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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

CORAGEM 3 - A CORAGEM E A COVARDIA

A coragem e a covardia


Se observarmos atentamente o perfil de todos os homens usados por Deus no passado, e os fatos acontecidos por causa deles, não encontraremos apenas uma expressão de fé, mas também uma coragem de colocar em prática a obediência a Deus. Sim, porque a fé, se não estiver aliada à coragem, torna-se ineficaz, improdutiva e morta.
A coragem é imprescindível para a concretização da manifestação do poder de Deus na vida do cristão. Nós mesmos temos tido essa experiência dentro do trabalho da Igreja Universal. As pessoas que mais demonstram coragem nas suas atitudes de fé são também as mais abençoadas.

Quando Gideão convocou todo o povo de Israel para lutar contra os midianitas, 32 mil homens se dispuseram a ajudá-lo: "Disse o Senhor a Gideão: É demais o povo que está contigo, para eu dar os midianitas em suas mãos; Israel poderia se gloriar contra mim, dizendo: A minha própria mão me livrou. Apregoa, pois, aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for tímido e medroso, volte." (Juízes 7.2,3).
Para a surpresa de Gideão, voltaram 22 mil para casa. Com esse exemplo fica provado que Deus não aprova a timidez ou o medo, e muito menos pode contar com os tímidos ou medrosos para fazer aquilo que tem de ser feito neste mundo: salvar as pessoas que se encontram nas garras de satanás.
Enquanto houver timidez ou medo diante dos problemas e dificuldades, estes se tornarão ainda mais difíceis de serem solucionados. Deus nada pode fazer para mudar essa situação, pois depende da nossa intrepidez e coragem para efetuar Suas maravilhas.
Disse mais o Senhor a Gideão: "Ainda há povo demais; faze-os descer às águas, e ali tos provarei; aquele de quem eu te disser: Este irá contigo, esse contigo irá; porém todo aquele, de quem eu te disser: Este não irá contigo, esse não irá. Fez Gideão descer os homens às águas. Então o Senhor lhe disse: Todo que lamber a água com a língua, como faz o cão, esse porás à parte; como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber." (Juízes 7.4,5).
Aqueles que se abaixaram e ficaram de joelhos para beber água não estavam em condições para aquela grande batalha, pois procuraram beber água de maneira mais cômoda e fácil. Gente assim não tem condições de servir a Deus ou mesmo obter vitórias na vida cristã, pois são como as águas que descem das montanhas, sempre procurando o caminho mais fácil da vida. Este é o caráter de todos aqueles que têm uma fé positiva, sim, porém passiva. Já os 300 restantes, não. Enquanto estavam bebendo água tal como fazem os cães, estavam ainda de pé, curvados mas não ajoelhados, e, portanto, prontos para qualquer eventualidade. A posição deles era qual a do verdadeiro soldado, que, enquanto como ou bebe, também vigia.
No mundo em que vivemos, sob adversidades constantes, perseguições e injustiças, se nossa fé não vier acompanhada de atitudes de coragem, se não tiver um caráter intrépido, jamais poderá sobreviver. Por isso, o Senhor Jesus faz até uma forte advertência:
"Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte." (Apocalipse 21.8).
O que se entende dessa palavra muito explícita é justamente que os covardes, quer sejam cristãos ou não, sofrerão a segunda morte! É lógico, porque se a pessoa é cristã e covarde, isso a qualifica dentro desse contexto. A coragem é tão importante que o próprio Deus, quando chamou Josué para guiar o Seu povo à Terra Prometida em lugar de Moisés, por três vezes consecutivas o encorajou, dizendo: "Sê forte e corajoso (...) Tão somente sê forte e mui corajoso (...) Sê forte e corajoso..." (Josué 1.6-9).
Podemos sentir no próprio espírito que dessa qualidade de caráter depende até mesmo a nossa própria salvação eterna! Sim, porque não basta apenas confessar com a boca que Jesus Cristo é o Senhor para que sejamos salvos, porque isso qualquer um pode fazer. Essa confissão tem que ser acompanhada de atitudes em função daquilo que se confessa. Além do mais, há de se assumir o próprio caráter do Senhor Jesus, através de atitudes corajosas diante deste mundo, e, sobretudo, diante de Deus.


AUTOR DESCONHECIDO

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