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terça-feira, 10 de setembro de 2013

ANTROPOLOGIA 13 - A CORRUPÇÃO DO PECADOR E SUA REDENÇÃO

A Corrupção do Pecador e sua Redenção

"Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem. O Senhor olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus. Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, não há sequer um. Não terão conhecimento os que praticam a iniqüidade, os quais comem o meu povo, como se comessem pão, e não invocam ao Senhor? Ali se acharam em grande pavor, porque Deus está na geração dos justos. Vós envergonhais o conselho dos pobres, porquanto o Senhor é o seu refúgio. Oh, se de Sião tivera já vindo a redenção de Israel! Quando o Senhor fizer voltar os cativos do seu povo, se regizijará Jacó e se alegrará Israel." (Salmos 14)


Neste texto, irei comentar a respeito da corrupção do homem por não conhecer a palavra de Deus. Para dar um bom início a este estudo, temos que verificar a própria natureza do homem. Tal natureza é comentada desde o primeiro capítulo de Gênesis. "Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobra as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra (Gn.: 1. 26)." Ora, acabamos de ver que o homem foi resultado da pura criação divina.
A corrupção só veio quando Eva, mulher de Adão, fora enganada pela serpente do jardim do Éden. "Vendo a mulher [Eva] que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu (Gn.: 2. 6)." Ao terem comido da árvore proibida, o pecado já se havia consumado. Logo, a natureza do homem passou a ser, a partir naquele momento, pecaminosa, isto é, corrupta e corruptível. O homem passou então a "suar" para conquistar o pão e lutar pelo seu espaço no meio social de tal maneira que não importava se, para suas conquistas, tivesse que destruir a vida de seu próximo.
A palavra corrupção nos desvia a atenção desde longas datas, da profissão mais antiga (leia-se: prostituição) até os dias de hoje, desta vez, refletindo-se diretamente na questão política (nossos governantes corrompidos pelo dinheiro e ambicionismo pelo gosto de colocar as mãos no poder). Ora, é muito mais fácil fazer o mal do que praticar o bem. É mais fácil praticar o mal porque não precisa pensar muito, pois o resultado é apenas um, o detrimento do próximo. No caso do bem, temos que pensar para que seus efeitos sejam múltiplos, isto é, que todo o conjunto social seja, de certo modo, beneficiado. Hoje estamos colhendo o tempo do individualismo como se nunca tivéssemos o mínimo de tempo para com os outros que estão inseridos no nosso meio social. "Todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nenhum sequer (Sl.: 14. 3)."
O temor a Deus e o arrependimento são peças fundamentais para o acontecimento do perdão de Deus, pois o Senhor está com a linhagem dos justos e reprova todas as iniquidades. Quando o homem atinge o limite e suas causas não podem ser resolvidas nem mesmo a longo prazo, este recorre às forças espirituais, freqüentando terreiros de macumba (que só irão agravar as conseqüências, pois o que o diabo dá com uma mão, ele há e tirar com a outra), cartomancia, tarôs, numerologia e tantos outros caminhos tortuosos que afastam cada vez mais o homem dos propósitos de Deus. Após ter experimentado diversas formas e nenhuma causa resolvida ou até agravada, o homem irá procurar Deus para que seja resolvido o "x" da questão. O salmista Davi sabia a quem recorrer nas horas de aflição. "Amo o Senhor, porque ele ouve a minha voz e as minhas súplicas (Sl.: 116. 1)." O salmista também se rendia aos pés do Senhor prostrando não somente o coração, mas também o corpo e o espírito. "Laços de morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; caí em tribulação e tristeza. Então, invoquei o nome do Senhor: ó Senhor, livra-me a alma (Sl.: 116. 3 - 4)."
Convoco ao leitor a pensar mais sobre o relacionamento individual com Deus e a refletir mais sobre a questão da corrupção e do arrependimento. Quero que você, caro leitor, possa dar uma "olhadinha" para trás e verificar quantas causas você poderia ter resolvido se tivesse confiado no Senhor que é o REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.
Que o Senhor te abençoe e te guarde, que o sangue do Altíssimo te cubra e que a Glória do Senhor te acompanhe de agora e para sempre!


AUTOR DESCONHECIDO

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