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quinta-feira, 31 de julho de 2014

REFLEXÃO 217 - A GENUÍNA CONSAGRAÇÃO

A Genuína Consagração

"Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus." (Sl 51:17)
Paulo, em Romanos 12:1 diz: "Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional".
A oferta do holocausto era totalmente para o desfrute e satisfação de Deus (Lv 1:1-17). Quando nos apresentamos a Deus como sacrifício vivo, isso indica que estamos no altar e não mais no mundo. Ou seja, mudamos de posição: do mundo para o altar. Por outro lado, anteriormente trabalhávamos no mundo e para o mundo com nossas habilidades, mas uma vez no altar nada podemos fazer senão nos consagrar a Deus como um sacrifício vivo. Todavia, essa consagração não deve ser segundo o conceito de trabalhar para Deus com nossa força e habilidade, algo que se origina em nós. Precisamos perceber que trabalhar para Deus não é o que podemos fazer para Ele, mas é o resultado de Seu trabalho em nós - precisamos permitir que Ele trabalhe Sua vida em nós. Somente os que deixam o Senhor trabalhar Sua vida neles podem trabalhar para Ele.

Quando nossa consagração é verdadeira, estamos dispostos ao sofrimento, desistimos das nossas opiniões, pontos de vista, preferências, sentimentos e justificativas. Desistimos de nós mesmos, entregando tudo ao Senhor, a fim de que Ele trabalhe Sua vida em nós com toda a liberdade. Quando nos oferecemos a Deus dessa maneira, Ele, com toda certeza, trabalha em nós! Mas, se não O deixarmos trabalhar primeiro em nós, o nosso labor não pode agradá-Lo nem ser aceito por Ele - como ocorreu com Caim -, não importando quão diligentes ou perseverantes sejamos. Se essa diligência tem origem em nosso próprio labor, como poderá ser aceita? Onde está o resultado do trabalhar do Senhor em nós? Não podemos jamais nos esquecer de que o bom prazer de Deus está no fruto de Seu próprio trabalho (Is 53:11 diz: "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito;"). Devemos dispor-nos e orar: "Senhor, eu entrego tudo a Ti. Trabalha em mim".
Por crer na morte de Cristo, fomos justificados e santificados. Agora podemos reconciliar-nos com Deus, o que significa voltar ao Éden, a comer da árvore da vida e viver a vida da igreja. Temos hoje tal vida no espírito por meio da regeneração. Mas ela quer expandir-se para todo o nosso ser, levando-nos a crescer e amadurecer nela. Isso é o mesmo que dizer que Cristo precisa crescer em nós. Como deixá-Lo crescer? Não é por meio de doutrinas ou ensinamentos, mas pela vida divina. E como estar nessa vida? Pelo fluir do Espírito. Quanto mais Dele bebermos, mais cresceremos, a ponto de, por fim, alcançar a completa maturidade, tornando-nos a Nova Jerusalém.
Diante desse quadro, o primeiro passo que devemos dar, depois de salvos é o de nos consagrar. Além de agradar a Deus, isso permitirá que Ele cumpra em nós tudo o que deseja. Aleluia!

AUTOR DESCONHECIDO


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