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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

RELIGIÕES 4 - O CATOLICISMO ROMANO

O CATOLICISMO ROMANO

A Igreja Romana conserva, ainda que teoricamente, algumas doutrinas básicas da fé cristã como o nascimento virginal de Cristo, sua deidade sua ressurreição corporal e a doutrina da Trindade, mas ao correr dos séculos ela vem acrescentando tradições, inovações e práticas religiosas, como a deificação de Maria, a canonização dos santos e inúmeros outros casos similares, inclusive crenças e práticas pagãs.

Outro grande erro do Romanismo é ter como autoridade igual à Bíblia as tradições eclesiásticas, a própria Igreja Católica e os livros apócrifos que essa igreja inseriu no cânon sagrado, a partir de 1546.

Ora, os apócrifos são todos da época do Antigo Testamento e foram escritos quando o cânon daquela Bíblia estava há muito tempo encerrado. São livros não divinamente inspirados, escritos pelos judeus no período interbíblico, entre Malaquias e Mateus. Nunca foram reconhecidos pelos teólogos judeus, como inspirados; nunca foram citados por Jesus, nem pelos escritores do Novo Testamento.



I. A ORIGEM DA IGREJA ROMANA



A Igreja Romana alega que foi fundada no ao 33 d.C. Por Jesus Cristo, e que desde então é a única igreja verdadeira. Isso só poderá ser aceito por quem não conhece a história. Por mais de mil anos a igreja fundada por Jesus e consolidada por Ele no dia de Pentecostes, permaneceu una. Era chamada igreja (At 8.3), igreja de Deus (At 20.28), e igreja de Cristo (Rm 16.16). Já no primeiro século, vemos pelas cartas às sete igrejas do apocalipse, que males começaram a se alojar nas igrejas locais, que foram aumentando até culminar em ruptura, principalmente afastamento da doutrina apostólica, problemas morais, administrativos, e ambição de seus dirigentes.



II. O EDITO DE CONSTANTINO (313 d.C.)



Em 312 d.C. o imperador romano, Constantino I adotou a religião cristã e no ano seguinte fez do Cristianismo a religião oficial do Império Romano, trazendo para dentro da Igreja multidões de pessoas não convertidas, que para se tornarem agradáveis ao Estado fizeram-se cristãos nominais, sem experimentarem a genuína conversão por Cristo. É o edito de Constantino. A partir daí, penetraram na Igreja ritos, cerimônias e crenças pagãs, juntamente com a idolatria. Aí está o princípio do que mais tarde chamou-se Igreja Católica Romana.





III. SURGIMENTO E ELEVAÇÃO DO PAPISMO



Nos primeiros 500 anos da Igreja não houve papa como hoje conhecemos. Nos dias apostólicos e nos séculos seguintes, as igrejas locais eram independentes entre si, e reuniam-se em casas particulares. No então Império Romano com o culto devotado ao imperador, não havia permissão para construção de templos cristãos. As congregações reuniam-se em casas particulares (Cl 4.15; Fm v.2; Rm 16.5; 1Co 16.9). O primeiro templo cristão foi construído no reinado de Alexandre Severo (222-223 d.C.). As igrejas eram dirigidas por uma junta de pastores, sendo o seu dirigente chamado bispo ou presbítero. O presbitério da igreja de Éfeso (1Tm 4.14) era de uma dessas juntas de pastores. Mais tarde, a jurisdição dos bispos passou a incluir cidades próximas. Ao chegar o ano 300, cerca da metade da população do Império Romano era cristã, segundo o testemunho dos historiadores, e isto, apesar de cruéis e contínuas perseguições. A Igreja sempre cresce mais sob o fogo da perseguição.

No fim do Século IV, as igrejas cristãs do mundo evangelizado, ficaram sob a jurisdição de cinco grandes centros religiosos: Roma, Constantinopla, Alexandria, Antioquia, e, Jerusalém. Seus dirigentes passaram a chamar-se patriarcas. Ainda no fim do dito século (395 d.C.), o grande império romano dividiu-se em dois: o do Oriente, com sede em Constantinopla, e o do Oriente, com sede em Roma.

O primeiro bispo de Roma que decidiu governar a Igreja toda foi Inocêncio III (402 – 417 d.C.). O segundo a fazer o mesmo foi Leão I (440 – 461 d.C.). Porém, o verdadeiro primeiro papa foi Gregório I (590 – 604). Nesse tempo o Império Ocidental já havia caído (476 d.C.), e Roma estava sob o poder dos godos, e, devido a anarquia política reinante e perturbações generalizadas em toda a Europa, Gregório passou a ter ascendência sobre os reis. Em 741 foi instituída a doutrina da infalibilidade do papa, a qual transformou-se em dogma em 1870. A Igreja Romana insiste em afirmar que o primeiro papa foi Pedro, citando Mt 16.19. A verdade é que não há qualquer evidência disso. Se Pedro fosse o dirigente da igreja em Roma, sendo ele uma figura tão importante, Lucas o teria mencionado em At 28, quando da chegada de Paulo a Roma. Por outro lado, Paulo mesmo o teria mencionado nas saudações que enviou aos crentes de Roma, na sua Epístola aos Romanos. Nesse caso, Pedro seria a primeira pessoa a ser saudada.

Um dos acontecimentos que enfraqueceu o poder do papa foi a cisão da Igreja ocorrida em 869 d.C. no Concílio de Constantinopla, devido os abusos cometidos pelo Papa Nicolau I (858 – 867 d.C.). A parte oriental da Igreja passou a chamar-se Igreja Ortodoxa Grega, que até hoje não reconhece a autoridade do papa. A parte Ocidental denominou-se Igreja Católica Romana.

A Segunda grande cisão do Cristianismo deu-se em 1521 quando Lutero deixou a Igreja Romana e iniciou o movimento da Reforma Protestante. Nessa época os desmandos na Igreja Romana estavam no auge. O termo “papa” vem de um decreto de Gregório VII, em 1073, e quer dizer “pai”.

Lutero ingressou na universidade em 1501 para estudar direito. Em 1505 ingressou num convento e tornou-se monge exemplar quanto à devoção religiosa. Em 1508, enquanto lia Rm 1:17 teve uma experiência singular com Deus, ao meditar nas palavras: “O justo viverá da fé”. Seu zelo religioso aprofundou-se e passou a compartilhar com os demais a sua experiência. Passado algum tempo o papa excomungou-o e procurou exterminá-lo por meio de seus agentes. Alguns nobres alemães apoiaram Lutero e o protegeram. Era o início da Reforma na Igreja. Seu crescimento foi rápido e volumoso através da Europa. Roma criou a Contra-Reforma, através da Ordem dos Jesuítas, para combater os evangélicos. Desde então a atitude do Romanismo tem sido de oposição aos crentes.



IV. O MOVIMENTO ECUMÊNICO



Os recentes papas João XXIII e Paulo VI trabalharam no sentido de aproximar católicos e evangélicos. Os católicos já chamam os crentes de “irmãos separados”, e não “herejes” como antigamente. Teve início assim o movimento ecumênico mundial. A verdadeira união que os convém é através de Jesus Cristo como nosso Salvador, patenteada numa experiência de conversão que nos faz novas criaturas, salvas pela graça de Deus, mediante a fé (Ef 2.8,9; Gl 2.16). Quanto à raça humana, somos todos irmãos em Adão, mas quanto à Igreja de Deus, somente somos irmãos se formos ambos nascidos de novo pela fé em Cristo, a cabeça da Igreja.



V. DOUTRINAS CRENÇAS E PRÁTICAS ROMANAS



Como já mostramos, há no Romanismo doutrinas, em parte ortodoxas, porém explicadas com distorções, acréscimos e omissões. Nisso, a Igreja Romana enquadra-se no que diz a Bíblia em Mt 15.6,9; Cl 2.8,22. À Bíblia nada é preciso acrescentar (Dt 12.32).

1. A Bíblia. No Romanismo, a Bíblia não é a autoridade máxima e final em matéria de fé e prática da vida cristã. A Bíblia é propriedade e monopólio dessa Igreja, e só pode corretamente ser entendida e interpretada por ela. Ora, isso é uma pretensão antibíblica, arbitrária e falsa. Deus nunca pretendeu fazer da sua palavra um livro místico, “selado com sete selos”, em que apenas um seleto e único, de pessoas iniciadas, tivesse acesso. É isso que ocorre na Igreja Romana. A igreja evangélica tem somente a Bíblia como autoridade suprema quanto à fé e conduta de seus membros. Em caso de dúvida entre tradição, costume, estatuto, etc., prevalece o que diz a Palavra de Deus Ver Is 8.20; 30.8; Sl 19.7,8; Dt 4.2; Mt 15.2,6,9; Ap 22.18.

