A corrida cristã
Hb. 12.1 a
3
Hb. 12.
Introdução
Cremos que Deus tem pleno controle sobre as
nossas circunstâncias. Todas as situações em que nos envolvemos estão sob o
controle de Deus. Ele é soberano!
Por isso, as circunstâncias pelas quais passamos como Igreja, ou
individualmente, conforme cremos, estão debaixo do controle de Deus. O
falecimento de um ente querido que ainda nos afeta está sob o controle de Deus.
A perda de um emprego, a doença que se abate terrivelmente sobre nós, e uma
série de circunstâncias (tais como Paulo descreveu em Rm. 8. 35, 38 e 39) estão
sob o controle de Deus. E assim, toda a nossa vida está sob o controle divino.
O Senhor tem nos chamado para marchar! Ele
tem nos desafiado a continuar! As palavras que Ele tem nos dado, nos estimulam
a encarar com seriedade a continuidade da nossa missão pessoal, bem como a
missão da Igreja.
O texto dos primeiros três versículos de
Hebreus doze, que trata sobre a “corrida cristã”, é com toda a certeza
aplicável em nossas circunstâncias. Em resumo, podemos dizer que:
Todos nós temos a obrigação de desenvolver a corrida cristã seguindo os padrões pré-estabelecidos pelo Senhor. Por isso, a partir destes versículos, devemos fazer três considerações em relação ao desenvolvimento da carreira cristã:
Todos nós temos a obrigação de desenvolver a corrida cristã seguindo os padrões pré-estabelecidos pelo Senhor. Por isso, a partir destes versículos, devemos fazer três considerações em relação ao desenvolvimento da carreira cristã:
I – Devemos considerar a “torcida” no
desenvolvimento da carreira cristã – v. 1 a
É interessante que após termos uma maravilhosa descrição dos chamados “heróis da fé” (do capítulo onze), que também realizaram “corridas” marcantes, o autor de Hebreus os apresenta como componentes de uma estimulante torcida. A figura é de um estádio, onde a grande carreira cristã se desenvolve. O estádio está repleto, “com uma nuvem de testemunhas” - os torcedores. Ao mesmo tempo em que são heróis, são testemunhas e são “nossos torcedores”.
É interessante que após termos uma maravilhosa descrição dos chamados “heróis da fé” (do capítulo onze), que também realizaram “corridas” marcantes, o autor de Hebreus os apresenta como componentes de uma estimulante torcida. A figura é de um estádio, onde a grande carreira cristã se desenvolve. O estádio está repleto, “com uma nuvem de testemunhas” - os torcedores. Ao mesmo tempo em que são heróis, são testemunhas e são “nossos torcedores”.
1. Eles são os “santos do
passado”, conf. 11.2 e 12.23. São os heróis bíblicos que conhecemos. Eles foram
citados: Abel, Noé, Abraão, Sara, Isaque, Jacó, José, Moisés, Raabe, Gideão,
Baraque, Sansão, Jefté, Davi, Samuel, os profetas e tantos outros. Eles são
componentes da torcida.
2. Eles não devem ser
confundidos - como alguns o fazem. Eles não são nossos intercessores,
eles não são nossos conselheiros, eles não são os nossos “guias” e não são
“espíritos superiores”. Eles foram pessoas iguais a nós “ ... sujeitos aos
mesmos sentimentos ...” (Tg.5.17).
3. Mas existem outros
componentes nessa torcida: os nossos que já se foram – Raphael, Elza, João,
Maria, Maximino, Felipa, José, Rufina, Felipe, Maria, Benício, Glorinha,
Zeferina, Jovina, e mais recentemente, o Roberto, o Adelmo Jr., o Júnior, e por
último, o nosso Domingos. E quantos mais! Certamente cada um de nós tem uma
lista de gente muito querida. Essa torcida é grande! Eles são nossos
“torcedores”. Eles são testemunhas – silenciosas – mas que ainda falam por suas
vidas! Ora, se temos um grupo tão seleto a nos incentivar, se os temos como
exemplo, pois completaram suas carreiras, como "corredores", temos
diante de nós a responsabilidade de desenvolvermos a nossa carreira cristã seguindo
os padrões pré-estabelecidos.
