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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

REFLEXÃO 61 - INTIMIDADE! NÃO FAMILIARIDADE


INTIMIDADE NÃO FAMILIARIDADE
2 Sm 6.1-8

Intimidade:
·        Leva a reverência, ao respeito.
·        O que é íntimo se torna precioso, nunca comum.

Familiaridade:
·        Não significa intimidade. Posso estar familiarizado com a Bíblia, mas não íntimo com ela.
·        Acontece quando algo se torna “comum”, isto é, perdeu o valor.

1 – POR QUE DAVI LEVANTOU 30 MIL HOMENS E ESCOLHEU OS MELHORES HOMENS PARA BUSCAR A ARCA? (2 Sm 6.1)

Porque Davi olhava para a Arca de maneira especial. Davi compreendia que a Arca representava a presença de Deus, e compreendia que Deus merecia o melhor dele. Deus merecia o melhor cortejo que ele pudesse oferecer.
Davi compreendia que as coisas de Deus não são comuns, devem ser tratadas com a reverência devida.
Como tratamos com as coisas de Deus?
Todas às vezes que nos reunimos aqui na igreja para prestar culto, todas às vezes que paramos para orarmos estamos tratando com Deus e das coisas de Deus. Precisamos entrar na casa de Deus e na sua presença com o coração cheio de expectativa e alegria por sabermos quem somos e com quem vamos falar e prestar no serviço por meio do culto.
Um culto não pode ser visto como algo comum. Não podemos deixar que a familiaridade com o culto, com a oração nos tire o valor da intimidade, da reverência por Deus.

2 – A FAMILIARIDADE ESPIRITUAL NOS CONDUZ A MORTE ESPIRITUAL (2 Sm 6.3, 6-7)
Os filhos de Abinadabe, Uzá e Aiô, guiavam o carro novo.
Uzá e Aiô cresceram tendo a Arca como um utensílio de sua casa, como mais um móvel da casa.

1.      Então, os homens de Quiriate-Jearim vieram para levar a arca do Senhor. Eles a levaram para a casa de Abinadabe, na colina, e consagraram seu filho Eleazar para guardar a arca do Senhor.
2.      A arca permaneceu em Quiriate-Jearim muito tempo; foram vinte anos. E todo o povo de Israel buscava o Senhor com súplicas (1 Sm 7.1-2).

·  Uzá e Aiô se familiarizaram tanto com a Arca que perderam a reverência que deveriam prestar a ela, uma vez, que representava a presença de Deus.
Nós corremos esse perigo de gradativamente as coisas de Deus se tornarem familiares a nós e perderem seu valor. “Essa música já ouvi”; “Essa mensagem já conheço”; “Esse texto da bíblia já li”. Lentamente nossa vida espiritual vai agonizando.
Precisamos cuidar para não perdermos o amor pelas coisas de Deus. Devemos estar sempre na expectativa para ouvirmos a voz de Deus e adorá-lo.
·  Davi resistiu a familiaridade. Davi buscava intimidade com Deus e a cada oportunidade, a cada culto que prestava a Deus, procurava dar sempre o seu melhor.
Davi tratava Deus com reverência. Você precisa compreender que essa é uma atitude que está no seu controle, na sua decisão de como vai prestar seu culto.
Você não pode permitir que seu coração se familiarize com as coisas de Deus, olhando para as coisas de Deus como algo comum. Trabalhe seu coração para se tornar intimo com Deus e não familiar.

3 – POR QUE UZÁ ESTENDEU A MÃO PARA SEGURAR A ARCA? (2 Sm6.6)
Deus havia dado instruções de como deveriam carregar a Arca da Aliança, conforme podemos ler em Êxodo 25.12-14.
Aiô e Uzá acreditavam que eles cuidavam das coisas de Deus e não Deus cuidava deles.
Os religiosos vivem tentando cuidar de Deus, eles se preocupam em defender Deus e sem perceber lutam contra Deus. Vivem preocupados em cuidar da igreja do vizinho e como eles tratam Deus as coisas de Deus. Como fazem seus ritos? Se esquecem que Deus pode cuidar de si mesmo.

APLICAÇÃO FINAL: Como você tem tratado com as coisas de Deus? Você busca intimidade de Deus ou Ele se tornou familiar para você? A Palavra de Deus é viva para você? Incendeia seu coração?


Pr. Cornélio Póvoa de Oliveira
06/11/2012

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