A
ORIGEM DO EVANGELHO DE PAULO
Galatas 1.11-19
Galatas 1.11-19
Porque não o recebi, nem aprendi
de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo (Gl 1.12)
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Ano d.C
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Acontecimentos
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33-34
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Conversão em Damasco
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35-47
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Anos de Silêncio. Sabemos apenas
o seguinte:
1. Passou algum tempo na Arábia e em Damasco (3 anos) 2. Fez sua primeira viagem a Jerusalém 3. Foi para Tarso, na região da Síria-Cilícia 4. Esteve com Barnabe na Antioquia 5. Com Barnabe levou socorro aos irmãos da Judéia - Segunda Viagem a Jerusalém (14 anos depois de sua conversão) 6. Volta para Antioquia; enviado com Barnabé pela igreja de Antioquia, para a obra missionária |
47-48
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Primeira viagem missionária:
teria escrito Gálatas(?)
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49
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Concílio em Jerusalém - Paulo
visita Jerusalém (cf. At 15 com Gl 2.1)
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Introdução
O estudo é
sobre a apologia irrefutável e indestrutível da autencidade da doutrina Cristã
revelada por Deus a Paulo e de sua autoridade apostólica. De tal modo ele
pregava, vivia, e defendia o evangelho de Cristo que chamava-o " meu
evangelho" (Rm 2.16; 16.25; 2 Tm 2.8). Em Galatas Paulo expõe
vários fatos de sua vida pessoal como prova de que recebeu o evangelho
diretamemente de Deus.
REVELAÇÃO DIRETA DE DEUS
O Mestre bíblico de Paulo (Gl 11,12). Ninguém pregou para Saulo de Tarso; foi o
próprio Jesus quem apareceu e ele (At 9.3-6,15). É isso que ele quer dizer,
quando diz que não recebeu e nem aprendeu de homem algum. Aqui ele faz uma
demostração da declaração feita em Gl 1.1. O conceito paulino do cristianismo
não foi concebido pela razão humana, nem como produto da imaginação de Paulo.
Ele reivindica com muito vigor e propriedade a origem divina do evangelho
completo que pregava e ensinava.
NÃO
CONSULTOU NEM A CARNE E NEM AO SANGUE
É uma referência a seu encontro pessoal com Jesus
no caminho de Damasco e que não procurou os apostólos, para ser doutrinado por
eles. Ele foi para Arábia por um longo tempo e daí voltou a Damasco. Paulo não
estava com isso menosprezando a autoridade dos demais apostólos; o que ele
estava dizendo é que tinha a mesma autoridade deles. Ele não esteve três anos e
meio com o Senhor Jesus, como os apostólos de Jerusalém, mas recebeu
diretamente do Senhor o seu evangelho. Ele diz "nem tornei a Jerusalém, a
ter com os que já antes de mim eram apostólos" (Gl 1.17)
O Perfil de Paulo - Deus usou esse homem mais que
qualquer um dos doze apostólos (1Co 15.10). Sua sabedoria, sua espiritualidade,
seu talento, sua criatividade, seu ímpeto, seu zelo e disposição no trabalho.
Somando a isso sua bagagem cultural, o extraordinário conhecimento do antigo
Testamento, com a graça de Deus e a inspiração do Espírito Santo, são a causa
da sua teologia. O proposito de Deus desde os tempos antes dos séculos - de
eternidade a eternidade, está revelado nos escritos paulinos. Como ele soube de
tudo isso? É isso que explica em Galatas 1.11-24.
PRATICANTE
FERVOROSO DO JUDAÍSMO
Finalidade
de sua autoridade. O breve relato
de sua vida, que era conhecido das igrejas, serve como instrumento indestrutível
para o objetivo de sua autobiografia é mostrar a impossibilidade de um fanático
e inveterdo praticante do judaísmo conceber a salvação simplesmente pela fé em
Jesus, sem as obras da lei. Esse novo conceito só podia ser algo vindo do
Espírito Santo, pois humanamente seria impossível.
Sua Conduta no Judaísmo. Ele lembra aos seus leitores a
sua origem. Era praticante fervoroso do Judaísmo, religião dos judeus. Era
inimigo implacavél de Jesus Cristo; concentiu na morte de Estevão. Perseguiu
ferozmente os cristãos não só de Jerusalém, pois estava a caminho de Damasco,
no encalço dos discípulos de Jesus (At 8.1-3; 9.1,2). Assim mostra o seu zelo
pelo Judaísmo e a sua disposição para exterminar a Igreja de Jesua Cristo. No
entanto foi alcançado pela graça de Deus. Um homem tão radical assim, não seria
transformado em outro homem com outro conceito de teologia, com outra visão de
mundo, se Deus não estivesse nesse negócio. Era impossível ser essa doutrina
originada no judaísmo.
