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terça-feira, 10 de novembro de 2015

REFLEXÃO 278 - A INFLUÊNCIA E A FRAQUEZA

A influência e a fraqueza


"Far-te-ei fecundo extraordinariamente, de ti farei nações, e reis procederão de ti"(Gênesis 17.6). Quando o Senhor fez esta promessa, Abraão tinha apenas um único filho com treze anos de idade e se chamava Ismael e o seu nascimento ocorreu assim:
"Ora, Sarai, mulher de Abrão, não lhe dava filhos; tendo, porém, uma serva egípcia , por nome Hagar, disse Sarai a Abrão: Eis que o Senhor me tem impedido de dar à luz filhos; toma pois, a minha serva, e assim me edificarei com filhos por meio dela. E Abrão anuiu ao conselho de Sarai. Então, Sarai, mulher de Abrão, tomou a Hagar, egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão, seu marido, depois de ter ele habitado por dez anos na terra de Canaã" ( Gênesis 16.1–3). A atitude de Abraão, neste episódio, mostrou a sua fraqueza, aliás, a mesma cometida por Adão quando deu ouvidos à Eva. Não gostaria de entrar no mérito de Abraão ter dado ouvidos à sua mulher. Contudo, não poderia deixar passar em branco uma análise desse fato uma vez que tem sido a razão de muitas guerras, terrorismo, mortes, fome, etc. Abraão jamais poderia ter anuído ao conselho de Sara, já, que tinha recebido e crido tanto nas promessas de Deus, que fizera uma aliança com Ele como sinal de que iria cumprir à risca tudo o que havia prometido.

A sua atitude mostrou apenas que ele tentou dar "uma ajudazinha" a Deus, para cumprir a Sua Palavra. Nesse momento, não mostrou confiança em Deus e agiu movido pelo sentimento de pena da sua mulher por não ter filhos. Ela, por sua vez, estava tão cega de entendimento que pensava que podia ser mãe através de uma outra mulher; que alugaria a barriga de sua empregada. Porém, quando a criança nasceu, descobriu que isso era impossível, porque Hagar, a egípcia, a desprezou. Daí, o problema aumentou ainda mais, porque Abraão teve que despedi-la com o seu filho para o deserto, para não perder a mulher que tanto amava. Quer dizer: Abraão não teve paciência para esperar o cumprimento da Palavra de Deus e ter filhos com a sua própria mulher. Enredou pelo caminho, aparentemente, mais curto e fácil, e acabou arrumando um problema maior e insolúvel que perdura até os dias atuais e perdurará até a Segunda Vinda do Senhor Jesus, porque o menino Ismael veio a se tornar o pai dos ismaelitas ou da nação árabe.
Como o caso de Adão, que deu ouvidos à Eva, Sansão à Dalila, Davi à Bate-Seba, o rei Acabe à Jezabel e Abraão à Sara, nós encontramos muitos outros na Bíblia e na própria história que trouxeram trágicas conseqüências para os seus contemporâneos. Não é que a mulher seja um risco para o homem, pois quando é sábia, Salomão a descreve: "Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias. O coração do seu marido confia nela, e não haverá falta de ganho. Ela lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida. (...) A força e a dignidade são os seus vestidos, e, quanto ao dia de amanhã, não tem preocupações. Fala com sabedoria e a instrução da bondade está na sua língua. Atende ao bom andamento da sua casa, e não come o pão da preguiça. Levantam-se seus filhos e lhe chamam ditosa; seu marido a louva, dizendo: Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas. Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada. Dai-lhe do fruto das suas mãos, e de público a louvarão as suas obras"(Provérbios 31.10 –31).
A mulher se torna uma auxiliadora indispensável, capaz de levar o seu marido às maiores conquistas; quando isso acontece, é preciso tomar dois grandes cuidados: com o diabo e com ela. A mulher de Deus é a maior bênção na vida de um homem, mas aquela que não é de Deus, torna-se uma maldição!


AUTOR DESCONHECIDO

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