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quarta-feira, 16 de maio de 2012

REFLEXÃO 54 - A LUTA DA ALMA


A LUTA DA ALMA

Mateus, o evangelista, registra em seu livro uma pergunta de Jesus que nos faz pensar sobre a vida após a morte. Esta pergunta nos leva ao seguinte questionamento: “Qual será meu destino quando eu deixar a vida terrena?” Céu? Inferno?
Contudo ela também nos chama a uma reflexão sobre as prioridades que fazemos em nossas vidas. Nossas escolhas determinarão nosso futuro.
Você deve estar se perguntando, mas qual é a pergunta de Jesus que o evangelista registrou? A pergunta é: “Pois, que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” A resposta é clara, de nada adiantará ao homem ganhar o mundo e perder a sua alma.

Essa é a grande luta de nossa alma – ganhar o mundo sem perder a alma.
Nossa alma clama pelo prazer da carne, pelos bens temporais. O problema é que este clamor nos leva na direção oposta de Deus. O apóstolo, João, diz “... Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo – a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens – não provém do Pai, mas do mundo” (1 Jo 2.15b-16).
Neste momento você deve estar se perguntando se é errado desejarmos uma casa? Um carro? Um computador? Não!
Ter o desejo não é o problema, o problema começa quando o desejo nos tem. Não podemos deixar de reconhecer que estas são necessidades imprescindíveis hoje em dia para nosso viver. Entretanto o problema é que o desejo ultrapassa o limite da necessidade. O que estou querendo dizer é que necessitamos de um carro para nosso transporte e para suprir esta necessidade desejamos uma “Ferrari”. Necessitamos nos alimentar, mas desejamos nos alimentar com picanha, lagosta, ou, outro prato de sua escolha. Isso é satisfazer a alma.
Existe uma necessidade real, mas nossa alma deseja suprir essa necessidade com algo além do necessário. A busca de satisfazer a alma nos torna refém do poder daqueles que manipulam o mercado econômico e comunicativo. A palavra de Jesus nos desperta exatamente para este perigo – o de se tornar refém.
Quando nos tornamos refém? Quando permitimos que transformem nossa busca pela felicidade em moeda de troca. Tentamos como louco alcançar a felicidade, e, descobrimos que ela está sempre um passo além de onde estamos.
Na tentativa de alcançar essa felicidade anunciada pela mídia de nosso século, o homem corre, corre... para ganhar o mundo e perde de vista o único caminho verdadeiro que pode levá-lo a felicidade.
A felicidade está em Jesus Cristo! Somente quem estiver disposto a abrir mão de sua vida conhecerá a verdadeira felicidade. Isso é muito interessante. A felicidade é alcançada e experimentada por aqueles que não a buscam, mas que buscam na verdade amar a Deus e ao próximo de todo o seu coração.

Pr. Cornélio Póvoa de Oliveira
15/05/2012

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