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sexta-feira, 8 de julho de 2011

PÁSCOA 2 - ELE VIVE!

ELE VIVE!

1 Co 15:1-11


A Páscoa é uma das datas mais significativas do Cristianismo. Não se trata de festa do coelhinho, na qual celebramos a fertilidade. É uma data cristã na qual comemoramos a ressurreição de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Mas qual é a importância da ressurreição de Cristo para o cristianismo? Como a ressurreição de Cristo se relaciona com a sua fé e a sua vida? E se Cristo não tivesse ressuscitado, o que mudaria? Vejamos como o texto responde a essas perguntas.

Se Cristo não ressuscitou

1)    Em primeiro lugar – 1 Co 15:14 – Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação. Desde o começo da proclamação da mensagem cristã a ressurreição de Cristo foi vista como um dos pontos centrais da mensagem do evangelho (At 2:24; 4:10). Isso deixa claro que se Cristo não ressuscitou a pregação cristã desde o princípio é vã por não estar fundamentada na verdade, sendo uma exposição da morte e não da vida abundante e eterna que Cristo dá (Jo 10:10). E se a nossa pregação não está baseada na verdade, nós somos falsas testemunhas de Deus. Se a ressurreição de Cristo não é um fato real, a pregação cristã é vazia e sem sentido.
2)    Em segundo lugar – 1 Co 15:14,17 – Se Cristo não ressuscitou a nossa fé é vã, inútil em seus efeitos. Calvino diz o seguinte: "embora Cristo tenha feito a expiação por nossos pecados, de modo que eles não são mais levados em conta para a acusação contra nós ante o tribunal de Deus, e tenha crucificado o nosso velho homem para que suas paixões não mais reinassem em nós; e, finalmente, ele, por sua própria morte, tenha destruído o poder da morte e do próprio diabo, todavia não haveria nenhuma virtude nesses fatos caso ele não emergisse vitorioso por meio da ressurreição. Assim, caso a ressurreição fosse anulada, a tirania do pecado seria outra vez estabelecida" (Calvino, 1 Co, editora Parácletos, p. 458). E os que colocaram toda a sua esperança de salvação em um Cristo morto pereceram definitivamente e eternamente.

Mas Cristo ressuscitou – 1 Co 15:20

            A ressurreição de Cristo inverte todo o quadro apresentado até aqui. A realidade da ressurreição de Cristo não é apenas o elemento que autentica a pregação cristã, mas também a impulsiona, possibilita o perdão dos pecados de todos aqueles que são alcançados pela sua Graça e dá aos crentes uma visão gloriosa do seu futuro eterno com seu Salvador. É sobre isso que Paulo fala nesse novo parágrafo.
1)    Em primeiro lugar – 1 Co 15:21,22 – Paulo contrasta o efeito do pecado de Adão com o efeito da obra redentora de Cristo (v.22). O pecado ocasiona a morte (Rm 3:23; 6:23), mas o Cristo ressurreto, que venceu a morte, dá vida a todos aqueles que nele crêem para a sua salvação (Jo 6:40,47).
2)    Em segundo lugar – 1 Co 15:25 – Aquele que foi morto, mas vive (Ap 1:18; 2:8) está reinando à destra de Deus. Esse é um grande consolo para aqueles que depositam toda a sua esperança em Cristo. Eles podem ter certeza de que aquele que foi capaz de amá-los enquanto ainda eram pecadores (Rm 5:8; Ef 2:1) ao ponto de entregar sua vida por eles – mesmo não vendo no pecador algo que pudesse agrada-lo – está agora reinando sobre todas as coisas.
3)    Em terceiro lugar – 1 Co 15:23 – O Cristo ressurreto voltará para buscar sua igreja. Essa é a grande esperança do cristão: viver eternamente com Cristo na nova Jerusalém.

"E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória (ressurreição de Cristo).
Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis, e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que no Senhor, o vosso trabalho não é vão". (1 Co 15:54,58). 

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