A Origem do Carnaval
O Carnaval, essa festa que arrebata multidões para as ruas,
promove desfiles suntuosos, comelança, excessos em geral e também muita
violência, liberalidade sexual etc. Ao estudarmos a origem do Carnaval, vemos
que ele foi uma festa instituída para que as pessoas pudessem se esbaldar com
comidas e festa antes que chegasse o momento de consagração e jejum que precede
a Páscoa, a Quaresma. Veja o que a The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997
nos diz a respeito:
"O Carnaval é uma celebração que combina desfiles,
enfeites, festas folclóricas e comelança que é comumente mantido nos países
católicos durante a semana que precede a Quaresma. Carnaval, provavelmente vem
da palavra latina "carnelevarium" (Eliminação da carne), ticamente
começa cedo no ano novo, geralmente no Epifânio, 6 de Janeiro, e termina em
Fevereiro com a Mardi Gras na terça-feira da penitência (Shrove Tuesday)."
(The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga
Cidade)
Em contra partida vemos que isso era apenas um pretexto para
que os romanos e gregos continuassem com suas comemorações pagãs, apenas com
outro nome, já que a Igreja Católica era quem ditava as ordens na época e não
era nada ortodóxo se manter uma comemoração pagã em meio a um mundo que se
dizia Cristão.
"Provavelmente originário dos "Ritos da
Fertilidade da Primavera Pagã", o primeiro carnaval que se tem origem foi
na Festa de Osiris no Egito, o evento que marca o recuo das águas do Nilo. Os
Carnavais alcançaram o pico de distúrbio, desordem, excesso, orgia e
desperdício, junto com a Bacchanalia Romana e a Saturnalia. Durante a Idade
Média a Igreja tentou controlar as comemorações. Papas algumas vezes serviam de
patronos, então os piores excessos eram gradualmente eliminados e o carnaval
era assimilado como o último festival antes da ascensão da Quaresma. A tradição
do Carnaval ainda é comemorada na Bélgica, Itália, França e Alemanha. No
hemisfério Ocidental, o principal carnaval acontece no Rio de Janeiro, Brasil
(desde 1840) e a Mardi Gras em
New Orleans , E.U.A. (dede 1857). Pre´-Cristãos medievais e
Carnavais modernos tem um papel temático importante. Eles celebram a morte do
inverno e a celebração do renascimento da natureza, ultimamente reunímos o
individual ao espiritual e aos códigos sociais da cultura. Ritos antigos de
fertilidade, com eles sacrifícios aos deuses, exemplificam esse encontro, assim
como fazem os jogos penitenciais Cristãos. Por outro lado, o carnaval permite
paródias, e separação temporária de constrangimentos sociais e religiosos. Por
exemplo, escravos são iguais aos seus mestres durante a Saturnália Romana; a
festa medieval dos idiotas inclui uma missa blasfemiosa; e durante o carnaval
fantasias sexuais e tabus sociais são, algumas vezes, temporariamente
supensos." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan
de Alvarenga Cidade)
A Enciclopédia Grolier exemplifica muito bem o que é, na
verdade, o carnaval. Uma festa pagã que os católicos tentaram mascarar para
parecer com uma festa cristã, assim como fizeram com o Natal. Os romanos
adoravam comemorar com orgias, bebedices e glutonaria. A Bacchalia era a festa
em homenagem a Baco, deus do vinho e da orgia, na Grécia, havia um deus muitíssimo
semelhante a Baco, seu nome era Dionísio, da Mitologia Grega Dionísio era o
deus do vinho e das orgias. Veja o que The Grolier Multimedia Encyclopedia,
1997 diz a respeito da Bacchanalia, ou Bacanal, Baco e Dionísio e sobre o
Festival Dionisiano:
"O Bacanal ou Bacchanalia era o Festival romano que
celebrava os três dias de cada ano em honra a Baco, deus do vinho. Bebedices e
orgias sexuais e outros excessos caracterizavam essa comemoração, o que
ocasionou sua proibição em 186dC." (The Grolier Multimedia Encyclopedia,
1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)
Essa descrição da Bacchanalia encaixa como uma luva em Carnaval
"Da Mitologia Romana, Baco era o Deus do vinho e da
orgia. O filho de Semele e Júpiter, Baco era conhecido pelos gregos como Dionísio.
Sua esposa era Ariadine."
"Dionísio era o antigo deus grego da fertilidade,
danças ritualísticas e misticismo. Ele também supostamente inventou o vinho e
também foi considerado o patrono da poesia, música e do drama. Na lenda Órfica
Dionísio era o filho de Zeus e Persephone; em outras lendas, de Zeus e Semele.
Entre os 12 deuses do Monte Olimpo ele era retratado como um bonito jovem
muitas vezes conduzido numa carruagem puxada por leopardos. Vestido com roupas
de festa e segurando na mão uma taça e um bastão. Ele era geralmente
acompanhado pela sua querida e atendido por Pan, Satyrs e Maenades. Ariadine,
era seu único amor."
"O Festival Dionisiano era muitas vezes orgíaco,
adoradores algumas vezes superavam com êxtase e entusiasmo ou fervor religioso.
O tema central dessa adoração era chamado Sparagmos: deixar de lado a vida
animal, a comida dessa carne, e a bebida desse sangue. Jogos também faziam
parte desse festival." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997.
Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)
O Festival Dionisiano então, não
parecer ser a mesma coisa que a Bacchanalia e o Carnaval? Nós, os Cristãos, não
devemos concordar de modo algum com essa comemoração pagã, que na verdade é em
homenagem a um falso deus, patrono da orgia, da bebedice e dos excessos, na
verdade um demônio. Pense nisso.
AUTOR DESCONHECIDO
(Não nos responsabilizamos pelo conteúdo teológico deste material)
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