. Abortar é desumanizar. Quantas jovens não fazem aborto, porque não se preveniram ao se relacionarem sexualmente. Abortam de forma inconseqüente, e com isso estão se tornando duras e frias.
O amor nos chama a lutar pela vida. Amar é dar ao outro o direito de viver.
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