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terça-feira, 19 de agosto de 2014

REFLEXÃO 224 - A GRAÇA E O APAGÃO

A Graça e o Apagão



Nada melhor do que um bom banho ao final de um exaustivo dia de trabalho. É uma das coisas que nos dá o maior prazer, pelo menos para os que gostam de banho!

E eu tomo banho como me desse um prêmio pelo dia de trabalho. Água bem quente, sabão à vontade, massagem - que eu mesmo faço, é claro! É como diz o slogan de uma propaganda de shampoo ou sabonete: "Afinal eu mereço".

E dia desses, tomando banho, quando, distraído, comecei a relaxar-me. 
"A sirene soou: - Olha o apagão! Não vá demorar, heim!" Puxa, vida. Minha a própria consciência me acusando de premiar-me ao final de uma semana daquelas! Mas logo rebati: - Eu mereço.

Eu mereço. Eu mereço, mas não posso, porque sei lá quem "esqueceu-se" de investir na construção de usinas, e agora o país todo, 170 milhões de brasileiros não podem dar-se o prêmio de tomar um banho quente e demorado ao final de uma semana de trabalho. Trabalhar pode, premiar-se, não.

Não demorou para eu me lembrar de Cristo. Diz a Bíblia que somos salvos pela graça de Deus, por meio de Cristo, ou seja, Deus quis nos salvar sem que nós merecêssemos. Sem mérito algum ganhamos de Deus uma dádiva, um dom, que é Cristo. Deus nos deu Cristo como dom, presente, PRÊMIO! Nada fizemos para merece-Lo, mas ganhamos. 

Não podíamos, é a verdade, mas ele nos deu Seu único filho. Ao contrário da semana de trabalho, passamos toda a história da humanidade pecando, destruindo o trabalho "dos outros", e então, ao final da semana, quando merecíamos o castigo, Ele nos PREMIA!

Quanta diferença... "Deus é pai, não é padrasto", diz o adágio popular. E é mesmo. Merecemos castigo, cobrança, punição, e Ele nos paga com prêmio, presente, salvação.

Igualmente contrário ao apagão, em que alguém esqueceu-se de investir, nós é que esquecemo-nos de investir em nossa salvação, esquecemo-nos que cuidar do futuro de nossa alma, mas Ele não cortou de nós o direito a nada. Não disse que iríamos desfrutar de 20% a menos do céu, ou teríamos que reduzir em 20% o nosso prazer. Não fez isso. Ele fez o quê? Disse que daria a nós o presente e ainda, ao final da vida, 100% do Seu céu, da Sua salvação, do Seu descanso.

Que fantástica é a obra de Deus. Tão diferente do que fazemos, nós homens fazemos. E ainda por cima... é de graça!

AUTOR DESCONHECIDO



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