A EXPERIÊNCIA DA VIDA IMERSA NO ESPÍRITO DE DEUS (2 parte)
Série: Identidade 2023
Estamos na série
“Identidade 2023”. O tema de nossa mensagem de hoje é: “A Experiência da Vida
no Espírito de Deus (2 parte)”.
Na busca de
aprofundarmos nossa reflexão sobre a experiência de nossas vidas imersas na
vida do Espírito de Deus dividimos essa reflexão em três partes, a fim de que
possamos ter uma melhor compreensão do significado prático e das implicações ao
sermos imersos na vida do Espírito.
·
Primeira
parte: O Espírito pneumatiza nossas vidas (estudamos hoje no período da manhã).
·
Segunda
parte: O Espírito nos liberta da Lei de Moisés (está será a reflexão desta
noite).
·
Terceira
parte: O Espírito nos torna uma comunidade de crentes (refletiremos no
próximo domingo).
O segundo significado prático em nossas vidas, imersas na vida do Espírito Santo, e que gera profundas implicações para nós está no fato de que ao sermos imersos na vida do Espírito, Ele nos liberta da Lei de Moisés. Viver imerso na vida do Espírito é viver em Cristo.
1 – EM CRISTO O ESPÍRITO NOS LIBERTA DA LEI
DE MOISÉS
A Bíblia fala
claramente em diversas passagens que em Cristo somos justificados pela fé e não
mais pelo cumprimento da Lei de Moisés. Em Gálatas 3.22-25 lemos:
22 Mas a Escritura encerrou tudo debaixo
do pecado, a fim de que a promessa, que é pela fé em Jesus Cristo, fosse dada
aos que crêem. 23 Antes que viesse esta fé,
estávamos sob a custódia da lei, nela encerrados, até que a fé que haveria de
vir fosse revelada. 24 Assim, a lei foi o nosso
tutor até Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. 25 Agora, porém, tendo chegado a fé, já não estamos
mais sob o controle do tutor. (Gálatas 3.22-25)
Vamos ler
novamente este texto, mas agora vou destacando algumas partes dele a fim de te
ajudar a compreender a verdade de que aos sermos imersos na vida do Espírito
fomos libertados da Lei dada por Moisés.
Verso 22
Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado (A Lei aprisionou toda humanidade
no pecado), a fim de que a promessa (se refere à
promessa dada a Abraão – “Por meio de você, Abraão abençoarei todas as famílias
da terra”), que é pela fé em Jesus Cristo (a promessa se
cumpre em Jesus Cristo), fosse dada aos que crêem (Por meio de
Jesus todas as famílias da terra são abençoadas com a justificação, por meio da
fé).
Verso 23 Antes que viesse esta fé (a fé em Jesus
Cristo), estávamos sob a custódia da lei (guardados, protegidos
pela lei), nela encerrados (aprisionados), até que a fé que haveria de vir fosse revelada (até que Jesus
fosse revelado).
Verso 24 Assim,
a lei foi o nosso tutor até Cristo (Tutor = indivíduo legalmente
responsável em proteger, guardar, cuidar de outro até que ele seja capaz. Até
Cristo aponta não para o período final da lei e sim para o alvo da lei.
Portanto Jesus Cristo é alvo da lei),
para que fôssemos justificados pela fé (A lei nos leva até Cristo a fim de que
Nele sejamos justificados pela fé).
25 Agora, porém, tendo chegado a fé (Agora que
Cristo já se revelou), já não estamos mais sob o controle do
tutor (já
não estamos mais sob o controle da Lei de Moisés).
(Gálatas 3.22-25)
Diante deste
texto podemos afirmar que verdadeiramente Cristo nos libertou da Lei de Moisés.
Nossa justificação não está mais atrelada ao cumprimento da lei de Moisés, não
está fundamentada no cumprimento das leis morais e civis, mas ancorada na fé,
na pessoa e obra de Jesus Cristo. Isso significa que podemos viver de qualquer
forma? Claro que não. Falaremos disso daqui a pouco. O importante neste momento
é que você tenha clareza de que viver imerso na vida do Espírito é viver livre
do jugo da Lei de Moisés.
