A Família com Deus - Programa de Discipulado
A base de uma
Família se faz através de um relacionamento satisfatório com Deus. E, para
alcançar este relacionamento é necessário que cada membro se relacione
individualmente com Ele, em especial, os cônjuges.
Quase todos
os nossos problemas resultam do fato de não termos um relacionamento com o
Senhor, a dois. Quando chegamos e nos relacionamos com Ele de uma maneira
séria, dando-lhe o lugar que lhe é devido em nossas vidas, então os nossos
problemas são levados pelo rio do Espírito que corre dentro de nós.
Quando o
Senhor criou o homem e a mulher, estabeleceu um plano perfeito para seus
relacionamentos. Este plano O incluiria. A harmonia do homem com sua esposa
derivava da harmonia de ambos com seu Criador. Ele era o centro da vida de Adão
e Eva e todas as demais coisas giravam em torno dele. Após a queda, esta ordem
foi alterada, surgindo então os distúrbios. O homem passou a ser o centro de si
mesmo e da mesma forma a mulher. E hoje nos encontramos em uma situação onde,
embora tenhamos o mesmo relacionamento homem, mulher, falta-nos, porém, a fonte
de transformação e Graça que opera harmonia, que é Deus.
Em Gênesis
12:30, Deus disse a Abraão que faria abençoar todas as Famílias da terra,
através de sua posição. Em Gen. 18:17-19, Ele mostra que um dos motivos pelo
qual o chamou, foi porque percebeu que Abraão levaria sua Família ao Senhor. O
plano de Deus que foi revelado aqui é que ele transmitiria a todos os seus
filhos o conhecimento divino. Em Deuteronômio 6:7, Deus ordenou ao povo de
Israel que ensinassem aos filhos seus conhecimentos divinos. Deus sempre se
preocupa com a próxima geração, ou seja, os filhos. Ele sempre ordenou que
cuidados fossem tomados para que os filhos fossem instruídos nos seus caminhos.
A herança conhecida pelos pais passou aos filhos.
Exemplos:
a) Coluna
de Pedra - Josué 22:10-24
b) Escrever
nos umbrais - Deuteronômio 6:8-10
c) Festa
da Páscoa - Êxodo 12
O Lar deve
ser o lugar onde o evangelismo, o batismo com o Espírito Santo e, as demais
experiências de vida, possam acontecer. Não é preciso esperar que as crianças
tenham isto na Igreja, pois o próprio Lar pode oferecer todas essas coisas,
talvez de forma mais apropriada, visto que, o tempo à dispor é bem maior.
Assim cremos
que os pais não deveriam permitir que apenas a Igreja tomasse essa
responsabilidade, mas eles deveriam sentir-se responsáveis diante de Deus por
esta formação. A responsabilidade deles é formar os filhos no sentido mais
pleno do homem, e isto inclui: corpo, alma e espírito. Estas três áreas devem
ser observadas, orientadas e supridas. A maioria dos pais faz bem a primeira
parte. Eles cuidam adequadamente dos corpos dos filhos, dando alimento,
proteção, vestimentas etc. Também uma maioria chega a se preocupar com a
segunda parte, ou seja, a alma. Cuidam dos aspectos mentais e emocionais dos
filhos. Passam tempo conversando, tanto para produzir suprimento como a
cobertura emocional que eles necessitam. Mas poucos preocupam-se com o fator
espiritual, ou seja, levar os filhos à maturidade espiritual. Os pais devem
sentir que são responsáveis por esta área diante de Deus, sabendo que se não o
fizerem estarão falhando dentro do propósito do Senhor.
Tendo em
vista este pensamento, que é nossa responsabilidade a formação espiritual dos
filhos, cabe-nos a pergunta: Como fazer isto ? Qual a maneira prática em que
este processo acontece ?
É necessário
ressaltarmos a fundamental importância da Família apresentar-se junta diante de
Deus; pais e filhos em unidade com o Senhor. Desde cedo o filhos precisam ser
acostumados a se aproximar de Deus, e a melhor maneira para se fazer isto, é
por meio das reuniões nos Lares. Só o ato de nos assentarmos juntos para orar,
mesmo que não seja um longo tempo. mostra à criança a seriedade com que os pais
encaram Deus e a comunhão com Ele. Que para eles, a vida espiritual não é
apenas uma casca, mas uma realidade vivida dia-a-dia. Os filhos precisam ver e
sentir que Deus é importante para seus pais. Que é honroso levar a sério os
princípios espirituais. O exemplo vivo ensina mais que qualquer teorização.
