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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

REFLEXÃO 59 - SEMEAR SEMPRE!


SEMEAR SEMPRE

Alguns anos atrás assisti uma ministração de Rick Warren onde ele dizia que devíamos nos concentrar em lançar as sementes as pessoas que estavam prontas para produzir, isto é, que devíamos orientar nossos esforços para lançar as sementes na terra boa. Para explicar seu pensamento, o pastor Rick Warren, usou a figura de uma pescaria. Sua ilustração nos fez pensar na escolha certa do lugar para lançarmos as redes ou a vara de pescar. O que desejamos pescar, perguntou ele? Bagre, pintando, dourado, tubarão, etc. O peixe que desejamos pescar se encontra em que lugar do rio ou mar?  Preciso ir onde o peixe está. Depois ele disse que devemos usar a isca certa. Cada peixe prefere um tipo de comida. Uma vez escolhido o peixe, precisamos escolher a isca certa. E conduziu seu discurso para que procurássemos pescar as pessoas que estavam prontas para serem fisgadas, sedentas pelo evangelho.


Naquela ocasião fiquei extremamente empolgado com suas palavras, embora fosse óbvio que se nos concentrássemos em trabalhar nas vidas que estavam prontas para receber o evangelho teríamos um melhor resultado, e não desperdiçaríamos nosso tempo com pessoas que não desejam um compromisso com Cristo.
Admito que hoje não vejo esse ensino, embora verdadeiro em seu conteúdo, como o desejo expresso do Senhor Jesus Cristo a nós. Ao perguntarmos o que desejamos pescar? Selecionamos um grupo especifico de pessoas. Então devemos nos perguntar: Jesus deseja uma igreja dividida por raças, classes econômicas, idade, sexo, etc.? Não! Jesus lutou para que todos fossemos um e nos tornássemos iguais. Portanto criar uma igreja para ricos e outra para pobres, uma para o vovô e outra para os jovens, outra para punk, etc., é ensinar a cada um a amar somente aqueles que parecem consigo mesmo. Entretanto, não desconsidero a necessidade de igrejas com estilos próprios para alcançar determinadas tribos urbanas. Mas é necessário que cada uma destas igrejas ensinem a amar o outro e a respeitar suas diferenças. Podemos ter culto com linguagem própria para aquelas pessoas que desejamos alcançar, mas não podemos incentivar a diferença e o distanciamento um do outro.
Por que entrei neste assunto se o nosso tema é semeando sempre? É que hoje estava lendo a parábola do semeador (Mc 4.3-20), e me recordei da ministração do Dr. Rick Warren. A parábola do semeador nos ensina que nosso dever é lançar as sementes.
Nessa parábola, quatro tipos de solos foram apresentados por Jesus, entretanto, estes solos apenas figuram quatro tipos de pessoas que recebem a semente. Diferentemente da relação do agricultor e o solo, não temos controle sobre o coração dos homens. Os resultados não estão sob nosso domínio. Á ação da Palavra sobre os que a receberam pertencem a Deus. O que podemos fazer? Orar e clamar para que Deus abra os olhos e ouvidos dos perdidos, a fim de que eles sejam alcançados pelo Evangelho.
Não devemos escolher a quem pregar, mas estarmos atentos para as oportunidades que nos forem dadas. Todas as pessoas são alvas do amor de Deus, embora possamos ter maior facilidade de dialogar com empresários ao invés de funcionários, ou quem sabe, com jovens ao invés de adultos. Nossa educação, trabalho, em fim, o meio em que vivemos contribui com certeza para que tenhamos maior facilidade de dialogo com alguma classe mais especifica; entretanto não podemos nos fechar para ninguém, mas certamente atrairemos um tipo mais específico de pessoas ao nosso redor. Em fim podemos concluir que devemos semear sempre!
Pr. Cornélio Póvoa de Oliveira
            14/09/2012

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