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terça-feira, 28 de novembro de 2023

SERMÕES 213 - A EXPERIÊNCIA DA VIDA IMERSA NO ESPÍRITO DE DEUS (2 parte)

 A EXPERIÊNCIA DA VIDA IMERSA NO ESPÍRITO DE DEUS (2 parte)

Série: Identidade 2023

 

Estamos na série “Identidade 2023”. O tema de nossa mensagem de hoje é: “A Experiência da Vida no Espírito de Deus (2 parte)”.

Na busca de aprofundarmos nossa reflexão sobre a experiência de nossas vidas imersas na vida do Espírito de Deus dividimos essa reflexão em três partes, a fim de que possamos ter uma melhor compreensão do significado prático e das implicações ao sermos imersos na vida do Espírito.

·         Primeira parte: O Espírito pneumatiza nossas vidas (estudamos hoje no período da manhã).

·         Segunda parte: O Espírito nos liberta da Lei de Moisés (está será a reflexão desta noite).

·         Terceira parte: O Espírito nos torna uma comunidade de crentes (refletiremos no próximo domingo).

O segundo significado prático em nossas vidas, imersas na vida do Espírito Santo, e que gera profundas implicações para nós está no fato de que ao sermos imersos na vida do Espírito, Ele nos liberta da Lei de Moisés. Viver imerso na vida do Espírito é viver em Cristo.

 

1 – EM CRISTO O ESPÍRITO NOS LIBERTA DA LEI DE MOISÉS

A Bíblia fala claramente em diversas passagens que em Cristo somos justificados pela fé e não mais pelo cumprimento da Lei de Moisés. Em Gálatas 3.22-25 lemos:

22 Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, a fim de que a promessa, que é pela fé em Jesus Cristo, fosse dada aos que crêem. 23 Antes que viesse esta fé, estávamos sob a custódia da lei, nela encerrados, até que a fé que haveria de vir fosse revelada. 24 Assim, a lei foi o nosso tutor até Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. 25 Agora, porém, tendo chegado a fé, já não estamos mais sob o controle do tutor. (Gálatas 3.22-25)

Vamos ler novamente este texto, mas agora vou destacando algumas partes dele a fim de te ajudar a compreender a verdade de que aos sermos imersos na vida do Espírito fomos libertados da Lei dada por Moisés.

Verso 22 Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado (A Lei aprisionou toda humanidade no pecado), a fim de que a promessa (se refere à promessa dada a Abraão – “Por meio de você, Abraão abençoarei todas as famílias da terra”), que é pela fé em Jesus Cristo (a promessa se cumpre em Jesus Cristo), fosse dada aos que crêem (Por meio de Jesus todas as famílias da terra são abençoadas com a justificação, por meio da fé).

Verso 23 Antes que viesse esta fé (a fé em Jesus Cristo), estávamos sob a custódia da lei (guardados, protegidos pela lei), nela encerrados (aprisionados), até que a fé que haveria de vir fosse revelada (até que Jesus fosse revelado).

Verso 24 Assim, a lei foi o nosso tutor até Cristo (Tutor = indivíduo legalmente responsável em proteger, guardar, cuidar de outro até que ele seja capaz. Até Cristo aponta não para o período final da lei e sim para o alvo da lei. Portanto Jesus Cristo é alvo da lei), para que fôssemos justificados pela fé (A lei nos leva até Cristo a fim de que Nele sejamos justificados pela fé). 25 Agora, porém, tendo chegado a fé (Agora que Cristo já se revelou), já não estamos mais sob o controle do tutor (já não estamos mais sob o controle da Lei de Moisés). (Gálatas 3.22-25)

Diante deste texto podemos afirmar que verdadeiramente Cristo nos libertou da Lei de Moisés. Nossa justificação não está mais atrelada ao cumprimento da lei de Moisés, não está fundamentada no cumprimento das leis morais e civis, mas ancorada na fé, na pessoa e obra de Jesus Cristo. Isso significa que podemos viver de qualquer forma? Claro que não. Falaremos disso daqui a pouco. O importante neste momento é que você tenha clareza de que viver imerso na vida do Espírito é viver livre do jugo da Lei de Moisés.

