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segunda-feira, 18 de maio de 2020

SERMÕES 131 - OS ÓRFÃOS, AS VIÚVAS, EU E O CORONAVÍRUS


ESPIRITUALIDADE CENTRADA NO OUTRO:
OS ÓRFÃOS, AS VIÚVAS, EU E O CORONAVÍRUS

Em nosso último encontro dissemos que não existe uma espiritualidade sadia quando ela não é centrada no outro, quando ela não é direcionada ao outro. Uma espiritualidade somente vertical, direcionada somente a Deus não é uma espiritualidade sadia, embora ela seja imprescindível a nós. Naquela ocasião lemos as palavras do livro de Tiago 1.27.
27 A religião que Deus, o nosso Pai aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo. (Tiago 1.27)
A partir destas palavras de Tiago afirmamos que para se ter uma espiritualidade sadia, uma espiritualidade aceitável por Deus duas coisas são necessárias.
·      A primeira coisa é cuidar dos órfãos e das viúvas, isto significa que devemos ter o outro como objeto de nosso serviço a Deus. Chamamos isto de espiritualidade centrada no outro.
·      A segunda coisa necessária para uma espiritualidade sadia, segundo Tiago, é não se deixar corromper pelo mundo, isto significa que devemos viver no mundo regido pelos valores e princípios dos céus onde Deus nosso Pai está.
Como nosso foco é tratarmos da espiritualidade centrada no outro, vou apenas analisar o que Tiago está querendo nos ensinar quando diz que devemos cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades. Entretanto precisamos considerar a realidade atual de confinamento que vivemos por causa do coronavírus.
Nessa fala de Tiago - cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades - existem duas verdades gritantes e fundamentais amarradas ao verbo cuidar.
·            A primeira é cuidar dos órfãos e das viúvas.
·            A segunda é cuidar em suas dificuldades.
Para compreendermos estas duas verdades, precisamos antes de tudo, compreendermos o que significa a prática do cuidar. O que Tiago quer dizer com “cuidar”.


1 – COMPREENDENDO O QUE É CUIDAR
A palavra cuidar de nosso texto é a palavra grega “episkeptesthai” (ἐπισκέπτεσθαι), formada pela preposição “epi” (ἐπί = sobre, para) + o verbo skeptomai (σκέπτεσθαι = olhar, examinar) formando a palavra olhar cuidadoso, examinar atentamente; mas traduzido normalmente pela palavra visitar. O que significa que a ideia de visitar era para examinar atentamente ou para olhar de forma cuidadosa. Ela é frequentemente usada no grego clássico com o significado de cuidar dos doentes. Tiago está dizendo aos cristãos que a religião verdadeira se concretiza no visitar, isto é, no ir em direção aos órfãos e viúvas com o fim de cuidar deles.
A palavra cuidar que frequentemente usamos em nosso vocabulário é uma palavra que tem sua origem do latim “cogitare”, que significa “pensar” ou “ponderar”. Essa palavra no latim antigo decompõe-se da seguinte forma: co (prefixo) + agitare (verbo). Sendo que agitare origina-se de “agir”. Dessa forma temos co+agir, diferente de coagir, a ideia é de um agir juntamente (ex.: cooperar, coordenar).
 Então cuidar no latim origina-se do conceito de um agir com o outro. Neste sentido cuidar se refere a assistir (prestar assistência), conservar, apoiar, tomar conta, guardar, em fim promover o bem estar do outro e evitar que este sofra algum mal. Isto é que os pais esperam quando dizem para alguém “cuide de meu filho”. Eles estão dizendo: “aja juntamente com meu filho para o bem estar dele de forma que ele não sofra nenhum mal”.
Em fim, seja a origem da palavra do grego ou do latim, ao falarmos de cuidado estamos pensando no ato de irmos em direção à outra pessoa com o fim de nos dedicarmos a ela, deixando de lado as nossas coisas e prestando atenção ao que ela necessita. Ao fazermos isso criamos a oportunidade de colocarmos em prática às diversas ordens de mutualidade ensinada pela Palavra de Deus. Temos a oportunidade, por exemplo, de darmos suporte, de ensinarmos, de encorajarmos, de levarmos as cargas do outro, em fim de vivermos a mutualidade. É com este pensamento que Tiago afirma a primeira verdade sobre o cuidar.  Ele aponta para aqueles que devem ser o alvo de nosso cuidado. A verdadeira religião é...

