Desafios
da juventude: A influência dos
amigos
A pressão e a
influência de amigos podem ser boas! Jesus descreveu os seus discípulos como o
sal da terra e a luz do mundo (Mateus 5:14-16). Ele lhes disse que brilhasse “também
a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e
glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”. Devemos influenciar e
afetar as vidas dos outros. Influenciar e ensinar não são tarefas apenas para
os santos mais velhos. Há algo especial sobre um jovem que dá um bom exemplo.
Em 1 Timóteo
4:13, Paulo encoraja a todos os jovens que sejam bons exemplos. Cada jovem tem
a responsabilidade de dar um exemplo de piedade. Uma jovem se recusou a usar os
shorts curtos e lisos que o seu técnico lhe deu. Como resultado de seu protesto,
o uniforme da escola foi mudado. Outro jovem cristão fez amizade com um colega
de classe solitário e confuso. Como resultado da influência do cristão, o outro
jovem encontrou respostas para a sua vida em Jesus Cristo. Jovens piedosos
podem encorajar outros jovens tão bem quanto os santos mais velhos.
Devemos
tomar uma abordagem equilibrada para o nosso relacionamento com aqueles do
mundo e reconhecer o perigo que possa estar presente. Em 1 Coríntios 15:33,
Paulo claramente nos fala que “as más conversações corrompem os bons costumes”.
Um dos motivos que os maus companheiros, muitas vezes, têm uma influência que
corrompe é visto em Deuteronômio 22:10. Aí a lei proibia que lavrasse com junta
de boi e de jumento. Pense nisso um pouco – um boi forte, grande, de ombros
largos no mesmo jugo com um jumento diminutivo. Isso simplesmente não seria
justo ou humano. O boi tem uma vantagem óbvia e influência superior em relação
às ações do jumento. O mesmo é verdade entre algumas pessoas. Se os nossos
amigos mundanos têm os gênios mais fortes e são mais influentes que nós, então
estaríamos em jugo desigual. Acho que você consegue ver como tal influência
corromperia boas morais.
Muitas vezes
a pressão dos outros vêm por causa de sua própria culpa. Pedro fala daqueles
que “difamando-vos, estranham que não concorrais com eles ao mesmo
excesso de devassidão” (1 Pedro 4:3-4). Isso acontece porque aqueles
envolvidos com o pecado não querem que as suas práticas más sejam expostas pelo
exemplo justo de outro (veja João 3:19-21). Se puderem corromper os justos
então há uma luz justa a menos expondo a sua corrupção. Assim as suas
consciências são momentaneamente aliviadas.
A escolha de
amigos é uma das decisões mais desafiadoras e importantes de um jovem cristão.
Os amigos ou encorajarão e apoiarão a espiritualidade ou promoverão e
encorajarão as coisas do mundo. Considerem, por um momento, o exemplo de
Salomão. Em 1 Reis 3:16-28, Salomão tomou tempo do seu horário agitado de rei
para ouvir a discussão de duas prostitutas. Movido pela compaixão e preocupação
com a vida de um bebê inocente, Salomão usou de sua sabedoria para assegurar o
lugar do bebê ao lado da sua verdadeira mãe. Porém, em 1 Reis 11:7, encontramos
Salomão construindo um altar para o abominável Moloque. Este ídolo nojento
tinha uma barriga que era forno e aceitava o sacrifício de bebês vivos. O que
aconteceu? O que fez com que Salomão mudasse? 1 Reis 11:1,4 nos diz o que
houve. Salomão casou com muitas mulheres estrangeiras e quando ele ficou velho “suas
mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses”. Se um
homem com a sabedoria de Salomão pôde ter o seu coração desviado do Senhor pela
influência de amigos, certamente eu enfrento o mesmo perigo. A escolha de
amigos é uma das decisões mais importantes da vida.
Não podemos
evitar a influência do mundo, mas podemos limitar e controlar os seus efeitos
em nossas vidas. Muitas vezes ouvi explicarem assim: Não podemos evitar que os
pássaros voem por cima das nossas cabeças, mas podemos evitar que se aninhem no
nosso cabelo! Ou, se você deitar com os cães não se surpreenda se acordar com
pulgas!
–por John A.
Smith
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