Outra implicação
de nossas vidas imersas na vida do Espírito é que em Cristo ele nos liberta do
sacerdócio de Arão.
2 – EM CRISTO O ESPÍRITO NOS LIBERTA DO
SACERDÓCIO DE ARÃO
Precisamos
compreender que a Lei de Moisés estabelecia um modelo de adoração totalmente
dependente do ministério sacerdotal de Arão, de onde se origina o ministério
sacerdotal levítico. O modelo de adoração entregue por Moisés também era
dependente de um espaço físico, de um local geográfico, conforme lemos em
Hebreus 9.1.
1 Ora, a
primeira aliança tinha regras para a adoração e também um tabernáculo
terreno. (Hebreus 9.1)
Jesus cumpriu a
Lei em sua totalidade e ao cumprir a Lei, ele pôs fim a essa primeira aliança
estabelecida por Moisés, com suas regras de adoração e dependência total de um
espaço físico. Ele estabeleceu uma nova aliança por meio de seu sangue e uma
nova lei.
O livro de
Hebreus faz um paralelo do sacerdócio estabelecido por Moisés em Arão e do
sacerdócio de Jesus. Segundo o autor de Hebreus o sacerdócio de Jesus é superior
ao de Arão. O autor de Hebreus mostra que o ministério sacerdotal de Arão se encerrou
em Jesus e um novo ministério sacerdotal se iniciou com Jesus. Podemos dizer
que Jesus substituiu definitivamente o sacerdócio levítico estabelecido por
Moisés em Arão.
A mudança do
ministério sacerdotal provocou uma mudança de lei, conforme lemos em Hebreus
7.12.
12 Pois quando há mudança de sacerdócio, é necessário que haja mudança de lei. (Hebreus 7.12).
Isso significa
que o período da Lei de Moisés se encerrou com o inicio do ministério
sacerdotal de Jesus. Na cruz Jesus foi o cordeiro imolado pelos nossos pecados
e na ressurreição se tornou o nosso sumo sacerdote.
A Lei de Moisés
tinha prazo de validade. Moisés já havia anunciado a respeito de Jesus, muito
antes de Jesus se manifestar em carne, conforme lemos em Deuteronômio 18:15.
15 O Senhor, o seu Deus, levantará do meio de seus próprios irmãos um profeta como eu; ouçam-no. (Deuteronômio 18.15)
A expressão “um
profeta como eu” ou “um profeta semelhante a mim”, significa que Deus
levantaria um profeta entre os israelitas com autoridade para legislar como
Moisés. Um profeta que iria criar uma nova lei.
A grande
diferença de Moisés para os demais profetas foi o fato de ser legislador para a
nação de Israel. Nós vemos, na bíblia, Jesus falando como um legislador: “Vocês
ouviram o que foi dito. Mas eu lhes digo...”. Em outro momento ele disse: “Novo
mandamento vos dou...”. Jesus ao falar dessa forma, ele não só demostrava ter
autoridade para estabelecer uma nova lei ou uma nova compreensão da lei, pois o
seu ministério é semelhante e maior do que o de Moisés, como se identificava
com o profeta referido por Moisés.
A orientação de
Moisés para o povo israelita era para que eles dessem ouvidos a este profeta,
entretanto eles o rejeitaram e o crucificaram. Jesus ao ser crucificado pagou o
preço de nossos pecados, sua justiça foi imputada (atribuída) a nós pecadores, Pela
fé nos apropriamos dessa verdade e passamos a ter livre acesso a Deus Pai. O
véu que nos separava do Santo Lugar foi rasgado fazendo com que o sagrado não
estivesse mais preso a um lugar terreno, pois agora o nosso encontro com Deus
se faz livremente na vida do Espírito, e só pode adorá-Lo aqueles que o adoram
em espírito e em verdade.