2 – CUIDAR DOS ÓRFÃOS E DAS VIÚVAS
 Se a verdadeira religião é cuidar dos órfãos e das viúvas, se uma espiritualidade sadia só é possível quando esta centrada no outro, precisamos identificar quem são os órfãos e as viúvas de nossos dias.
Todos nós sabemos que a palavra “órfãos” se refere a pessoas que perderam os pais em algum momento de suas vidas. Órfão é aquele que é desprovido do cuidado e do amor oferecido pelos pais.  Algumas pessoas se tornam órfãos na infância, outros se tornam na adolescência, na juventude e ainda outros na fase adulta. Estes órfãos são filhos sem pais, filhos desamparados e muitas vezes abandonados pela sociedade da qual faz parte.
Também é do conhecimento de todos que a palavra “viúvas” se refere a mulheres que perderam seus maridos e que não se casaram novamente. Portanto a palavra “viúva” se refere a uma mulher que foi casada e com a morte de seu marido ficou desprovida do cuidado e do amor de um homem. Uma mulher viúva é uma mulher desamparada e muitas vezes esquecida pela sociedade da qual faz parte.
Tiago certamente está preocupado com uma religiosidade que não se traduz em ações concretas de amor. Ele está chamando a atenção dos irmãos afirmando que não existe uma espiritualidade genuína sem que esta se traduza no cuidado prático dos órfãos e das viúvas. Mais a frente ele afirma esta verdade dizendo que a fé sem obras é morta (Tg 2.17).
A preocupação de Tiago não era algo novo para o contexto judaico, e, muitos menos era uma característica de uma nova espiritualidade criada pelos seguidores de Cristo. De fato o Deus de Israel, a quem Jesus chama de Pai, sempre se preocupou com os órfãos e com as viúvas, assim como também, sempre se preocupou com todos aqueles que eram explorados, oprimidos e privados de seus direitos como seres humanos. Podemos ver esta preocupação em vários textos bíblicos no Antigo Testamento. Mas vou citar apenas um texto hoje. No texto que iremos ler o profeta Malaquias anuncia as seguintes palavras de juízo da parte de Deus para o povo de Israel (Malaquias 3.5):
5 "Eu virei a vocês trazendo juízo. Sem demora vou testemunhar contra os feiticeiros, contra os adúlteros, contra os que juram falsamente e contra aqueles que exploram os trabalhadores em seus salários, que oprimem os órfãos e as viúvas e privam os estrangeiros dos seus direitos, e não têm respeito por mim", diz o Senhor dos Exércitos. (Malaquias 3.5)
Malaquias coloca os órfãos e as viúvas dentro do mesmo contexto de exploração e opressão vividas pelos trabalhadores judeus e estrangeiros dentro da sociedade judaica.
Quando Tiago diz que precisamos ter uma espiritualidade centrada no outro, ele está pensando primeiramente naqueles que se encontram neste estado literal de opressão. Precisamos estar atentos aos nossos órfãos e viúvas dentro de nossa igreja, isto se deve porque estes não têm o referencial do provedor em suas vidas. Se hoje a ausência desse provedor já causa um grande impacto negativo no desenvolvimento daqueles que são órfãos e daquelas que são viúvas, imagina essa realidade dentro de uma sociedade totalmente machista como nos dias de Tiago.
Mas podemos afirmar que ele também estava pensando em todas as pessoas que se sentiamm órfãos e viúvas pela perda de sua cidadania, de sua dignidade como ser humano abandonado pelo seu país, explorado por seus governantes, oprimidos por aqueles que deveriam zelar pela justiça. Estes são os órfãos da pátria, viúvas e viúvos do Estado. Ele estava pensando em todos que viviam na miserabilidade e que não encontravam forças para se levantarem; assim como o profeta Malaquias. Podemos confirmar esta verdade nos versos:
14 De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé pode salvá-lo? 15 Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia 16 e um de vocês lhe disser: "Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se", sem porém lhe dar nada, de que adianta isso? 17 Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta. (Tiago 2.14-17)
A Igreja de Jesus Cristo precisa ser a esperança para todas estas pessoas. A Igreja de Jesus Cristo precisa cuidar destas pessoas conforme a orientação de Thiago. A questão é: ‘Como nós devemos cuidar destes órfãos e destas viúvas? E como devemos cuidar neste tempo de coronavírus?”
A resposta a esta pergunta se encontra na segunda verdade a respeito do ato do “cuidar” ensinada por Tiago. Ele passa apontar para o “como” devemos cuidar, dessa forma a verdadeira religião é cuidar dos órfãos e das viúvas, mas é...

