A Luz e as
Trevas
1 João 1.5-10
Domingo, 22 de Fevereiro de 1998
Oitava - AC Barro
Propósito
Mostrar que mesmo
existindo uma grande distancia entre aquilo Deus é e aquilo que nós somos,
existe uma possibilidade de ter um relacionamento de intimidade com Deus.
Introdução
O propósito deste
texto é mostrar que existe a possibilidade de ter comunhão com Deus. E para que
esta comunhão se torne uma realidade é necessário que saibamos quem Deus é, e
que somos nós.
A mensagem que
ouvimos é bem simples: "Deus é luz, e nele não há treva
nenhuma". João inicia a sua
exposição com uma declaração sobre o caráter de Deus: Deus é luz. Em outros
lugares João fez duas outras declarações: Deus é Espírito (João 4:24) e Deus é amor (1 João 4.8). Apontando para a imaterialidade de
Deus.
A luz enfatiza o esplendor da glória de Deus,
a sua verdade e a sua pureza.
Transição
O Apóstolo João
traça para nós o caminho correto para chegarmos até a Deus e nos mostra ainda a
maneira de como permanecermos na presença de Deus.
A. Se Mantemos
Comunhão Com Deus (6)
A. Mas...
1. Andarmos na trevas
2. Somos mentirosos
3. Não praticamos a verdade
B. Consequentemente:
1. Andar é a maneira de vida, o
estilo de vida
2. Mentir não é somente um erro,
mas uma contestação ativa da verdade, isto é, descrença (Conzelmann).
3. A exigência de que pratiquemos
a verdade é baseada na luz de Deus, mentir é, portanto, uma negação desta
verdade, sendo esta uma atitude anti-cristã.
C. As trevas determinam então
como alguém anda. Todavia, as trevas não podem determinar o curso daqueles que
andam em comunhão com Deus.
B. Se Andamos na Luz
de Deus (7)
A. Nós...
1. Mantemos a comunhão com os
outros (corpo de Cristo)
2. O sangue de Jesus nos purifica
de todo pecado
B. Consequentemente:
1. A vida em comunhão com Deus
afeta o nosso relacionamento com todos os seres humanos.
2. "A verdadeira comunhão
com Deus vem através das pessoas. O amor dos irmãos é o produto do amor a Deus:
comunhão com os irmãos é a prova da comunhão com Deus" (Westcott).
3. Somos purificados dos nossos
pecados. O verbo no presente indica que esta é uma atividade continua de Cristo
em nosso favor.
4. Esta atividade purificadora de
Cristo é que mantém a nossa comunhão, caso contrário, seria impossível a
convivência cristã.
C. A luz de Deus ilumina os
nossos caminhos e abre a possibilidade de restauração no meio da comunidade.
Pode não haver comunhão entre luz e trevas (1 Co 6.14), mas entre a luz e luz
ela deve ser uma realidade.
C. Se Não Temos
Pecado (8, 10)
A. Logo...
1. Nos enganamos (somos
mentirosos)
2. A verdade não está em nós
3. Deus é mentiroso
4. A sua palavra não está em nós
B. Consequentemente:
1. Os leitores de João não
negavam o pecado, mas sim que o princípio ativo do pecado não tinha sobre eles
poder.
2. Em primeira instância, somos
mentirosos e nos enganamos a nós mesmos. Em segunda instância, Deus é
mentiroso, tendo em vista que a Palavra afirma que todos pecaram e separados
estão da glória de Deus.
3. Assim sendo, esta pessoa não é
depositária da verdade. Ela não pode conter a verdade. Lembremos que Jesus
disse ser a verdade.
C. Por mais que alguém queira
negar, ou colocar-se acima dos demais, afirmando não ser afetado pelo pecado, a
Bíblia nos ensina que o pecado é um agente ativo que desfigura a nossa
identidade.
D. Se Confessarmos os
Nossos Pecados (9)
A. Compreenderemos que:
1. Deus é fiel e justo
2. Deus perdoa os nossos pecados
3. Deus nos purifica de toda
injustiça
B. Consequentemente:
1. Andar na luz não é negar o
pecado, mas sim confessa-lo.
2. "Aquele que confessa e
condena seu próprio pecado", diz Agostinho, "já está agindo com Deus.
Deus condena os pecados: se você também condená-los, então, você está unido a
Deus".
3. A Bíblia mostra que Deus é
fiel à sua própria natureza e às suas promessas. Ele prometeu: "Perdoarei
as suas iniqüidades, e dos seus pecados jamais me lembrarei" (Jr 31.34).
3. Perdoar aqui significa
cancelar o débito.
C. Sendo purificados por Deus,
nós podemos dar curso às nossas vidas. Estamos livres das amarras do pecado e
da culpa que ele traz.
Conclusão:
Napoleão Bonaparte certa vez afirmou que as leis foram
feitas para pessoas comuns e não para pessoas como ele. Muitos acham que não
podem ser afetados pelo pecado, todavia, nós vimos que o pecado tem um efeito
devastador no ser humano porque ele anda longe da luz que é Deus.
William Barclay afirmou: "A essência da vida cristã é
esta: primeiro, ter consciência dos nossos pecados; e então ir a Deus para ser
perdoado por ele e ele pode apagar o nosso passado, e construir um novo futuro
para nós".
Sim é possível ter um relacionamento com Deus!
AUTOR DESCONHECIO
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