II – Devemos considerar a “aerodinâmica” no desenvolvimento da carreira cristã – v. 1 b e
Nós estamos desenvolvendo a nossa carreira cristã. Mas para desenvolvê-la de modo adequado, a “aerodinâmica” que a envolve deve ser detalhada:
1. Temos que
“desembaraçar-nos” de tudo quanto nos atrapalha. O autor nos faz ver a figura
de um atleta que retira de si tudo quanto pode ser prejudicial no
desenvolvimento de sua carreira. Ele aponta para dois tipos de “roupas” que
prejudicam a carreira. Em primeiro
lugar ele nos diz que devemos abandonar “todo o peso” – algo que nos prende ao
chão e nos impede de avançar. São os conceitos, os valores, os envolvimentos,
as amizades, os questionamentos, a visão da vida, inadequados! Estes são itens
que causam dificuldades no desenvolvimento de nossa carreira. Não são pecados,
mas são peso excessivo que dificultam a nossa carreira. Em segundo lugar, ele
nos diz que devemos abandonar “o pecado que tenazmente nos assedia”. Pecado é aquilo
que desagrada a Deus. É errarmos o alvo estabelecido para as nossas vidas.
Pecado é aquilo que fazemos que fere o coração de Deus. E nós sabemos em quais
áreas somos mais suscetíveis ao pecado. Eu e você, membros do Corpo de
Cristo, temos a necessidade de pedir ao Pai que sonde a nossa vida e veja se há
em nós “algum mal caminho e nos guie pelo caminho eterno”. Essa avaliação, essa
purificação, deve ser constante. O castigo, Jesus já levou na cruz, mas o nosso
Deus quer que o pecado não nos impeça na carreira cristã!
2. Temos que “correr com perseverança a carreira que nos está proposta”. Qual é a carreira proposta para a Igreja? Essa carreira é composta de várias facetas. Ganhar almas? Edificá-las? Integrá-las no Corpo de Cristo? Instruí-las para que possam pregar a outros? Enviá-las aos campos missionários? Suprir suas necessidades materiais, físicas, emocionais, sociais e espirituais? São facetas da nossa carreira como Igreja. Mas qual é a proposta para eu e você individualmente? Qual é o nosso ministério pessoal? Você e eu fomos aquinhoados com dons espirituais para que possamos completar a nossa carreira! Existirão dificuldades, entretanto, temos que desenvolvê-la com perseverança! A figura é de um atleta que suplanta as dificuldades. Que continua correndo mesmo nas circunstâncias difíceis. Ele sente os problemas, ele sofre, mas ele persevera! Ele persevera porque ele olha para alguém especial!
2. Temos que “correr com perseverança a carreira que nos está proposta”. Qual é a carreira proposta para a Igreja? Essa carreira é composta de várias facetas. Ganhar almas? Edificá-las? Integrá-las no Corpo de Cristo? Instruí-las para que possam pregar a outros? Enviá-las aos campos missionários? Suprir suas necessidades materiais, físicas, emocionais, sociais e espirituais? São facetas da nossa carreira como Igreja. Mas qual é a proposta para eu e você individualmente? Qual é o nosso ministério pessoal? Você e eu fomos aquinhoados com dons espirituais para que possamos completar a nossa carreira! Existirão dificuldades, entretanto, temos que desenvolvê-la com perseverança! A figura é de um atleta que suplanta as dificuldades. Que continua correndo mesmo nas circunstâncias difíceis. Ele sente os problemas, ele sofre, mas ele persevera! Ele persevera porque ele olha para alguém especial!
