2:1-4
Paulo não queria
voltar para Corinto em tristeza; então deu tempo para que resolvessem os
problemas primeiro.
Ele não se regozijou na
tristeza deles. Pelo contrário, ele queria participar da alegria desses
queridos irmãos.
A tristeza evidente na carta
dele demonstrou seu amor verdadeiro para com eles.
**Obs.: Qual carta? Alguns
comentaristas acreditam que Paulo mandou uma carta entre 1 e 2 Coríntios,
severamente repreendendo os coríntios por algumas atitudes erradas. Supõe-se
que esta carta severa fosse enviada depois de uma visita rápida e desagradável
(que teria sido, segundo esta interpretação, a segunda visita; uma vez que ele
estava planejando a terceira visita em 12:14 e 13:1).
2:5-11
Quando o irmão
pecador se arrepende e volta, deve ser acolhido em amor pelos irmãos.
A referida punição seria,
provavelmente, a rejeição do pecador do meio da congregação, conforme o
ensinamento de 1 Coríntios 5. Um dos propósitos de tal expulsão é a salvação do
espírito do pecador, ou seja, o arrependimento e perdão dele. Uma vez que o
pecador se arrepende, deve ser perdoado e confortado.
**Obs.: Qual irmão? Paulo não
identifica o irmão que voltou. Pode ser o homem imoral de 1 Coríntios 5. Pode
ser um dos homens com queixa contra o irmão em 1 Coríntios 6. Pode ser algum
outro caso não especificado. Não importa o pecado ou a identidade do pecador. O
princípio ensinado aqui é válido em qualquer caso de arrependimento de um irmão
que pecou. Quando se arrepende, os outros devem o perdoar (veja Mateus
18:15-35).
O irmão arrependido precisa
ser perdoado e confortado, para evitar que seja consumido por excessiva
tristeza. A tristeza e sentimentos de culpa servem para nos conduzir ao
arrependimento (7:10; Tiago 8-10). Mas, se ficar na tristeza e vergonha, a
pessoa será consumida e vencida pelo erro. O irmão arrependido deve sentir o
amor dos outros discípulos.
2:12-13
Paulo ficou pouco
tempo em Trôade, porque não encontrou Tito. Continuou a sua viagem até a
Macedônia.
**Obs.: Saindo de Éfeso,
Paulo foi até Trôade (ainda na Ásia), e depois prosseguiu até a Macedônia, que
faz parte da Europa.
2:14-17
O aroma de vida e
morte.
Neste parágrafo, Paulo usa
simbolicamente a imagem de um desfile triunfal de um exército. Depois da
batalha, o comandante conduzia seus soldados, seguidos pelos prisioneiros. O
incenso queimado levava o cheiro de vitória aos vencedores, mas o cheiro de
morte aos prisioneiros, pois seriam mortos depois do desfile.
Paulo pregava uma mensagem
só. A mesma palavra que faz o pecador sentir-se culpado e réu de morte traz as
boas novas de vida aos fiéis.
Paulo disse que não
mercadejava a palavra, reafirmando sua sinceridade.
Autor desconhecido
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