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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

CURA DIVINA 1 - A CURA DIVINA


A Cura Divina


Mt. 8. 16,17 - "E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou a todos os que estavam enfermos para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaias, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças."

A PROVISÃO REDENTORA DE DEUS
O problema das enfermidades e das doenças está fortemente vinculado ao problema do pecado e da morte, isto é, às conseqüências da queda. Enquanto a ciência considera as causas das enfermidades e das doenças em termos psicológicos ou psicossomáticos, a Bíblia apresenta as causas espirituais como sendo o problema subjacente ou fundamental desses males. Essas causas são de dois tipos:


(a) O pecado que afetou a constituição física e espiritual do homem (Jo 5.5,14); e
(b) Satanás (At. 10.38; cf. Mc 9.17,20.25; Lc 13.11; At 19.11,12).

A provisão de Deus através da redenção e tão abrangente quanto as conseqüências da queda. Para o pecado, Deus provê o perdão; para a morte, Deus provê a vida eterna, e a vida ressurreta; e para a enfermidade, Deus provê a cura (cf. Sl 103.1-5; Lc 4.18; 5.17-26; Tg 5.14,15). Daí, durante a sua vida terrestre, Jesus ter tido um tríplice ministério: ensinar a palavra de Deus, pregar o arrependimento (o problema do pecado) e as bênçãos do reino de Deus (a vida) e curar todo tipo de moléstia, doença e enfermidade entre o povo (Mt 4,23,24).

A REVELAÇÃO DO VONTADE DE DEUS SOBRE A CURA
A vontade de Deus no tocante à cura divina é revelada de quatro maneiras principais nas Escrituras:
(1) A declaração do próprio Deus. Em Êx 15.26 Deus prometeu saúde e cura ao seu povo se este permanecesse fiel ao seu concerto e aos seus mandamentos (Êx 15.26). Sua declaração abrange dois aspectos:
(a) "Nenhuma enfermidade porei sobre ti [como julgamento], que pus sobre o Egito"; e
(b) "Eu sou o Senhor que te sara [como Redentor]".
Deus continuou sendo o Médico dos médicos do seu povo, no decurso do AT, sempre que os seus, sinceramente, se dedicavam a buscar a sua face e obedecer à sua Palavra (cf. 2Rs 20.5; Sl 103.3).

(2) O ministério de Jesus. Jesus, como o Filho encarnado de Deus, era a exata manifestação da natureza e do caráter de Deus (Hb 1.3; cf. Cl 1.15; 2.9) Jesus, no seu ministério terreno (Mt 4.23,24; 8.14-16; 9.35; 15.28; Mc 1.32-34,40,41; Lc 4.40; At 10.38), revelava a vontade de Deus na prática (Jo 6.38; 14.10), e demonstrou que está no coração, na natureza e no propósito de Deus curar todos os que estão enfermos e oprimidos pelo Diabo.
(3) A provisão da expiação de Cristo. (Is 53.4,5; Mt 8.16,17; 1Pe 2.24). A morte expiatória de Cristo foi um ato perfeito e suficiente para a redenção do ser humano total - espírito, alma e corpo. Assim como o pecado e a enfermidade são gigantes gêmeos, destinados por Satanás para destruir o ser humano , assim também o perdão e a cura divina vêm juntos como bênçãos irmanadas, destinadas por Deus para nos redimir e nos dar saúde (cf. Sl 103.3; Tg 5.14-16. O Crente deve prosseguir com humildade e fé e apropriar-se da plena provisão da expiação de Cristo, inclusive a cura do corpo.

