CEIA DO SENHOR 2 - A ÚLTIMA CEIA

A ÚLTIMA CEIA

Mt 26:17-30

Gostaria neste pequeno espaço apenas registrar alguns significados referente ao acontecimento da celebração da páscoa realizada por Jesus antes de sua morte. Esta celebração tem sido chamada pela igreja de hoje como "a última ceia".

Páscoa – festa do judeu que comemorava sua saída do Egito. Foi estabelecida por Deus como memorial da libertação dos judeus da escravidão do Egito (Êx 12). Inicia-se no dia 14 do primeiro mês do calendário judaico onde um cordeiro era sacrificado e o seu sangue aspergido sobre as vergas das portas em ambas as ombreiras (mês de "Abibe" que significa "espiga", porque os cereais estavam na espiga). 

Nos tempos de Jesus provavelmente o povo se reunia em Jerusalém e se congregavam em grupos no átrio exterior do templo para abater as vitimas pascais. Os sacerdotes punham-se em duas fileiras; em uma fileira cada homem tinha uma bacia de ouro, e na outra, cada homem tinha uma bacia de prata. A bacia que apanhava o sangue da vitima era passada de mão em mão, numa troca contínua, até o fim da fileira, onde o último sacerdote lançava o sangue.

A vitima pascal era ritualmente abatida no Templo, porém, a própria refeição podia ser consumida dentro de qualquer casa no interior dos limites de Jerusalém. Um grupo se reunia, por consentimento mútuo, tal como no caso de Jesus e Seus discípulos, e assim celebravam juntos a Páscoa como se fossem uma família.

A festa dos pães asmos – sinônimo da festa da Páscoa. Começava na noite da páscoa e duravam sete dias. No primeiro dia, todo fermento tinha de ser retirado das casas (o fermento era símbolo de corrupção e do mal, cf. Lv 2:11: 1 Co 5:7-8). Demonstra também a pressa do povo em sair do Egito.

O fermento era produzido com farinha de pão amassada sem sal e guardada até chegar ao estado de fermentação.

Pão – Jesus toma o pão, o abençoa, o partiu e o deu aos seus discípulos dizendo, comei, isto é o meu corpo. Jesus se coloca no lugar daquele pão – o pão nos fala de alimento, de sustento - Êx 16:4 (Mana no deserto); Mt 6:11 (oração do Pai nosso); Jo 6:35 (Jesus o Pão do céu).

Sangue – Jesus toma o cálice e pede para que os discípulos bebessem e diz que o cálice simbolizava o seu sangue que era dado como pacto da nova aliança. Deus estava fazendo um novo acordo com os homens, um novo testamento, uma nova aliança baseada em sua morte.

A páscoa só acontecerá verdadeiramente em sua vida se você reconhecer a Jesus como seu único Senhor e Salvador.
Jesus é o Deus que se fez carne para morrer em seu lugar e desta forma pagar o preço do nossos pecados.

Pr. Cornélio Póvoa de Oliveira