FÉ E CIÊNCIA
Estudo 1 — O Vínculo entre Fé e Ciência
Texto-Base: 1 Timóteo 6.20-21
Textos para Meditação Semanal:
2ª
Feira: Mateus 11.25 5ª
Feira: Salmos 8.3-4
3ª
Feira: 1 Pedro 3.14-17 6ª
Feira: Salmo 19.1-3
4ª
Feira: Tiago 3.17 Sábado: Salmo 18:30
INTRODUÇÃO:
Os
assuntos mais interessantes e cativantes da atualidade estão nos campos da
chamada ciência. A maioria das pessoas vêem com fascínio e admiração, desde
tempos remotos, as descobertas da pesquisa científica.
Por causa
deste fascínio e grande projeção, muitos cristãos se vêem intimidados por
pessoas que, com um conhecimento parcial das verdades científicas, deificam a
ciência humana como um sinal de superioridade intelectual de poucos
considerando a fé e as religiões de um modo geral como manifestações de pessoas
ignorantes e sem letras.
Nesta
oportunidade não adentraremos questões científicas específicas, o que faremos
no quarto trimestre deste ano, mas tentaremos desmistificar certos pontos ao
esclarecer o que vem a ser a verdadeira ciência.
I. — O que é Ciência?
Ciência é
definida como sendo “um conjunto
organizado de conhecimentos relativos a um determinado objeto, especialmente os
obtidos mediante a observação, a experiência dos fatos e um método
próprio”. Esta definição, dada por um conceituado dicionário, é suficiente
para argumentar nossa lição. Por ela resumimos que ciência é o conhecimento que se adquire através da observação e estudo
de fatos e fenômenos presentes na obra da criação.
I.a — A base do
Conhecimento Científico
Por esta
definição, não é difícil concluir que a ciência existe por ter o que observar,
pois se baseia no estudo e posterior explicação das coisas que ela vê, as
coisas criadas!
Se o
arco-íris não existisse, ou não houvesse o fenômeno da metamorfose que
transforma drasticamente um animal em outro (como lagartas em borboletas) será
que alguém sentiria essas faltas? Qual seria a resposta? Não há como sentir
falta de algo que não tenha sido criado, por exemplo: conhecemos três cores
primárias de tinta: azul, amarelo e vermelho, você conseguiria imaginar ou
sentir falta do espectro de uma quarta cor inexistente?
Por se
basear no observável, se o céu não fosse infinito e o mar não fosse tão
abundante em vida, tenha certeza, a ciência não seria tão expressiva pois não
teria dois importantes provedores dos mais fascinantes argumentos e das mais
deslumbrantes descobertas científicas.
Assim, se a ciência se reserva a explicar as coisas
que existem e que podem ser humanamente observadas, ainda que sejam
necessários recursos especiais para fazê-lo, podemos concluir que a base do conhecimento científico é a
observação das obras de Deus.
II. — Fé e Ciência se
Harmonizam
O
filósofo inglês Francis Bacon (1561-1626) chegou a registrar: “pouca ciência afasta o homem de Deus, porém
muita ciência a Deus o conduz”. A verdade que homens intelectuais sem uma
vida íntima com Deus conseguiram enxergar é que um conhecimento supérfluo ou
leviano à respeito de qualquer verdade leva o indivíduo a conclusões pessoais e
muitas vezes falsas à respeito dela.
Examinando
uma coletânea de depoimentos pudemos verificar que a conclusão de Bacon foi
confirmada e atestada pelos cientistas mais ilustres da história.
Nestas
obras encontramos depoimentos surpreendentes de homens brilhantes como
Einstein, Darwin, Newton, Bacon e outros, confessando não poderem negar a
existência de um Deus Soberano, dada a engenhosa complexidade do universo.
III. — A Falsa
Ciência
Desta forma constatamos que o
ateísmo e a incredulidade não construíram seus ninhos entre os humildes e
pequenos a quem Deus se revelou (Mateus 11.25) nem tampouco entre os cientistas
que se confrontam cara a cara com as maravilhas do universo físico, mas sim
entre aqueles que levianamente usam fragmentos das conclusões científicas para
menosprezar os pequeninos do Senhor sem ao menos procurar um conhecimento mais
profundo, que poderia inclusive levá-los à Deus, mas agem como os judeus que
olhando nas Escrituras apenas o que satisfazia suas vaidades acabaram negando Aquele
de quem os livros que traziam à mão testemunhava desde o principio.
