A
Bíblia e o Dízimo
A prática de dar a décima parte daquilo que se ganha
a instituições religiosas é uma prática antiga, que vem da Antigüidade. Esta
prática era conhecida por Israel bem como pelas nações circunvizinhas do
oriente próximo.
Na
Lei de Moisés, os Israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das
crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como
reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (Lv 27:30-32; Nm 18:21, 26; Dt
14:22-29).
O
dízimo era usado primariamente para cobrir as despesas de culto e o sustento
dos sacerdotes. Deus considerava o seu povo responsável pela a administração
dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida.
O
pensamento central do dízimo, achava-se na idéia que Deus é o dono de tudo e de
todas as coisas ( Ex 19:05; Sl 24:1).
Os
seres humanos foram criados por Ele, e a ele devem o fôlego de vida. Sendo
assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor. Nas
leis do dízimo Deus estava ordenando que os seus lhe devolvessem parte daquilo
que Ele já lhes tinha dado.
No
Novo Testamento a Igreja Primitiva manteve o princípio do dízimo para os seus
membros. Todavia, percebemos a existência de uma singular diferença entre as
duas dispensações. No AT o dízimo era o
máximo em obrigatoriedade religiosa, já no novo o dízimo tornou-se um
referencial mínimo de contribuição. O didaquê preceituava que as primícias
fossem dadas do dinheiro, das roupas e de todas as suas posses.
O
conhecimento desta grande verdade deve fazer que tanto você como eu assuma
diante de Deus algumas posições radicais quanto a administração do dinheiro.
1
- Nunca esquecer que tudo quanto possuímos pertence a Deus, de modo que aquilo
que temos não é nosso, e sim daquele que é o Senhor de todas as coisas.
2
- Decidir de todo o coração servir a Deus e não ao dinheiro.(Mt 6:19-21; 24).
3
- Fugir da avareza e do espírito deste século que de todas as formas possíveis
tentam introjetar dentro de nós um sentimento hedonista e egoísta.
4
- Comprometer-se com a promoção do Reino de Deus na Igreja local e na
disseminação do Evangelho pelo mundo.
AUTOR
DESCONHECIDO
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