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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

REFLEXÃO 375 - A PÁSCOA ABIBE

A Páscoa Abibe


Egito, dia 14 de abibe, do ano em que os filhos de Israel foram livres da 
escravidão. Esse seria um dia decisivo. Dia de regozijo para alguns e 
desespero para outros. Naquela noite, o anjo da morte visitaria o Egito e 
mataria a todos os primogênitos, desde os animais ate o filho de Faraó. 
Esse seria o castigo de Deus contra o Egito.
Como fariam os israelitas para escapar dessa destruição? Não lhes bastaria 

serem filhos de Abraão. Não seria suficiente serem pessoas boas e 
religiosas. O livramento se daria mediante a obediência ao que Deus 
determinara a Moisés. Naquela tarde, as famílias dos israelitas deveriam se 
reunir, e cada uma deveria matar para si um cordeiro. Seu sangue deveria 
ser passado nos portais das casas. Dentro delas, as famílias comeriam a 
carne do animal juntamente com ervas amargas. A terrível noite chegou e, 
com ela, o anjo destruidor. Por onde ele passava, deixava as famílias em 
agonia pela perda de seus filhos. Só escaparam da tragédia aquelas casas em 
cujas portas havia o sangue protetor. Essa foi primeira páscoa. Páscoa 
significa "passar por cima", ou seja, o anjo passava por aqueles que 
estavam protegidos pelo sangue e não os destruía. (Êxodo 12).


Naquela mesma noite, os israelitas saíram do Egito. A partir desse dia, em 

todos os anos, na mesma data, os israelitas comemoram a páscoa, matando um 
cordeiro e comendo a sua carne. Essas comemorações eram apenas símbolo da 
páscoa comemorada por Jesus com seus discípulos, momentos antes da sua 
morte. Todos os cordeiros mortos representavam o cordeiro de Deus, que tira 
o pecado do mundo (João 1.29) e que seria morto em uma páscoa. Paulo 
escreveu aos Coríntios: "Cristo é a nossa páscoa" (I Cor. 5.7). Sua morte 
significou o nosso livramento, a nossa salvação. Ninguém poderá se salvar 
baseado em sua própria justiça ou bondade, mas é o sangue de Jesus, o 
cordeiro de Deus, que nos salva. Ele morreu para que nao morramos 
espiritualmente, mas tenhamos a vida eterna.


Como vimos, Deus ordenou que os filhos de Israel, os judeus, comemorassem a 

páscoa todos os anos no mês de abibe, que começa em meados de marco e 
termina em abril. Nos, porem, não somos israelitas, somos gentios, e, 
portanto, não temos o dever de comemorar anualmente a páscoa, da maneira 
como eles o faziam.


Nem mesmo os judeus tem esse dever na atualidade pois, após a morte de 

Jesus, todos os sacrifícios de animais deveriam ser abolidos. "Cristo, que
é a nossa páscoa, já foi sacrificado por nos." (I Cor. 5.7).


Atualmente, muitas pessoas pelo mundo afora comemoram a páscoa. Essa 

comemoração esta repleta de alterações em relação ao sentido original. Em 
lugar do cordeiro, fazem menção aos coelhos !!! Em lugar das ervas amargas, 
as pessoas comem chocolate !!! É sempre assim: procuramos algo mais fácil 
e mais agradável.


Não estamos proibidos de comer chocolate (ainda bem), mas não devemos 

ignorar o verdadeiro sentido da páscoa. Temos, sim, uma comemoração 
relacionada a essa festa: a ceia do Senhor. Esta é a nossa páscoa. Não 
realizada apenas uma vez por ano, mas todas as vezes que comemos o pão e 
bebemos o vinho em memória da morte do Senhor Jesus.



Estamos assim, a família do Senhor, comendo a carne do cordeiro e bebendo o 

seu sangue. Nesse momento, nos recordamos que éramos escravos no Egito, o 
mundo, e que Faraó, Satanás, nos mantinha sob o seu domínio. Mas, naquela 
tarde de páscoa, o Cordeiro de Deus, o primogênito de Deus, morreu em nosso 
lugar. Regozijemo-nos e alegremo-nos. O anjo da morte não nos alcançará, 
pois "nenhuma condenação ha para os que estão em Cristo Jesus". Aleluia!


AUTOR DESCONHECIDO
(Não nos responsabilizamos pelo conteúdo teológico deste material)

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