3 – CUIDAR EM SUAS DIFICULDADES
Acredito que aqui está o grande problema da maioria das igrejas, incluo a nossa igreja também. De maneira geral todas as igrejas fazem ações com o fim de proverem cuidado aos órfãos e as viúvas. Lembro que órfãos e viúvas é um termo usado para abranger todos os pobres, todas as pessoas que estão de alguma forma desamparada pela sociedade ou por suas famílias.
Como já vimos anteriormente à palavra cuidar de nosso texto é a palavra grega “episkeptesthai” que significa visitar para examinar atentamente. Isso significa que precisamos visitar os órfãos e as viúvas com o fim de examinarmos atentamente suas necessidades para que possamos cuidar de suas dificuldades de forma efetiva.
Sabemos que estamos impedidos no momento a prática de visitas devido ao coronavírus. Não devemos visitar ninguém, uma vez, que não só colocamos nossas vidas em risco, mas também a vida daqueles que visitamos e daqueles que moram conosco. Neste tempo de coronavírus não visitar é um ato de amor ao próximo. Entretanto toda regra tem exceções. Não podemos fechar nossos olhos aos órfãos, viúvas e viúvos que não tem família, nem familiares que os ajude. Não podemos ignorar a dor destas pessoas que foram abandonadas por seus familiares e também pelo Estado. Precisamos cuidar uns dos outros, precisamos cuidar principalmente daqueles que estão desamparados, mas precisamos cuidar de forma correta. É isto que acredito que Thiago está querendo nos dizer quando ele diz “cuidar em suas dificuldades ou necessidades”. Ele não está se referindo apenas a um cuidado imediato.
Ø Vídeo 1: Quero apresentar um vídeo que acredito possa ilustrar o que estou dizendo.
Andar descalço para ajudar crianças pobres de todo o mundo. Essa é a ideia de "Um Dia Sem sapatos" (One Day Without Shoes), projeto da TOMS, fabricante de calçados dos Estados Unidos. Tom criou esta campanha com o fim de lembrar a todos que existem pessoas que precisam de sapatos, que precisam de coisas básicas para viver. Que precisam ser amadas. Através deste projeto ele pode ajudar diversas famílias órfãs e diversas pessoas viúvas, tanto no sentido literal, mas também de sua pátria. As pessoas que foram ajudadas não necessitavam somente de cestas básicas, elas precisavam de sapatos, proteção básica para sua saúde. Uma ideia simples, mas revolucionária para a vida de muitas pessoas. Você já pensou se todos decidissem doar um item por semana do que fabrica para aqueles que necessitam? Já pensou se todos decidissem doar semanalmente seu serviço para uma pessoa que não pode pagar por ele? Às vezes tudo que precisamos para fazer a diferença na vida de outros é a coragem para fazer.
O que normalmente fazemos é darmos as pessoas somente o que nos pedem. Se elas dizem que precisam de alimento, logo enviamos uma cesta básica. Se elas dizem que precisam de gás, logo compramos um botijão de gás e enviamos a elas. Se elas dizem que precisam de um remédio, imediatamente compramos o remédio. Essas ações são muitas vezes necessárias e até mesmo irremediáveis, mas elas não provocam mudanças na vida daquele que é assistido, uma vez que elas não alcançam a raiz do problema. Dessa forma não estamos cuidando da dificuldade real daqueles que são assistidos por nós, mas apenas das consequências. Na grande maioria das vezes esse tipo de ação sem um olhar atento, realizadas pela maioria das igrejas, acaba por tornar as pessoas e famílias assistidas dependentes da ajuda e do socorro dos demais irmãos.