2. O Purgatório. O Romanismo ensina que seus fiéis que morrem com pecados veniais (pecados leves, perdoável) não perdoados vão para o purgatório, para purgarem esses pecados. Depois disso as almas irão para o céu. Na Bíblia não consta a palavra purgatório. Tal doutrina deprecia a doutrina bíblica da salvação pela graça divina, pois nega a eficácia da obra expiatória de Cristo, consumada na cruz do Calvário. Ver Jo 19.30; 1 Jo 1.7; Hb 9.12; 10.12. A Igreja Romana faz divisão dos pecados, em mortais e veniais. Ao pecador penitente, convicto pelo Espírito Santo e sinceramente arrependido, Deus o perdoa de todo pecado (Sl 103.3; Is 55.7; 1.18; 1 Jo 1.9; Rm 8.1). O salvo ao deixar este corpo, pela morte, entra imediatamente na presença do Senhor (2 Co 5.8; Fp 1.23). Os católicos citam em apoio ao purgatório Mt 5.26, onde Jesus, à luz do contexto, referia-se a um aprisionamento literal.

3. Maria, chamada “mãe de Deus”. Assim os católicos se dirigem a Maria e também a adoram como a Deus. Ora, sabemos que Jesus Cristo é Deus; como sabemos que Jesus Cristo é Deus, nesse sentido, "Maria é mãe de Deus", mas não é assim que os católicos crêem e ensinam. Eles crêem literalmente que Maria é Mãe de Deus, crêem que ela gerou a Deus, e desta forma a fazem uma deusa.

A Igreja Romana afirma ainda que Maria foi concebida sem pecado, e que ascendeu ao céu do mesmo modo que Nosso Senhor Jesus. A bíblia afirma que Maria foi muito agraciada por Deus por ter sido escolhida para ser a mãe do salvador, mas não imaculada, isto é, sem pecado. E a invocou a Deus, chamando-o “meu Salvador” (Lc 1.47).

Os católicos acusam os evangélicos de desprezarem a Maria, quando nós altamente a honramos. Primeiro porque Deus o Pai a honrou sobremaneira, escolhendo-a para nela ser gerado o nosso Salvador.

Segundo, nós procuramos observar o único mandamento que ela nos deixou (o que os católicos na sua totalidade desprezam): “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2.5). E a primeira ordem de Cristo, expressa no seu primeiro sermão, foi “Arrependei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1.15).



VI. A SEGURANÇA DA SALVAÇÃO



O Romanismo ensina que uma pessoa enquanto viva, não tem meios de saber se está salva ou perdida. Outrossim, confiam muito nas boas obras pessoais para serem salvos, e também na intermediação dos santos para o mesmo fim. Tudo isso é falta de conhecimento do evangelho de Nosso Senhor Jesus. A salvação é unicamente pela graça divina mediante a fé; tudo segundo a revelação divina – A Bíblia (Tt 3.25; Rm 1.16; 3.23-26; Gl 2.160).

O que Jesus ensinou é o seguinte “Quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará mais em condenação, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24). Este é o testemunho externo da Palavra de Deus, infalível e fidedigna. Mas temos também o testemunho interno da salvação, da parte do Espírito Santo, dentro de nós: “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”(Rm 8.16).




“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (João 8:32)

“Se, pois, o Filho vos libertar verdadeiramente se¬reis livres" (João 8:36)



Ao publicar o presente estudo, tenho em mente jus¬tamente esse desejo: que o prezado leitor descubra a ver¬dade, conheça-a, creia nela e seja liberto do engano de Sa¬tanás, para que possa desfrutar da vida eterna proporcio¬nada pelo Senhor Jesus Cristo. Ao mesmo tempo, que abandone todo compromisso com as inverdades criadas, ensinadas e praticadas pelos mestres da entidade que pre-tendemos contestar com o presente livreto.

Nossa oração é que o Senhor, que é ele mesmo a ver¬dade, o ajude e abençoe.





VINTE RAZÕES


POR QUE NÃO PERTENÇO À IGREJA CATÓLICA ROMANA





PRIMEIRA RAZÃO

NÃO PERTENÇO À IGREJA CATÓLICA ROMANA PORQUE, SEGUNDO ELA MESMA AFIRMA, SEU ALICERCE É UM HOMEM – PEDRO – ENQUANTO QUE A BÍBLIA DIZ QUE A PEDRA FUNDAMENTAL DA IGREJA É JESUS CRISTO.

É do conhecimento até dos menos instruídos que não se constrói um edifício sem que primeiro se faça um minucioso estudo do solo, e então colocam-se profundas estacas para que o alicerce fique firme e possa resistir ao peso da construção que vai ser estruturada sobre ele. Do contrário, teremos um edifício, se chegar a ser concluído, pondo em perigo a vida de seus moradores.

Assim a Igreja Católica Romana tem feito: construiu seu edifício sobre um alicerce humano e frágil – Pedro. Não é de admirar que de Cristã ela não tenha praticamente nada. É um império petrino e romano, e não uma igreja de Jesus Cristo. Suas doutrinas são invenções de homens destituídos da direção do Espírito Santo.

Observemos o que dizem as Escrituras:



"E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai que estás nos céus. Pois também eu te digo que és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mateus 16:16-18).

"Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo" (1 Co 3:10-11).

"Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra de esquina; na qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo do Senhor" (Efésios 2:20-21).

"E chegando-vos para ele, pedra viva, reprovada na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa. Pelo que também as Escrituras contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal de esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido" (1 Pe 2:4-6).



Das citações bíblicas feitas acima se deduz o seguinte:

1 – Jesus não afirmou que Pedro é a pedra sobre a qual ele ia edificar sua igreja. À declaração firme e inspirada que Pedro recebera do Pai: "TU ÉS O CRISTO, O FILHO DO DEUS VIVO", Jesus explicou: É sobre esta pedra que edificarei a minha igreja, entenda bem, é sobre a afirmação feita por Pedro e não sobre o próprio Pedro. Portanto, Jesus Cristo é a rocha sobre a qual a igreja cristã está edificada, e não o homem Pedro. Essa verdade jamais será removida, e quem crê em Jesus Cristo acha as portas da vida, e as portas do inferno não prevalecerão contra ele. Quem nos livra do inferno é Cristo, e não Pedro.

A pedra – v. 18 sobre a qual Cristo edificaria sua igreja não era Pedro, mas a verdade por ele confessada, isto é, que Jesus é o Cristo e o Filho de Deus.

A divindade de Jesus é o fundamento sobre qual se assenta a igreja; credo fundamental da cristandade.

Tu és Pedro – O nome Pedro (Petros ) significa pedra ou homem-pedra. Na frase seguinte Cristo usou a palavra "petra " (sobre esta pedra ou rocha), uma forma feminina da palavra "pedra", que não era um nome próprio.

Cristo faz um jogo de palavras. Ele não disse "sobre ti Pedro" ou "sobre os teus sucessores", mas "sobre esta rocha", isto é, sobre esta profissão de fé em Cristo dada por Deus.

Ainda que o texto referisse a Pedro, o texto não dá qualquer margem para dizer que Pedro é o "fundamento" (o alicerce) da Igreja e nem que teria sucessores. O próprio apóstolo Paulo diz que ele era apóstolo como Pedro (2 Co 11:5). Paulo se diferenciava apenas por ser apóstolo para os incircuncisos (gentios), e Pedro para os da circuncisão (judeus). Paulo repreende a Pedro (Gl 2:11-14). Quem toma a decisão final com relação aos problemas que a Igreja enfrentava foi Tiago e não Pedro (Leia Atos 15:13-29). É bem claro que no final a decisão foi unanime sob a direção e aprovação do Espírito Santo, contudo após Pedro e Paulo terem expostos seus pensamentos é Tiago quem conduz e quem toma a decisão, recebendo a aprovação de todos. Pedro não era o cabeça da Igreja e nem sequer deixou sucessores.

Mt 16:19 – Pedro recebe autoridade "dar-te-ei as chaves do reino dos céus", que pode significar autoridade para dar inicio a Igreja, ou a Cristandade, o que não significa ser Cabeça da Igreja e nem o alicerce da Igreja.

2 – O apóstolo Paulo afirma categoricamente à igreja cristã de Corinto que o fundamento que ele havia lançado era Jesus Cristo, e que ninguém deve muda-lo.

3 – O apóstolo Paulo afirma que Jesus Cristo é a pedra, segundo o ensino de todos os apóstolos e profetas.

4 – O próprio apóstolo Pedro afirma:

a) Jesus Cristo é a pedra viva, angular;

b) Jesus Cristo é a pedra fundamental, reprovada por alguns;

c) Quem crê nessa pedra nunca será confundido.

