5 - Estudo Textual: 1 Coríntios
6:1 - 7:40
Moralidade Cristã
Os cristãos, às vezes, falham nos pontos fundamentais da vida espiritual.
Os coríntios procederam assim e Paulo escreveu para corrigi-los.
Demandas judiciais (6:1-11): Ainda que os coríntios aceitassem calmamente
a gritante imoralidade em seu meio (capítulo 5), eles processavam seus irmãos,
junto a justiça, por danos pessoais sem importância. Paulo ficou horrorizado ao
ver que os cristãos que julgarão o mundo estavam resolvendo as diferenças entre
si em tribunais humanos. Ele proibiu terminantemente os cristãos de processarem
os outros cristãos. Ele os aconselhou a indicarem um irmão para arbitrar as
disputas, ou melhor, para evitá-las definitivamente sofrendo a injustiça sem se
queixarem.
Imoralidade sexual (6:12-20): Os cristãos abusavam de sua
"liberdade" em Cristo reivindicando o direito de satisfazerem seus
desejos sexuais como desejassem. Mas Paulo argumentou que a imoralidade sexual
é inaceitável para um cristão:
Desde que a união sexual envolve a transformação em "uma só carne", a
fornicação com efeito afasta o membro do corpo de Cristo que se une a uma
meretriz. Os pecados sexuais são
contra nossos próprios corpos. Não existe sexo "ocasional". Deus habita no cristão; portanto, nada que seria errado no templo
de Deus é justo no corpo do filho de Deus. A fornicação é tão terrível que não
devemos parar para negociar com ela. Temos que fugir!
Questões sobre casamento (7:1-40): Os coríntios tinham feito
a Paulo diversas perguntas por carta. No capítulo 7, Paulo começou a
respondê-las. Eles queriam saber se a pessoa deveria mudar seu estado conjugal
quando fosse convertida. Generalizando, Paulo disse que não. Ele ordenou que os
casados continuassem casados e que satisfizessem os desejos naturais de seu
cônjuge. Ele disse que os que fossem casados com não-cristãos não procurassem a
separação, mas que permanecessem casados se o par incrédulo quisesse. Ainda que
Paulo advertisse as viúvas e as solteiras de que a perseguição iminente poderia
complicar suas vidas caso se casassem, ele enfaticamente afirmou que o
casamento não era errado para aqueles que o desejassem muito.
O fato de ser um cristão não muda a profissão da pessoa, sua raça
nem seu estado civil. Normalmente, quando alguém é chamado, continua no estado
em que está. Há exceções claras, certamente. Por exemplo, se a ocupação da pessoa
ou o casamento é pecaminoso, é preciso haver mudança. Aqueles que vivem em
poligamia, homossexualidade ou adultério têm que separar-se do seu parceiro
para servir ao Senhor. Mas se o relacionamento não for pecaminoso, o mesmo
permanece quando a pessoa se converte.
Perguntas para estudo pessoal:
§ Liste os argumentos que
Paulo apresentou para proibir os cristãos de processarem os seus irmãos.
§ Como a imoralidade sexual
é um pecado especial (6:18)?
§ Sob quais circunstâncias
Paulo permite que esposo e esposa se abstenham de relações sexuais (7:5)?
Quais opções uma pessoa divorciada tem
(7:10-11)?
Autor Desconhecido
Nenhum comentário:
Postar um comentário