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terça-feira, 13 de agosto de 2013

REFLEXÃO 126 - ENTRE PARA A HISTÓRIA

ENTRE PARA A HISTÓRIA
João 1.35-49

Introdução:
O texto que lemos nos apresenta uma rede de relacionamentos.


Ø  Como podemos entrar para a história?
}  Deixando marcas na história da vida de alguém.
·      No mundo moderno as pessoas eram influenciadas pelas ideias.
·      No mundo pós-moderno as pessoas são cada vez mais influenciadas pelas pessoas.
§  Ex.: Twitter, facebook, blogs, etc.

Ø  Como posso deixar marcas na história de alguém?
}  Primeiro: Fazendo a diferença na vida dela.
}  Segundo: Tendo a visão correta do processo do agir de Deus.
}  Terceiro: Sendo intencional no propósito de marcar a história dela.


1 – FAÇA A DIFERENÇA NOS RELACIONAMENTOS
1.1 – Construídos pelo exercício do poder
§   Patrões e empregados
§   Professores e alunos
Por que André e João seguiram a Jesus? Porque João Batista apontou Jesus para eles. Eles não seguiram Jesus por causa dos milagres ou pela pregação de alguém. Eles seguiram pela influência de João Batista sobre eles.
João Batista possuía uma influência de mestre sobre eles, possuía uma certa ascendência, uma autoridade sobre seus discípulos.
A resposta de André e João a palavra de João se deveu pelo fato de João ter ganho a confiança deles. João era digno de crédito e de respeitabilidade, por isso pôde influenciar André e João (autor do evangelho). Essa é a influência que você precisa ter sobre todos que estão debaixo de sua autoridade ou que estão acima de você – aponte Cristo para elas. Entre na história de seu patrão, de seu empregado, de seu professor, de seu aluno, levando-os a Jesus.

1.2 – Familiares
§   Irmãos
§   Tios
§   Avós
§   Cunhados
Relação onde se conhece a falha um do outro. Reconheço que nesse tipo de relacionamento encontramos mais dificuldades de levar as pessoas a Jesus.
André não permitiu que o parentesco impedisse que ele anunciasse a Pedro, seu irmão, que conhecerá Jesus. André não só falou como separou um tempo em sua agenda para apresentar Jesus pessoalmente a Pedro.
Quantos de nós estamos dispostos a pagar o preço para que nossos irmãos de sangue conheçam a Jesus. Possivelmente você possui um parente que ainda não conhece a Jesus, que ainda não entregou sua vida a Ele. Pode ser que seu pai, sua mãe, seu irmão ou irmã, sua tia, avó, cunhado, ainda não entregou a vida a Jesus. Você está disposta a entrar na história dela para sempre levando Jesus a ela?

1.3 – Entre amigos
§   Escola
§   Vizinho
§   Futebol
Na relação entre amigos temos um ponto positivo, pois esta relação é normalmente sustentada pela confiança.
Filipe não se conteve de grande alegria em conhecer o messias, o salvador, contudo ele sabia que seu amigo também precisa conhecer seu mais novo amigo. Filipe corre para compartilhar essa alegria com Natanael companheiro de vida, amigo de “peladas”, de passeios e de grandes aventuras.
Pela fato da relação entre amigos estar construída pela confiança, existe uma facilidade maior para influencia-la a conhecer o salvador, Jesus Cristo.

Aplicação: Entramos na história das pessoas, primeiro levando a elas amor, desta forma conseguimos seu respeito, sua amizade e confiança, depois entramos na sua história influenciando-as a conhecerem a Jesus Cristo, e desta forma fazemos a diferença em suas vidas e marcamos a sua história.