É exatamente assim que tem acontecido. Os romanistas que rejeitaram Jesus Cristo como a pedra fundamental e colocaram Pedro em seu lugar têm colhido os seus frutos: confusão doutrinária, falta de certeza da salvação, ninguém sabe o caminho para o céu, os católicos não revelam ter Cristo no coração e na vida.

É por isso que prefiro ficar com a Palavra de Deus, crendo que Jesus Cristo é o Filho de Deus, a rocha eterna, a salvação, o fundamento da igreja cristã.





SEGUNDA RAZÃO

NÃO PERTENÇO À IGREJA CATÓLICA RO¬MANA PORQUE SEU CHEFE E GUIA ESPIRITUAL E QUE ARROGA A SI O TÍTULO DE “INFALÍVEL” E ÚNICO REPRESENTANTE DE CRISTO NA TER¬RA, É UM MERO HOMEM FRACO, FALHO, FALͬVEL E PECADOR COMO OS DEMAIS HOMENS, ENQUANTO QUE O CABEÇA DA IGREJA CRISTà CONTINUA SENDO O SENHOR JESUS CRISTO, E SEU ÚNICO REPRESENTANTE LEGAL NA TERRA É E SEMPRE SERÁ O ESPÍRITO SANTO.

A Igreja Católica Romana afirma que seu primeiro papa foi Pedro e que estava em Roma por um período de 25 anos, exercendo ali seu papado. Essa é uma afirmação que não pode ser provada, nem pelo testemunho da Pala¬vra de Deus nem tampouco pela história verdadeira (existe muito de “história” que não passa de invencionice e lenda).

A tradição católica de ter sido Pedro o primeiro papa é pura invencionice, para se ter um chefe de um “santo império romano”.

A palavra “papa” quer dizer “pai”. A princípio se apli¬cava a todos os bispos ocidentais. Só por volta do ano 500 A.D . é que começou a restringir-se ao bispo de Roma, e logo veio a significar, no uso comum “pai universal”, ou se¬ja, bispo de todas as igrejas. Portanto, até ao ano 500 A.D., mais ou menos, não houve nenhum papa no sentido que é usado hoje.

Concluimos, portanto:

1. Pedro nunca foi papa, em lugar nenhum.

2. Dentro da Bíblia não há nada sobre esse assunto.

3. A história não prova nada que Pedro estivesse em Roma.

4. Pedro era casado (Mc 1:30). Não poderia ser papa.

5. Pedro foi enviado pela igreja apostólica, prova de que ela nunca lhe deu lugar de supremacia (Atos 8:14).

6. Paulo criticou severamente Pedro por ter cometido erros, prova de que nunca aceitou a superioridade apostó¬lica de Pedro (Gálatas 2:14).

7. O primeiro concílio da igreja apostólica foi presidido por Tiago, e não por Pedro, o que seria muito estranho, se Pedro fosse papa (Atos 15).

8. Pedro nunca aceitou qualquer lugar de superiorida¬de sobre a igreja. Pelo contrário, admoestou que ninguém pensasse ter domínio sobre o rebanho do Senhor (1 Pedro 5:2-3).

9. Jesus advertiu que ninguém tivesse essa má e perversa intenção de querer ser superior e ser chamado de papa (Mateus 23:8-10).



Quem diz que é infalível está enganando-se a si mes¬mo e não tem com ele a verdade. Faz Deus mentiroso e a Palavra de Deus não está nele. E, segundo as palavras de Jesus, é um filho do Diabo, por estar mentindo (João 8:44).

Em segundo lugar, vejamos alguns testemunhos da história sobre a vida de alguns papas “infalíveis”:

Sérgio III, 904-11 A.D., tinha uma amante, Marózia. Ela, sua mãe Teodora (esposa ou viúva de um senador romano) e sua irmã, “puseram na cadeira papal seus amantes e filhas bastardos, transformando o palácio pon¬tifício numa cova de salteadores”. Isso é conhecido na história como PORNOCRACIA, ou DOMÍNIO DAS MERETRIZES (904-963).

João X, 914-28, “foi trazido de Ravena para Roma e feito papa por Teodora (que ainda tinha outros amantes), para mais convenientemente satisfazer suas paixões”. Foi morto asfixiado por Marózia que, para suceder a ele, ele¬vou ao pontificado pessoal seu, Leão VI, 928-9, Estevão VII, 929-31, e João XI, 931-6, seu próprio filho ilegítimo.

João XII, 955-63, neto de Marózia, “foi réu de quase todas os crimes; violou virgens e viúvas, da alta e da baixa classe; viveu com a amante de seu pai; fez do Palácio papal um bordel; foi morto num ato de adultério pelo próprio marido enfurecido da mulher.

Bonifácio VII, 984-5, assassinou o papa João XIV e “man¬teve-se no trono papal, manchado de sangue, por meio de pródiga distribuição de dinheiro roubado”. O bispo de Or¬leans, referindo-se a João XII, Leão VIII e Bonifácio VII, chamou-os de “monstros de crimes, cheirando a sangue e imundícia; anticristos sentados no Templo de Deus".

Bento VIII, 1012-24, comprou o ofício de papa com patente suborno. Chamava-se a isto "SIMONIA", isto é, compra ou venda de ofício eclesiástico por dinheiro.

João XIX, 1024-33, comprou o pontificado. Era leigo e recebeu, num só dia, todas as ordens do clero.

Vão aí apenas alguns testemunhos, mas são o suficien¬te para quem quiser ver que os tais “infalíveis” não são em nada melhores que qualquer outro homem sem o conhe¬cimento de Deus.

Se o leitor tiver um mínimo de temor e conhecimento dos Evangelhos de Jesus Cristo, há de concordar que não dá para pertencer à Igreja Católica Romana, para não in¬correr na maldição que está registrada no livro do Apoca¬lipse 18:4.





TERCEIRA RAZÃO

NÃO PERTENÇO À IGREJA CATÓLICA RO¬MANA PORQUE, EMBORA ELA AFIRME CRER NA INSPIRAÇAO DAS SAGRADAS ESCRITURAS, ANULA TODOS OS SEUS ENSINOS E VERDADES, COLOCANDO SUA TRADIÇÃO EM PÉ DE IGUAL¬DADE E, EM MUITOS CASOS, ACIMA DAS ESCRI¬TURAS.

Para nós, evangélicos, que cremos e batalhamos por tudo que é sério, honesto e de Deus, as Escrituras consti¬tuem, a única regra de fé e prática. Não aceitamos ensinos que não estejam dentro das Escrituras, como mandamen¬tos ou diretrizes para nossa vida espiritual em nosso rela¬cionamento com Deus.

Para a Igreja Católica Romana, entretanto, a autori¬dade da Bíblia é parcial, dividindo-se com a tradição. No TERCEIRO CATECISMO, páginas 152 a 154, lemos o seguinte:



“Tradição é a Palavra de Deus não escrita, mas comu¬nicada de viva voz por Jesus Cristo e pelos apóstolos e transmitida inalterada de século em século até nós... à tra¬dição deve dar-se o valor que se dá à Palavra de Deus reve¬lada, contida nas Sagradas Escrituras.., na Escritura não pode haver erro, porque sendo toda ela inspirada, o autor de todas as suas partes é o mesmo”.



Para dar o mesmo valor à Tradição como às Escritu¬ras, deve-se concluir que as duas são iguais, tanto a oral como a revelada são inspiradas, o que para nós, evangéli¬cos, é inaceitável, pois bem sabemos quem são os autores da tradição.

Nós, evangélicos, cristãos autênticos, estamos de acor¬do com Jesus, os apóstolos e os profetas que ministraram em nome de Deus e nos ensinaram que as Escrituras Sa¬gradas, e somente elas, nos ensinam tudo que nos é ne¬cessário para nossa relação com Deus. Observemos algu¬mas passagens das Escrituras:



“À Lei e ao Testemunho! Se eles não falarem se¬gundo esta palavra; nunca verão a alva” (Isaías 8.20).



“Toda Escritura é divinamente inspirada e proveito¬sa para ensinar, para redargüir (replicar argumentando, refutar), para corrigir, para instruir em justiça” (II Timóteo 3:16).



“Examinais as Escrituras, porque vós julgais ter ne¬las a vida eterna; e são elas que de mim testificam” (João 5:39).



Jesus proclamou a infalibilidade das Escrituras quando disse: “A Escritura não pode falhar” (João 10:35).

Na parábola do rico e Lázaro, os irmãos do rico tive¬ram testemunho suficiente, pois Jesus disse: “Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos” (Lucas 16:29).