Quando o
Espírito de Deus habita em nós e nós habitamos na vida do Espírito somos
libertados de toda a lei dada por Moisés. Não vivemos mais sob o jugo da lei,
isto inclui toda a lei cerimonial, sacerdotal. Não temos mais razão para
vivermos escravizado pela culpa e pelo medo. A vida do Espírito é libertadora,
pois nos liberta da justa ira de Deus que estava sobre nós, da condenação
eterna, da necessidade de vivermos oferecendo sacrifícios, da necessidade de
nos submetermos ao domínio de sacerdotes opressores e gananciosos, da necessidade
de um lugar físico e geográfico para adorarmos ao nosso Deus. A vida no
Espírito promove libertação de todo jugo religioso. A vida no Espírito promove
liberdade para entrarmos na presença de Deus, onde e quando desejarmos sem
necessidade de sacrifício algum ou da intervenção de qualquer pastor ou qualquer
outro sacerdote profissional.
A vida no
Espírito que é a vida em Cristo é libertadora, entretanto nós cristãos
preferimos nos apoiar na Lei, seja ela civil, cerimonial ou moral. Contudo eu
quero mostrar que existe um perigo na vida fundamentada na lei. Em nosso
terceiro ponto eu vou apresentar o perigo da Lei.
3 – O PERIGO DA LEI
A bíblia nos
ensina claramente que em Cristo fomos salvos da ira de Deus e libertos do jugo
de toda Lei de Moisés, moral, civil e cerimonial. Estas divisões (moral, civil
e cerimonial) não existiam no tempo de Moisés, toda a Lei era tratada como um
só pacote. Estas divisões foram criadas anos depois para nos auxiliar em nossos
estudos.
Segundo o
apóstolo Paulo, a Lei de Moisés era como um tutor nos guardando e nos
protegendo até que Cristo fosse revelado. Jesus, o Cristo de Deus, já foi
revelado. Nós, hoje vivemos após a revelação de Jesus Cristo. Portanto não
estamos mais sob o domínio do tutor, que é a Lei, em nenhuma de suas dimensões,
e sim vivemos na vida do Espírito, na dispensação da graça e do Espírito de
Deus.
Paulo escreve
aos Gálatas que uma vez que viviam sob a dispensação da graça e na vida do
Espírito, que não se deixassem serem escravizados novamente por um jugo,
conforme lemos em Gálatas 5.1-6.
1 Foi para a liberdade que Cristo nos
libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um
jugo de escravidão. 2 Ouçam bem o que eu, Paulo,
lhes digo: Caso se deixem circuncidar, Cristo de nada lhes servirá. 3 De novo declaro a todo homem que se deixa
circuncidar que está obrigado a cumprir toda a lei. 4 Vocês, que procuram
ser justificados pela lei, separaram-se de
Cristo; caíram da graça. 5 Pois é
mediante o Espírito que nós aguardamos pela fé a justiça que é a nossa
esperança. 6
Porque em Cristo Jesus nem circuncisão nem incircuncisão têm efeito algum, mas
sim a fé que atua pelo amor. (Gálatas 5.1-6)
A vida em Cristo,
imersa no Espírito é vida plena em liberdade. Foi para liberdade que Cristo nos
libertou. Também está escrito: “Se, o Filho os libertar, vocês de fato serão
livres” (João 8.36).
O texto aos
Gálatas é uma exortação do apóstolo Paulo para que eles não mais se submetessem
a Lei de Moisés, tanto em sua dimensão cerimonial, civil e moral. Eles não
deveriam mais viver tendo a Lei de Moisés como orientadora para suas vidas,
pois ao se sujeitarem a Lei, toda a obra da justificação realizada por Jesus
Cristo na cruz por eles, obra essa apropriada pela fé, era retirada, uma vez
que eles estavam vivendo apoiados na Lei, tendo a Lei como tutora. Por causa
disso Paulo afirma que “caíram da graça”.
Vocês perceberam
o perigo da Lei? Vocês conseguiram compreender o perigo que é viver tendo a Lei
como guardiã, como protetora, uma tutora? Paulo está mostrando que é
incompatível viver a vida imersa no Espírito da liberdade tendo a Lei como
fundamento para a vida.
