A música na Igreja: Música Dom de Deus para nós
Ser à imagem e semelhança de Deus significa ter
características divinas.
Deus é amor e
deu ao ser humano capacidade para amar. Deus tem propósitos, e ensina o homem e
a mulher a caminharem com objetivos. Deus é criador, e deu à criatura
capacidade de criar.
A finalidade
da criação é adorá-lo em seus atos e pensamentos. O ser humano é capaz de criar
a fim de que alcance, reafirme, deleite-se e expresse algo de si aos outros e
ao seu criador. A música é um Dom dado por Deus ao homem para dela criar algo
belo que retorne a Deus e transmita mensagens ao seu semelhante levando-o a ter
também uma experiência íntima com o Criador.
Na cultura
antiga a arte musical e a arte geral era tratada com seriedade como parte
predominante na vida diária.
A Igreja, na
Idade Média, dominava a sociedade ocidental e através da arte demonstrava as
histórias bíblicas, doutrinas e atividades. Sua arquitetura tinha linha
vertical – rumo a Deus e horizontal – seu semelhante, sem distinção social.
Havia o nível amador e o profissional.
Na Renascença
as atenções dos artistas foram para povo. A música falava tanto das coisas
espirituais como do cotidiano.
No século XIX
a música era usada para o deleite da classe média.
No século XX
a música popular rodeia toda a sociedade, mas como espectadores(rádio,
televisão, CDs). A elite tem acesso aos teatros, concertos, sinfonias, etc.
A música tem
capacidade de expressão em todo universo, mas é melhor compreendida dentro da
cultura a que foi produzida e desenvolvida. A origem da música está antes da
criação do Homem. O Universo, à medida em que era criado, manifestava louvores
ao Criador.
Os gregos
desenvolveram uma teoria em que a música, dependendo da escala, influenciava o
comportamento humano moralmente, espiritualmente e patriótico.
Atualmente os
pensadores acham que a música tem a capacidade de mexer com as emoções humanas.
Ela mostra uma emoção atual, ou anterior, afeta, revela ou condiciona as
emoções. Tem sido usada como tratamento terapêutico.
A música traz
prazer principalmente depois de satisfeitas as necessidades básicas do ser
humano: alimento, moradia e proteção.
A música
reafirma a identidade cultural da sociedade, tanto na política como na
religião. Ela é um veículo de conscientização para mudanças sociais.
Cada faixa
etária identifica-se com um estilo de música que tenha a sua linguagem. Para um
determinado grupo social o significado da música é diferente de outro grupo
social. Assim diz Hustad: "Uma das mais sérias falhas de comunicação
existe na sociedade ocidental entre as culturas hodiernas "séria" e
"popular". As pessoas que freqüentam concertos sinfônicos e de ópera
muitas vezes só sabem zombar do que está acontecendo nos festivais de
"rock" ou no mundo da música sertaneja"(p.27).
Os
dirigentes, músicos e pastores devem usar seus dons criativos para
proporcionarem momentos em que haja adoração, que leve o povo a ter uma
experiência com Deus e que esta experiência seja transformadora, renovada e
constante.
(não me responsabilizo pela posição e/ou leitura teológica do autor)
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