O Padre Vicente diz em seu livro que nós protestante, que cremos que a Bíblia é a única fonte da Palavra de Deus, seriamos ainda hoje obrigados a cumprir todas as prescrições do Antigo Testamento, como por ex: não acender fogo (para cozinhar) em nenhuma moradia, no sábado. Não comer sangue, nem carne de sangue. Não comer coelho, porco, etc. Punir de morte os adúlteros, homossexuais, etc. E por fim ele pergunta: Qual a seita que está observando todas estas ordens? E com que autoridade podem se desculpar por esta não-observância?

O Padre Vicente demonstra através destas palavras que não conhece nada da Bíblia. Qualquer pessoa que leia o Novo Testamento verá que Deus fez uma Nova Aliança, firmada no sangue de Jesus, por isso não vivemos mais debaixo da lei e agora vivemos para Cristo e sob a direção do Espírito Santo (Rm 3:28; Gl 3:13-14, 25). Jesus Cristo nos resgatou da maldição da lei.

A Igreja Católica cita como defesa as tradições os seguintes textos bíblicos:



"Assim, pois, irmãos, permaneceis firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa" (2 Ts 2:15).



"Tu, pois, meu filho, fortifica-te na fé que está em Jesus Cristo, e o que ouviste de mim diante de muitas testemunhas, confia-o a homens fiéis, que sejam capazes de instruir também a outros" (2 Tm 2:1-2).



"Por esta causa te deixei em Creta para que pusesses em ordem as cousas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi" (Tt 1:5).



Destes textos apenas 2 Ts 2:15 fala a respeito das tradições, os outros textos nada tem a declarar. Contudo é evidente que o apostolo manda guardar, isto é, cumprir as tradições por ele ensinadas, seja por palavra, seja por epístola. A pergunta é: o que significa estas tradições? Quais são estas tradições? São todas as ordenanças ensinadas por Paulo a igreja de Jesus Cristo. São praticas doutrinarias definitivas dadas à igreja por Jesus Cristo como: a Santa Ceia e o Batismo.

Nada pode ser acrescentadas a tais praticas e nem tiradas. E todas as praticas devem ter coerência com os ensinamentos escritos na Bíblia. O próprio apostolo diz que “Toda Escritura é divinamente inspirada e proveito¬sa para ensinar, para redargüir (replicar argumentando, refutar), para corrigir, para instruir em justiça” (II Timóteo 3:16).

É através da Bíblia que podemos ver se estamos certos ou errados, afinal ela é divinamente inspirada para nos corrigir e ensinar.

Jesus repreendeu os saduceus que adulteravam as Es¬crituras com suas tradições: “Errais, não conhecendo as Escrituras” (Mateus 22:29).

Após a ressurreição, afirmando a necessidade de sua morte, Jesus disse: “E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras” (Lucas 24:27).

Pedro escreveu: “E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vossos corações. Porque a pro¬fecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (II Pedro 1:19,21).

Notemos que todos os textos citados (alguns apenas) afirmam categoricamente a inspiração das Escrituras Sa¬gradas, não mencionando nada da Tradição.

Já no tempo de Jesus, havia muitas tradições que os judeus davam precedência sobre as Escrituras. Tais tra¬dições não foram nunca citadas por Jesus, exceto para con¬dená-las. Vejamos algumas:



“Deixando o mandamento de Deus, retendes a tra¬dição dos homens. Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição. Invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tra¬dição...” (Marcos 7:49,13).



“Porque transgredis vós também o mandamento de Deus pela vossa tradição? E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus” (Ma¬teus 15:3,6,9).



No começo do Velho Testamento Moisés já advertia o povo de Israel contra esse perigo: “Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos mando” (Deuteronôrnio 4:2).

O apóstolo João, no Apocalipse, registrou a severa condenação para os que acrescentassem ou retirassem algo da palavra inspirada: “Eu, a todo aquele que ouve as pala¬vras desta profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escri¬tos neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia; Deus tirará a sua parte da árvore da vida; da cidade santa, e das coisas que se acham escritas neste livro” (Apocalipse 22:18-19).

Por isso também, não posso ser romanista, porque, ao aceitar a Tradição, perdemos a comunhão com Deus e nos metemos debaixo de terríveis condenações mencionadas nas Escrituras Sagradas.





QUARTA RAZÃO

NÃO PERTENÇO À IGREJA CATÓLICA RO¬MANA PORQUE OS SEUS ENSINOS E OS DA SA¬GRADA ESCRITURA QUANTO À SALVAÇÃO SÃO DIFERENTES E ANTAGÔNICOS.

Olhando os ensinos das Sagradas Escrituras, desco¬brimos o amor imensurável de Deus ao homem, por ele mesmo criado, e o seu empenho em lhe revelar da maneira mais simples possível seu plano redentor. "Deus amou o mundo de tal maneira que lhe deu seu Filho Unigênito” (João 3:16).

Deus criou o homem, Deus o amou e ama, mas também Deus lhe providenciou um meio -- seu próprio Fi¬lho -- para sua salvação completa. É ele também que, na pessoa do Espírito Santo, opera no coração do pecador pa¬ra levá-lo a Jesus Cristo para que o homem possa encon¬trar a vida eterna.

Dizemos que o ensino da Igreja Católica Romana é di¬ferente e vamos prová-lo, pois, quanto à salvação.



O CATOLICISMO ROMANO

ENSINA:





1. Salvação Pela Penitência.

No Catecismo de Baltimore lemos que “os pecados cometidos depois do batismo são perdoadas através da ab¬solvição do sacerdote” (pág. 300).

Em outro livro de treinamento católico-romano, Ins¬truções Para os Não-Católicos, lemos:



“No sacramento e na penitência, Deus concede ao sa¬cerdorte o poder de trazer os pecadores de volta ao estado de graça e de evitar que caiam no abismo do inferno. Além disto, depois da confissão, parte do castigo temporal devido ao pecado geralmente permanece e parte desse castigo é retirada com a penitência que o sacerdote lhe concede (orações). Você pode executar outros atos de penitência também para expiar o pecado temporal devido ao pecado e evitar uma longa permanência no purgatório. A Igreja su¬gere as seguintes formas de penitência: oração, jejum, dar esmolas em nome de Cristo, obras espirituais e físicas de misericórdia, sofrimento paciente nas vicissitudes da vida e a obtenção de indulgências” (pág. 95).



Em outro catecismo católico-romano lemos:



“O sacerdote dá a penitência na confissão para me ajudar a expiar o castigo temporal que devo sofrer pelos meus pecados. A penitência que me for dada pelo sacerdo¬te nem sempre expiará totalmente a culpa dos meus pecados. Devo, portanto, fazer outros atos de penitência... e tentar ganhar as indulgências” (indulgências são re¬missões de tantos dias, meses ou anos de castigo no purgatório).





2. Salvação por Meio de Rezas aos Mortos

a) ÀVirgem Maria -- “Ela é verdadeiramente uma media¬neira de paz entre os pecadores e Deus. Os pecadores re¬cebem perdão por intermédio de... Maria somente”. “Ma¬ria é nossa vida... Maria, na obtenção desta graça para os pecadores, por meio de sua intercessão, assim os restaura à vida”. “Aquele que não recorre a Maria fracassa e está perdido” (The Glories of Mary). (As glórias de Maria, pág. 80,82,94).

Neste mesmo livro: Maria é chamada a porta do céu, porque ninguém pode entrar nesse bendito reino sem pas¬sar por ela (pág. 160).

“O caminho da salvação não se abre a ninguém a não ser através de Maria”. Portanto, considerando que “Nossa salvação está nas mãos de Maria... Aquele que é protegido por Maria será salvo, e aquele que não é ficará perdido” (págs. 169,170).

Com esses absurdos em mãos, o católico romano parte para suas rezas mais absurdas ainda. Por exemplo:



“Salve, rainha, mãe de misericórdia, nossa vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós clamamos os degredados fi¬lhos de Eva; a vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas”.

“Doce coração de Maria, sede nossa salvação”.

“Não me deixeis minha mãe, em minhas próprias mãos, ou estarei perdido; deixai-me agarrar-me a vós. Salvai-me minha esperança; salvai-me do inferno”.

“Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém”.

b) Aos Santos -- “Ó glorioso São José, Guardião das Virgens, e Santo Pai, a cuja guarda fiel, Cristo Jesus, também inocente, e Maria, a Virgem das Virgens, foram confiados, eu vos rogo e imploro por aqueles dois penhores Jesus e Maria, que sendo preservado de toda impureza, eu possa, com mente imaculada, coração puro e corpo casto, servir a Jesus e Maria mais castamente. Amém”.

Aqui poderíamos registrar orações sem fim ao número interminável de “santos” canonizados pela Igreja Católica Romana.



"Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognostificador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante (mexe ou invoca mortos), nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor;..." (Dt 18:10-12).