1 - O PROPÓSITO
DE DEUS PARA A FAMÍLIA
O propósito
de Deus para a Família é que ela seja um veículo para cooperar com o Propósito
Eterno de Deus, que é ter uma Família de muitos filhos, conforme a imagem de
Jesus, para que seu Reino seja estabelecido na terra.
Meios básicos
usados por Deus na Família para que seu propósito seja atingido (propósito
específico)
a) Procriação
Gn 2:18 1:28
b)
Desenvolvimento e formação moral , social e espiritual do ser humano.
A FUNÇÃO DO
MARIDO NESSA FORMAÇÃO
1.Governo da
Família (Gn 3:16; ICo 11:3; Ef 5:23).
2.Sacerdote
da Família. Como sacerdote ele coloca a sua Família diante de Deus, em oração
(Jó 1:5).
3.Profeta da
Família. Como profeta ele tem a função de apresentar Deus à Família
(Deut
11:18-23).
4.Provedor da
Família (Gn 3:19; ITm 5:8).
5.Protetor da
Família. Proteção contra o que vem de fora (qualquer investida contra a esposa
e os filhos; e, contra o que surge de dentro. Proteger a esposa contra a
rebeldia dos filhos e dos envolvimentos emocionais - IPe 3:7).
6.Ser cheio
de amor para com a esposa e os filhos (IPe 3:8; Ef 5:25).
A FUNÇÃO DA
ESPOSA NO DESENVOLVIMENTO E FORMAÇÃO DA FAMÍLIA
1.Ser
auxiliadora do marido. (Gn 2:18)
2.Ser
submissa ao marido, (Ef 5:22), mesmo ao marido não crente (IPe 3:1)
3.Respeitar
ao marido (as suas virtudes e não ressaltar os seus defeitos. (Ef 5:33).
4.Ser dona de
casa (Marido, provedor; Esposa, administradora) -Pv 31:10-31)
A FUNÇÃO DO
CASAL NO DESENVOLVIMENTO E FORMAÇÃO DOS FILHOS.
1.Criar os
filhos segundo os padrões de Deus (Cl 3:21; Ef 6:3; Deut 6:4-9; Pv 22:15).
2.Ser exemplo
para os filhos em todas as áreas da vida. (IICr 27:2; IICr 20:32.
CONCLUSÃO:
Cada casal
deve estar consciente de que todos os seus atos de relacionamento de Família,
até mesmo fazer a comida e lavar a roupa devem convergir para o eterno
propósito de Deus.. Somente os casais bem estruturados e conscientes dessa
responsabilidade, poderão ajudar outros casais que vão chegando à Igreja,
contribuindo também dessa forma para a concretização do propósito eterno de
Deus.
2 - FINANÇAS E FAMÍLIA
A grande
maioria dos casais constroem a vida juntos. Há força e disposição para
trabalhar, visando um futuro tranquilo financeiramente. E para isso não medem
esforços. O marido estuda e trabalha em dois empregos, a esposa coopera como
pode. E muitos desses casais conseguem, depois de dez a quinze anos, uma certa
estabilidade financeira, desde que sejam bem controlados e organizados.
Voltando-nos para a Bíblia, notamos a bênção de Deus na área financeira de
vários homens de Deus, pois Sua bênção está em todas as áreas da vida. Muitos
do cristãos, hoje em dia, crêem que o evangelho é só o para o espírito, mas
Jesus veio pregar o evangelho total a fim de proporcionar o corpo, alma e
espírito transformados. Por isso ele deve entrar em nossa vida e transformar,
totalmente, a nossa maneira de viver.
O amor ao
dinheiro é a raiz de todos males (ITm. 6.10), mas só a falta de controle
financeiro já pode ocasionar muitos problemas. Uma grande maioria dos
casamentos tem fracassado devido aos problemas financeiros. Os problemas e os
conflitos do Lar, somados com as pressões financeiras de dívidas, gastos
indevidos, geram ira, amargura e por fim, a separação. Devemos entender que
somos mordomos do que temos; nossas vidas, nossas Famílias, nossas posses
pertencem a Deus. Por isso o primeiro passo, é uma entrega total a Deus.
