AS SETE IGREJAS DO APOCALIPSE (2 parte)
Série: Apocalipse (3
parte)
Hoje iremos
continuar nossa reflexão nas sete cartas escrita as sete igrejas do apocalipse.
No último domingo refletimos nas quatro primeiras cartas. Hoje iremos refletir
nas três últimas cartas.
Você deve ter
notado que as setes cartas foram escritas para os anjos de cada igreja. Os
estudiosos da Palavra de Deus afirmam que estes anjos são os pastores de cada uma
destas igrejas. As cartas foram escritas a eles, pois foi a eles que Jesus
delegou autoridade sobre a igreja. Elas não foram escritas para a assembleia
das igrejas, pois Jesus não delegou poder as assembleias das igrejas, mas aos
pastores das igrejas. São estes que responderão a ele a respeito da
espiritualidade de suas igrejas, conforme descreve o autor de Hebreus.
Nenhuma igreja
cristã delegou a comunidade poderes maior do que a dos pastores, pois isto é se
rebelar a forma como Cristo estabeleceu sua igreja. Pessoas que não respeitam a
autoridade pastoral, mesmo usando de um poder estatutário, mas que é contrario
ao bíblico está em pecado e rebeldia diante de Deus.
Não seremos
julgados por Deus baseados nas leis e nos estatutos dos homens, mas seremos
confrontados e julgados a partir da Palavra Dele e de Suas ordenanças. Em todas
as cartas Jesus deixa claro que conhece nossas obras – o que fazemos e o que
somos.
Leiamos a quinta carta de Jesus dirigida a Igreja de Sardes.
5 – QUINTA CARTA: SARDES
1 Ao anjo da igreja em Sardes
escreva: Estas são as palavras daquele que tem os sete espíritos de Deus e as
sete estrelas. Conheço as suas obras; você
tem fama de estar vivo, mas está morto. 2 Esteja atento! Fortaleça o que resta e que estava para
morrer, pois não achei suas obras perfeitas aos olhos do meu Deus. 3 Lembre-se,
portanto, do que você recebeu e ouviu; obedeça e arrependa-se. Mas se você não
estiver atento, virei como um ladrão e você não saberá a que hora virei contra
você. 4 No entanto, você tem aí em Sardes uns poucos que não
contaminaram as suas vestes. Eles andarão comigo, vestidos de branco, pois são
dignos. 5 O vencedor será igualmente vestido de branco. Jamais
apagarei o seu nome do livro da vida, mas o reconhecerei diante do meu Pai e
dos seus anjos. 6 Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às
igrejas. (Apocalipse 3.1-6)
Desta
carta quero destacar a afirmação do primeiro verso: “Conheço as suas obras;
você tem fama de estar vivo, mas está morto”. Esta frase ilustra
perfeitamente a diferença importante entre reputação e caráter. A reputação é a
fama que uma pessoa adquire, ela reflete o que os outros pensam sobre ela. O
caráter é a essência real da pessoa, o que ela realmente é. Jesus conhece nossa
reputação e quem nós verdadeiramente somos.
A
igreja de Sardes tinha uma boa reputação diante dos homens, isso porque
possivelmente ela era uma igreja atuante na cidade. Ela entregava cestas básicas,
contribuía nos trabalhos sociais da cidade, apresentando uma espiritualidade
externa radiante. Entretanto Jesus conhecia suas verdadeiras motivações,
descrevendo-a como uma igreja morta. Embora aparentava uma espiritualidade
radiante aos homens, para Deus era uma igreja sem espiritualidade, sem vida.
Diferentemente
das demais igrejas que vimos até agora, essa não é uma igreja perseguida,
possivelmente porque praticava obras na cidade com a intenção de serem bem
vistos pelos cidadãos de Sardes. Mas na busca de obterem uma boa reputação
abriam mão da santidade, não sendo íntegros com o Evangelho de Cristo que
haviam recebido.
