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quarta-feira, 3 de julho de 2013

REFLEXÃO 109 - A CASA DA CONSOLAÇÃO VAZIA

A casa da consolação vazia


 “Pedí ao Senhor chuva no tempo das chuvas da primavera, ao Senhor, que faz as nuvens de chuva, dá aos homens aguaceiro, e a cada um erva do campo. Porque os ídolos do lar falam coisas vãs, e os adivinhos vêem mentiras, contam sonhos enganadores, e oferecem consolações vazias; por isso anda o povo como ovelhas, aflito,  porque não há pastor”. Zacarias 10:1-2



A palavra de Deus nos mostra que se deve orar pela chuva. A chuva no tempo certo traz a colheita abundante e necessária à sobrevivência.

Se, fora,  a chuva é providenciada pelo Senhor, dentro de casa, lugar onde não costuma chover, parece que os ídolos do lar ditam as regras. 


Quando saímos do geral para o particular e esquecemos a provisão de Deus, temos problemas.  Esquecemos que Deus está no controle das coisas, providenciando chuva e garantindo a sementeira.  Quando vamos para casa dormir e não vemos o milagre invisível que a chuva provoca na terra, transformando sementes em alimentos e, ainda mais, quando esse processo demora algum tempo, somos tentados a exigir algo mais imediato e, então, recorremos aos ídolos do lar para obtermos a resposta ou resultado que lá fora demorará um pouco mais. 
A chuva no tempo certo parte do coração de Deus e traz fertilidade.
A adivinhação em qualquer tempo parte do coração do homem ou do diabo e produz a aridez de um deserto.
O diabo tem montado um esquema no seu reino que parece trazer resposta para as ansiedades do homem: horóscopos, videntes, serviços esotéricos e consultas por telefone prometem sorte, dinheiro, caminhos abertos e solução para todos os problemas.  
Porém, Deus nos chama a atenção para o fato de  que a verdadeira chuva que abençoa vem dos céus.  Esse esquema montado pelo diabo traz uma certa consolação, mas o v. 2 o chama de “consolação vazia”.  É aquela consolação que embora pareça trazer paz, torna o estado da pessoa bem pior do que quando iniciou a sua busca.  Ao invés de consolado, o povo anda aflito.  A aflição e o stress que vemos hoje nas pessoas tem muito a ver com sentimentos de culpa e situações mal resolvidas.  
Deixa-se de tratar as causas do problema e busca-se alívio apenas para os seus efeitos.  Isso é consolação vazia.  Termina o efeito do analgésico e a dor volta, porque a infecção não foi debelada.  A ferida não foi tratada; a causa do problema continua intacta. 
A consolação que se assemelha à chuva dos céus é a que Paulo descreve em I Cor. 1:4: “...para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus”. 
Jesus nos oferece consolação plena quando ataca nosso problema na sua origem; ou remove a fonte do problema ou nos dá condições de enfrentar situações para as quais jamais teríamos forças. 
A revelação de Deus preenche o coração do homem.  A adivinhação mantém o coração do homem vazio.  
A verdadeira consolação está diretamente relacionada com a Palavra de Deus e é por isso que Ele nos anima a pedirmos a chuva no tempo certo:
“Porque a terra que absorve a chuva que freqüentemente cai sobre ela, e produz erva útil para aqueles por quem é também cultivada,  recebe bênção da parte de Deus” – Hebreus 6:7.
“A nossa esperança vem da nossa perseverança e da consolação que brota das Escrituras – a Palavra de Deus” – Rom. 15:4.
“Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação” – I Cor. 14:3.
O texto de Zacarias nos mostra que a consolação vazia geralmente é produzida por ídolos inanimados, espíritos mentirosos, entidades e espíritos de mortos, que na realidade são demônios.  
A verdadeira consolação nos traz alegria e não aflição nos leva em direção a Jesus e não ao túmulo (lugar dos mortos) – João 11:31-32.
Maria saiu e os judeus pensaram que ela ia ao túmulo chorar a morte de Lázaro.  Ela, porém, foi encontrar-se com Jesus.  Chorar não traria seu irmão de volta, encontrar-se com Jesus, sim.
Somos, às vezes, tão descuidados espiritualmente, que preferimos chorar a irmos ao encontro de Jesus.   Não sabemos discernir a inutilidade da primeira opção e os frutos que podemos colher com a segunda.
Em vez de recorrer a ídolos e espíritos de mortos, recorreu àquele que é o verdadeiro Consolador.  Em vez de consolação vazia conheceu o poder da ressurreição. 
Maria deixou para chorar diante de Jesus e foi consolada com a ressurreição de seu irmão. 


AUTOR DESCONHECIDO

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