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sábado, 25 de fevereiro de 2012

REFLEXÃO 32 - COMO ESTÁ MINHA VIDA SACERDOTAL?

COMO ESTÁ MINHA VIDA SACERDOTAL?

1Sm 2:12, 17, 29


         Todos nós somos sacerdotes diante de Deus e como tais devemos parar de vez em quando e olharmos se estamos prestando um serviço sacerdotal agradável a Deus.
Este texto me chamou a atenção porque sei que sou sacerdote no meu lar para minha esposa e filhos, e também porque recebi o privilégio e a responsabilidade de ser um sacerdote na casa de Deus. Sou pastor há apenas três anos, mas sei que preciso parar de vez em quando, para olhar como estou servindo ao Senhor.
Eli e sua família era de linhagem sacerdotal, mas por não cumprirem as leis de Deus, por não ter o coração segundo o coração de Deus, agiram de forma insensata, levando todo Israel ao pecado. Três versículos me chamam atenção neste texto e me fazem pensar em meu ministério:


(V.12) – “Eram, porém, os filhos de Eli, filhos de Belial, e não se importavam com o Senhor”.
Os filhos de Eli não se importavam com o Senhor, isto significa que para eles à vontade de Deus não era importante, não se preocupavam se o que faziam agradava ou não a Deus. Os filhos de Eli estavam preocupados com eles mesmos, com suas próprias vontades.
O termo “filhos de Belial” significa que eles eram homens indignos, ordinários.
Muito cristão tem vivido como os filhos de Eli, não se preocupam se o que estão fazendo agrada a Deus ou não; vivem para satisfazer sua própria vontade sem pensar se o que fazem é repugnante diante de Deus. Em outras palavras vivem se temor a Deus. Vivem nos vícios, vivem na prostituição, vivem na mentira, vivem na hipocrisia. Muitos vêm à casa de Deus se fazem de santos, mas lá fora seu testemunho de vida é uma vergonha, falam palavras torpes, fumam, bebem de forma escandalosa, jogam na loteria, cultuam os ensinamentos da televisão. (Mt 6:33).
Cabe a nós fazermos uma pergunta a nós mesmos: Tenho me importado com o Senhor?

(V.17) – “Era, pois, mui grande o pecado destes moços perante o Senhor, porquanto eles desprezavam a oferta do Senhor”.
Os filhos de Eli por não amarem ao Senhor em conseqüência disto acabaram desprezando a oferta do Senhor. Tudo que era trazido pelo povo como oferta a Deus, era oferta de adoração a Deus, esta oferta era consumida por estes sacerdotes de forma indevida.
Veja que o verso nos diz que por eles desprezarem a oferta do Senhor seu pecado era mui grande diante de Deus.
Fico pensando em nossos cultos de adoração que tantas vezes é ministrado a Deus de forma negligente, pessoas que dizem adorar a Deus, mas estão com seus corações nas coisas do mundo, no dinheiro, no cigarro, nas más amizades, no poder ou mesmo durante os cultos vemos irmãos conversando, cochichando, outros dormindo, outros que não para no banco, alguns ainda debocham daqueles que vêm na frente respondendo a um apelo. Nossos cultos demonstram um verdadeiro desprezo pela oferta, que é a nossa adoração dada Senhor. (Jo 4:23).
Devemos nos perguntar: Tenho cuidado da minha oferta de adoração a Deus? Tenho cuidado da forma com a qual eu presto culto a Deus?

(V.29) – “Por que pisais aos pés os meus sacrifícios e as minhas ofertas de manjares, que ordenei se me fizessem na minha morada, e tu, por que honras a teus filhos mais do que a mim, para tu e ele vos engordardes das melhores de todas as ofertas do meu povo de Israel?”
Nesta passagem vejo que Eli estava aceitando os erros de seu filho, embora é verdade que ele os orientava para pararem de praticar tal mal, contudo Eli deveria ter feito mais do que isso, deveria ter castigado seus filhos segundo a lei ordenava. Eli deixou que seu sentimento paternal fosse mais forte do que o amor a Deus e a sua lei.
Sei que isto é muito difícil para todos nós, repreendermos nossos filhos, cortar as amizades malignas, proibi-los de determinados passeios, nos corta o coração e sempre arrumamos desculpas para não faze-lo. Pensamos até que se permitirmos algo ele descobrirá que aquilo não é bom e uma hora vai voltar para Deus. Esta é uma decisão que pode custar a vida de nossos filhos, é verdade que alguns acham o caminho de volta, contudo nem todos, muitos acabam mais perdidos; portanto pais vocês não podem amar mais aos filhos do que a Deus, e tenha certeza que se você hoje afastar seu filho dos maus caminhos, das más amizades ainda que hoje ele não compreenda, um dia compreenderá e te agradecerá por isso. (Lc 14:26).
Quando você age de forma que agrada a Deus pode ter certeza que isto resultará em benção, mas se você agir de forma a agradar seu filho e não a Deus você estará trazendo maldição sobre seu filho.
Como sacerdote do seu lar não deixe de orientar seu filho e não deixe que o amor ao seu filho atrapalhe sua vida de serviço a Deus.
A quem tenho honrado mais: Deus ou meus filhos?



Pr. Cornélio Póvoa de Oliveira
09/11/01

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