Outra implicação de nossas vidas imersas na vida do Espírito é que em Cristo ele nos liberta do sacerdócio de Arão.

 

2 – EM CRISTO O ESPÍRITO NOS LIBERTA DO SACERDÓCIO DE ARÃO

Precisamos compreender que a Lei de Moisés estabelecia um modelo de adoração totalmente dependente do ministério sacerdotal de Arão, de onde se origina o ministério sacerdotal levítico. O modelo de adoração entregue por Moisés também era dependente de um espaço físico, de um local geográfico, conforme lemos em Hebreus 9.1.

1 Ora, a primeira aliança tinha regras para a adoração e também um tabernáculo terreno. (Hebreus 9.1)

Jesus cumpriu a Lei em sua totalidade e ao cumprir a Lei, ele pôs fim a essa primeira aliança estabelecida por Moisés, com suas regras de adoração e dependência total de um espaço físico. Ele estabeleceu uma nova aliança por meio de seu sangue e uma nova lei.

O livro de Hebreus faz um paralelo do sacerdócio estabelecido por Moisés em Arão e do sacerdócio de Jesus. Segundo o autor de Hebreus o sacerdócio de Jesus é superior ao de Arão. O autor de Hebreus mostra que o ministério sacerdotal de Arão se encerrou em Jesus e um novo ministério sacerdotal se iniciou com Jesus. Podemos dizer que Jesus substituiu definitivamente o sacerdócio levítico estabelecido por Moisés em Arão.

A mudança do ministério sacerdotal provocou uma mudança de lei, conforme lemos em Hebreus 7.12.

12 Pois quando há mudança de sacerdócio, é necessário que haja mudança de lei. (Hebreus 7.12).

Isso significa que o período da Lei de Moisés se encerrou com o inicio do ministério sacerdotal de Jesus. Na cruz Jesus foi o cordeiro imolado pelos nossos pecados e na ressurreição se tornou o nosso sumo sacerdote.

A Lei de Moisés tinha prazo de validade. Moisés já havia anunciado a respeito de Jesus, muito antes de Jesus se manifestar em carne, conforme lemos em Deuteronômio 18:15.

15 O Senhor, o seu Deus, levantará do meio de seus próprios irmãos um profeta como eu; ouçam-no. (Deuteronômio 18.15)

A expressão “um profeta como eu” ou “um profeta semelhante a mim”, significa que Deus levantaria um profeta entre os israelitas com autoridade para legislar como Moisés. Um profeta que iria criar uma nova lei.

A grande diferença de Moisés para os demais profetas foi o fato de ser legislador para a nação de Israel. Nós vemos, na bíblia, Jesus falando como um legislador: “Vocês ouviram o que foi dito. Mas eu lhes digo...”. Em outro momento ele disse: “Novo mandamento vos dou...”. Jesus ao falar dessa forma, ele não só demostrava ter autoridade para estabelecer uma nova lei ou uma nova compreensão da lei, pois o seu ministério é semelhante e maior do que o de Moisés, como se identificava com o profeta referido por Moisés.

A orientação de Moisés para o povo israelita era para que eles dessem ouvidos a este profeta, entretanto eles o rejeitaram e o crucificaram. Jesus ao ser crucificado pagou o preço de nossos pecados, sua justiça foi imputada (atribuída) a nós pecadores, Pela fé nos apropriamos dessa verdade e passamos a ter livre acesso a Deus Pai. O véu que nos separava do Santo Lugar foi rasgado fazendo com que o sagrado não estivesse mais preso a um lugar terreno, pois agora o nosso encontro com Deus se faz livremente na vida do Espírito, e só pode adorá-Lo aqueles que o adoram em espírito e em verdade.