Sem
dúvida, estes são da mesma escola que aqueles de quem Paulo alertou a Timóteo
em 1 Tm 6.20-21
IV. — O Crente
e a Ciência
Posto o que meditamos até aqui,
todo cristão terá encontrado subsídios para saber colocar sua fé em
conformidade com as obras de Deus no universo físico, sabendo que a verdadeira
ciência busca entender e divulga descobertas a respeito do que o Senhor criou,
o mesmo que também criou sua fé (Hebreus 12.2-a), portanto, não há motivos para
se envergonhar da fé, mas ao contrário, vastos e variados motivos para se
orgulhar dela, pois o Deus em quem o cristão confia fez obras tão grandiosas
que muitos homens brilhantes na ciência, dedicando integralmente suas vidas,
mesmo contando com a mais avançada tecnologia, ainda não conseguiram, através
da razão, sequer tatear a verdade a respeito do princípio de todas as coisas,
embora a vejam e reconheçam como existente.
Conclusão
O cristão
deve saber que estando em comunhão com Deus, está também em sintonia com toda a
obra da Criação, sendo isto um privilégio que lhe assiste exclusivamente
(Mateus 11.25) e que os cientistas mais renomados do mundo de posse apenas da
razão e do que seus antecessores deixaram, como aqueles, ocupam toda a sua vida
para buscar entender e explicar uma obra tão majestosa e sublime.
Quando um
cristão for humilhado por causa de sua fé e considerado como ignorante inculto,
deve se lembrar destes fatos e usando de misericórdia suportar seu ofensor e
posteriormente orar por ele pois lhe falta o elemento mais importante da
ciência e cultura que parece tanto conhecer e cuidar: O Autor de todas elas!
Perguntas para
Revisão
1. A ciência se baseia no estudo e posterior explicação de
que?
2. Qual é a base do conhecimento científico?
3. Quem afirmou que “pouca
ciência afasta o homem de Deus, porém muita ciência a Deus o conduz”?
4. Onde afirmamos que o ateísmo e a incredulidade “fizeram
seus ninhos”?
5. Qual é a segurança do cristão com relação à ciência (vide
a conclusão) ?
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FÉ E CIÊNCIA
Estudo 2 — A Fragilidade da Ciência Humana
Texto-Base: Jó 5.13
Textos para Meditação Semanal:
2ª
Feira: Isaías 40.22 5ª Feira: Lucas
17.34-36
3ª
Feira: Colossenses 1.16 6ª Feira:
Jó 40.2,4
4ª
Feira: Jó 28.24-25; 36.27-28 Sábado:
Apocalipse 22.18-19
INTRODUÇÃO:
Vimos na
lição anterior como obtemos argumentos preciosos ao compreendermos a realidade
de Deus no âmbito físico da obra da criação.
Nesta
lição veremos outro efeito danoso que a pressão da falsa ciência causa em
alguns cristãos, não poupando às vezes ensinadores nem líderes eclesiásticos.
Nos
referiremos aqui ao mau hábito de se adaptar as Escrituras às manchetes da
atualidade com o fim de não se parecer desinformado ou adepto de uma “fé
fanática e descompromissada com a razão”. Muitas vezes, com medo de passar pelo
ridículo de não conseguir tecer uma resposta convincente ou de não deixar
parecer que “a Bíblia não tem certas respostas”, muita gente inventa
interpretações repentistas, quando não distorcem a Palavra em busca de
argumentos que favoreçam uma adaptação às supostas verdades da atualidade.
I. — Características
da Ciência Humana
Como já
meditamos na lição 1, o homem estuda e tira conclusões baseadas naquilo que consegue ver, portanto, se amanhã ele
passar a ver o que não consegue ver hoje, é bem possível que princípios
considerados fundamentais na ciência humana sofram drásticas alterações e as
reflitam em tudo que estiver relacionado a eles.
A história
da humanidade passou por várias “ondas” de descobertas científicas que fizeram
muitas autoridades e estudiosos terem que mudar sua linha doutrinária e até
negar seus próprios discursos.