A Bíblia é muito clara (Dt 18:10-12) não se achará entre ti; e quem o faz é abominação ao Senhor e na continuação deste texto diz que Deus lançará para fora de sua presença os que praticam tais cousas. Isto é muito sério, pois a Igreja Católica ensina a seus seguidores a invocar os mortos, através de rezas à Maria e aos santos.



3. Salvação por Meio da Missa.

O papa Paulo VI, em sua encíclica Mystérium Fidei, diz o seguinte: “Na realidade, qualquer missa celebrada oferece-se não apenas pela salvação de alguns, mas pela salvação do mundo inteiro” (pág. 29). “A missa deve ser oferecida por todos os homens, especialmente pelos fiéis e pelas almas que se acham no purgatório, para aliviar os seus sofrimentos e livrá-los mais depressa do purgatório” (No Deus Vivo e Verdeiro, pág. 120).



4. Salvação por Meio das Boas Obras.

“Através delas (as boas obras) a Igreja concede aos seus penitentes um começo novo. E a Igreja tem um tre¬mendo capital espiritual, ganhos através de séculos de pe¬nitências, perseguição e martírios; muitos dos seus filhos oraram, sofreram e tiveram mais méritos do que necessita¬vam para sua própria salvação individual. A Igreja pegou esses méritos superabundantes e os colocou no tesouro es¬piritual do qual os pecadores arrependidos podem extrair em período de depressão espiritual” (Bispo Fulton J. 5h-geen -- Peace os Soul, pág. 208).



Veja o leitor, qual a fonte de salvação, quais os meios ensinados pela Igreja Católica Romana, para o pecador en¬contrar perdão dos pecados, purificação para sua alma pa¬ra poder encontrar a paz e a salvação.

Observe agora como o ensino de Jesus é diferente. Obser¬ve o que os apóstolos aprenderam e ensinaram. Veja como o ensino de Deus é lindo, claro, simples, inconfundível e maravilhoso.



AS SAGRADAS ESCRITURAS

ENSINAM:



1. Deus é o autor e planejador da salvação.



“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça; mas tenha a vida eterna” (João 3:16).

“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Tito 2:11).



2. Jesus Cristo é a dádiva, a oferta, a vítima.



“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8).

“Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi; que Cristo morreu por nossos pecados, segun¬do as Escrituras” (1 Coríntios 15:3).



3. O Espírito Santo é o executor, o que leva o pecador a receber o benefício da expiação.



“E, quando ele vier (o Espírito Santo), convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (João 16:8).

“Não por obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela la¬vagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo” (Tito 3:5).



4. Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo ope¬ram essa bendita e gloriosa salvação, mediante as seguintes atitudes do pecador:



a) Reconhecimento do pecado.



“Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim” (Salmo 51:3).

“E, tornando em si disse: quantos jornaleiros de meu Pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei e irei ter com meu pai...” (‘Lucas 15:17,18,).



b) Arrependimento do pecado.



“E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seus co¬rações, e perguntaram a Pedro e aos demais apósto¬los: que faremos, varões irmãos? Disse-lhes Pedro:

arrependei-vos...” (Atos 2:37,38,).



c) Confissão do pecado.



“... Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador” (Lu¬cas 18:13).

“O que encobre as suas transgressões, nunca prospe¬rará, mas o que as confessa e deixa, alcançará mise¬ricórdia” (Provérbios 28:13).



d) Fé em Jesus e no seu sacrifício vicário.



“A saber: se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressusci¬tou dos mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça e com a boca se faz a confissão para a salvação” (Romanos 1 0:9,1 0).



e) Recebimento de Jesus em nossos corações como Salvador único, capaz e suficiente, reconhecen¬do-o também como Senhor nosso.



“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a mi¬nha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo” (Apocalipse 3:20).

“Mas a todos os que o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem em seu nome” (João 1:12).



Todo pecador que segue o ensino das Sagradas Escri¬turas, reconhecendo os seus pecados, arrependendo-se de¬les, confessando-os a Jesus, crendo no sacrifício de Cristo e aceitando-o em seu coração, tem a vida eterna (João 5:24; 1 João 5:11-13), está perdoado e preparado para a vida eterna.

Portanto, fora com as penitências, as rezas, a medi¬ação de Maria, a mediação dos santos, a missa, a “absol¬vição” do sacerdote e qualquer outra invenção de homens corruptos e mentirosos.

Só Jesus Cristo salva, e ele o faz de maneira maravi¬lhosa, perfeita e eterna (Hebreus 7:24-28; Atos 4:12; 1 João 1:7,9,10).





QUINTA RAZÃO

NÃO PERTENÇO À IGREJA CATÓLICA RO¬MANA PORQUE ELA ENSINA A FABRICAÇÃO, VENERAÇÃO E ADORAÇÃO DE IMAGENS DE ESCULTURA, ENQUANTO A BÍBLIA CHAMA ISSO DE PECADO DE IDOLATRIA.

Tudo que é contra os ensinos de Deus, tudo que con¬traria a lei de Deus, é pecado (1 João 3:4). E o pecado tem seus resultados terríveis, porque afasta o homem de Deus, de tal maneira que a alma, separada de Deus por causa do pecado, entra em trevas, sofrimento e desespero.

Com relação ao pecado de fazer, venerar e adorar imagens de escultura, diz a Escritura:



“Não farás para ti imagens de escultura, nem algu¬ma semelhança do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos” (Êxodo 20:4,5,6).

“Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura nem estátua; nem poreis figura de pedra na vossa terra, para inclinar-vos a elas, porque eu sou o Senhor vosso Deus” (Levíticos 26:1).

“Maldito o homem que fizer imagem de escultura ou de fundição, abominação ao Senhor, obra da mão do artífice, e a puser em um lugar escondido” (Deuteronômio 27:15).

“Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1 João 5:21).

"...Para não adorarem os demônios, e os ídolos de ouro, e de prata, e de bronze, e de pedra; e de madei¬ra; que nem podem ver, nem ouvir, nem andar” (A¬pocalipse 9:20).

“Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrifício ao ídolo é alguma coisa?Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrifi¬cam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” (1 Corintios 10:19-20).



No entanto, em flagrante desrespeito aos mandamen¬tos de Deus, o Concílio de Trento decretou:



“As imagens de Cristo e da Virgem Maria; Mãe de Deus e de outros santos devem ser possuídas e guar¬dadas, especialmente nas igrejas, e devem ser alvo de honra e veneração".

“Deve-se prestar honra e veneração às imagens” (Terceiro Catecismo - pág. 75).



O Papa Pio IV, em 1564, decretou o seguinte:



"Manter imagens... e que a elas se deve prestar hon¬ra e veneração".



Se o católico disser que não adora, que não presta cul¬to às imagens, ninguém lhe deve dar crédito, porque se as¬sim fosse não haveria necessidade de se fazer uma imagem nem tampouco ajoelhar-se diante dela, nem beijá-la. Tal pessoa estaria em desobediência ao seu chefe, o papa, por¬que ele ordenou a que a elas, e não ao que elas represen¬tam, se deve prestar culto.

No Salmo 135 lemos esta palavra de reprovação:



“Os ídolos das nações são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca; mas não falam; têm olhos, mas não vêem; têm ouvidos, mas não ouvem, nem há respiro algum, em suas bocas. Semelhantes a eles se tornam os que os fazem, e todos os que neles confiam”.



Como a prática da idolatria é insensata!

Note:

O homem ora pedindo vida àquilo que está morto;

Ele ora pedindo saúde àquilo que não tem força nem saúde;

Ele ora pedindo uma boa viagem àquilo que não se mexe;

Ele ora pedindo capacidade e sucesso àquilo que não tem entendimento nem poder;

Ele ora pedindo sabedoria, orientação e bênção, en¬tregando-se a um pedaço de madeira, ou pedra, ou de me¬tal, que não tem sentido.

A idolatria, ou seja, a fabricação, veneração e ado¬ração ou culto às imagens, tem conseqüências graves e de¬sastrosas na vida dos seus adeptos. Porque a idolatria é um pecado, é uma transgressão das leis de Deus. É tirar Deus do seu lugar -- nosso coração. É transferir para o ídolo a adoração que só Deus merece: “Adorarás ao Senhor teu Deus, e só a ele servirás” (Lucas 4.8).

Tentando-se defender dos ataques dos protestantes o Padre Vicente Wrosz diz o seguinte:



"Eis o verdadeiro sentido desta proibição, no seu contexto: (Ex 20:2-5) "Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de Mim. Não farás para ti imagens de escultura, nem figura alguma do que (daqueles falsos deuses que na errada imaginação dos pagãos) há em cima do céu, e do que há em baixo na terra, nem do que há nas águas debaixo da terra. Não adorarás tais coisas, nem lhes prestarás culto". Esta proibição, intencionada por Deus, repete-se em vários lugares da Bíblia, como por ex em: (Ex 34:14) "Não adores nenhum deus estranho". Ou em (Ex 34:17) "Não farás para ti deuses fundidos" .