Nós
podemos ser crentes de boa fama aos olhos da sociedade que nos cerca. Nós
podemos ser crentes de boa fama aos olhos até mesmo de nossos irmãos da igreja.
Entretanto Deus sabe quem verdadeiramente somos e como nos encontramos
espiritualmente.
Ter
fama de estar vivo quando se está morto é viver na mentira ou no engano. Muitos
crentes vivem na mentira por escolherem uma vida ausente de perseguições e de
um compromisso com a verdade de Cristo. Querem usufruir dos benefícios dados
neste mundo aos que vivem na mentira. Como a corrupção, opção sexual não
natural, ausência de honestidade para com as demais pessoas, etc. Aquele que
vive na mentira é aquele que sabe o caminho da verdade, mas opta pelo caminho
da mentira. Contudo ele mente antes de tudo para si mesmo, dizendo a sua
consciência que está vivo.
Há
pessoas que vivem mentindo aos outros e a si mesmo com relação ao seu
casamento, com relação aos filhos, com relação à situação financeira. Mentem
por vergonha, por medo, mas acabam se destruindo por não buscarem ajuda. A
verdade pode no primeiro momento destruir a fama que havia sido construída ao
longo dos anos, mas ela o ajudará a construir uma espiritualidade sadia e
salvadora.
Outros
crentes vivem no engano. Estes pensam que estão vivos, mas estão mortos. A
diferença dos que vivem no engano para os mentirosos é que estes não conhecem a
verdade, e erram por falta de conhecimento. Estes vivem no engano porque se
deixam ser conduzidos por cegos, por homens que nem sabe para onde estão indo. Os
que vivem no engano são aqueles que aceitam que os outros mintam para ela. São
aqueles que não amam a Palavra de Deus de tal forma a buscar a verdade nela
contida.
Se
você tem optado em viver na mentira, você precisa crescer. Abandone a mentira!
Não minta para você mesmo. Não minta para as pessoas. Não minta para Deus, pois
Ele te conhece e sabe quem você é. Arrependa-se e viva em obediência a Palavra
de Deus. Não busque reconhecimento espiritual dos homens, mas busque o reconhecimento
de Deus.
Se
você tem vivido no engano, você precisa crescer também. Abandone o engano, pois
só permanece no engano aquele que aceita ser enganado. Arrependa-se e comece a
meditar seriamente na Palavra de Deus para que ninguém mais te engane. Cresça e
tome a direção de sua vida, pare de viver na dependência de pastores e de
igrejas. Cresça e se torne maduro para tomar suas decisões baseadas na Palavra
de Deus e não de homens que manipulam a Palavra com o fim de manipularem suas
vidas.
Leiamos a sexta
carta de Jesus dirigida a Igreja de Filadélfia.
6 – SEXTA CARTA:
FILADÉLFIA
7 Ao anjo da igreja em Filadélfia
escreva: Estas são as palavras daquele que é santo e verdadeiro, que tem a
chave de Davi. O que ele abre ninguém pode fechar, e o que ele fecha ninguém
pode abrir. 8 Conheço
as suas obras. Eis que coloquei diante de você uma porta aberta que
ninguém pode fechar. Sei que você tem pouca força, mas guardou a minha palavra
e não negou o meu nome. 9 Vejam o que farei com
aqueles que são sinagoga de Satanás e que se dizem judeus e não são, mas são
mentirosos. Farei que se prostrem aos seus pés e reconheçam que eu amei você. 10 Visto que você guardou a minha palavra de exortação
à perseverança, eu também o guardarei da hora da provação que está para vir
sobre todo o mundo, para pôr à prova os que habitam na terra. 11 Venho em breve! Retenha o que você tem, para que
ninguém tome a sua coroa. 12 Farei do vencedor
uma coluna no santuário do meu Deus, e dali ele jamais sairá. Escreverei nele o
nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do
céu da parte de Deus; e também escreverei nele o meu novo nome. 13 Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às
igrejas. (Apocalipse 3.7-13)
Entre as sete
cartas escritas às igrejas no Apocalipse, encontramos duas que não contêm nenhuma crítica à
igreja. Uma nós lemos no domingo passado, a carta à igreja de Esmirna, uma
congregação pobre que enfrentava uma forte perseguição dos judeus e do império
Romano; e a outra é esta carta escrita à igreja de Filadélfia, uma congregação
fraca e limitada, isto é, uma congregação de poucos irmãos e de poucos recursos
financeiro, mas que dependia de Deus. Uma congregação que não confiava em si
mesma, que não se apoiava em seus recursos naturais e humanos, como fazia a
igreja de Laodicéia que veremos daqui a pouco.
