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quinta-feira, 27 de junho de 2013

PECADO 3 - A CALÚNIA

A calúnia


          A calúnia, a mentira soez e o aparentado boato (que se propaga com rapidez incrível na ignominiosa tarefa de denegrir o carácter das pessoas) contam-se entre os defeitos humanos que mais contribuem para humilhar as vítimas indefesas e corromper quem se vale desses processos vis.

     Inúmeras famílias têm sido destruídas por mentiras forjadas intencionalmente, e amizades sólidas soçobram ante o aríete demolidor de atoardas cobardes.


          O engano, a meia-verdade, o juízo temerário e a hipocrisia caracterizam o indivíduo mal formado, o qual sente um prazer mórbido em atirar lama para cima do semelhante, ofendendo a sua honra. 
        A Bíblia Sagrada admoesta a não falarmos mal uns dos outros. Está assim escrito na Epístola de Tiago 4:11, 12: “Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga o seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz. Há um só legislador e um juiz que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?”
         O apóstolo Paulo chega mesmo a dizer: “Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros” (Gl 5:15).
         Como é possível que cristãos murmuradores e maledicentes desprezem o ensino claro dos textos bíblicos supracitados, e de muitos outros que poderiam ser referidos. Será que de cristãos têm apenas o nome? É que juízo infundado, difamação e outras formas de se prejudicar o semelhante são acções detestáveis.
    Carlos e João Wesley (a quem Deus usou poderosamente no avivamento espiritual ocorrido no século 18 na Grã-Bretanha) comprometeram-se a observar as seguintes regras, a fim de se manterem alheios a toda a maledicência:

1 – Não falaremos mal uns dos outros. 
2 – Se ouvirmos falar mal de alguém, não acreditaremos facilmente. 
3 – Logo que for possível falaremos sobre o assunto com a pessoa visada. 
4 – Antes de fazermos isso não divulgaremos o mal, nem por escrito, nem oralmente. 
5 – Após havermos falado com a pessoa em causa, não falaremos do assunto com alguém. 
6 – Não abriremos qualquer excepção a estas regras, salvo se a Palavra de Deus e a nossa consciência a isso nos obrigarem.

     Aí está uma óptima receita espiritual para os indivíduos dominados pelo vício da malícia e da hipocrisia.
      Vamos deixar de ver cisco na vista de outrem, ignorando a trave nos nossos próprios olhos? Vamos desabituar-nos de “coar mosquitos e engolir camelos,” como no-lo adverte nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo? Vamos deixar de ofender a reputação ou a dignidade das pessoas? Vamos erguer o caído em lugar de enterrá-lo ainda mais? Vamos opor-nos à disseminação de boatos, de atoardas, de afirmações sem qualquer fundamento? Vamos ser cristãos a sério?




AUTOR DESCONHECIDO

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