BEM É BEM, MAL É MAL
Is 5:20
INTRODUÇÃO: Certa colunista de jornal expressou seu espanto em relação à forma como os anúncios podem distorcer a verdade. Ela disse ter pedido “salada de frutas frescas” em um restaurante. Mas quando foi servida, as frutas eram tudo, menos “frescas”. Pêssego, abacaxi, uvas, cerejas em caldas, haviam passado meses boiando em conserva numa lata. Quando perguntou à garçonete o que acontecera com a salada de frutas “frescas”, ela respondeu sorridente: “Ah, querida, esse é só o nome que damos para a salada”.
TRANSIÇÃO: No texto que lemos o profeta Isaias anuncia a Palavra de Deus a vinha do Senhor, a nação de Israel. Sabemos que este texto se refere ao povo de Deus e nós somos hoje o povo de Deus, portanto esta palavra serve de alerta para nós, pois Deus nos têm como sua vinha. Neste texto o profeta anuncia vários “ais”, o que significa sofrimento para os que praticam tais coisas. Hoje analisarei somente um destes “ais” (v.20).
1 – Não troque os nomes buscando trazer paz a sua consciência
O que este versículo quer nos ensinar? O profeta estava condenando aqueles que praticavam o mal e diziam que faziam o bem. Você se pergunta: Pode alguém praticar o mal e chamar de bem. Em Israel isto estava acontecendo. As pessoas praticavam injustiça e chamavam de justiça; as pessoas roubavam e diziam que estavam se prevenindo; as pessoas matavam e diziam que estavam se defendendo.
Hoje não é diferente, muitos de nossos políticos roubam, e dizem que não fizeram nada fora da lei; transformaram a imoralidade em moralidade; e foram mais longe, conseguiram fazer com que as leis se tornassem legitimadora das injustiças sociais (só os pobres são presos). Diante disso muitos tem praticados atos de imoralidade, roubam do governo, mentem quando desejam vender seus produtos (falsos anúncios - Criam leis provisórias que se tornam permanentes “CPMF”), cobram valores absurdos para venderem seus produtos, hoje todo brasileiro quer ganhar muito trabalhando pouco, para isto colocam altas margens de lucros encarecendo seus produtos de maneira desrespeitosa para com os consumidores. Em nosso país parece que o melhor é ser desonesto para viver bem.
A minha preocupação é que parece que essa filosofia tem penetrado dentro da igreja, as pessoas dizem que se converteram, entretanto essas conversões tem sido um tanto estranha, porque elas continuam a viverem na mesma pratica e no mesmo conceito de vida que tinham antes de sua “conversão”.
O aumento de jovens (solteiros) na igreja que vivem uma sexualidade ativa tem aumentado e eles dizem que isso é amor, que é normal hoje em dia. Este jovens se dizem liberais, mas o nome disso é pecado. “Ai dos que ao mal chamam bem”.
Muitos cristãos tem a cara-de-pau de darem testemunhos vergonhosos nas igrejas. “Eu orei para que Deus me abençoasse a passar pela alfândega sem ser descoberto, pois eu tinha na bagagem 10 Kg , de muamba, a mais do que era permitido” – tem a coragem de dizer que orou para Deus ajuda-lo a sonegar imposto. A palavra de Deus diz “dai a César o que é de César”. “Ai dos que chama de bem, o mal”.
Pessoas profetizam na carne e dizem ter sido iluminadas pelo Espírito Santo – isso é tolice, é pecado. “Ai dos que chama de bem, o mal”. Deus cobrará dessas pessoas. Buscam glória para si mesmas e acham isso bom. Se fossem mais espirituais não abririam a boca para falarem tantas bobagens, pois Deus cobrará de nós cada palavra.
Para de trocar os nomes das coisas buscando justificar seus erros e amenizar sua consciência. Essa “troca de nomes” não engana a Deus. Em Is 5:20 Ele nos alerta contra isso. Não importa o que o mundo chama de bem e mal, a nossa definição de bem e mal deve ser baseada na Palavra de Deus, pois é através dela que ele nos julgará.
CONCLUSÃO: Precisamos nos perguntar se não somos como o anuncio da “salada de frutas frescas”. Anunciamos que somos cristãos, mas será que na verdade não somos falsos cristãos?
Pr. Cornélio Póvoa de Oliveira
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