A igreja de
Filadélfia era fortemente perseguida pelos judeus, porque ela os incomodava,
assim como a igreja de Esmirna, com sua fidelidade ao Senhor.
Os homens tendem
a medir a força e a qualidade de uma igreja pelo seu tamanho, pelo seu poder
político e por sua riqueza. Jesus vê as igrejas de forma diferente.
Independente do sucesso que uma igreja pode alcançar em termos que o mundo a vê
e a mede, Jesus olha para o caráter e o coração de cada discípulo e de cada
igreja. Ele sabe muito bem quem pertence a ele e quem vive na dependência dele.
A igreja de
Filadélfia era pequena em número e tinha pouca força, mas suas obras eram
conhecidas pelo Senhor. Deus havia colocado diante daquela igreja uma “porta aberta”. A cidade de Filadélfia ficava às
margens de uma importante rota comercial que ligava o Ocidente e o Oriente.
Isso fazia com que pessoas de todas as partes do Império Romano passassem por
ali, criando uma grande oportunidade de evangelização.
A igreja de
Filadélfia não desperdiçou essa maravilhosa porta aberta, e como uma verdadeira
igreja missionária, pregou o Evangelho de Cristo com firmeza e fidelidade. E
mesmo diante do escárnio e da oposição daqueles que eram inimigos da obra do
Senhor, a igreja de Filadélfia não negou o nome de Cristo e guardou a sua
palavra. A igreja de Filadélfia era pequena e insignificante aos olhos dos
homens, mas era grande aos olhos do Senhor.
Por ter se
mantido fiel, mesmo não tendo força, Jesus disse que também os guardaria diante
as provações que estavam por vir sobre o mundo, possivelmente se referindo a
forte perseguição do império romano aos cristãos daqueles dias.
Se desejamos
crescer precisamos compreender que o crescimento espiritual se concretiza
somente na vida daqueles que se mantem fiel a Deus mesmo em meio à fraqueza e
as adversidades da vida. Deus não busca homens e mulheres que desejam riquezas
e glórias usando da desculpa que assim glorificarão o Seu nome. Essa é uma
forma de mentir para si mesmo, com o fim de continuar buscando riquezas e
glórias pessoais. Deus não precisa deste tipo de glória e nem deseja. Deus se
alegra naqueles que sofrem por amor a Ele, que são perseguidos por causa do Seu
nome, que são fiéis mesmo quando o mundo os oprimem, que O adoram não por causa
das riquezas possíveis de serem alcançadas neste mundo, mas que O adoram por
quem Ele é, mesmo vivendo na pobreza.
A riqueza é um
perigo para nós. Veremos isso na próxima carta. Leiamos a sétima carta de Jesus
dirigida a Igreja de Laodicéia.
7 – SÉTIMA CARTA: LAODICÉIA
14 Ao anjo da igreja em Laodicéia
escreva: Estas são as palavras do Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o
soberano da criação de Deus.
15 Conheço as suas obras,
sei que você não é frio nem quente. Melhor seria que você fosse frio ou quente!