Quando o Espírito de Deus habita em nós e nós habitamos na vida do Espírito somos libertados de toda a lei dada por Moisés. Não vivemos mais sob o jugo da lei, isto inclui toda a lei cerimonial, sacerdotal. Não temos mais razão para vivermos escravizado pela culpa e pelo medo. A vida do Espírito é libertadora, pois nos liberta da justa ira de Deus que estava sobre nós, da condenação eterna, da necessidade de vivermos oferecendo sacrifícios, da necessidade de nos submetermos ao domínio de sacerdotes opressores e gananciosos, da necessidade de um lugar físico e geográfico para adorarmos ao nosso Deus. A vida no Espírito promove libertação de todo jugo religioso. A vida no Espírito promove liberdade para entrarmos na presença de Deus, onde e quando desejarmos sem necessidade de sacrifício algum ou da intervenção de qualquer pastor ou qualquer outro sacerdote profissional.

A vida no Espírito que é a vida em Cristo é libertadora, entretanto nós cristãos preferimos nos apoiar na Lei, seja ela civil, cerimonial ou moral. Contudo eu quero mostrar que existe um perigo na vida fundamentada na lei. Em nosso terceiro ponto eu vou apresentar o perigo da Lei.

 

3 – O PERIGO DA LEI

A bíblia nos ensina claramente que em Cristo fomos salvos da ira de Deus e libertos do jugo de toda Lei de Moisés, moral, civil e cerimonial. Estas divisões (moral, civil e cerimonial) não existiam no tempo de Moisés, toda a Lei era tratada como um só pacote. Estas divisões foram criadas anos depois para nos auxiliar em nossos estudos.

Segundo o apóstolo Paulo, a Lei de Moisés era como um tutor nos guardando e nos protegendo até que Cristo fosse revelado. Jesus, o Cristo de Deus, já foi revelado. Nós, hoje vivemos após a revelação de Jesus Cristo. Portanto não estamos mais sob o domínio do tutor, que é a Lei, em nenhuma de suas dimensões, e sim vivemos na vida do Espírito, na dispensação da graça e do Espírito de Deus.

Paulo escreve aos Gálatas que uma vez que viviam sob a dispensação da graça e na vida do Espírito, que não se deixassem serem escravizados novamente por um jugo, conforme lemos em Gálatas 5.1-6.

1 Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão. 2 Ouçam bem o que eu, Paulo, lhes digo: Caso se deixem circuncidar, Cristo de nada lhes servirá. 3 De novo declaro a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a cumprir toda a lei. 4 Vocês, que procuram ser justificados pela lei, separaram-se de Cristo; caíram da graça. 5 Pois é mediante o Espírito que nós aguardamos pela fé a justiça que é a nossa esperança. 6 Porque em Cristo Jesus nem circuncisão nem incircuncisão têm efeito algum, mas sim a fé que atua pelo amor. (Gálatas 5.1-6)

A vida em Cristo, imersa no Espírito é vida plena em liberdade. Foi para liberdade que Cristo nos libertou. Também está escrito: “Se, o Filho os libertar, vocês de fato serão livres” (João 8.36).

O texto aos Gálatas é uma exortação do apóstolo Paulo para que eles não mais se submetessem a Lei de Moisés, tanto em sua dimensão cerimonial, civil e moral. Eles não deveriam mais viver tendo a Lei de Moisés como orientadora para suas vidas, pois ao se sujeitarem a Lei, toda a obra da justificação realizada por Jesus Cristo na cruz por eles, obra essa apropriada pela fé, era retirada, uma vez que eles estavam vivendo apoiados na Lei, tendo a Lei como tutora. Por causa disso Paulo afirma que “caíram da graça”.

Vocês perceberam o perigo da Lei? Vocês conseguiram compreender o perigo que é viver tendo a Lei como guardiã, como protetora, uma tutora? Paulo está mostrando que é incompatível viver a vida imersa no Espírito da liberdade tendo a Lei como fundamento para a vida.

