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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

PEDRO 4 - QUE JESUS SEJA SENHOR DO NOSSO CORAÇÃO



4 - Estudo Textual: 1 Pedro 3:8 - 4:6
Que Jesus Seja Senhor do Nosso Coração



Nos capítulos 2 e 3, Pedro escreveu a respeito da conduta adequada dos cristãos para com o governo (2:13-17), senhores (2:18-25) e esposos descrentes (3:1-6). Depois de se dirigir aos esposos crentes em 3:7, ele conclui esta parte observando que todos os cristãos deverão mostrar compaixão e humildade para com os outros (3:8-9). Antes de retribuir o mal com o mal, os cristãos deverão abençoar os outros porque eles próprios receberam uma bênção. Como se fosse para identificar a condição abençoada daquele que se converte do mal e busca o bem, Pedro cita o Salmo 34:12-16. "Os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas" (3:12).

Geralmente a boa conduta de nossa parte resultará em bom tratamento por outros, mas ocasionalmente os cristãos sofrerão por amor à justiça (3:13-14). Como poderia um cristão responder quando sofre injustamente? Ele deverá reconhecer que é abençoado por Deus, santificar o Senhor em seu coração e estar pronto a responder a quem quer que questione sua esperança (3:14-15). Antes que temer as ameaças dos perseguidores, o cristão deverá entronizar Jesus como Senhor, Aquele que tem autoridade, dando-lhe o comando sobre seu coração. O cristão precisa responder às perguntas dos outros com mansidão e temor, não dando nenhuma oportunidade com sua atitude para que o incrédulo difame o nome de Cristo (3:15-16).

Pedro recorda seus leitores de que Jesus também sofreu injustamente, morrendo pelos pecados dos outros (3:18). Contudo, mais tarde ele foi exaltado à direita do Pai, com anjos, autoridades e poderes submissos a ele (3:22). Os cristãos precisam assumir a atitude que Cristo tinha, recusando o pecado (4:1). Os descrentes acharão estranho que os cristãos não estejam continuando nos mesmos pecados que cometiam no passado e podem até mesmo falar mal deles por causa de sua mudança de conduta, mas tanto crentes como descrentes serão julgados pelo Senhor (4:4-5).

O evangelho foi pregado para que, em vista deste julgamento, os homens possam ter vida espiritual (4:6). Pedro afirma que o Senhor também pregou ao povo que vivia no tempo de Noé. Noé foi um pregador da justiça e, através dele, o Espírito de Cristo pregou àqueles que viveram antes do dilúvio, mas eram espíritos na prisão quando Pedro escreveu (2 Pedro 1:21; 2:5; 1 Pedro 3:18-20; Lucas 16:19-31). Tendo mencionado Noé, Pedro observa que Noé e sua família foram salvos por meio da água justo como as pessoas são hoje salvas por meio do batismo, como "a indagação de uma boa consciência para com Deus" (3:20-21).

Perguntas para estudar:
  • Porque os cristãos deverão recusar retribuir o mal com o mal?
  • Com qual atitude deverão os cristãos responder àqueles que questionam sua esperança?
  • Quem Pedro citou como um exemplo de sofrimento injusto?
  • A que Pedro comparou a água do dilúvio?


por Allen Dvorak

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