O texto se
refere à Lei de Moisés, mas eu acredito que o princípio é valido para qualquer
lei e por isso, eu luto contra toda forma de lei imposta a Igreja de Cristo. O
crente que precisa de Estatuto, Regimento Interno e outras formas de regras
para viver em santidade, em harmonia com seus irmãos, para respeitar seus
pastores, para mim está se apoiando na lei, seja ela civil, cerimonial ou
moral. O crente que depende destas coisas ou que usa destas coisas para se
relacionar no Corpo de Cristo, para impor aos pastores sua vontade, não vive na
liberdade do Espírito, portanto não vive imerso na vida do Espírito e
certamente não tem a Palavra de Deus como sua única regra de fé e prática, ele
precisa da lei, ele se apoia na lei. Segundo Paulo ao fazer isso ele se separa
de Cristo e cai da graça.
A Lei de Moisés
hoje só tem valor para aqueles que não estão em Cristo, para ajudá-los a
frearem o pecado inerente de seu ser, mas ela não pode salvá-los. Da mesma
forma qualquer outra lei civil e moral só servem para que possamos viver em
sociedade. Mas não são estas leis que devem reger a vida do crente em Cristo.
Aquele que vive em Cristo, que está imerso na vida do Espírito não está preso a
estas leis. Apoiar-se nestas leis para viver segundo o coração de Deus é se
colocar sobre o jugo da escravidão, é depositar sua fé e confiança nestas leis.
Contudo estas leis não podem te salvar, nem promover em você transformação.
Este é o grande
perigo de vivermos dependentes de estatutos, regimentos internos e outras leis
dentro da vida da igreja, pois aos poucos deixamos de viver dependentes da vida
do Espírito para nos apoiarmos na lei escrita, e sem percebermos vamos aos
poucos caindo da graça e nos separando de Cristo.
Paulo fecha
estas palavras, no verso 6, afirmando que em Cristo, na vida imersa no
Espírito, nem circuncisão e nem incircuncisão tem efeito algum, isto é, nem os
que se apoiam na lei e nem os que vivem sem a lei podem se salvar. Segundo
Paulo somente a fé tem efeito e valor para salvação e ela é evidenciada pelo
amor. A fé atua fundamentada no amor e não em leis. Toda obediência precisa
estar fundamentada no amor e não na lei. Sem amor nada do que façamos tem valor
aos olhos de Deus.
A vida no
Espírito nos liberta da Lei de Moisés e de toda e qualquer lei, mas exige de
nós que vivamos a Lei de Cristo. Este é o nosso quarto e último ponto: A vida
no Espírito é experienciada na Lei de Cristo.
4 – A VIDA NO ESPÍRITO É EXPERIENCIADA NA
LEI DE CRISTO
Não estamos
livres para vivermos segundo nossas paixões, mas para nos sujeitarmos em amor a
Lei de Cristo, conforme podemos ler em Gálatas 6.1,2.
1 Irmãos, se alguém for surpreendido em
algum pecado, vocês, que são espirituais deverão restaurá-lo com mansidão.
Cuide-se, porém, cada um para que também não seja tentado. 2 Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo. (Gálatas
6.1,2)
O ato da
restauração do pecador segundo Paulo leva os crentes a cumprirem a lei de
Cristo. Qual é a lei de Cristo? O próprio Paulo diz que toda lei se resume no
amor ao próximo.
Jesus disse aos
seus discípulos (João 13.34,35)
34 "Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês
devem amar-se uns aos outros. 35 Com isso todos
saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros".
(João 13.34,35)
A Lei de Cristo
embora pareça menos rigorosa dos que as exigências da Lei de Moisés, ou até
mesmo das leis e exigências de outras religiões, ela é muito mais exigente,
porque Jesus não deseja apenas que refreemos nossas ações pecaminosas, Ele quer
que abandonemos os desejos e paixões pecaminosos de nossos corações. Ele não
quer só uma mudança de nossos comportamentos morais, Ele deseja uma mudança do
nosso homem interior. Ele não deseja apenas joelhos prostrados, Ele deseja
corações prostrados.
Viver o amor
como Cristo nos amou, exige de nós uma renuncia completa do nosso ser. O amor
se torna a régua que limita nossas ações, mas não como uma lei imposta, mas
como um modo natural de vida de todos aqueles que vivem imersos no Espírito de
Deus.