Quando não visitamos os pobres, os necessitados com um olhar atento, não conseguimos ver onde se encontra o verdadeiro problema daquela pessoa ou de uma determinada família.
Nós a Igreja de Jesus Cristo precisamos mudar esta postura, precisamos olhar atentamente para aqueles que nos pedem ajuda e buscarmos supri-las, se assim for necessário, em suas necessidades imediatas, mas precisamos buscar acima de tudo corrigir e concertar aquilo que está causando o problema que as tornam vulneráveis e vitimas do sistema maligno que rege este mundo.
Por exemplo: Se uma família precisa de cesta básica para sobreviver, não basta ficarmos dando cestas todos os meses. Precisamos como igreja ajudar esta família a conseguir se sustentar sozinha e depois ensiná-la a ajudar outros em dificuldades. Um olhar atencioso pode nos levar a perceber que esta família precisa de estudo (temos aqui uma escola); talvez o problema não seja estudo e sim a preguiça, precisamos trabalhar com esta família para que estes vençam a preguiça; talvez o problema não seja a preguiça, esteja na educação básica, precisamos ajudar esta família a se tornarem mais educados no trato com as pessoas, no vestir, no falar; talvez não seja nenhuma dessas razões, talvez esta família esteja destruída emocionalmente, ninguém na casa confia no outro, respeita o outro, ninguém ama o outro; a família está doente! Precisamos ajudá-los a se reencontrarem como família, a cuidarem um do outro.
Entende o que estou dizendo? Não podemos só ficar levando cestas básicas, precisamos fazer ações que promovam a cura e libertação dessa família. Precisamos de ações que promovam a salvação das famílias espiritualmente, emocionalmente e materialmente.
Oro a Deus para que possamos encontrar uma pessoa que possa liderar nosso Ministério de Ação Social com essa visão, que tenha essa compreensão. Que não se apresse em distribuir cestas básicas ou remédios, mas que busque visitar e olhar atentamente para o verdadeiro problema das pessoas que buscam a ajuda de nossa igreja.
Tiago diz que precisamos cuidar dos órfãos e das viúvas, também nos ensina que devemos cuidar de nossos pobres, daqueles que estão à margem da sociedade, que se encontram sem o socorro de sua família e de sua pátria, mas ele diz que precisamos cuidar de suas dificuldades, de suas necessidades reais e não de suas vontades imediatas somente, por isso precisamos “episkeptesthai”, visitar com o fim de examinar atentamente a verdadeira necessidade. Mesmo em tempo de coronavírus precisamos nos dispor a servirmos a todos que nos buscam com um cuidado atencioso com o fim de realmente levarmos estas pessoas que buscam em nós socorro a vencer o mal real que lhes afligem.