O texto se refere à Lei de Moisés, mas eu acredito que o princípio é valido para qualquer lei e por isso, eu luto contra toda forma de lei imposta a Igreja de Cristo. O crente que precisa de Estatuto, Regimento Interno e outras formas de regras para viver em santidade, em harmonia com seus irmãos, para respeitar seus pastores, para mim está se apoiando na lei, seja ela civil, cerimonial ou moral. O crente que depende destas coisas ou que usa destas coisas para se relacionar no Corpo de Cristo, para impor aos pastores sua vontade, não vive na liberdade do Espírito, portanto não vive imerso na vida do Espírito e certamente não tem a Palavra de Deus como sua única regra de fé e prática, ele precisa da lei, ele se apoia na lei. Segundo Paulo ao fazer isso ele se separa de Cristo e cai da graça.

A Lei de Moisés hoje só tem valor para aqueles que não estão em Cristo, para ajudá-los a frearem o pecado inerente de seu ser, mas ela não pode salvá-los. Da mesma forma qualquer outra lei civil e moral só servem para que possamos viver em sociedade. Mas não são estas leis que devem reger a vida do crente em Cristo. Aquele que vive em Cristo, que está imerso na vida do Espírito não está preso a estas leis. Apoiar-se nestas leis para viver segundo o coração de Deus é se colocar sobre o jugo da escravidão, é depositar sua fé e confiança nestas leis. Contudo estas leis não podem te salvar, nem promover em você transformação.

Este é o grande perigo de vivermos dependentes de estatutos, regimentos internos e outras leis dentro da vida da igreja, pois aos poucos deixamos de viver dependentes da vida do Espírito para nos apoiarmos na lei escrita, e sem percebermos vamos aos poucos caindo da graça e nos separando de Cristo.

Paulo fecha estas palavras, no verso 6, afirmando que em Cristo, na vida imersa no Espírito, nem circuncisão e nem incircuncisão tem efeito algum, isto é, nem os que se apoiam na lei e nem os que vivem sem a lei podem se salvar. Segundo Paulo somente a fé tem efeito e valor para salvação e ela é evidenciada pelo amor. A fé atua fundamentada no amor e não em leis. Toda obediência precisa estar fundamentada no amor e não na lei. Sem amor nada do que façamos tem valor aos olhos de Deus.

A vida no Espírito nos liberta da Lei de Moisés e de toda e qualquer lei, mas exige de nós que vivamos a Lei de Cristo. Este é o nosso quarto e último ponto: A vida no Espírito é experienciada na Lei de Cristo.

 

4 – A VIDA NO ESPÍRITO É EXPERIENCIADA NA LEI DE CRISTO

Não estamos livres para vivermos segundo nossas paixões, mas para nos sujeitarmos em amor a Lei de Cristo, conforme podemos ler em Gálatas 6.1,2.

1 Irmãos, se alguém for surpreendido em algum pecado, vocês, que são espirituais deverão restaurá-lo com mansidão. Cuide-se, porém, cada um para que também não seja tentado. 2 Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo. (Gálatas 6.1,2)

O ato da restauração do pecador segundo Paulo leva os crentes a cumprirem a lei de Cristo. Qual é a lei de Cristo? O próprio Paulo diz que toda lei se resume no amor ao próximo.

Jesus disse aos seus discípulos (João 13.34,35)

34 "Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. 35 Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros". (João 13.34,35)

A Lei de Cristo embora pareça menos rigorosa dos que as exigências da Lei de Moisés, ou até mesmo das leis e exigências de outras religiões, ela é muito mais exigente, porque Jesus não deseja apenas que refreemos nossas ações pecaminosas, Ele quer que abandonemos os desejos e paixões pecaminosos de nossos corações. Ele não quer só uma mudança de nossos comportamentos morais, Ele deseja uma mudança do nosso homem interior. Ele não deseja apenas joelhos prostrados, Ele deseja corações prostrados.

Viver o amor como Cristo nos amou, exige de nós uma renuncia completa do nosso ser. O amor se torna a régua que limita nossas ações, mas não como uma lei imposta, mas como um modo natural de vida de todos aqueles que vivem imersos no Espírito de Deus.

