A CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL
Histórico
A Congregação
Cristã no Brasil foi fundada pelo missionário Louis Francesco. Ele era
pentecostal residia em Chicago, nos Estados Unidos. Dedicou-se ao trabalho de
evangelismo, promovendo diversas conferências em várias cidades. Em todos os
lugares por onde passava pregando o Evangelho, seus seguidores abriram e
mantiveram Casas de Oração. Todos, especialmente os italianos, tinham grande
consideração e respeito por ele, por seu trabalho e por sua vida integra. Viajou
para Buenos Aires, juntamente com seus amigos Gugliemo Lombardi e Lucia
Menria, abrindo lá uma Casa de Oração. Em 1910 foram para São Paulo fazer
trabalho de evangelismo, principalmente entre os imigrantes italianos, nascendo
então, a Congregação Cristã no Brasil. Em seguida, Francesco foi para o Norte
do Paraná, onde deixou alguns seguidores, apesar da perseguição do catolicismo.
Francescon voltou aos Estados Unidos e retornou varias vezes ao Brasil com a
finalidade de supervisionar o trabalho que ele tinha iniciado
Atualmente, o
templo sede está localizado no Brás, em São Paulo, com capacidade para quatro
mil pessoas. A Congregação mantém relatórios anuais com o número de batismos
realizados e Casas de Oração estabelecidas. De acordo com seus relatórios, mais
de um milhão de pessoas já foram batizadas pela seita, que mantém quase oito
mil Casas de Oração no país, principalmente em São Paulo, Paraná, Rio de
Janeiro e Minas Gerais.
Por que a (CCB ) é uma seita falsa?
Existem
inúmeras razões que comprovam que essa seita é falsa e anticristã, pois nega ou
torce algumas doutrinas básicas e fundamentais do cristianismo. A Congregação
Cristã no Brasil jamais pode ser confundida como sendo uma religião cristã: ela
é herética, confundindo os cristãos simples que pertencem a uma igreja cristã
saudável. Ao se ler os artigos de fé da Congregação Cristã no Brasil,
percebe-se que, no inicio do movimento não havia nada de herético com o grupo;
entretanto, com o passar do tempo, a maioria dos propagadores do movimento não
prega o que o seu fundador escreveu em seus artigos de fé. Isso se deve a falta
de instrução e de conhecimento bíblico, pois os membros dessa seita são
desincentivados quanto ao estudo bíblico e teológico. Com isso, as idéias
pregadas pelos membros dessa seita são completamente diferentes do que
Francescon expunha no inicio do século: são idéias antibiblicas, anticristãs e
heréticas, embora haja pessoas dentro da Congregação que não
acreditam nas grandes heresias pregadas pela seita, sendo pessoas cristAs,
comprometidas com o reino de Deus. A seguir são apresentados os erros e as
heresias mais enfáticas da seita:
. Orgulho religioso
Uma das
características de uma seita falsa e a afirmação que só a igreja deles está
cena, caracterizando-se tal igreja como um grupo sectário, orgulhoso e que
despreza e crítica outras igrejas cristãs. A Congregação Cristã no Brasil, como
tantas outras seitas, acredita que só eles estão certos, só eles são salvos;
afirmam, também, que as demais igrejas evangélicas pregam mentiras e que não há
salvação para aquele que não é batizado na Congregação Cristã. Tais homens são
chamados de orgulhosos e ignorantes pela Bíblia, pois apesar de nada entenderem
sobre Cristo, estão envaidecidos com a idéia de serem sábios (l Tm 6.4), fazendo
com que muitos crentes abandonem a simplicidade da fé cristã (l lm 6.4). Jesus
classificou tais tipos de pessoas como hipócritas, que ensinam preceitos
humanos ao invés da verdade divina(Mc 7.7,8).
