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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

REFLEXÃO 23 - ABORTO

ABORTO

Vivemos numa época de grandes avanços científicos. Diante destes avanços encontramos uma medicina cada vez mais especializada, sofisticada e mais preparada para enfrentar as doenças que dizimam homens e mulheres por toda parte do planeta.
O avanço da medicina trouxe para a humanidade a capacidade de desenvolver vidas num tubo de ensaio, de exercer uma medicina preventiva, quando ainda a criança se encontra no ventre de sua mãe, de poder determinar característica para a criança que irá nascer, e tantas outras novidades que visam um bem para a vida.


Entretanto, mesmo diante tantos avanços para a vida, algo nebuloso continua pairando sobre a humanidade. No meio de tanta luz, uma nuvem sombria continua acompanhando a história da humanidade, trazendo morte de pessoas que não podem falar, que não podem se defender. Suas vidas são ceifadas, destruídas por uma violência sem igual.
Vidas inocentes são privadas do viver por decisão de terceiros. Sim, me refiro a prática do aborto. Esta é uma prática violenta, homicida que se quer dá a vitima o direito de poder sentir o gozo do viver.
Tantas são as causas que levam as pessoas a fazerem o aborto que seria impossível avaliarmos cada uma delas. Contudo me pergunto: “Que direito temos de tirar uma vida?”
Diante tantos pecados que cometemos talvez o pior seja querermos ser como Deus. Tal pensamento nos leva a julgarmos capacitados a decidir quem deve viver ou não. Imagine um pai, numa sala de hospital, esperando a noticia do nascimento de seu filho. O médico chega até ele e diz: “O parto de sua esposa está muito complicado, precisamos salvar sua esposa ou seu filho. Nos diz o que fazer. Qual você deseja salvar?”.
Como julgarmos entre o bebe e a mãe? Quem deve viver ou morrer? Sei que responder a estas perguntas não é tão simples, e justamente por não ser tão simples é que devemos nos colocar numa posição de criatura e não do criador.
Uma das coisas que nos chama a atenção é que toda cultura possui um valor ético pela vida. A vida é sempre priorizada. Falarmos em aborto é falar de vida. Não podemos decidir uma prática de aborto como se decide trocar de roupa.
O amor é para mim o único mecanismo que deve levar o ser humano a tomada de uma decisão tão importante como esta. Somente o amor poderá explicar a decisão de um pai que precisa decidir entre o filho e a esposa. Seja qual for sua decisão deverá ser respeitada, pois ele a fez por amor. Somente um propósito puro e verdadeiro, cheio de compaixão fará com que este pai possa vencer cada dia as lembranças de uma decisão tão amarga.
Não devemos permitir que o aborto seja uma prática liberada. Abortar é desumanizar. Quantas jovens não fazem aborto, porque não se preveniram ao se relacionarem sexualmente. Abortam de forma inconseqüente, e com isso estão se tornando duras e frias.
            O amor nos chama a lutar pela vida. Amar é dar ao outro o direito de viver.

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