Um vaso escolhido - Quando Jesus se revelou a Saulo
disse que ele seria um vaso escolhido (At 9.15). O apostólo afirma, muitos anos
depois de sua conversão, que já fora escolhido por Deus para esse ministério
desde o ventre de sua mãe. Deus também falou para o profeta Jeremias que o profeta
fora escolhido antes que ele se formasse no ventre materno (Jr 1.5). Jeremias
para o profeta Antigo Testamento e Paulo, para apostólo, no Novo. Isso mostra
que é Deus quem escolhe e prepara os seus mais ilustres representantes para uma
terefa específica.
PAULO NA ARÁBIA
Arábia - Difícil saber a que região o apostólo se refere. Nos
seus dias era uma área muito vasta, governada pelo rei Aretas, que incluía a
própria Damasco até à região do sinai, habitada pelos árabes (2 Co11.32,33). O
autor de Atos, Lucas, silencia quanto à estada de Paulo na Arábia.
Damasco e Jerusalém - Foi o ponto de partida da nova
vida de Saulo. De Damasco partiu para Arábia esse roteiro é desconhecido em Atos. Depois voltou
outra vez a Damasco, quando, passados 3 anos, foi para Jerusalém. Esteve apenas
15 dias com Pedro e não viu nem um dos apostólos, senão a Tiago. Retornou a
Jerusalém, "por uma revelação" e não porque fora chamado pelos
apostólos. Foi uma visita rápida para levar os donativos para os irmãos pobres
de Jerusalém (At 11.27-30).
Síria e Cilícia - É possível que seja uma referencia a
estada de Paulo em Antioquia da Síria, também conhecida como Antioquia do
Orontes, que situava-se nas proximidades do rio Orontes (At 11.25,26). Tarso,
terra natal de Saulo ficava na Cilícia. Essa passagem pode ser uma referência a
sua estada em Tarso antes de ser procurado por Barnabé. (At 11.25).
TEMPOS
DE MEDITAÇÃO
Um tempo de contemplação - O apostólo Paulo passou um período na Arábia logo após a
sua conversão a Cristo. Ele nada fala sobre as suas atividades nesse período e
é improfícuo especular sobre o assunto (Gl 1.17,18). Paulo não teve o
privilégio que tiverão os demais apostólos, de conviver três anos e meio com o
Senhor Jesus. Esse período serviu para compensar o privilégio que ele não teve
de conhecer Jesus e conviver com Ele, antes de sua morte e ressureição. O
período na Arábia pode ter sido um tempo de meditação nas Escrituras, reflexão
sobre Jesus e o cristianismo, e contempalção sobre os últimos acontecimentos e
nas coisas de Deus.
Compreensão de Paulo das doutrinas cristãs - Nesse
período ele pôde compreender o Antigo Testamento e também interpretar a vida,
ministério, morte e ressureição de Jesus. A morte de Jesus não foi meramente um
acidente. Mesmo sendo já prevista pelos profetas, Paulo foi mais além e trouxe
à tona uma teologia até então desconhecida, numa época em que se quer havia um
dos evangelhos escritos. Uma leitura cuidadosa de Rm 3.21-28 mostra como lhe
foi revelada pelo Espírito Santo a morte de Jesus. Deus recebeu o sacrifício de
Jesus como oblação por nossos pecados e isso elimina a possibilidade de se
acrescentar além da fé em Jesus para a salvação (Hb 7.25,26).
CONCLUSÃO
Poderia alguém resolver ser pastor por sua própria conta a si mesmo se ordenar
ministro, alegando que recebeu essa ordem do Senhor, tentando se justificar na
passagem bíblica. Porém, é preciso análisar: Deus chamou Paulo para revelar
algo novo e, além disso, jamais ele contrariou os demais apostólos. Não estava
fundando simplesmente mais uma igreja. A autoridade de Paulo era a mesma dos
demais apostólos e tinha o reconhecimento das igrejas. Isso acontece com os
ministérios espúrios? Paulo não fundou igrejas para ele mesmo, mas somou
força.
AUTOR DESCONHECIDO
(Não nos responsabilizamos pelo conteúdo teológico deste material)
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