3. Temos que “olhar
firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus”. O olhar do atleta deve
estar colocado no alvo, no final da carreira. O olhar do atleta não deve se
dirigir para baixo, para os detalhes do piso ou outras circunstâncias. O seu
olhar deve voltar-se para o alto. Como membros do Corpo de Cristo somos
desafiados, em nossa carreira cristã, a olhar para o primeiro e maior “atleta”
de todos os atletas! Pois Jesus, além de ser o primeiro “atleta”, é também uma
das “testemunhas”. E, Jesus é certamente também, nosso “torcedor”, enquanto
desenvolvemos nossa carreira cristã seguindo os padrões pré-estabelecidos.
III – Devemos considerar o “maior atleta” que
desenvolveu a carreira cristã – v. 2 b e 3 a
Quando olhamos para outros que estão
desenvolvendo suas carreiras cristãs obtemos resultados enganadores. Todos nós
somos falhos. Mas em certas áreas somos melhores – nos destacamos mais. Nos
orgulhamos de nossas boas áreas e criticamos as áreas falhas dos outros. Ao
invés de olharmos para os outros, devemos olhar para Jesus! O autor de Hebreus
nos propõe que, além de olharmos, “consideremos atentamente” outras verdades em
relação ao “primeiro e maior atleta”.
1. Quem é ele? Ele é
Jesus! Ele é o Senhor dos Senhores! Ele é o Rei dos Reis! Seu nome é sobre
todos os nomes! Só no Seu nome há salvação! Só no Seu nome há libertação! Ele é
o “Autor e Consumador da fé”. Ele é o iniciador e o objetivo final da nossa fé.
A fé não é credulidade nem ingenuidade. Ela não é ilógica nem irracional. A
nossa fé em Jesus é a confiança que temos nEle por causa de Quem Ele é! Nós,
cristãos, em meio as circunstâncias difíceis, não devemos nos guiar por
“vistas”, mas pela fé em Jesus!
2. Qual foi a sua corrida?
Sua “corrida” foi Sua vinda e Sua vida dada ao mundo! Sua “linha de chegada”
foi o véu do Templo! O véu foi rompido quando Ele conclui Sua carreira na Cruz
do Calvário! Nessa corrida, Ele “em troca da alegria que lhe estava proposta,
suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia ... e suportou tamanha oposição
dos pecadores contra si mesmo”. Havia “torcida” contrária, uma torcida oposta à
Sua carreira. Uma torcida de pecadores, da qual eu e você fazíamos parte. A
corrida foi “antes da fundação do mundo”. Na Sua corrida Ele correu só! Ele não
sentiu vergonha, mesmo que a cruz fosse símbolo da maldição! Ele se fez maldito
para que eu e você fôssemos “benditos de Deus”! Glória a Deus!
3. Qual foi o seu prêmio? Seu prêmio foi “assentar-se à
destra do trono de Deus”. Mas o que é maravilhoso é que, ao assentar-se no Seu
trono, Ele prometeu a cada um de nós: “ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo
no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu
trono”(Ap.3.21). A grande verdade para a Igreja é que "o seu destino é o
trono"! Portanto, longe de nós o desânimo, a tristeza, a incerteza.
Desenvolvamos a nossa carreira cristã seguindo os padrões estabelecidos.
Conclusão – v. 3 b
Ao invés de nos “fatigarmos, ou desmaiarmos em nossas almas” consideremos que a nossa carreira cristã terminará com bom êxito!
Nós, cristãos sinceros, membros do Corpo de Cristo, devemos considerar não apenas os “heróis da fé” que formam a “nuvem de testemunhas”; não apenas os “nossos que já se foram” e completaram as suas carreiras, contribuindo para que a “carreira cristã” da Igreja se desenvolvesse até este ponto; mas sobretudo, devemos considerar o “maior atleta de todos os tempos”, o Senhor Jesus Cristo. Nele, animados e encorajados, desenvolvamos a nossa carreira cristã seguindo os padrões estabelecidos!
AUTOR DESCONHECIDO
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