. Rebatismo em nome de Jesus
Os adeptos da
Congregação rebatizam aquele que vem de outra igreja evangélica, afirmando que
ele não foi batizado “em nome de Jesus”. Afirmam que Pedro recebeu uma nova
revelação no dia de Pentecostes (At 2.3 8). Obviamente, essa explicação dada
por eles é
absurda, visto que Jesus não seria capaz de mudar a posição sobre esse assunto,
a respeito do qual se manifestara poucos dias antes (Mt 28.19). Além disso, o
sentido do texto de Atos 2.38 é “seja batizado sobre o nome de Jesus”, ou seja,
significa que, aos judeus, a quem a mensagem foi dirigida naquele momento,
repousariam sua esperança e confiança na autoridade messiânica. A
literatura da Igreja primitiva, tanto do primeiro século quanto do segundo,
testemunha claramente de que a Igreja sempre manteve a ordenança de Jesus em Mateus
28.19, batizando “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Um dos
exemplos clássicos é o Didaque, também chamado de O Ensino dos Doze Apóstolos,
escrito no começo do segundo século. O capitulo 7 é um manual a respeito do
batismo, onde se afirma claramente que a Igreja Cristã Primitiva batizava em
nome da Trindade, assim como Jesus ensinou em Mateus 28.19.
Ademais,
rebatizar alguém nunca foi prática da Igreja Cristã. Não há em o Novo Testamento nem na história da
Igreja Cristã registro de rebatismo feito ou aprovado pelo ramo oficial e
tradicional da Igreja. Quem sempre rebatizou foram os grupos sectários e
heréticos, como os montanistas e donatistas por exemplo, mas nunca a Igreja
oficial. O único caso de rebatismo encontrado é em Atos 19, mas naquele caso os
que foram rebatizados haviam sido batizados ante-dormente com o batismo de
João, o qual possuía significado e aspecto até certo ponto diferentes do batismo
cristão, instituído por Jesus momentos antes de subir ás alturas. A Bíblia é
clara quando fala de “uma só fé e um só batismo” (Ef 4.5). Além do mais, a
circuncisão era um ato sem repetição no tempo da antiga aliança e, por
analogia, serve de precedente para o batismo na Nova Aliança, visto que o
batismo cristão é paralelo da circuncisão judaica, segundo se aprende em
Colossenses 2.11,12
Proselitistas
Outra
característica básica de uma religião falsa é o proselitismo. Os adeptos da
Congregação CristA no Brasil são essencialmente proselitistas; vivem procurando
seus futuros adeptos entre os membros das igrejas evangélicas. Aproveitam-se do
fato de que essas pessoas já foram evangelizadas, procurando assim, convencer
tais pessoas a ingressarem na Congregação. Eles, portanto, não evangelizam, mas
sim, injetam o veneno do fanatismo nos ingênuos e menos conhecedores da
verdade. Para conseguir seu objetivo, os adeptos da seita são capazes de usar
meios mundanos e pecaminosos. como a difamação, a calúnia e a ameaça. Essa
forma de trabalho não vem de Deus. O cristão verdadeiro deve seguir o conselho
da Bíblia quando diz: “evita o homem faccioso” (Tt 3.10) e “Se alguém vem ter
convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis
boas-vindas (2Jo 10).5.2.4.
Sonhos,
revelações e sentimentos ao invés da Bíblia
Os adeptos da
Congregação CristA no Brasil vivem de sentimentos, pois tudo o que fazem dentro
ou fora do templo atribuem ao fato de “terem sentido pelo Espírito”. Agem,
dessa forma, como se fossem robôs nas mãos de Deus. Afirmam, também, ser
desnecessário o estudo das Escrituras ou de assuntos religiosos, apelando para
as “revelações particulares”, substituindo, portanto, o conhecimento e o estudo
do Livro Sagrado por seus próprios sentimentos e emoções. Usam sonhos,
revelações e sentimentos apenas para defender suas práticas e seus pontos de
vista, através de versículos descontextualizados, enganando assim, os ingênuos
e os de pouco conhecimento. Jesus afirmou que haveriam de vir os falsos cristos
e falsos profetas, os quais fariam sinais que enganariam muita gente (Mt
24.24). Ademais, se recebem toda a revelação necessária por sonhos, revelações
e sentimentos, desprezando assim o estudo, por que fazem uso de Bíblias
traduzidas para o português por estudiosos das igrejas chamadas tradicionais?
Por que, então, não possuem uma versão bíblica exclusiva, baseada em suas
experiências?
A única regra
de prática e fé do cristão verdadeiro deve ser a Palavra de Deus, a Bíblia
Sagrada; nunca se deve confiar em sonhos, revelações ou sentimentos, pois
“enganoso é o coração, mais do que todas as coisas” (Jr 17.9). Os que são
guiados por sonhos e revelações são levados de um lado para outro, pois há
várias pessoas afirmando ter tido revelações especiais de Deus, revelações
essas as mais contraditórias possíveis.