Ia. — A Ciência
Humana é Falha
Como um
grande exemplo de como a ciência humana pode se enganar, sabe-se que por volta
de 1895 dois físicos europeus conhecidos mundialmente declararam que “o universo não tinha mais mistérios, mais
nada a ser desvendado”. Naquele mesmo tempo outra autoridade renunciou seu
cargo justificando que “não havia mais nada
para inventar”. Hoje em dia podemos ver quão ridículas se tornaram aquelas
declarações só de lembrar que a teoria da relatividade (de Einstein), a
invenção do avião (Santos Dumont) e dos foguetes (Von Braun) aconteceram muito
tempo depois e já foram sucedidas por muitas outras de comparável grandeza.
Ib. — Discursos
Mudados
Ao longo
da história da humanidade a ciência humana já se equivocou muitas vezes. Se
voltarmos na história até aos tempos do império grego encontraremos aquele povo
de tão grandes intelectuais afirmando que seu deus Atlas sustentava a Terra nas
costas. Outros povos afirmavam que o planeta estava equilibrado sobre os lombos
de um elefante e este, em pé sobre uma tartaruga a nadar num mar universal.
Curiosamente não havia explicação quanto a quem sustentava o deus grego ou o
mar universal.
Os
egípcios também tinham suas versões. Alguns deles afirmavam que o planeta
estaria apoiado sobre cinco colunas, enquanto outros, que ele teria sido
chocado de um grande ovo cósmico que possuía asas e voava e que, chegado o
tempo da eclosão, trouxe à luz o mundo. Nos tempos de Moisés na terra do Egito
esta era a última grande novidade da descoberta científica, entretanto, o
libertador do povo de Israel, mesmo tendo sido educado em toda a ciência egípcia,
deixou escrito: “No princípio criou Deus
os céus e a terra” Gênesis 1.1
Uma das
maiores qualidades das Escrituras, por serem elas a Palavra de Deus, é que não
mentem nunca, mas revelam a verdade muito antes da sabedoria humana. Elas
fizeram homens brilhantes reclinarem suas frontes em reconhecimento às suas
verdades, ao longo de toda a história da
humanidade.
Como
exemplo temos Tales de Mileto, o chamado “Pai da Ciência” que viveu por volta
de cem anos depois do profeta Isaías, o qual acreditava que a Terra tinha o
formato de um pires. Anaximandro, contemporâneo de Tales afirmava que ela era
cilíndrica. Só muito mais tarde é que Pitágoras afirmou pela primeira vez que a
Terra era redonda, mas já haviam passado cerca de duzentos anos desde que o profeta
Isaías havia escrito: “Ele (Deus) está
assentado sobre o globo da terra...” Isaías 40.22
Jesus
também deixou em suas palavras grandes lições de ciência (ele escreveu suas
leis! — Colossenses 1.16). Desde o tempo de seu ministério terreno até muito tempo
depois, grandes sábios digladiavam entre si sobre a difícil teoria da rotação
da Terra. Mas Jesus disse que num mesmo momento (quando de sua volta) ele
encontrará duas pessoas numa cama (à noite, portanto) e duas no campo moendo
(de dia (Lucas 17.34-36)), isso só é possível pela rotação do planeta que faz
com que em um de seus lados seja dia enquanto no outro seja noite e vice-versa,
simultaneamente.
Outro bom
exemplo está na luta enfrentada sem resultados por Nicolau Copérnico e Galileu
Galilei para comprovar cientificamente o peso do ar. Só mais tarde Evangelista
Torricelli (1608-1647) descobriu a pressão atmosférica em conclusão às
fatigantes experiências de Galileu. Entretanto, desde há quase 3.500 anos as
Escrituras declaram: “Porque ele (Deus)
vê as extremidades da terra; e vê tudo o que há debaixo dos céus. Quando deu
peso ao vento...” Jó 28.24-25. Também no mesmo livro as Escrituras
legislam sobre o ciclo da água com precisão (Jó 36.27-28).
Por estas
e muitas outras passagens de incrível verdade científica é que a Palavra
Escrita de Deus detém dos verdadeiros sábios o respeito e a reverência desde há
vários milênios.
II. — A postura de um
verdadeiro sábio
As
Escrituras já sofreram toda a sorte de atentado à sua integridade por causa de
suas declarações pre-cientificas. Até que os homens descobrissem com suas mãos
a verdade de certos fenômenos, como os alistados acima, eles muitas vezes
ridicularizaram a Palavra de Deus, considerando-a no mínimo ilógica e absurda.
Com o tempo a luz revelou seus desvarios e falta de sabedoria (Jó 5.13).