Muitos leem as
passagens bíblicas onde Jesus diz: "Vocês ouviram o que foi dito aos seus
antepassados: [...] Mas eu lhes digo... ", entendendo que ele estava
ampliando a Lei de Moisés. Encontramos estas falas de Jesus no Evangelho de
Mateus 5.21,22,27,28,31,32. Jesus não estava ampliando a Lei, mas trazendo a
tona a essência da Lei, o amor. Ele mesmo afirmou que toda a Lei de Moisés se
resume em amar a Deus de todo o seu coração e amar ao próximo como a si mesmo.
Todos que vivem verdadeiramente
em Cristo vivem imersos na vida do Espírito, e estes livremente aceitam viverem
sujeitos a Lei de Cristo, por amor a Ele. A fé opera no amor, atua no amor e o
amor nos leva a cumprir toda a lei exigida por Deus. Portanto eu termino lendo
as palavras do apóstolo Paulo aos Gálatas 5.13,14.
13 Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a
liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor. 14 Toda a lei se resume num só mandamento: "Ame o
seu próximo como a si mesmo". (Gálatas 5.13,14)
Deus não aceita
uma relação com Ele que não seja fundamentada no amor. Por isso ele te dá
liberdade, assim como deu ao filho pródigo. Ele deixou o filho sair de casa.
Ele não quer uma relação baseada na obrigação, no medo ou no constrangimento,
onde você é colocado em uma situação que não pode dizer não. Ele não aceita porque
Ele conhece seu coração, Ele vê sua verdadeira motivação, portanto qualquer
outro tipo de relação com Ele que não seja fundamentado no amor, será vista por
Ele como hipocrisia.
O Espírito Santo
quer viver em comunhão com você, onde você interage com Ele, mas não baseado em
leis, em regras comportamentais, em ritos cerimoniais, estas coisas serão
cumpridas se você interagir em amor com Ele. Certamente Ele te guiará a toda
verdade, a uma vida de santidade, de serviço ao próximo, de renuncia de si
mesmo e de experiências extraordinárias com Jesus.
REFLEXÃO FINAL
Meu desafio a
você é... se lance na liberdade da vida do Espírito, pois onde o Espírito está
há liberdade. Renuncie o viver debaixo de qualquer lei, dos estatutos desta
igreja, do regimento interno feito por homens, das regras comportamentais
ditadas a você e deixe que o Espírito Santo te leve a viver a Lei de Cristo,
onde o amor por Deus e pelo próximo te conduzirá a uma vida de renúncia, de
santidade, de valorização do outro.
Não construa sua
vida apoiada em leis de homens, não faça delas um aio, sua tutora para suas
decisões. Elas irão te acorrentar e produzirão em você parâmetros para você
jugar os outros e até mesmo para mal tratar os que estão próximo a você, pois os
que se apoiam na lei passam a viver somente a letra da lei e não a essência da
lei.
Mas os que vivem imersos na vida do Espírito,
vivem na liberdade do Espírito, pois andam no Espírito, são guiados pelo Espírito.
Estes morrem para si mesmo e vivem para Cristo. Em amor se sujeitam a Lei de
Cristo. Eles não dão o dízimo porque é obrigação, eles dão porque amam a Deus e
querem que outros conheçam a Deus como eles. Eles não param no sinaleiro
vermelho por que tem medo de tomarem uma multa. Eles param no sinaleiro
vermelho porque amam a Deus e entendem que Deus espera deles bom testemunho,
respeitando a lei dos homens, quando estas não impedem a liberdade do Espírito.
Os que vivem no
Espírito fazem o bem porque amam a Deus e o seu próximo, não porque é uma
obrigação; não porque querem alcançar o céu; não porque querem ser vistos como
espirituais; fazem o bem simplesmente porque amam.
Se lance na vida
do Espírito. Viva no Espírito. Ande no Espírito. Seja livre para viver o amor
de Cristo por meio do poder do Espírito. Deus te abençoe!
Pr. Cornélio
Póvoa de Oliveira
26/11/2023
(noite)
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