A
FIDELIDADE DO LIBERTADOR
Pela
fé Moisés, logo ao nascer, foi escolhido por seus pais durante três meses,
porque viram que o menino era formoso; e não temeram o decreto do rei. Pela fé
Moisés, sendo já homem, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo
antes ser maltratado com o povo de Deus do que ter por algum tempo o gozo do
pecado, tendo por maiores riquezas o opróbrio de Cristo do que os tesouros do
Egito; porque tinha em vista a recompensa. (Hb 11.23-26)
A
fé de Moisés é ainda hoje um desafio para todos nós. Depois de Cristo, Moisés
foi o maior libertador da história bíblica, mas desde o seu nascimento ele foi
marcado pelos desafios e pelo sobrenatural.
Moisés
nasceu com uma sentença de morte sobre si. O Faraó estava com medo o povo
de Israel, que era escravo no Egito, e decretou a morte dos recém
nascidos. Moisés sobreviveu porque foi achado no Nilo pela própria filha
de Faraó. Este início de história já nos leva a pensar quantas pessoas
nasceram e ainda nascem, com decretos de morte sobre si, seja por tentativa de
aborto, abandonos, enfermidades, etc.
Deus
tem mudado e continuará a mudar estas histórias trágicas em histórias de
salvação, libertação, cura e prosperidade. Mas para Moisés ser salvo e
passar a ser morador do palácio de Faraó e posteriormente, libertador de
Israel, alguém teve que crer por ele. Neste caso, o de Moisés, seus pais
e sua irmã creram. No seu caso, hoje, você mesmo está sendo chamado a
crer para que a sua vida e a vida de muitos venha a mudar, como a de Moisés.
Você
será instrumento de Deus para salvar grandes líderes, que ainda não sabem que
serão grandes líderes. Você está sendo desafiado a libertar pessoas que
serão libertadoras de milhares. Essa é a visão de Deus para a sua
vida: ser instrumento do sobrenatural de Deus sobre a sua própria vida e a vida
da sua família e do seu povo.
Para
ser um libertador de líderes é preciso:
1.
RECUSAR A SEDUÇÃO DO PODER E DO DINHEIRO
O
Faraó simboliza o poder maligno que oprime e escraviza. A filha do Faraó,
num primeiro momento foi usada por Deus para salvar o bebê Moisés, mas e
seguida se tornou um sinal espiritual de uma redução escravizadora e
idólatra. O Egito é um símbolo de riqueza e opressão. Ao mesmo
tempo em que Egito se apresenta como sinal de poder e fonte de prosperidade ele
é também lugar de escravidão e de idolatria.
Há
pessoas que fazem do seu trabalho um Egito. O trabalho tem que ser
bênção: de realização, paz e de prosperidade. Mas a partir do momento em
que o trabalho absorve o espírito, ameaçando a paz, a família, a felicidade e a
fidelidade a Deus, estará denunciada a presença de uma entidade maligna que
chamaremos no reino espiritual como “Filha de Faraó”. Esta é uma entidade
que em determinado momento pode até ser uma solução, mas que se você não
denunciar e recusar, se tornará um sinal de opressão.
2.
É PRECISO SACRIFICAR O CONFORTO PELA SANTIDADE
A
Palavra diz que Moisés preferiu ser maltratado com o povo de Deus do que ter
uma alegria temporária com o pecado. Estar no conforto do palácio de
Faraó pode parecer uma coisa muito agradável, mas devemos compreender que:
Há
certos pecados que são odiosos mesmo para quem não tem aliança com Deus. A
violência, por exemplo, a desonestidade, o roubo e a corrupção.
Mas
reconhecemos que há certos pecados que podem ser bem atraentes a princípio, mas
que no seu fim atraem a destruição e a morte. Nesta lista podemos incluir
algumas drogas, certas desonestidades, prostituição, ou mesmo a idolatria a
coisas ou pessoas.
O
verdadeiro libertador de libertadores irá identificar facilmente estes apelos
malignos e fazer a escolha certa, ainda que esta escolha traga, no início,
algum desconforto. Sabemos que nada nesta vida pode ser alcançado sem algum
sacrifício. Um texto bíblico que nos ajuda a lembrar desta verdade é o apelo
que o apóstolo Paulo fez aos romanos: Rogo-lhes, pelas misericórdias de Deus
que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. (Rm
12.1). Você se lembra das palavras de Jesus ao explicar as condições para
que alguém possa segui-lo? Ele mesmo declarou que se alguém não estiver
disposto a carregar a sua cruz não poderá andar com Ele! (Lc 14.27).
3.
É PRECISO CRER E QUERER A RECOMPENSA
A
Bíblia conta que Moisés abriu mão do Egito e preferiu a vergonha momentânea de
ser discípulo do Messias porque ele avaliou corretamente que os tesouros do
Evangelho são melhores do que os tesouros da escravidão do pecado.
Ninguém
abre mão do que tem por nada. É preciso ter uma visão de futuro que seja forte
o suficiente para que a pessoa seja motivada a deixar o estado de coisas em que
vive e prefira um nível maior de conquista, em termos de realização terrena e
espiritualmente eterna. Ser fiel na visão de Deus é manter-se em Sua
visão (de Deus) mesmo nas dificuldades e adversidades. É enfrentar
situações, até mesmo de vergonha, com uma certeza, e uma fé, inabaláveis.
A fidelidade se materializa na sua constância em manter viva a esperança e o
amor que serão ministrados a milhares de vidas que receberão Jesus como
Salvador, Senhor e Restaurador.
Líder
de Êxito:
faça a oração de convite para receber Jesus e a consolidação.
Faça
como Jesus, seja discípulo do Pai e discipulador de um grupo de doze.
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