JESUS CRISTO SOFREU POR MIM
INTRODUÇÃO: Ao estudarmos a pintura da crucificação, feita pelo artista holandês Rembrandt, o que primeiro nos chama a atenção é a cruz e Jesus.
Olhar Jesus na cruz nos faz pensar na afirmação que os principais sacerdotes, escribas e anciãos fizeram ao olhar Jesus na cruz.
Eles reconheceram que Jesus salvou os outros. Vejamos alguns exemplos (Mc 2:1-12 paralítico; Mc 5: 1-15 endomoniado; Mc 5:21-43 ressuscita a filha de Jairo e cura a mulher c/fluxo de sangue; Mc 8:22-26 cego; Mc 6:53-56 variedades de enfermos).
Como alguém que podia realizar obras tão maravilhosas como essa, e não podia salvar-se? Para os judeus se ele era o messias deveria descer da cruz, reinar sobre Israel e sobre todos os povos. O fato de Jesus estar na cruz tirava deles qualquer possibilidade de que Jesus fosse o Messias. A cruz era sina de vergonha, de maldição, era inconcebível para eles o Ungido de Deus estar num lugar como aquele.
Judas Iscariotes traiu a Jesus pensando que ao entregar Jesus este manifestaria seu poder e convocaria Israel para reinar sobre os povos, mas ao ver que Jesus não fez conforme esperava ele se enforcou (Mt 27:5).
Pedro afirmou que Jesus era o Messias, o Filho de Deus (Mt 16:16). Quando Jesus fala de sua necessidade de sofrer, morrer e ressuscitar, Pedro chama Jesus para um canto e o repreende por aquelas palavras desanimadoras. “Jesus para com essa conversa de sofrimento, de morte. Tu és o Cristo, o Messias. Todo o povo de Israel esta pronto para te servir. Vamos lutar e com certeza seremos vencedores”.
Jesus o repreende afirmando que aqueles eram pensamentos provindos de Satanás, eram contrários à vontade de Deus.
Jesus tinha consciência plena de como deveria morrer (Jo 3:12:32-33). Jesus sabia que a humanidade só teria vida se ele morresse por ela (Jo 12:23-24). Sua morte faria resplandecer vida para muitos.
Sim, salvou os outros, mas não pode salvar-se, porque de sua morte brotaria vidas. Ele não pode salvar-se para que você recebesse vida eterna, se tornasse bendito do Pai, fosse salvo da condenação eterna.
Sofreu por mim (1 Jo 2:2)
Ao olharmos para o quadro do artista holandês Rembrandt uma segunda coisa nos chama atenção. A multidão em volta. Vemos muitas pessoas participando daquele crime horrível. Dizem que entre a multidão encontra-se o auto-retrato de Rembrandt, pois reconhecia que seus pecados ajudaram Jesus a ser pregado naquela cruz! É interessante saber que o pintor se vê culpado da morte de Cristo. E você reconhece que Jesus morreu ali por causa de seus pecados?
Is 53:5 – Mas ele foi transpassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades.
Rm 3:23 – Todos pecaram e todos carecem da glória de Deus.
1Pe 2:21-24- Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca, pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente, carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos aos pecados, vivamos para a justiça por suas chagas fostes sarados”.
Dizer que Cristo morreu pelos pecado da humanidade, do mundo é uma coisa; mas dizer que Cristo morreu por meus pecados é outra coisa.
Falar mal de Pilatos, dos sacerdotes que escarneceram de Jesus, dos soldados que o maltrataram é fácil, mas reconhecermos que Jesus passou por tudo isso por minha causa é diferente. Jesus sofreu por mim. Meus pecados foram à razão de sua coroa de espinhos, das chibatas, dos pregos que atravessaram suas mãos e pés. Eu contribuí para sua crucificação, eu estava na multidão crucificando-o. Jesus morreu por mim.
A cruz do Calvário revela o ódio dos homens para com Deus e o amor de Deus para com os homens.
CONCLUSÃO: Jesus Cristo não desceu da cruz por causa de nossos pecados. Jesus sofreu em nosso lugar para que nós não soframos a condenação eterna. Jesus é nosso grande salvador. Abra seu coração para Jesus e viva nas bênçãos de Deus.
Pr. Cornélio Póvoa de Oliveira
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