Devemos entender que o casamento significa trabalho e vida em equipe. Muitos
maridos, sob a influência do machismo latino-americano, não informam as suas
esposas nem quanto ganham. Na verdade, tudo deve ser compartilhado para que
exista harmonia total. Nenhum dos dois deve considerar nada só seu. Existem
esposas amarguradas pela forma com que seus maridos as tratam com respeito ao
dinheiro, como se ele fosse o patrão e ela a empregada. Você pode achar que
este é o lugar da esposa em submissão, mas é bom lembrar que submissão não
significa anulação. A mulher deve estar no lugar dela que é de ajudadora e
auxiliadora idônea.
Deve ser
feito um orçamento para controlar os gastos excessivos e desordenados. Não
podemos menosprezar o orçamento, nem mesmo os que já estão individados. Estes,
também, necessitam do orçamento familiar, para ajudar o equilíbrio das
despesas. Planeje um orçamento simples e prático: Comece honrando a Deus com as
primícias da sua renda, entregando o Dízimo (Mal. 3:10). Depois comece uma
lista das prioridades da Família, como:
Gasolina
(Caso tenha carro), ou passagens de ônibus
Prestações
- Poupança
(Devemos ter um alvo)
- Empregada
- Vestuário e
outros compromissos.
1) -
Alimentação básica
- Aluguel
(Caso não possua casa própria)
- Contas de
água e luz etc.
- Escola das
crianças
- Alimentação
complementar
Cada casal,
deve ter sua lista particular, com suas prioridades, a fim de que todo o
compromisso financeiro seja analisado quanto à sua real necessidade.
AS FINANÇAS E
A IGREJA LOCAL
1 –
DÍZIMOS> - Devemos "devolver" 10% para Deus (Lembre-se que os 90%
também são dele).
MI 3:8-12; Lv
27:30,32; Nm 18:21-30; Dt 26:1-19; Gn 14:18-20; Gn 28: 20:22; Lv 28:30-33
Conseqüências
? Deus vai agir com todo seu poder e riqueza a seu favor!
2 –OFERTAS
EXPONTÂNEAS - Um ministério de contribuir, pela graça. Rm 12:8b; Co 8 vs 1 a 5
Exemplos dos
Macedônios;
vs 7 -
Ministérios na graça de Deus (9:8-10);
vs 8,9 -
Prova de amor;
vs 10,12
Baseia-se no que se tem;
vs 6,13-16,24
- Homens fiéis devem administrar sua aplicação.
II Co 9: vs
1-5 - Exemplo de liberalidade (não ser "pão duro")
vs 7 - Dar d
e coração;
vs 11-12 -
Contribuir para louvor a Deus;
vs 13 -
Contribuir para união do povo de Deus
Programa de
Discipulado - ComplementarLição 25
O PLANO DE DEUS NAS FINANÇAS - DEUS É O CRIADOR E TUDO
O QUE TEMOS É DELE.
A) NÓS
PERTENCEMOS A DEUS. - I Cr 29:10-16; Sl 24:1,2; Gn 1: 26; ICo. 6.19,20; ICo.
3.21-23
B) NOSSA
FAMÍLIA, VIDA E SAÚDE - NOSSAS PROPRIEDADES SÃO DE DEUS - Jó 1:3,21;
Ecl 5: 19;
6:2; Pv 22:2; Ag 2:8; At 4:32.
CONCLUSÃO:
Reconhecer que tudo que eu possuo pertence a Deus, e devo ser agradecido a Ele
com o que tenho, seja muito ou pouco.
COMO
PROCEDER COM O DINHEIRO E BENS DENTRO DA VONTADE DE DEUS.
A) RECONHECER
QUE O AMOR AO DINHEIRO, AMBIÇÃO DE RIQUEZA E AVAREZA SÃO PECADOS, E NÃO AGRADAM
A DEUS.
"Devemos
como homens de Deus fugir destas coisas" I Tm 6:7-11; Pv 23:4,5; Ecl 5:
10; Mt 6:19-24; 19:16-26; Lc 16:13; Ef 5:5.
B) RECONHECER
QUE NOSSOS BENS SÃO MEIOS DE CUMPRIR COM O PROPÓSITO DE DEUS EM NOSSA VIDA.
1 -
"Juntar tesouros no céu" Mt 6:19-21. É o meio de ter o coração lá!!!
2 - Aumento
de nossa renda (Salários, Lucros, Propriedades, Colheitas e Criação) também nos
são dados para cumprir Seu Propósito. I Tm 6:17,18,19; Dt. 26:12,17-19; Lc
16:1-12.