Veja como eles mesmos se contradizem: Primeiro Deus ordena que não tenham outros deuses diante deles, isto é uma ordem e ponto final. Depois Deus dá outra ordem "não farás para ti imagens de escultura, nem figura alguma do que há em cima do céu". O que há em cima do céu? Os Anjos, o Trono de Deus, os seres viventes, os santos que lá estão. Veja que a ordem é não fazer figura alguma, e não tem nada a ver com o que os pagãos faziam ou fazem. Contudo Deus continua dizendo "não farás para ti imagens de escultura, nem figura alguma (...) e do que há em baixo na terra, nem do que há nas águas debaixo da terra". Eu te pergunto novamente: O que há na terra e o que há nas águas debaixo da terra? Há terra esta povoada de homens, mulheres e animais dos mais diversos tipos e nas águas encontramos peixes e outros seres marinhos. Fica muito claro que não podemos fazer imagens de escultura de nenhum anjo, homem, mulher ou animal, com o fim de ser adorado. "Não adorarás tais coisas, nem lhes prestarás culto". Isso é obvio para qualquer pessoa de bom senso.

O Padre Vicente diz ainda o seguinte:



"Mas, o mesmo Deus, no mesmo livro de Êxodo (Ex 25:18-20) manda a Moisés fazer 2 querubins de ouro e coloca-los por cima da arca da aliança. Manda-lhe também fazer uma serpente de bronze e colocar por cima duma haste, para curar os mordidos pelas serpentes venenosas. (Nm 21:8-9) Mandou ainda a Salomão enfeitar o templo com imagens de querubins, palmas, flores, leões e bois (1 Reis 6:23-35 e 7:29) etc."



Veja bem que Deus ordenou que não se fizesse imagem alguma, de tal forma que somente Ele pode quebrar sua lei.

Moisés (Ex 25:18-20) recebeu uma ordem direta de Deus para fazer os dois querubins, que seriam colocados nas duas extremidades do propiciatório, e este propiciatório iria ser colocado em cima da Arca da Aliança. Os irmãos devem saber que a Arca da Aliança era colocada no Santo dos Santos e ali entrava somente o Sumo Sacerdote e uma vez por ano. De tal forma que o povo não tinha contato algum com as imagens dos querubins. Tais imagens foram feitas por ordem de Deus para representar o lugar do Seu Trono. Estas imagens não eram expostas e muito menos veneradas ou adoradas.

Novamente Moisés (Nm 21:8-9) recebe uma ordem de Deus para fazer uma serpente de bronze e a colocou sobre uma haste para que todo o que olhasse para ela fosse curado. O povo de Israel havia pecado e Deus os puniu com uma maldição. E só aquele que olhasse para a serpente seria salvo da maldição. No Novo Testamento encontramos a razão desta imagem. Deus usou deste incidente para ilustrar a morte vicária de Cristo na cruz e da necessidade de fé pessoal para a salvação (Jo 3:14-15). Somente aqueles que olham para Jesus Cristo com fé será salvo.

Veja que fim teve a serpente de bronze "Removeu os altos, quebrou as colunas e deitou abaixo o poste-ídolo; e fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés fizera, porque até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso, e lhe chamaram Neustã".

A serpente foi quebrada porque o povo passou a adora-lá. Exatamente por isso que Deus proibiu que se faça imagens de escultura, porque o homem é fraco e logo passa a queimar incenso ou velas para a imagem representada ali diante dele. Ezequias foi um grande rei e diz a Bíblia que fez tudo que era reto perante o Senhor. Este foi um dos seus grandes atos e que agradou a Deus, ele quebrou todas as imagens que havia em Israel no seu reinado. Façamos o mesmo hoje para agradarmos a Deus como Ezequias o agradou.

Quanto ao rei Salomão, ele fez o mesmo que Moisés havia feito com relação a Arca da Aliança. Salomão fez querubins para coloca-lo na entrada do Santo dos Santos e no interior do Santo Lugar. Como já foi dito somente o Sumo Sacerdote entrava no Santo Lugar ou Santo dos Santos. É bom lembrar que o Santo dos Santos ficava dentro do Templo e nem todos tinham acesso ao Templo. Isso indica que essas imagens não eram feitas para se ficar venerando ou mesmo contemplando, pior ainda adorando-as. Seu único fim era mostrar toda a Glória e poder que envolvia nosso Deus.

Os ídolos desviam o homem de Deus. O fato de al¬guém fazer uma imagem com fins de veneração já é em si um desvio.

A idolatria, enquanto que é uma desobediência e des¬vio do Senhor, é uma concordância e obediência ao Diabo (Lucas 4:8).

A adoração aos ídolos e imagens não é outra coisa senão uma adoração aos demônios (1 Coríntios 10:1,20).

Sendo a idolatria um pecado, traz muitas maldições da parte de Deus (Deuteronômio 27:15; 4:25,26; Êxodo 20:4).

As imagens normalmente são ninhos, moradias de demônios, armadilhas do Diabo para que não consigamos comunhão com Deus e venhamos a perder nossas almas.

Quem não deixar a idolatria terá que suportar as terrí¬veis pragas descritas no livro do Apocalipse 9:13-21.

Para a glória de Deus e a felicidade da raça humana que estiver vivendo na terra, haverá um dia em que todos os ídolos serão varridos da face da terra (Isaías 2:10).

Toda idolatria tem de ser banida de nossos corações, porque no céu não entrará nenhum idólatra (Apocalipse 22:15). Pelo contrário, os idólatras serão todos lançados no lago de fogo (Apocalipse 2 1:8).

Se o leitor tiver ídolos ou imagens em sua casa e quiser servir a Deus, veja o que deverá fazer com eles (Deute¬ronômio 7:5, 25; Êxodo 23:24).





SEXTA RAZÃO

NÃO PERTENÇO À IGREJA CATÓLICA RO¬MANA PORQUE ELA ENSINA COM MUITA ÊNFA¬SE A DOUTRINA ANTI-CRISTÃ DO PURGATÓRIO.

O catolicismo romano geralmente é descrito como uma religião do medo. A doutrina do purgatório é o ensino errado em que se centraliza grande parte desse medo -- medo do padre, medo do confissionário, medo de faltar à missa, medo da disciplina da penitência, medo da morte, medo do purgatório e o medo do justo juízo de um Deus irado. O católico está sempre com medo, preparado de propósito, pela Igreja Católica Romana, para mante-lo submisso.

Vejamos o que diz a doutrina católica sobre o pur¬gatório:



“Os sofrimentos do purgatório são muito severos, ultrapassando a qualquer coisa suportada nesta vi¬da” (Belarmino, teólogo católico).

“Segundo os santos padres da igreja, o fogo do pur¬gatório não difere do fogo do inferno, exceto quanto à sua duração. É o mesmo fogo, diz Tomaz de Aquino, que atormenta os réprobos no inferno e o justo no purgatório. A dor mais amena no purgató¬rio, ele diz ultrapassa os maiores sofrimentos desta vida. Nada além da duração eterna torna o fogo do inferno mais terrível do que o purgatório” (Manual da Sociedade do Purgatório).

"Não há a menor dúvida que os sofrimentos do purgatório em alguns casos duram através de sécu¬los inteiros” (Saturday in Purgatomy).



Encontramos ainda em outras fontes:



“O catolicismo afirma existir um lugar chamado purgatório, um estado de purificação após a morte para que as almas possam ir para o céu, e que por isso é necessário oferecer missas pelas almas que se encontram nele. No purgatório as almas sofrem sem aumentar seus merecimentos e não podem crescer-no amor; deve-se socorrê-las pela missa e pela oração” (No Deus Vivo e Verdadeiro, págs. 174 e 175).



Essas missas só têm uma finalidade: carrear dinheiro para o Vaticano, o reino do papa.

A doutrina do purgatório, como é óbvio, não tem res¬paldo nenhum das Escrituras Sagradas. A Igreja Católica defende a doutrina do Purgatório baseado no segundo livro de Macabeus 12:43-46. Este é um livro apócrifo, isto significa que não tem validade, não tem autenticação de Deus. Os livros apócrifos não pertenciam ao cânon do Velho Testamento de forma que seus ensinamentos devem ser rejeitados, pois falam contra a verdade bíblica (Saiba mais na pág. 2 - "O CATOLICISMO ROMANO" – sobre os livros apócrifos). Originou-se de uma falsa e interesseira doutrina romanista, que divide o pecado em: pecado mortal e pecado venial. O pecado mor¬tal é chamado mortal porque mata a alma (condena-a ao castigo eterno), privando-a da graça santificadora de Deus. O pecado venial é uma ofensa mais branda, perdoável, cometida contra Deus e as doutrinas da Igreja. O pecado venial gera castigo eterno, que é cance¬lado pelos sacramentos do batismo e da penitência, ou por algum ato de contrição perfeita, com promessa de con¬fissão. O segundo castigo para o pecado venial é o castigo temporal, que é cancelado pelas esmolas, pela encomen¬dação de missas, ou pelas indulgências, e reduzem o castigo temporal que deveria ser sofrido no purgatório.