Portanto,
é verdadeiro sábio aquele que não adapta as Escrituras aos modismos humanos
pois escapa da vergonha, que certamente o estaria aguardando no futuro, de ter
que refletir e até negar publicamente seu próprio discurso (Jó 40.2,4).
Sirva de
lição a todos aqueles que ensinam na Casa de Deus ou pregam o evangelho, em
todos os lugares. Ainda hoje muitos consideram as Escrituras como cheias de
absurdos científicos e as desprezam por isso, não cuidando que nelas está
descrito o caminho da sua própria salvação (João 5.39) além de não cuidarem que
existe muito a se descobrir e a se entender na grande e maravilhosa obra da
criação do Senhor.
Aprendamos
não ser debalde a Bíblia incluir em suas linhas as recomendações “...Eu advirto a todo aquele que ouvir as
palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma
coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro. E se
alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará
a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa...” Apocalipse 22.18-19.
Perguntas para
Revisão
1. O que pode acontecer se os homens passarem a ver
(entender) amanhã o que não conseguem ver hoje?
2. Por volta de que ano alguns “sábios” disseram que não
havia mais nada a se descobrir?
3. Cite as quatro versões “científicas” antigas da
sustentação do nosso planeta;
4. Cite pelo menos duas das quatro declarações científicas
constantes na Bíblia e que estudamos aqui;
5. A quem chamamos de verdadeiro sábio?
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FÉ E CIÊNCIA
Estudo 3 — A Ciência e a Sabedoria
Texto-Base: I Coríntios 2.1-16
Textos para Meditação Semanal:
2ª
Feira: Provérbios 8.15-21 5ª Feira: I
Coríntios 2.14
3ª
Feira: Provérbios 24.3 6ª
Feira: Jó 40.4-5
4ª
Feira: Isaías 55.8-9 Sábado: Tiago 3.17
INTRODUÇÃO:
Falar
sobre a ciência é muito interessante e cativa a atenção da maioria das pessoas.
Mas sentimos de Deus a necessidade de tratar sobre a sabedoria, o que
falsamente parece ser outro assunto. Veremos nesta lição que a ciência sem a
sabedoria se torna nociva e perigosa e que portanto não pode estar separada
dela.
I. — O que é
Sabedoria?
Encontramos
a sabedoria definida como Prudência, moderação, temperança, sensatez e
reflexão. Todos estes sinônimos sugerem ação e aplicação disciplinada de um
conceito ou, no nosso caso, de uma ciência.
Em outra
definição, encontramos na sabedoria o dom que os seres vivos tem que, aplicado
ao meio onde vivem contribui para sua organização e no sentido de sua sobrevivência.
Usando palavras mais simples, sabedoria é o dom de se fazer bom uso de
nossos conhecimentos para o bem estar, nosso e de nosso próximo (Provérbios
8.15-21).
II. — O vínculo entre
Ciência e Sabedoria
Às vezes é
difícil diferenciar, mas ciência e sabedoria são coisas distintas. A ciência
nos coloca ao par de um fato, como do que uma ferramenta é capaz, mas é a
sabedoria que nos leva a alcançar os bons resultados. Por exemplo, com uma
colher de pedreiro nas mãos a maioria de nós tem ciência tanto de suas características
como de sua aplicação, mas sem sabedoria jamais conseguiríamos trabalhar com
ela de modo a alcançar bons resultados (Provérbios 24.3).
III. — A Ciência sem a Sabedoria
A
falta de sabedoria faz com que as mais brilhantes invenções e descobertas
científicas sejam, como algumas ainda são, usadas pelos homens para sobrepujar
e dominar pela força os seus semelhantes, ocasionando invariavelmente danos
físicos e derramamento de sangue.
Na
Palavra de Deus também podemos encontrar muitos exemplos dos insucessos
causados pela falta de sabedoria, sabendo que nos referimos à ausência da
sabedoria de Deus na vida dos homens.
Já
nas primeiras páginas das Escrituras encontramos Adão e Eva caindo por falta de
sabedoria, pois tendo conhecimento do fruto e das conseqüências, lhes faltou
entretanto a sabedoria para resistir às argumentações da serpente (a história
foi outra com Jesus, mais tarde), outro exemplo aparece logo depois no
sacrifício apresentado por Caim, e outro mais tarde na venda da primogenitura
por Esaú, etc...
