A oposição a Jesus
A oposição a Jesus cresceu
junto com a sua popularidade. Os esforços da oposição culminaram com
protesto público, mais ou menos três anos após ter começado a
pregar, para que fosse crucificado. Vendo por cima, é surpreendente que alguém
tão gentil, amável e espiritual como Jesus tenha suscitado inimigos tão
violentos.
Jesus não tinha nenhum apreço
pelas crenças e pelos padrões tradicionais. Ele violou as tradições referentes
ao sábado, a tradição de purificação, as restrições de falar com os gentios, os
padrões de isolamento dos pecadores, as ordens de jejuar etc. (veja Mateus
12,15; Marcos 2,3; João 4). Sua vida e seus ensinos ultrajaram a ortodoxia
religiosa. Quantos de nós seguimos comodamente as tradições religiosas de
nossos pais e de nossas autoridades eclesiásticas sem jamais verificar o que
Jesus disse sobre essas questões em sua palavra?
Jesus não era popular porque
falava sem rodeios. Ele falava com ousadia contra todas as formas de pecado
veja Mateus 23. Vivendo numa época em que se considera estreiteza de mente
defender a verdade e opor-se aos enganos, imagino que a maioria de nós não
teria ficado muito à vontade com o jeito franco de Jesus falar sobre o pecado e
sobre o erro. Jesus não era áspero; mas não era nenhum lisonjeiro. Tinha
sobretudo palavras fortes para a elite religiosa da época.
Por fim, Jesus era pouco
popular porque desafiava os que desejavam segui-lo a calcular a despesa. Ele
exigiu lealdade absoluta de seus discípulos (veja Lucas 9:57-62;14:25-33). No
fim muitos acharam o desafio muito grande e desistiram. Mas ele jamais abriu
mão da sua exigência de dedicação total para com ele.
-por Gary Fisher
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