2 – TENDO A VISÃO CORRETA DO PROCESSO DO AGIR DE DEUS
A salvação é fruto de um processo na vida de uma pessoa. Normalmente ela não acontece de uma hora para outra, é manifestação de um processo muitas vezes longo, fruto de muitas orações, ações de amor e de muitas Palavras lançada durante vários anos.
No pensamento moderno de igreja se construiu a ideia da conversão instantânea e diante disso nos tornamos tendenciosos a colocar as pessoas contra a parede na relação com Jesus – Você aceita Jesus agora ou vai para o inferno? – fazemos isso na tentativa de salvá-las da condenação eterna, entretanto acabamos por afastar as pessoas de Jesus, pois transmitimos a ideia de que somos fanáticos, alienados do mundo em que vivemos.
Por acreditarmos que existe um momento especifico de conversão pressionamos as pessoas a aceitarem a Jesus como Salvador e Senhor sem respeitar o processo da salvação.
Entretanto não é isto que nos ensina a Bíblia. Quando aconteceu a conversão de Pedro? Nos 3 anos que viveu com Jesus? No Pentecostes? Não sabemos exatamente porque foi um processo.
Existe um momento na história que iremos dizer sim ou não, contudo existe um período onde Jesus nos conquista com seu amor e poder, até chegarmos a hora de dizer sim ou não.
Jesus permitiu que seus discípulos o conhecessem, que experimentassem de seu poder e ouvissem sua palavra. Os discípulos se converteram à Jesus aos poucos. Dia após dia eles foram se apaixonando por Jesus. Eles não creram em Jesus e em seus ensinos de um dia para o outro foi preciso três anos de caminhada com Jesus. Isso foi um processo. Por que exigimos que as pessoas venham a igreja e já aceitem a Jesus como Senhor e Salvador.
Nós, como igreja institucional, desejamos apresentar Jesus, seu poder e seus ensinos a vocês. Não desejamos exigir que se torne membro dessa igreja, que de uma hora para outra siga nossos passos. Queremos mostrar para você que seguimos a Jesus, e desejamos ajudá-los a conhecer mais e mais a pessoa de Jesus. Nosso anseio é que na medida que você conhecer mais a Jesus, sinta a vontade de se tornar um discípulo dele e ficaríamos felizes de tê-lo junto conosco para levarmos o amor de Cristo a outros.

3 – SENDO INTENCIONAL NO PROPÓSITO DE MARCAR A VIDA DELA
Viva com intencionalidade de marcar a vida de alguém. Aproveite cada oportunidade que Deus lhe der para fazer a diferença na vida de alguém.
Quando olhamos para o texto que lemos, percebemos que João Batista, André e Filipe foram intencionais em seus anúncios a respeito da experiência que tiveram em Cristo.
Por que não entramos na história daqueles que nos rodeiam? Talvez seja porque não somos tão intencionais como deveríamos ser.
Acredito que não é por falta de oportunidade, uma vez que convivemos diariamente com nossos patrões, chefes, empregados, parentes e amigos. Nos falta agressividade na evangelização. A razão dessa falta por ser explicada por dois motivos:
A)      Vergonha de ser evangélico nos dia de hoje – Não estou falando da vergonha de falar de Jesus, mas da vergonha de se dizer cristão diante tantos falsos pastores gananciosos, verdadeiros lobos vorazes tentando tirar todos os bens de suas ovelhas. Sem contar inúmeros casos de pastores envolvidos em escândalos piores do que este como de pedofilia e outros.
Contudo não podemos ficar escondidos, intimidados por causa destes escândalos realizados por alguns. Pelo contrário precisamos quebrar estas barreiras e anunciar Jesus para todos os que nos rodeiam, pois sem não o fizermos eles estão condenados a morte eterna. Não podemos nos silenciar, pois como creram se não quem os ensine?
Devemos convidá-los a experimentarem Jesus a partir da nossa experiência, do nosso testemunho. Que eles possam ouvir a verdadeira mensagem de Jesus por meio de nós e que possam ver o verdadeiro Jesus através de nós.
B)       Alegação de falta de capacidade para evangelizar – Muitas pessoas não ousam falar de Jesus porque se julgam incapacitadas para esta tarefa. Pensam que é preciso primeiro estudar num seminário, fazer um curso na igreja de evangelização, para só então falarem de Jesus. Isso é besteira.
A mulher samaritana foi tão impactada por Jesus que entrou na cidade dizendo a todos do seu encontro com Jesus. Ela não fez nenhum curso de evangelismo, não fez nenhum seminário, apenas falou do que experimentou.
Fale daquilo que Jesus fez em sua vida, daquilo que ele está fazendo hoje em sua vida, do significado dele para você. Fale da sua experiência diária com Jesus e dessa forma você entrará na história daqueles que estão próximo a você.

Conclusão: Não perca a oportunidade de entrar para a história daqueles que te cercam no seu dia-a-dia. Apresente o senhor Jesus a eles. Não perca a oportunidade de entrar na história da vida deles, faça a diferença na vida de seus colegas de trabalho, de seus parentes e de seus amigos.

07/08/2013
Pr. Cornélio Póvoa de Oliveira

(Mensagem baseada no sermão do Pr. Ricardo Agreste)

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