De
igual forma vemos nos dias atuais excelentes cantores, escritores, engenheiros,
arquitetos, cronistas, políticos, líderes, poetas, músicos, etc..., aplicando
seus dons, inconscientemente ou não, de forma que os resultados acabam por promover
ou apoiar o adultério, a idolatria, o desperdício, a avareza, a ostentação e a
luxúria, entre outros terríveis males, todos resultantes de uma sabedoria
puramente humana, a chamada ciência.
IV. — A Sabedoria
Humana
Assim é
que chegamos ao entendimento de que a ciência não passa da sabedoria humana
despojada da tutela divina, o que explica sua vagueza e abstração ao tratar de
assuntos que envolvem a ação direta do poder de Deus como na criação e nos
sinais e maravilhas que Ele opera em seu povo desde os tempos antigos.
Aplicando
essa conclusão, compreendemos finalmente porque a inteligência humana foi capaz
de criar engenhos tão fisicamente complexos como os computadores, os
automóveis, os aviões e as naves espaciais, mas ainda não foi capaz de
encontrar sua própria origem, o seu Criador.
As
Escrituras diferenciam drasticamente a sabedoria do homem da sabedoria de Deus
(Isaías 55.8-9; I Coríntios 2.14) dada a sua sublimidade. Mesmo o sábio
patriarca Jó em sua aflição, tendo proferido palavras de grande sabedoria para
sua época, pôs a mão à boca quando o Senhor tomou a palavra, e confessou: “Eu sou indigno; que te responderia eu?
Ponho a mão na minha boca. Uma vez falei, mas não replicarei; duas vezes, porém
não prosseguirei” Jó 40.4-5.
V. — A Sabedoria do
Alto
As
Escrituras são claras: “...a sabedoria
que vem do alto é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável,
cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia” Tiago
3.17. Como tudo seria diferente se desde o princípio o homem tivesse aplicado a
verdadeira sabedoria.
Analisando
o versículo acima nos saltam à vista os adjetivos pura (sem mistura), pacífica (não
produz guerra), moderada (sem
extremismos), tratável (amável), cheia de misericórdia e de bons frutos (de compaixão e boas obras), sem parcialidade (sem partidarismo) e sem hipocrisia (sem fingimento nem
falsa devoção), que qualificam a verdadeira sabedoria.
Salomão tinha ciência dos problemas e desafios
que o esperavam como rei à frente de seu povo, mas também tinha consciência de
que apenas conhecê-los não lhe dava ferramentas para tratá-los ou saná-los,
então, pediu à Deus aquilo que seria a chave para um brilhante reinado
clamando: “... Dá ao teu servo um coração
entendido...”, e seu sábio pedido mereceu a seguinte resposta de Deus: “...Também até o que não pediste te darei,
assim riquezas como glória..” Provérbios 3.9, 13.
Conclusão
Já meditamos na
lição 1 que a verdadeira ciência ou sabedoria coloca o homem que a encontra em
harmonia com Deus e com o mundo físico, o que confirmamos aqui com mais
detalhes.
O
que desejamos expor nesta lição é que a ciência humana, apesar de fascinante,
não conta com a mais preciosa qualidade que é estar em sintonia com O Autor de
todas as leis naturais e físicas, o que já lhe teria poupado vidas inteiras
consumidas em pesquisas cujos resultados já estavam previstos ou enunciados nas
Escrituras.
Os
servos de Deus sabem que propositalmente o Senhor ocultou suas maiores
revelações aos sábios, revelando-as aos humildes, obra esta tão profunda que
Jesus exclamou entusiasmado: “Graças te
dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas ao sábios e
entendidos, e as revelaste aos pequeninos” Mateus 11.25.
Glorifiquemos
à Deus por tão grande obra e oremos com o fim de estarmos preparados para falar
aos homens tanto da obra da criação quanto de seu Grande Criador.
Perguntas para Revisão
1. Em palavras mais simples, como
definimos a sabedoria?
2. Às vezes pode parecer difícil,
mas como diferenciamos neste estudo a ciência e a sabedoria?
3. Cite uma das conseqüências
decorrentes da falta de sabedoria sobre as mais brilhantes invenções;
4. Tente lembrar alguns dos sete
adjetivos da sabedoria do alto que meditamos neste estudo;
5. A que
chamamos de sabedoria humana despojada da tutela divina?
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