Ademais,
vários outros falsos profetas, como Ellen White, ioseph Smith, Rev. Moon e
tantos outros, afirmam que tiveram revelações e todos eles andam fora da
Palavra de Deus. Se tiver que escolher entre ficar com a Bíblia e ficar com
sentimentos, sonhos e revelações de outras pessoas, o verdadeiro cristão sempre
haverá de ficar com a Bíblia, pois ela é a fonte de autoridade para a nossa
crença, e não declarações subjetivas e experiências místicas de pessoas que, na
maioria das vezes, não crêem nas doutrinas básicas do evangelho de Jesus Cristo.
Cultura e Estudo
Os adeptos da
Congregação Cristã no Brasil defendem a idéia de que o ancião, que é o líder da
igreja local, não precisa de nenhum tipo de estudo para pregar o evangelho.
Dizem que todo o conhecimento necessário é dado diretamente pelo Espírito
Santo. Afirmam que estudar é adquirir a sabedoria do mundo e não a divina. O
texto básico deles é Mateus 10.19,20, mas quando se analisa essa passagem com
cuidado, dentro de seu contexto, verifica-se que não há nenhuma idéia ou
sugestão para que o crente relaxe em seu estudo e em seu conhecimento da
verdade. Essa passagem se refere à maneira como o cristão deve se comportar no
momento da provação, no caso de vir a ser entregue aos tribunais e à presença
de autoridades governamentais.
Citam o exemplo
dos apóstolos, querendo afirmar com isso que eram leigos, indoutos e iletrados.
Isso, entretanto, não é verdade. Pedro, um dos mais simples, não só conhecia
textos do Antigo Testamento como também ouviu de Jesus Cristo, o Mestre dos
Mestres, todos os ensinamentos necessários antes de iniciar o seu ministério
terreno. Paulo, era um dos maiores eruditos e intérpretes da lei em sua época;
depois de ser batizado ele ficou por três anos em meditação e reflexão no
deserto da Arábia, para depois iniciar o seu ministério (01 1.16-18). Quando
estava preso em Roma, pediu ao seu amigo Timóteo que lhe trouxesse os livros,
especialmente os pergaminhos (2 Tm 4.13). Paulo de forma alguma rejeitava
consultar, além da “Biblia” de sua época, os livros disponíveis que estavam ao
seu dispor. Bm 2limóteo 3.8 cita dois nomes que não se acham no Antigo
Testamento. Onde Paulo os teria encontrado, senão na literatura extra-bíblica?
Há inúmeros outros versículos bíblicos que enfatizam que o cristão deve buscar
maior conhecimento através da leitura, do estudo e de outras formas de
aprendizagem (Pv 9.9; Mt 13.52; 2 Tm 2.15).
Além de tudo
isso, os adeptos da Congregação se esquecem que se eles possuem a Bíblia em
mãos hoje, é porque uni grupo de homens se dedicou ao estudo, ás letras, à
cultura, para traduzir a Bíblia para o nosso idioma. Para traduzir a Bíblia é
necessário estudar Grego, Hebraico e Português com muita profundidade. O
próprio Hinário que eles usam em seus cultos contém hinos escritos por grandes
estudiosos que não pertenciam a Congregação Cristã no Brasil, é claro;
pertenciam a igrejas como a Metodista, Batista, Presbiteriana e Luterana, por
exemplo.
É claro que
Deus pode chamar uma pessoa sem estudo e sem muita cultura para pregar o
evangelho; isso, entretanto, não impede que ela estude e se prepare para
proclamar a boa nova de salvação. Deus nos usa em nossas fraquezas e
limitações, mas nunca a mente preguiçosa. A sabedoria, ungida e usada pelo
Espírito Santo de Deus é uma bênção; a ignorância, ao contrário, leva a erros e
afirmações ridículas, rebaixando a obra do Criador e criando absurdos e
heresias.
