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sexta-feira, 26 de abril de 2013

REFLEXÃO 87 - A AUTORIDADE DA MENSAGEM


A autoridade da Mensagem

A autoridade era reconhecida naturalmente pelos ouvintes. Mateus 7: 28-29 nos diz que as multidões "ficavam maravilhadas da Sua doutrina, porque Ele as ensinava como quem tem autoridade, e não como os escribas".
A mensagem era diferente das que estavam acostumados a ouvir. Claramente trazia a autoridade divina. Ela era:

Original.
Os "mestres" da época haviam se transformado em "máquinas de repetir". Havia as vãs repetições. Cristo resgatou a capacidade de pensar dos Seus ouvintes. Seus ensinamentos por parábolas providenciavam a oportunidade ímpar deles meditarem no que ouviam, de irem armazenando os ensinamentos, de verem na prática as peças se encaixando, de aprenderem verdades espirituais que haviam sido sufocadas pela tradição.

Coerente.
Sua mensagem não apresentava contradição, mas uma continuidade aos ensinamentos dados por Deus aos autores que, pela inspiração do Espírito Santo de Deus, escreveram o Velho Testamento. Jesus Cristo apresentava a coerência a esta mensagem do Velho Testamento, sendo a Sua própria vida o cumprimento de todas as profecias relacionadas com o Messias esperado.

Pertinente.
Falava francamente aos pecados e aos pecadores. com sensibilidade e perspicácia, não fechava os olhos para os problemas, mas apresentava a solução divina para estes. Neste sentido ela contrastava com o ensinamento dos Rabinos da época, que viviam se preocupando em legislar coisas triviais da vida, com pouca ou nenhuma aplicação prática. Cumpria-se pelo cumprir, sem sentido maior ou fundamentação na Palavra de Deus. Era a velha tendência humana de ter a tradição suplantando a revelação.

Reveladora.
Não contradizia ou abolia a lei moral de Deus, mas era esclarecedora da verdadeira interpretação e do verdadeiro sentido. O Espírito da Lei fluía das palavras iluminadas de Jesus, aplicando os requerimentos morais de Deus ao homem, ao mesmo tempo em que estabelecia a salvação pela graça, única e exclusivamente como fruto do amor de Deus pelos Seus, e não pelos méritos de qualquer homem. Além disso, Jesus Cristo revelou como nenhum outro, três doutrinas fundamentais:
  • a Pessoa de Deus Pai e características de Sua natureza, no contexto da Trindade.
  • a doutrina do Reino dos Céus, mostrando o caráter eterno e espiritual deste, constituído por todos os chamados por Deus em Seu Filho Jesus.
  • o trabalho real do Messias, em toda a Sua vida de serviço, de sofrimento e de vitória sobre a morte.



AUTOR DESCONHECIDO

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