16 Assim, porque você é morno, nem frio nem quente, estou a ponto de
vomitá-lo da minha boca. 17 Você diz: Estou rico, adquiri riquezas e não preciso
de nada. Não reconhece, porém, que é miserável, digno de compaixão, pobre, cego
e que está nu. 18 Dou-lhe este aconselho: Compre de mim ouro refinado no
fogo e você se tornará rico; compre roupas brancas e vista-se para cobrir a sua
vergonhosa nudez; e compre colírio para ungir os seus olhos e poder enxergar.
19 Repreendo e disciplino aqueles que eu amo. Por isso, seja diligente e
arrependa-se. 20 Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha
voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo. 21 Ao
vencedor darei o direito de sentar-se comigo em meu trono, assim como eu também
venci e sentei-me com meu Pai em seu trono. 22 Aquele que tem
ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. (Apocalipse
3.14-22)
A igreja de
Laodicéia era uma igreja rica, cujo seus membros tinham orgulho de sua riqueza.
A igreja era um reflexo da cultura da cidade. Laodicéia era uma cidade rica e
possuía orgulho de sua prosperidade, uma cidade autossuficiente.
Muitos teólogos
dizem que Laodicéia representa a igreja cristã de nossa era. Logicamente não se
referem a cada igreja individualmente, mas de forma geral. As igrejas cristãs
atuais vivem um tempo de prosperidade. Acredito que a igreja de Laodicéia
representa muito bem várias de nossas igrejas de São Paulo.
Nossa cidade é
uma cidade rica que se diz autossuficiente. O Brasil inteiro tem São Paulo como
referência para tudo, seja na área da medicina, industrial, informática e mesmo
religiosa. Aqui em São Paulo acontecem os maiores eventos acadêmicos,
automobilísticos, comerciais, religiosos, etc.. Entretanto em meio a toda
riqueza de São Paulo assistimos seres humanos sendo consumidos pelo sistema
demoníaco que opera na cidade. A Cracolândia talvez seja o maior símbolo deste
poder demoníaco que opera na cidade. Mas a Cracolândia é resultado de um sistema
social inteiramente endemonizado. Um sistema onde os pobres são oprimidos pela
classe rica. A opressão ocorre nos baixos salários pagos pelas grandes
empresas, através de um transporte público negligente com o ser humano que dele
depende, de uma política social e econômica que visa o favorecimento dos ricos
e que discriminam as pessoas pela sua cor e por suas vestes.
Somos crentes
que não se misturam com os pobres, que não entram nas comunidades. Somos
crentes que terceirizam o amor. Acreditamos que ao entregarmos nossos dízimos e
nossas ofertas na igreja estamos participando do projeto de extensão do Reino
de Deus e nos damos como satisfeitos. Mas Jesus não quer somente que você seja
um contribuinte do projeto de seu Reino. Ele quer que você participe, que se
envolva com as pessoas e assim aprenda a amar o outro, o diferente de você.
Talvez você seja
um crente de Laodicéia, membro de uma igreja grande e rica. Um crente que tem
orgulho de sua igreja, das obras que faz. Mas Jesus condena a igreja de Laodicéia
exatamente por isso. Eles tinham orgulho do que faziam e de sua
espiritualidade. Eles criaram uma mesa onde ceavam e da qual Jesus não fazia
parte dela, somente os que estavam dentro da igreja participavam dela. Jesus
estava do lado de fora.
O Senhor Jesus
não faz nenhuma denúncia contra a igreja de Laodicéia, nem uma referência com
problemas morais e nem doutrinários. O que nos leva a afirmamos que era uma igreja
teologicamente saudável e que não vivia na pratica da imoralidade. Não
defendiam falsas doutrinas, como a de Balaão ou a dos nicolaítas, nem eram
influenciados por nenhuma profetiza, por nenhuma Jezabel, mas Jesus diz sentir
vontade de vomitá-la.
