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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

REENCARNAÇÃO 1 - A DOUTRINA DA REENCARNAÇÃO DESCONHECE A GRAÇA DE DEUS

A doutrina da reencarnação desconhece a graça de Deus

O que a reencarnação é?
A reencarnação é uma crença pagã e muito antiga sem o menor fundamento bíblico. Faz parte de muitas religiões tribais, do budismo, do hinduísmo, do espiritismo e da Nova Era. Ensina a pluralidade das existências, “em virtude da qual todas as criaturas humanas, em sucessivas encarnações, vão evoluindo gradativamente, quer no plano intelectual, quer no plano moral, enquanto que, ao mesmo passo, vão resgatando erros e crimes do passado”. O objetivo da reencarnação, diz o próprio Kardec, é a “expiação, o melhoramento progressivo da humanidade”. As novas encarnações podem se dar aqui na terra ou em outros corpos celestes, de nível moral superior ao nosso. O espírito de um homem pode encarnar no corpo de uma mulher e vice-versa.


Em que se basei?
A doutrina da reencarnação procura assentar suas bases na revelação dos espíritos. Detalhes fantásticos são aceitos e atribuídos a eles. Quando Jesus disse: “Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora” (Jo 16.12), Ele estaria se referindo a outras revelações, inclusive à lei da reencarnação, que viriam a seu tempo por intermédio dos espíritos superiores com o concurso de diversos médiuns, o que chega a ser séria irreverência para quem conhece e preza a Palavra de Deus. Além disso, a reencarnação seria a explicação para o sofrimento humano e para uma série de fenômenos, tais como a existência de crianças-prodígio, as reminiscências, as faculdades supranormais de animais etc. A doutrina firma-se ainda na tentativa de afastar para longe e para sempre a idéia do juízo final, pois, por meio dela, quer queiram quer não, com menor ou maior demora, todos os homens chegarão ao estado de perfeição e pureza que Deus exige, por esforço e moto próprios.

Confrontando com a Bíblia
Ninguém se iluda: uma vez aceita a reencarnação, as principais doutrinas do cristianismo são reduzidas a nada. A atriz Eva Wilma estava tremendamente enganada quando declarou ao Jornal Espírita que não acha “o espiritismo conflitante com o catolicismo”.
Apesar de o espiritismo se gloriar de não ser materialista por acreditar, acertadamente, que o homem não é só corpo, o sistema deixa o homem sozinho em seus anseios de salvação. Não há lugar na doutrina espírita para a mais importante mensagem da Bíblia — Jesus “veio buscar e salvar o perdido” (Lc 19.10). Não se conta a expiação de nossos pecados “mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas” (Hb 10.10). O véu do templo não se rasgou em duas partes, de alto a baixo, naquela sexta-feira da Paixão (Mc 15.38) e nós não podemos entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus (Hb 10.19). Não é necessário confessar pecados, pois não há perdão; Cristo não é a propiciação pelos nossos pecados (1 Jo 1.9; 2.2). Deus não amou ao mundo de tal maneira a dar seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16). Paulo estava errado quando declarou: “Pela graça sois salvos, mediante a fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8-9). O escrito de dívida que era contra nós não foi removido nem encravado na cruz (Cl 2.14). O ladrão que se arrependeu e creu ali na cruz, junto a Jesus, não se salvou nem foi levado para o Paraíso (Lc 23.43). O castigo que nos traz a paz nunca esteve sobre Ele, Jesus (Is 53.5), mas repousa implacavelmente sobre nós, indefinidamente.
Aquele que crê na reencarnação obriga-se a rejeitar a doutrina das últimas coisas conforme apresentada na Bíblia. Para ele não haverá salvos e perdidos, não obstante as palavras de Jesus (Mt 13.41-42, 49-50; 25.46). O juízo final é algo meramente simbólico. Os injustos, contemporâneos a Noé e a Ló, não estão, sob castigo, reservados para o dia do juízo (2 Pe 2.4-11). A ressurreição dos mortos não deve ser entendida como Paulo ensinou: “Semeia-se o corpo na corrupção, ressuscita na incorrupção” (1 Co 15.42), pois entre a morte e a “ressurreição” se darão intermináveis novas encarnações. A destruição dos céus e da terra que agora existem (2 Pe 1.13) será um fenômeno natural, e quando isto suceder, daqui a milhões de anos, a terra já estará desabitada, pois os seres humanos “terão atingido um nível evolutivo em que o plano terreno não mais lhes servirá de morada”.

O que fazer?
A doutrina da reencarnação é tão oposta à Bíblia, que se impõe uma opção como aquela que Elias colocou diante de Israel: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o” (1 Rs 18.21). No caso das múltiplas existências, a primeira opção terá de ser entre o Espírito Santo de Deus e os espíritos de que falam os espíritas, entre a autoridade das Escrituras Sagradas e a codificação de Allan Kardec, entre o absolutamente certo dos Evangelhos (At 2.36) e a ficção reencarnacionista. Sobre uma coisa não haja dúvida: é inútil qualquer tentativa de harmonizar o verdadeiro cristianismo com o espiritismo.

AUTOR DESCONHECIDO


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