CONCLUSÃO: O
que é cumprir o Propósito de Deus ? JESUS, o Filho de DEUS VIVO VIVENDO EM
VOCÊ! Por isso, devemos dedicar-lhe tudo que possuímos para que se cumpra este
Propósito!
C) DÍZIMO É O
SINAL QUE VOCÊ JÁ RECONHECEU QUE TUDO É DO SENHOR!
1 - Nosso Pai
na fé, Abraão pagou - Gn 14:20.
2 - Jacó,
Israel pagou - Gn 28:20-22.
3 - Jesus,
ordenou! Mt 23:23.
D) SUSTENTO
DE NOSSAS NECESSIDADES MATERIAIS.
1 -
Realmente, são duas nossas necessidades: Comida e roupa.Mt 6:25-34; I Tm 6:8;
Fp 4:19.
2 - Nunca
devemos ter ansiedades por estas necessidades: Fp 4:4-6; I Pe 5:7.
3 - Pedir a
Deus com confiança sobre necessidades é certo: Lc 11:3,9-10; IJo5:15; Mt 6:11.
4 - Outras
necessidades também podem ser supridas! Sl 37:3-7; Dt 8:11-18.
5 - Isto que
desejo, ajudará no propósito de Deus em mim ? Vou ajudar outros ? Vou ser mais
produtivo para o Senhor ? Tg
4:1-3.
6 - Trabalhe
duro, firme, constante, dentro do Propósito de Deus:
Ef 4:28; I Ts
4:11,12; 2 Ts 3:6-12; At 20:33-35; Pv 6:9-11; 10:4; 20:13; 21:17.
7 -
Progredir, aumentar e investir no que Deus já nos deu: Mt 25:26,27.
8 - Aceitar
perdas e mudanças da situação financeira: Jó 1:21; Fp 4:12; Hb 13:5.
CONCLUSÃO :
Não devemos querer ganhar dinheiro só para comprar coisas ou melhorar de vida,
mas sim, reconhecer o que DEUS está querendo ao nos dar um pouco mais do que
COMIDA e ROUPA. Em determinadas ocasiões precisamos ajustar-nos à vida mais
simples para poder investir no REINO DE DEUS na época de abundância.
3 - UNIDADE DA IGREJA NÍVEL ABSOLUTO E NÍVEL RELATIVO
Unidade não é
necessariamente uniformidade. Podemos ter gostos diferentes, ministérios
diferentes, mas isto não impede que desfrutemos da Unidade. As tribos de Israel
embora bastante diferentes, uma das outras, tinham um nível e um sentimento de
unidade bem acentuado, e todas tiveram uma bênção profética específica – Gn.
49.28.
Quanto a nós,
Igreja, entendemos que a Unidade, a NÍVEL ABSOLUTO, já foi
concretizada na Morte e Ressurreição de Cristo Jesus – Jo. 12.32; Rm. 6.5
"para reunir em um só corpo os Filhos de Deus, que andam dispersos "
– Jo. 11.52 Já temos por herança esta Unidade. Há somente um Corpo, um só
Espírito, um só Senhor, um Só Deus – Ef. 4.4-6.
O Senhor já
nos tem transmitido a Sua Glória – Jo. 17.22. A questão agora, cremos, se
restringe ao NÍVEL RELATIVO, ao funcionamento juntos, à
cooperação e ao entendimento e compreensão. Isto vem pelo amadurecimento; é uma
questão de aperfeiçoamento, é obra de convencimento do Espírito Santo – Jo.
17.23. ICor. 12.12,13
O Espírito
Santo já tem sido derramado -At. 1.14; 2.1-4, e estará usando os Ministérios
para alcançar o objetivo da Unidade prática – Ef. 4.11-13. Cristo Jesus já fez
tudo o que tinha que fazer. Tudo está consumado – Jo. 19.30. Agora é tempo do
Espírito Santo. Ele é o que está levantando a nova geração dos "mais que
vencedores".
Esta vitória,
os aspectos práticos da Unidade, começa na vida pessoal e na Família, depois na
Igreja Local e depois alcança a Igreja como um todo na Cidade– Sl. 133.1-3, Dt.
32.30; Mt. 18.19,20.
Precisamos
estar no lugar da obediência, do toque da trombeta, lugar da Unidade prática,
para alcançarmos juntos as vitórias que o Espírito Santo de Deus já tem
preparado para nós - Js. 6.10,20.
AUTOR DESCONHECIDO
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