O problema dessa
igreja era realmente sua mornidão espiritual, sua apatia, sua aridez em relação
ao mundo que a cercava. Eles não eram perseguidos também. Isto demostra que sua
espiritualidade não produzia marcas para fora da comunidade. Não existe
espiritualidade saudável quando não existe envolvimento com a miséria social,
econômica, política e religiosa que nos envolve. Não existe como se envolver
com o ser humano sem se envolver com estas coisas, pois elas formatam o ser
humano.
Não existe igreja
saudável quando esta terceiriza para seus ministérios o trabalho de
evangelização, de missões e assistência social. Contribuir financeiramente é
necessário para que a igreja, junto com o Corpo, com todos os seus membros se
envolva na cristianização e dignificação do ser humano. Entretanto você precisa
se envolver! Não basta enviar o dinheiro. Você precisa abraçar o pobre, sorrir
para um dependente químico, acolher o homossexual, as viúvas e os órfãos. Se
envolver com outros seres humanos fora do seu contexto social, político,
econômico e religioso.
Sua igreja pode
fazer um grande trabalho social, ajudar muitas pessoas, distribuir muitas
cestas básicas, tendo a sua contribuição financeira para estes trabalhos.
Entretanto aos olhos de Deus você nunca passará de uma pessoa cega, pobre e nú,
se você não se misturar com as pessoas que você ajuda, se você não se envolver
com a dor delas e chorar com elas. Assim você será sempre um crente morno.
Crescer exige
arrependimento. Arrependa-se e compre de Cristo colírios para os seus olhos,
para que toda cegueira espiritual possa ser curada; compre também de Cristo
ouro refinado, pois a verdadeira riqueza se encontra somente Nele; e se vista
com as vestes brancas que só Jesus pode te dar para cobrir sua vergonha e
torná-lo puro, pura.
REFLEXÃO FINAL
Assim como concluí
o sermão da semana passada, quero concluir o sermão de hoje lendo as promessas
dadas ao vencedor.
5 O vencedor será igualmente
vestido de branco. Jamais apagarei o seu nome do livro da vida, mas o
reconhecerei diante do meu Pai e dos seus anjos. 6 Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às
igrejas. (Apocalipse 3.5,6)
Você é um vencedor ou alguém que optou em viver na
mentira? Ou você é alguém que está vivendo no engano? Talvez você esteja
vivendo na mentira ou se deixa ser enganado porque é mais fácil viver tendo uma
reputação que não condiz com você, mas que te torna aceitável em nossa
sociedade. Deixe este caminho da mentira, do engano e volte para Deus, pois Ele
sabe quem você é. Não se preocupe com a reputação entre os homens, este mundo
passará. Se preocupe com o que Deus vê em você, pois Ele te julgará. Seja um
vencedor.
12 Farei do vencedor uma coluna no
santuário do meu Deus, e dali ele jamais sairá. Escreverei nele o nome do meu
Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu da
parte de Deus; e também escreverei nele o meu novo nome. 13 Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às
igrejas. (Apocalipse 3.12,13)
Você é um vencedor? Um homem fiel a Deus? Uma mulher
fiel a Deus? Não importa se hoje você é fraco e desprezado, se é fraca e
desprezada, mas se você se manter fiel você será uma coluna no santuário de
Deus.
21 Ao vencedor darei o direito de
sentar-se comigo em meu trono, assim como eu também venci e sentei-me com meu
Pai em seu trono. 22 Aquele que tem
ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. (Apocalipse
3.21,22)
Você é um vencedor? Você é uma vencedora? Você tem
convidado os pobres para participarem de sua mesa? Você tem dividido com eles o
pão de cada dia? Você tem abraçado com seus braços aqueles que são oprimidos
pelos ricos e poderosos de nossos dias? Aqueles que têm uma espiritualidade
centrada no outro, principalmente para os mais fracos e pobres, que não
terceirizam sua relação com o outro, irão se sentar com Jesus em seu trono. Deus
te abençoe!
Pr. Cornélio
Póvoa de Oliveira
24/04/2022
(noite)
muito obrigado
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