Assim, mesmo que todos os pecados veniais de um católico romano fossem perdoados pelo sacerdote na con¬fissão, e ele não cumprisse suficientemente essas “boas obras”, iria para o purgatório e permaneceria lá em tortu¬ra, até que sua alma estivesse completamente purificada.

Purgatório, então, nada mais é do que um ensinamen¬to anti-bíblico, anti-cristão, totalmente copiado do paga¬nismo, não merecendo qualquer credibilidade. É, sim, um instrumento de medo e exploração, cuja finalidade não é outra senão usufruir dinheiro para o trono do papa.

A doutrina do purgatório tem sido chamada às vezes de “a mina de ouro do sacerdote”. A Igreja Católica Ro¬mana bem poderia dizer: “Com esta engenhosidade obte¬mos boa parte de nossas riquezas”.



Passemos a considerar o ensinamento das Escrituras, para ver como é tão diferente, maravilhoso, alegre e tran¬quilizador:



1. Jesus oferece salvação total.



“Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para in¬terceder por eles” (Hebreus 7:25).



2. Todo pecado confessado a Deus é perdoado.



“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e jus¬to, para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).



3. O sangue de Jesus purifica-nos de todo o pecado.



“Mas, se andarmos na luz; como ele na luz está, te¬mos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o peca¬do” (1 João 1:7).



4. Em Jesus somos justificados de nossos pecados e temos a paz com Deus.



“Sendo pois justificados pela fé, temos paz com Deus por Nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5:1).





5. A fé em Jesus Cristo leva o convertido a desfrutar da salvação plena e imediata.



“Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” (Atos 16:31).



6. O cristão verdadeiro não teme a morte.



“Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo de¬sejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito ,melhor” (Filipenses 1:23).



7. O cristão verdadeiro, quando morre, vai direto para o céu.



“E apedrejaram a Estevão, que em invocação di¬zia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito” (Atos 7:59).



Enfim, fora também com essa doutrina anti-bíblica e anti-cristã, causadora de pavor, sofrimento e medo, e que, nas mãos dos sacerdotes, só serve para enriquecer ainda mais os cofres do Vaticano e manter o luxo da Igreja Cató¬lica Romana.

Jesus salva perfeitamente, dando paz perene, garan¬tindo-nos vida feliz neste tempo presente e no porvir.





SÉTIMA RAZÃO

NÃO PERTENÇO À IGREJA CATÓLICA RO¬MANA PORQUE ELA ENSINA E PRATICA A DOU¬TRINA DO SACRIFÍCIO DA MISSA, COISA QUE A BÍBLIA CONDENA COM FORÇA TOTAL.

O que é sacrifício da missa? O que é missa?

Estas são perguntas que, feitas a cem católicos, teriam pelo menos 99 respostas erradas, e a centésima poderia ser considerada razoável. Esse é o nível de conhecimento dou¬trinário da Igreja dos romanistas.

Como nosso propósito é esclarecer o assunto, vamos à definições, dentro da teologia católica:



O QUE É A MISSA

“Jesus Cristo nos deu o sacrifício da missa para que a Igreja tenha um sacrifício visível que prolongue o seu sacrifício na cruz até o fim dos tempos. A missa é o mesmo sacrifício que o sacrifício da cruz; a san¬ta comunhão é participar do corpo e do sangue de Jesus Cristo, sob a aparência do pão e vinho” (Ca¬tecismo de New York).

“Eu professo que na missa oferece-se a Deus um sa¬crifício verdadeiro, próprio e propiciatório pelos vi¬vos e pelos mortos; e que no santíssimo sacramento da eucaristia encontram-se, verdadeira; real e subs¬tancialmente, o corpo e o sangue, juntos com a al¬ma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, e que ali há uma conversão de toda a substância do pão no corpo, e uma conversão de toda a substân¬cia do vinho no sangue, que a Igreja chama de transubstanciação” (O Credo do Papa Pio IV).

“O sacrifício da missa é idêntico ao sacrifício da cruz; visto que Jesus Cristo é o sacerdote e também a vítima. A única diferença está na maneira da ofer¬ta; que foi sangüenta na cruz e é sem sangue em nossos altares” (Concílio de Trento).



Resumindo o que foi exposto acima, a dedução é que, segundo a teologia católica, a missa é:

O mesmo sacrifício da cruz, e que o pão e o vinho não são símbolos, mas o corpo, o sangue, a alma e a divindade de Jesus, presente real, verdadeira, substancial, corporal e fisicamente, prolongando-se até o fim dos tempos.

Tudo arranjado com muitas palavras enfáticas, porém sem um mínimo de embasamento bíblico, sem qualquer concordância de Deus Pai, de Deus Filho, de Deus Espírito Santo, nem de qualquer um dos apóstolos. Tudo arquite¬tado pelo inimigo e contra a Palavra de Deus.



QUE DIZEM AS ESCRITURAS SOBRE O SACRIFÍCIO ÚNICO, SATISFATÓRIO E PERPÉTUO DE JESUS CRISTO?



“Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus pecados, e depois pelos do povo; porque isso ele fez; uma vez; oferecendo-se a si mesmo” (Hebreus 7:2 7).

“Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção” (Hebreus 9:12).

“...E sem derramamento de sangue não há re¬missão. Nem também para si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano en¬tra no santuário com sangue alheio. Doutra manei¬na; necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo; mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para niquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez; vindo depois disso o juízo. Assim também Cristo, ofere¬cendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez; sem pecado, aos que o espe¬ram para salvação” (Hebreus 9:22,25-28).

“Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez. E assim todo sacerdote aparece cada dia; ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; mas este, haven¬do oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus, daqui em diante esperando até que seus inimigos sejam pos¬tos por escabelo de seus pés. Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santifi¬cados” (Hebreus 10:10-14).

Observe, prezado leitor, que nestes versículos aparece a declaração “uma vez por todas”, contendo a verdade de inteireza ou finalidade, e que impossibilite a repetição. A obra de Cristo na cruz foi perfeita e decisiva, sem repe¬tição.

A doutrina da missa é falsa, anti-bíblica e anti-cristã. Deve ser renunciada, se quizermos, portanto, desfrutar dos benefícios do sacrifício de Cristo.



A MISSA E O DINHEIRO

Um aspecto muito notável da missa que a Igreja Cató¬lica Romana realiza é o apoio financeiro que ela produz. Como disse alguém: “É com ampla margem a cerimônia mais produtora de rendas da Igreja”.

Existe um número enorme de tipos de missa, custando cada uma delas um preço diferente.

Nenhuma missa é rezada sem pagamento.

Como diz um ditado católico: “Muito dinheiro, grande missa; pouco dinheiro, pequena missa; nenhum dinheiro, nenhuma missa”.

Se a missa realmente tivesse alguma virtude para aju¬dar alguém a sair do sofrimento do purgatório, por que o sacerdote cobra para celebrá-la, e cobra menos de um e mais de outro?

Um dos piores aspectos do sistema das missas é que o sacerdote jamais pode ter certeza de que a alma pela qual se disse a missa esteja fora do purgatório. Ele declaradamente não tem um critério pelo qual possa saber. Por isso as missas podem ser oferecidas durante anos -- até quando o iludido romanista estiver disposto a pagar. Não seria lu¬crativo para o sacerdote dizer que a alma pela qual orou já saiu do purgatório e que entrou no céu, não necessitando mais de missas futuras. Resultaria no corte de uma rica fonte de riquezas. Um sacerdote jamais diria a uma mãe enlutada que a sua filha está “com Jesus”, no céu, e já não necessita mais de missas fúnebres.



“O único sacrifício na missa católica romana é o do dinheiro dos pobres dado ao sacerdote a fim, de pagar as misteriosas cerimônias que ele realiza; na crença de que ele vai aliviar o sofrimento de seus queridos que se encontram no fogo do purgatório” (Secrets of Romanism, pág. 82).



Leitor amigo, será que você ainda vai continuar acredi¬tando e mandando rezar missas?





OITAVA RAZÃO

NÃO PERTENÇO À IGREJA CATÓLICA RO¬MANA PORQUE ELA ENSINA A FAZER ORAÇÕES AOS MORTOS E PELOS MORTOS, O QUE É DESCONHECIDO E SEM FUNDAMENTO NAS ESCRI¬TURAS.



