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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

IGREJA 6 - A IGREJA E SUA AUTORIDADE

 A Igreja e Sua Autoridade

Mateus 28.18

Introdução

Conhecer a autoridade concedida à Igreja é fundamental a fim contribuir no crescimento do reino de Deus aqui na terra, apossando-se, também, de inúmeras  bênçãos a nossa disposição. Faz-se necessário, contudo, estabelecer as condições bíblicas ao exercício da autoridade e do poder que cada membro do corpo de Cristo possui.


1. Autoridade de Jesus Cristo

Jesus afirmou categoricamente que a Palavra de Deus é poder(Mc 12.24). Ora, quem tem poder tem autoridade, soberania, domínio, mando, império. A autoridade de Jesus é completa e foi lhe dada por Deus em face de suavitória na cruz. Ele mesmo afirmou: "......Toda autoridade me foi dada no céu e na terra" (Mt 28.18)


Durante seu ministério Jesus exerceu a sua autoridade sobre as forças da natureza; sobre toda sorte de enfermidades e doenças; sobre as forças demoníacas que atormentavam às pessoas.

Vejamos alguns exemplos bíblicos de sua autoridade:

".....Então lhe disse Jesus: Nunca jamais coma alguém fruto de ti"........"E, passando pela manhã, viram que a figueira secara desde a raiz"( Mc 11. 14,20);"E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, e fez-se grande grande bonança". (autoridade sobre anatureza), vide Mt 4.39;".....Alguém me tocou, porque senti que de mim saiu poder"(Lc 8.43-48). Vide Mt 4.23; 4.24; 9.35; Lc 7.21 e 8.22(autoridade sobre as enfermidades e hostes do mal);A autoridade de Jesus é completa, seja em relação às força da natureza, pois, Ele é o criador dos céus e da terra; seja em relação às enfermidades e doenças, seja sobre as hostes do mal, ou sobre o pecado; enfim, Ele detém toda autoridade.


2. Autoridade delegada à Igreja

Tendo toda autoridade e como conseqüência o poder realizador que emana desta autoridade, Jesus deseja que sua Igreja exerça também esta autoridade aqui na terra, a fim de fazer crescer seu reino, o qual será definitivamente implantado com sua vinda e aniquilamento de Satanás e suas hostes diabólicas. Eis algumas afirmações de Jesus concernente a autoridade da Igreja:

"Edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão sobre ela"......... "o que ligares na terra será ligado no céu e o que desligares na terra será desligado no céu"(Mt 16.18, 19).

O poder advindo da autoridade concedida à Igreja é manifesto através da ação do seu Espírito Santo, o qual capacita cada membro do corpo de Cristo a exercer autoridade e o poder delegado.




3. Condições necessários ao exercício da autoridade.

a. Submissão a vontade Deus
A primeira condição necessária ao exercício da autoridade e do poder delegado à Igreja de Jesus é a submissão a vontade de Deus. A oração do Pai Nosso ensinada por Jesus aos seus discípulos é exemplo desta submissão: ......"Seja feita a tua vontade.....". Evidentemente que O
Senhor Jesus delegou à Igreja autoridade para espulsar demônios, impor as mãos sobre os doentes e enfermos e os curar, pregar com ousadia a sua palavra,etc. No entanto, tudo está sujeito a vontade Dele. O próprio Jesus sujeitou-se ao Pai, sofrendo terrível martírio, justamente porque era a vontade de Deus; o apóstolo Paulo sofria de um espinho na carne, provavelmente uma enfermidade no seu corpo, e mesmo estando com vida no altar do Senhor. A Igreja de Cristo com início de sua fé padeceu nas mãos dos romanos, a ponto de seus corpos servirem para alimento de feras, porque esta era a vontade de Deus.


b. Comunhão com Jesus Cristo

A comunhão com Jesus Cristo é elemento essencial ao exercício da autoridade delegada à Igreja. É inconcebível que alguém possa ser usado pelo Espírito Santo com poder e viva uma vida irregular diante de Deus. É necessário que o cristão esteja ligado a Cristo a fim de exercer a autoridade e o poder delegado à Igreja.(Jo 15. 4,5; Tg 3.12; Lc 8.21).

Como as forças demoníacas irão respeitar o cristão, cujo proceder é incompatível com a Palavra de Deus? O exercício da autoridade depende, pois, de uma comunhão íntima com Cristo; isto significa: submissão a sua Palavra,vida de oração, comunhão com com seus irmãos na fé, e com seu próximo, etc.,

c. Exercício da Fé

A citação de Mc 11. 22-24, já citada anteriormente, refere-se ao exercício da fé em Deus, capaz de literalmente, transportar montanhas de um lugar paraoutro. Evidentemente, os montes ou montanhas que nos interessam são os problemas que enfrentamos dia a dia. Jesus afirma que a fé em Deus, exercida através da oração é indispensável instrumento de poder(Mt 6.30; 8.26; 9.29; 14.31; 15.28; 16.8; 17.20).

Ora, a fé não surge como mágica, deve ser exercida, diariamente, nas pequenas coisas do dia a dia. Quantos vezes falta-nos meios econômicos para suprirmos às necessidades primárias, ou dívidas contraídas normalmente com as despesas do lar, com um filho que adoeceu, etc., e diante destas situações perdemos a paz de espírito e nos angustiamos. Pois bem, são estes pequenos acontecimentos que servem de experiência a fim de exercitarmos a fé em Cristo e depositarmos Nele plena confiança de que as portas serão abertas e todas as nossas necessidades serão supridas. Ora, pensar que a fé será dada de um dia para outro é ilusão, ela é exercitada dia a dia, a fim de superarmos os montes e montanhas da vida.

O exercício da fé diária conduz à Igreja de Cristo à experiência e esta trás esperança, ora quem tem esperança já tem fé. Além da experiência do cristão,a fé cresce na medida que tenho tempo para ouvir a Palavra de Deus, não simplesmente aos domingos nos cultos, mas na leitura da bíblia, pois a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus. O ato de ler a bíblia possibilita ao
cristão alimentar-se da mensagem trazida pelo Espírito Santo, resultando um aumento progressivo da fé.


Conclusão
Conhecendo o caminho a ser percorrido a fim de exercitar a autoridade e em conseqüência o poder que emana desta autoridade, resta-nos como Igreja de Jesus aqui na terra pagar o preço da submissão a sua vontade, mantendo uma comunhão verdadeira com Cristo e exercitar a fé em todos os momentos de nossa vida diária.


AUTOR DESCONHECIDO

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