A autoridade dada aos seguidores
Uma das
maravilhosas verdades do plano de Deus, é o fato de que ele delega parte dessa
autoridade de Jesus aos Seus seguidores. O aspecto da autoridade delegada é o
de transmitir a mensagem fiel das boas novas com ousadia e poder. Quando
transmitimos as verdades de Cristo e o Seu evangelho, fazemos com base nessa
soberana autoridade.
Em Mateus
28:18-20, quando Jesus estava dando "A Grande Comissão" aos Seus
discípulos, entre os quais nos incluímos, Ele fala de Sua autoridade: "Toda
a autoridade me foi dada no céu e na terra..." Esta autoridade é a base
para que Ele nos mande ir e fazer "discípulos de todas as nações...
ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado".
Note que
vamos na autoridade de Cristo, quando pregamos as coisas que Ele nos tem
ordenado. Não temos nenhuma autoridade para proclamar nossos próprios
pensamentos, para formular a nossa própria mensagem, ou para ensinar algum
outro evangelho que não seja o de Cristo Jesus. Mesmo que venhamos a usar o nome
do Senhor, se a nossa mensagem for falsa, Ele não nos reconhecerá.
Por outro
lado, se a nossa mensagem for fiel, Deus a abençoará e a cobrirá com a
autoridade divina. Neste sentido, somos Seus embaixadores (I Pe 2:9) para falar
das coisas de Deus (I Pe 4:11).
Paulo
entendeu que esta autoridade de Cristo se transferia aos Seus. Por esta razão
ele falava com tanta ousadia e destemor e sua mensagem era poderosa. Em Efésios
6:20, mesmo na prisão, ele se declara um embaixador ousado de Cristo.
Em toda a história
da Igreja, Deus tem abençoado a pregação da palavra verdadeira, das Suas santas
doutrinas. Ela carrega esta autoridade de Cristo. O testemunho da história está
presente nos reavivamentos produzidos pela transmissão, com autoridade, do
conselho de Deus. Assim foi com grandes homens de Deus, que no passado, não
tiveram temor e, seguindo o exemplo dos apóstolos, resolveram obedecer mais a
Deus do que aos homens, produzindo fantásticos resultados de conversões a
Cristo.
A apropriação
desta autoridade é o nosso desafio para os dias de pecado e impiedade em que
vivemos e para revitalização de uma Igreja que, cada vez mais apática, sucumbe
às táticas e à mensagem do mundo, como se não possuísse mais o poder do alto.
AUTOR
DESCONHECIDO
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