REFLEXÃO FINAL
Concluo essa mensagem apresentando dois desafios a você.
Primeiro desafio você a ter uma espiritualidade centrada no outro. Uma espiritualidade horizontal. Uma espiritualidade que te leva em direção ao outro, mesmo em tempo de confinamento. Muitas são as ações que podemos realizar em prol daqueles que necessitam.
Nestes dias de confinamento por causa do coronavírus nossa igreja tem vivenciado a realidade do significado de ser uma comunidade que expressa o amor de Deus, isto é, que cuida dos órfãos, das viúvas, dos viúvos e de todos que se encontram desamparados. Temos feito isso primeiramente através da oração. Nos primeiros dias de confinamento estivemos unidos através de uma ação chamada “relógio de oração” e nestes últimos dias estamos unidos na #desafiodeoraçãoPIBI.
Algumas semanas atrás nos unimos e levantamos cem cestas básicas que foram distribuídas para diversas famílias com necessidades. A partir de amanhã retomamos nosso esforço para assistirmos as famílias que estão sem alimentos e materiais higiênicos. No sábado anterior ao dia das mães levamos bolo para os profissionais da área de saúde com o fim de alegrar um pouco o dia deles. Isso é ser igreja, isso é ser comunidade. Isso é trabalhar com Deus. Isso é cuidar dos órfãos e das viúvas mesmo em tempo de coronavírus. Mas acredito que podemos fazer mais. Mas para isso precisamos de você.
Ø Vídeo 2: Veja o que o movimento do Tom, Um Dia Sem Sapato, causou no Colégio Santo Agostinho em MG.
Só precisamos de coragem para sairmos da comodidade e fazermos algo significativo para as vidas das pessoas.
Cuidar das necessidades físicas e espirituais das viúvas e dos órfãos sempre foi uma parte integrante da adoração a Deus. Por isso o segundo desafio é que a partir de hoje você se comprometa no cuidado dos órfãos e das viúvas de nossa igreja, mas também dos órfãos e das viúvas de nossa cidade. Se engaje conosco neste trabalho com Deus.
Se engaje numa espiritualidade direcionada ao outro. Muitas vezes a real necessidade do outro não é a cesta básica, seu problema real é a ausência da figura de um pai, de uma mãe, de um marido ou de uma esposa.
Muitas pessoas se sentem órfãos e viúvas porque tios e tias, cunhados e cunhadas não se tornaram presentes e nem referências para aqueles que perderam o guia e modelo de suas vidas. A família de sangue não abraçou de fato aquele que perdeu o provedor, o conselheiro, o amigo, o pai, a mãe ou o marido como deveria ter abraçado.
Entretanto você que é casado, juntamente com sua esposa e filhos, podem ser o referencial para vidas que estão aqui em nossa igreja necessitando de referenciais. Muitos filhos de mãe solteira ou divorciada não têm um referencial de um pai, de um homem na casa. Você juntamente com sua família pode ser esse referencial. Muitas mulheres viúvas e homens viúvos sentem-se só e tudo que precisam é serem acolhidos pelas famílias de nossa igreja.
Isso é viver em comunidade. Isso é ser Igreja. Pessoas abandonadas encontram nas famílias da igreja uma família. Órfãos e viúvas são acolhidas pelas demais famílias da igreja encontrando nelas a referência e o cuidado que perderam no passado. Nessa nova família elas são cuidadas espiritualmente, emocionalmente e materialmente.
Quero orar por você que se vê órfão, ou órfã por alguma razão; por você que se encontra viúva ou viúvo; por todos que se sentem abandonados, vulneráveis devido à perda de alguém. Quero orar também por você que deseja se engajar no cuidado de nossos órfãos e de nossas viúvas e viúvos. Que deseja ser instrumento de Deus para suprir juntamente com sua família a ausência que estes têm de uma família, de um lar e de um referencial de pai, de mãe, de irmão ou simplesmente de um amigo leal. Oremos...

Pr. Cornélio Póvoa de Oliveira
10/05/2020

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