Salvação
pelas Obras
Os pregadores
da Congregação Cristã no Brasil interpretam erroneamente doutrinas fundamentais
do evangelho, especialmente a doutrina da justificação pela fé em Jesus Cristo,
apesar desta doutrina ser apresentada de forma correta e bíblica em seu credo
oficial. O que acontece é que os adeptos da seita estão envolvidos pelo emocionante clima das “revelações” de forma tão
acirrada e cega, que deixam de apresentar à “irmandade” a verdadeira crença da
seita no seu começo, em 1910. Ao invés, apresentam o ensino que determinados
costumes orientais existentes nos templos bíblicos, tais como o ósculo santo e
o uso de véu por parte das mulheres, são totalmente necessários para a salvação
de uma pessoa. Afirmam também que quem não é batizado com o batismo ministrado
pela Congregação, não será salvo jamais. Com isso, estão pregando a salvação
pelas obras, ou seja, estão dizendo que as pessoas são justificadas pela
observância dos costumes e práticas peculiares de sua igreja, negando assim, a
graça incondicional de Deus através da obra expiatória de nosso Senhor Jesus
Cristo (015.4; 013.1-6; Ef2.8-10; Rm 3.20-24). Esse ensino, na verdade, é o
maior problema da Congregação Cristã no Brasil, pois uma das marcas
características de uma seita é a negação ou a deturpação da doutrina da
justificação pela fé em Cristo Jesus ensinada em o Novo Testamento,
sistematizada por Agostinho e revitalizada pelos reformadores Lutero, CaNino e
Zwinglio, mensagem esta que também foi pregada por Louis Francescon, fundador
da Congregação Cristã no Brasil.
Outro fator
importante é que eles afirmam que não se pode ter certeza da salvação. Isso
origina-se do fato de buscarem a salvação nas obras, ou seja, em certos rituais
religiosos de sua igreja. Entretanto, a Bíblia ensina que o cristão pode ter a
certeza de sua salvação (Rm 8.lz Jo 3.16-18; Rm 8.16; Jo 1.12,13; lJo 5.13). Paulo, João e Estevão tinham
plena convicção de sua salvação antes de morrerem (Fp 1.23; At 7.59; Ap 22.20). A certeza da salvação
do cristão está no fato de que ela não depende de seus méritos, mas dos méritos
de Cristo Jesus alcançados na cruz do Calvário.
Oração só de Joelhos
Os seguidores
da seita somente oram de joelhos, afirmando que Deus não ouve qualquer oraØo
que se fizer de outra forma. Usam o texto de Filipenses 2.10 para embasar tal
ensinamento, errando mais uma vez na interpretaØo bíblica, pois o contexto da
passagem mostra claramente que o assunto não é a oração dos fiéis, mas sim, um
acontecimento no último dia, quando todos reconhecerão o Senhorio de Jesus
Cristo. Ademais, a Bíblia fala de muitas pessoas que oraram em outras posições
e suas orações foram respondidas: o rei Ezequias orou deitado e Deus ouviu a
sua oração (2Re 20.1-5); o publicano orou em pé e desceu justificado para casa
(Lc 18.13,14); Jonas orou no ventre do peixe (Jn 2); Jesus orou em pé junto ao
túmulo de Lázaro e sua oração foi ouvida, não sendo pecado, portanto, orar em
pé como afirmam os seguidores dessa seita (lo 11.41,42); Jesus também orou na
cruz (Lc 23.34-42). Dizer que Deus não atende a oração de quem ora em pé ou que
quem não ora de joelhos está em pecado, é contrariar a própria Bíblia.
Conclusão
Infelizmente, muitas pessoas estão cegas e enganadas pelos ensinos dessa seita,
confiando em sua agremiação religiosa, em seus méritos como meio de salvação.
Existem outros erros pregados pela Congregação, como por exemplo, a exigência
das mulheres usarem o véu durante o culto, a proibição delas falarem na Igreja,
mas esses erros estão relacionados mais a determinadas ênfases em usos e
costumes e refletem mais o machismo e o preconceito com relação as mulheres do
que propriamente uma doutrina com embasamento teológico e bíblico. Os itens estudados
acima já são suficientemente claros para mostrar que a Congregação Cristã é uma
seita e não uma igreja cristã. A pergunta que fica é: pode alguém, em sã
consciência, após analisar esses fatos, continuar a seguir cegamente os ensinos
falsos, distorcidos e heréticos da Congregação Cristã no Brasil?
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