Muitos leem as passagens bíblicas onde Jesus diz: "Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados: [...] Mas eu lhes digo... ", entendendo que ele estava ampliando a Lei de Moisés. Encontramos estas falas de Jesus no Evangelho de Mateus 5.21,22,27,28,31,32. Jesus não estava ampliando a Lei, mas trazendo a tona a essência da Lei, o amor. Ele mesmo afirmou que toda a Lei de Moisés se resume em amar a Deus de todo o seu coração e amar ao próximo como a si mesmo.

Todos que vivem verdadeiramente em Cristo vivem imersos na vida do Espírito, e estes livremente aceitam viverem sujeitos a Lei de Cristo, por amor a Ele. A fé opera no amor, atua no amor e o amor nos leva a cumprir toda a lei exigida por Deus. Portanto eu termino lendo as palavras do apóstolo Paulo aos Gálatas 5.13,14.

13 Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor. 14 Toda a lei se resume num só mandamento: "Ame o seu próximo como a si mesmo". (Gálatas 5.13,14)

Deus não aceita uma relação com Ele que não seja fundamentada no amor. Por isso ele te dá liberdade, assim como deu ao filho pródigo. Ele deixou o filho sair de casa. Ele não quer uma relação baseada na obrigação, no medo ou no constrangimento, onde você é colocado em uma situação que não pode dizer não. Ele não aceita porque Ele conhece seu coração, Ele vê sua verdadeira motivação, portanto qualquer outro tipo de relação com Ele que não seja fundamentado no amor, será vista por Ele como hipocrisia.

O Espírito Santo quer viver em comunhão com você, onde você interage com Ele, mas não baseado em leis, em regras comportamentais, em ritos cerimoniais, estas coisas serão cumpridas se você interagir em amor com Ele. Certamente Ele te guiará a toda verdade, a uma vida de santidade, de serviço ao próximo, de renuncia de si mesmo e de experiências extraordinárias com Jesus.

 

REFLEXÃO FINAL

Meu desafio a você é... se lance na liberdade da vida do Espírito, pois onde o Espírito está há liberdade. Renuncie o viver debaixo de qualquer lei, dos estatutos desta igreja, do regimento interno feito por homens, das regras comportamentais ditadas a você e deixe que o Espírito Santo te leve a viver a Lei de Cristo, onde o amor por Deus e pelo próximo te conduzirá a uma vida de renúncia, de santidade, de valorização do outro.

Não construa sua vida apoiada em leis de homens, não faça delas um aio, sua tutora para suas decisões. Elas irão te acorrentar e produzirão em você parâmetros para você jugar os outros e até mesmo para mal tratar os que estão próximo a você, pois os que se apoiam na lei passam a viver somente a letra da lei e não a essência da lei.

 Mas os que vivem imersos na vida do Espírito, vivem na liberdade do Espírito, pois andam no Espírito, são guiados pelo Espírito. Estes morrem para si mesmo e vivem para Cristo. Em amor se sujeitam a Lei de Cristo. Eles não dão o dízimo porque é obrigação, eles dão porque amam a Deus e querem que outros conheçam a Deus como eles. Eles não param no sinaleiro vermelho por que tem medo de tomarem uma multa. Eles param no sinaleiro vermelho porque amam a Deus e entendem que Deus espera deles bom testemunho, respeitando a lei dos homens, quando estas não impedem a liberdade do Espírito.

Os que vivem no Espírito fazem o bem porque amam a Deus e o seu próximo, não porque é uma obrigação; não porque querem alcançar o céu; não porque querem ser vistos como espirituais; fazem o bem simplesmente porque amam.

Se lance na vida do Espírito. Viva no Espírito. Ande no Espírito. Seja livre para viver o amor de Cristo por meio do poder do Espírito. Deus te abençoe!

 

Pr. Cornélio Póvoa de Oliveira

26/11/2023 (noite)

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