MINISTÉRIO MANANCIAL DE VIDA PARA AS NAÇÕES
IGREJA BATISTA VIDA
NOVA
SÉRIE: ATOS HOJE
Texto: Atos
17.16 Enquanto esperava por eles
em Atenas, Paulo ficou profundamente indignado ao ver que a cidade estava cheia
de ídolos.
O apóstolo
Paulo chegou à cidade de Atenas por conta das dificuldades vividas tanto em
Tessalônica como em Beréia, narradas nos primeiros versículos de Atos 17. Ele precisou deixar Beréia com bastante
pressa por causa do tumulto provocado pelos judeus que não criam em Jesus. Em Atenas o apóstolo ficaria somente até
reencontrar-se com Silas e Timóteo, seus discípulos.
Atenas era
uma cidade muito importante não só na Grécia, mas desde o quinto século antes
de Cristo, era um centro intelectual e cultural que influenciava o mundo
antigo. [1]
Naquele tempo Atenas estava sob o domínio do Império Romano, mas continuava a
ser uma cidade de muito prestígio.
Quando o
seu espírito se revolta. Pergunte
aos seus discípulos se eles são capazes de se lembrar de alguma situação que
lhes tenha causado indignação. Você pode
até permitir que alguns compartilhem brevemente suas experiências. A Bíblia conta que ao observar a cidade de Atenas
tão repleta de altares de adoração a ídolos, o apóstolo Paulo ficou profundamente
indignado. Outra versão bíblica traduz o texto como: o seu
espírito se revoltava em face da idolatria.[2]
Por que
Paulo sentia tão profundamente o desconforto face aos altares idólatras que
infestavam Atenas? Simplesmente porque o coração dele estava sintonizado ao
coração de Deus. Paulo conhecia a Deus e
sabia o que deixava o Espírito de Deus triste.
Em I Coríntios, Paulo escreveu que é possível para nós termos a
mente de Cristo (I Co 2.16).
Tendo a mente de Cristo, você poderá entender o ponto de vista de Deus e
saberá como a idolatria é um pecado que avilta nosso Criador.
Tantos
deuses, mas sem salvação. O povo de
Atenas tinha o seguinte raciocínio: ao invés de adorar somente um deus, eles
deveriam prestar culto a todos os deuses conhecidos por eles. Assim, andando pelas ruas da cidade o
apóstolo Paulo se deparava com um politeísmo exacerbado. Incrível é que o
apóstolo encontrou um altar ao deus desconhecido! (v. 23). Acredite: eles pensavam que se porventura
tivessem se esquecido de algum deus poderoso, este altar cumpriria a
função. Paulo aproveitou esta deixa como
ponto de partida para sua pregação no areópago da cidade e lhes mostrou
que Jesus Cristo, desconhecido para eles até então, era fonte de Salvação, Vida
Eterna e Ressurreição.
Não há
tempo a perder. Pescar almas é nossa prioridade! Ninguém havia estado em Atenas até então com
as boas notícias do Evangelho. Paulo não
perdeu a oportunidade. Simultaneamente,
ele começou a pregar na sinagoga da cidade e na praça principal. Logo, ele recebeu um apelido: tagarela
(v. 18). Essa foi a maneira como os
filósofos epicureus e estóicos[3] se
referiram ao apóstolo. A palavra grega
usada pelos filósofos para se referirem a Paulo é spermologos, um
termo com vários significados, alguns até pejorativos. Paulo tinha a alma livre e não se deteve de
anunciar o Evangelho aos atenienses. Que
você aprenda a aproveitar todas as oportunidades para também compartilhar as boas
novas a todos que estiverem ao seu alcance.
A
pescaria. A partir da constatação de
que os atenienses tinham um altar dedicado ao deus desconhecido, Paulo expôs no
areópado (um tipo de anfiteatro para debates e assembléias), que o Deus a quem
ele servia e que era o criador de tudo e de todos. O esboço da sua pregação está em Atos
17.22. Foram três os resultados da
pregação de Paulo ali: um grupo zombou dele (v. 32), outros ficaram
interessados em ouvir mais (v. 32), outros creram e passaram a andar com Paulo,
inclusive o verso 34 cita os nomes de dois deles, Dionísio e Damaris. Nossa pregação do Evangelho hoje não deixa de
também produzir as mesmas reações. Não
se abata pelos que até zombam. Alegre-se
pelos que crêem.
Pois não
perca a oportunidade de pescar agora mesmo em sua célula. Realce a palavra que Paulo deu acerca de
arrepender-se dos pecados a fim de preparar-se para o juízo de Deus sobre a
humanidade (v. 31). Leve as pessoas de
sua célula a declarar diante do Deus Eterno que somente têm um Deus, o Criador
dos céus e da terra. Ajude-os a pedir a
Deus um coração como o dEle, a mente de Cristo.
Sugerimos ainda esta oração: Senhor,
eu sei que nesta cidade há muitas coisas que ofendem o Senhor; a adoração a
falsos deuses, a imoralidade, a injustiça, a violência... Senhor, em nome de
Jesus, eu me disponho a pescar almas – como Paulo fez em Atenas. Peço ao Senhor que me dês a alegria de ter
pessoas que através da minha vida deixem os falsos deuses e passem a adorar ao
Deus Vivo. Amém.
Na unção da conquista,
Seus pastores.
[1] Você já
deve conhecer um pouco da história de Alexandre, o Grande. Ele foi um jovem que na casa dos trinta anos
tornou-se o líder de um grande império que, a partir da Grécia e da Macedônia,
se estendia até a Ásia, englobando inclusive Israel. Este domínio ocorreu no período entre o
Antigo Testamento e o Novo Testamento (período inter-bíblico). Alexandre morreu com 33 anos de idade e seu
império se dividiu, porém, ele contribuiu para que o helenismo (a cultura grega)
se propagasse. Por isso que quando Jesus
nasceu, a língua grega era comumente falada em todo o mundo antigo.
[2] Esta
tradução é a Revista e Atualizada no Brasil (Bíblia Shedd).
[3] Os
Epicureus e os Estóicos eram duas escolas filosóficas de Atenas com pensamentos
distintos. Cada escola tinha uma forma
de explicar a vida, a alma, a morte, etc.
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