(4) O ministério contínuo da igreja. Jesus comissionou seus doze discípulos para curar os enfermos, como parte da sua proclamação do reino de Deus (Lc 9.1,2,6). Posteriormente, Ele comissionou setenta discípulos para fazerem a mesma coisa (Lc 10.1,8,9,19). Depois do dia de Pentecostes o ministério de cura divina que Jesus iniciara teve prosseguimento através da igreja primitiva como parte da sua pregação do evangelho (At 3.1-10; 4.30; 5.16; 8.7; 9.34;, 14.8-10; 19.11,12; cf. Mc 16.18; 1Co 12.9,28,30; Tg 5.14-16). O NT registra três maneiras como o poder de Deus e a fé se manifestam através da igreja para curar:
(a) a imposição de mãos (Mc. 16.15-18; At 9.17);
(b) a confissão de pecados conhecidos, seguida da unção do enfermo com óleo pelos presbíteros (Tg 5.14-16); e
(c) os dons espirituais de curar concedidos à igreja (1Co 12.9). Note que são os presbíteros da igreja que devem cuidar desta "oração de fé".

IMPEDIMENTOS À CURA
Às vezes há, na própria pessoa, impedimentos à cura divina, como:
(1) pecado não confessado (Tg 5.l6);
(2) opressão ou domínio demoníaco (Lc l3.11-13);
(3) medo ou ansiedade aguda (Pv 3.5-8; Fp 4.6,7);
(4) insucessos no passado que debilitam a fé hoje (Mc 5.26; Jo 5.5-7);
(5) o povo (Mc l0.48);
(6) ensino antibíblico (Mc 3.1-5; 7.l3);
(7) negligência dos presbíteros no que concerne a oração da fé (Mc 11.22-24; Tg 5.14-16);
(8) descuido da igreja em buscar e receber os dons de operação de milagres e de curas, segundo a provisão divina (At 4.29,30; 6.8; 8.5,6; 1Co 12.9,20,29-31; Hb 2.3,4);
(9) incredulidade (Mc 6.3-6; 9.l9,23,24); e
(10) irreverência com as coisas santas do Senhor (1Co 11.29,30).

Contudo devemos ter a ciência que nem sempre alcançaremos a cura desejada. Existem na Bíblia casos em que está esclarecida a razão da persistência da doença física em crentes dedicados (Gl 4.l3,14; Tm 5.23; 2Tm 4.20). Ainda existem outros casos, em que, Deus resolve levar seus amados santos ao céu, durante uma enfermidade (cf. 2Rs 13.l4,20).

O QUE DEVEMOS FAZER QUANDO EM BUSCA DA CURA DIVINA.
O que deve fazer o crente quando ora pela cura divina para si?
(1) Ter a certeza de que está em plena comunhão com Deus e com o próximo (Mt 6.33; 1Co 11.27-30; Tg 5.16; Jo 15.7).
(2) Buscar a presença de Jesus na sua vida, pois é Ele quem comunica ao coração do crente a necessária fé para a cura (Rm 12.3; 1Co 12.9; Fp 2.13; Mt 17.20).
(3) Encher sua mente e coração com a Palavra de Deus (Jo 15.7; Rm 10.17).
(4) Se a cura não ocorre, continuar e permanecer nEle (Jo 15.1-7), examinando ao mesmo tempo sua vida, para ver que mudanças Deus quer efetuar na sua pessoa.
(5) Pedir orações dos presbíteros da igreja, bem como dos familiares e amigos (Tg 5.14-16).
(6) Assistir aos cultos em que há alguém com um autêntico e aprovado ministério de cura divina (cf. At 5.15,16; 8.5-7).
(7) Ficar na expectativa de um milagre, isto é, confiar no poder de Cristo (Mt 7.8; 19.26).
(8) Regozijar-se caso a cura ocorra na hora, e ao mesmo tempo manter-se alegre, se ela não ocorrer de imediato (Fp 4.4,11-13).
(9) Saber que a demora de Deus em atender as orações não é uma recusa dEle às nossas petições. Às vezes, Deus tem em mente um propósito maior, que ao cumprir-se, resulta em sua maior glória (cf. Jo 9.l3; 11.4,14,15,45; 2Co12.7-10) e em bem para nós (Rm 8.28.
(10) Reconhecer que, tratando-se de um crente dedicado, Deus nunca o abandonará, nem o esquecerá. Ele nos ama tanto que nos tem gravado na palma das suas mãos (Is 49.l5,26).


Autor Desconhecido

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