ORAÇÃO PELOS MORTOS

A Bíblia é o único livro inspirado por Deus, sendo a única regra de fé e prática do cristão autêntico. O que nela está inserido é de aceitação incondicional, o que ela não ensina ou condena deve ser rejeitado.

Somos ensinados pelas Escrituras que após a morte do corpo a alma vai para um destes dois lugares: CÉU ou IN¬FERNO = HADES. Não há outro lugar, a não ser o Lago de Fogo para onde irão, após o JUÍZO FINAL, aqueles que estive-rem no INFERNO = HADES. (Purgatório e Limbo são imaginações com o propósito de extorquir dinheiro dos que não conhe¬cem o Evangelho nem a Jesus Cristo).

Quando uma pessoa morre, se ela era convertida a Cristo, nascida de novo, regenerada, lavada no sangue de Jesus, seu destino final e glorioso é o CEU, sem dúvida al¬guma, pois assim está escrito.



“E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão” (Lucas 16:29).



“E apedrejaram Estevão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito” (Atos 7:59).



“Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é ga¬nho. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto e ainda muito melhor” (Filipenses 1:21, 23).



“Combati o bom combate, acabei a carreira, guar¬dei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, Justo Juiz, me dará na¬quele dia; e não somente a mim, mas também a to¬dos os que amam a sua vinda” (II Timóteo 4:7, 8).



Se porém, uma pessoa, ao morrer, não estiver conver¬tida e servindo ao Senhor Jesus, seu destino é o INFER¬NO = HADES, porque também assim está escrito.



“...E morreu também o rico, e foi sepultado. E no hades ergueu os olhos, estando em tormentos...Por¬que estou atormentado nesta chama...E agora este é consolado e tu atormentado” (Lucas 16:22, 24, 25).



“Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as gentes que se esquecem de Deus” (Salmo 9:17).



“Como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais por castigo padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder” (II Tessaloni¬censes 1:8, 9).



Toda oração feita pelos mortos, portanto, não tem va¬lor nenhum, porque quem está no CÉU não precisa, e quem está no INFERNO de lá não poderá sair nem rece¬ber qualquer benefício.

A oração pelos mortos é outra maneira que a Igreja Católica Romana usa para tirar lucros dos seus seguidores.




ORAÇÃO AOS MORTOS

Como não adianta orar pelos mortos, tampouco adian¬ta orar aos mortos, pedindo sua mediação através de rezas que de nada valerão.

A Bíblia ensina:



"Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma... Até o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja pereceram, e já não tem parte alguma neste século, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol “ (Eclesiastes 9:5, 6).



"...Não recorrerá um povo ao seu Deus, a favor dos vivos interrogar-se-ão aos mortos? (Isaías 8:19).



Nem Pedro, nem Paulo, nem nenhum outro “santo”, nem mesmo Maria, ouve e responde a oraçôes.

A Bíblia é muito clara em falar da impossibilidade de comunicação dos vivos com os mortos, ou destes com aqueles.

Toda idéia de comunicação com os mortos da forma católica ou espírita é condenada pela Palavra de Deus.



"Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognostificador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante (mexe ou invoca mortos), nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor;..." (Dt 18:10-12).



A Bíblia é muito clara (Dt 18:10-12) não se achará entre ti; e quem o faz é abominação ao Senhor e na continuação deste texto diz que Deus lançará para fora de sua presença os que praticam tais cousas. Isto é muito sério, pois a Igreja Católica ensina a seus seguidores a invocar os mortos, através de rezas à Maria e aos santos.

O ensino bíblico, de Jesus e dos apóstolos, é de que só há um mediador entre Deus e o homem. O resto é mentira pura.



“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).



“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem” (1 Timó¬teo 2:5).



“Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar” (João 16:23).



“E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho” (João 14:13).



Toda oração dirigida ao Pai em nome de Jesus tem a promessa clara de ser ouvida e respondida, segundo a von¬tade de Deus.

Toda oração feita a outras pessoas não tem respostas. Qualquer “possivel resposta” não é mais do que mera coin¬cidência, ou interferência do Diabo.

Será que o leitor amigo ainda vai perder tempo rezan¬do aos mortos e pelos mortos?





NONA RAZÃO

NÃO PERTENÇO À IGREJA CATÓLICA ROMANA POR ELA ENSINAR COM TODAS AS SUAS FORÇAS O CULTO A MARIA -- MARIOLATRIA, O QUE SE CONSTITUI UM PECADO DE CONSE¬QUÊNCIAS DESASTROSAS.

O culto a Maria, é claro, não tem lugar na Bíblia. Não teve também lugar entre os apóstolos, nem na Igreja Cristã dos primeiros séculos. Após o terceiro século, com a pre¬tensa conversão do Imperador Constantino ao Cristianis¬mo, as coisas começaram a mudar, para prejuizo da Igreja, pois como a Igreja passou a ser oficial, era vantagem politi¬camente ser cristão. Com a entrada dos pagãos para o seio da Igreja, trazendo consigo suas múltiplas formas de idola¬tria, logo, a Igreja em decadência, viu-se pressionada a fa¬zer alguns enxertos em sua doutrina e formas de culto, pa¬ra agradar as pessoas ricas e importantes que a ela aderi¬ram. Foi assim que a Igreja Cristã, pura começou a des¬viar-se dos ensinos de Cristo e dos apóstolos, virando uni¬versal e oficial.

Não podendo a Igreja impedir que os pagãos não con¬vertidos entrassem pelas suas portas, não pôde também impedir que o paganismo minasse sua pureza e integrida¬de. Portanto, logo o paganismo começou a forçar mudan¬ças, e até hoje não parou.

A frase “Mãe de Deus” originou-se no Concílio de Éfeso, no ano 431. Aparece no Credo de Caledônia, que foi adotado pelo Concílio que se reuniu naquela cidade em 451 e, quanto à pessoa de Cristo, declarou que ele era “nascido da Virgem Maria, a mãe de Deus, de acordo com a humanidade”. Daí para frente o desvio da adoração a Maria foi fácil.

Assim, o culto a Maria constituiu-se em mais uma modificação do ensino da Bíblia. Caiu a Igreja Católica Romana na condenação proferida em Romanos 1:24-26, onde lemos:



“Pelo que também Deus os entregou às concu¬piscências de seus corações, à imundície, para de¬sonrarem seus corpos entre si; pois mudaram a ver¬dade de Deus em mentira; e honraram e serviram mais à criatura do que ao Criador, que é bendito eternamente. Amém. Pelo que Deus os abandonou às paixões infames...”



A ATITUDE DE JESUS PARA COM MARIA



Em primeiro lugar, Jesus nunca chamou Maria de “Minha mãe”, sempre tratou-a como “mulher”.



“E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho. Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora” (João 2:3,4).

“Ora; Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem amava estava presente, disse à sua mãe: Mu¬lher, eis aí teu filho” (João 19:26).



Em segundo lugar, Jesus nunca atribuiu a Maria uma posição acima de qualquer outro discípulo seu.



“Porém ele, respondendo, disse ao que lhe falara:

Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos? E, estendendo a sua mão para os seus discípulos, disse:

Eis aqui minha mãe e meus irmãos; porque, qual¬quer que fizer a vontade de meu Pai que está no céu, este é meu irmão, e irmã e mãe” (Mateus 12:48-50).



Em terceiro lugar, Jesus disse que é muito mais bem-aventurado o fato de alguém fazer a vontade de Deus do que ser sua mãe.



“E aconteceu, que, enquanto ele dizia estas pala¬vras, uma mulher, levantando a voz do meio da multidão, disse-lhe: Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos a que foste amamentado. Mas ele disse: Antes bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus, e a põem em prática” (Lucas 11:27, 28).



Não é verdade que os evangélicos não honram a Vir¬gem Maria. Não é verdade que nós não amamos a mãe de Jesus de Nazaré. Pelo contrário. Nós honramos do modo certo, do modo bíblico.

É verdade que nós cremos em Maria. É também ver¬dade que nós a amamos.

Cremos que Maria foi moça pura e santa.

Cremos que Maria foi mãe exemplar e extremosa.

Cremos que Maria foi esposa fiel e digna de todo o respeito.

Cremos que Maria foi salva e que sua alma está no céu, com Jesus, seus apóstolos e todos os que a ele têm se convertido e já partiram para a outra vida.

Cremos que Maria foi bem-aventurada entre as mu¬lheres a escolhida para ser a mãe de Jesus.

Cremos que Maria foi amada por Jesus e pelo Pai ce¬lestial.

Cremos que Maria foi um vaso de benção e um ins¬trumento nas mãos do Espírito Santo, para que o Verbo Divino pudesse encarnar-se.

Cremos que Maria foi mulher de oração, recebeu o batismo do Espírito Santo, juntamente com os apóstolos e discípulos, no dia de Pentecostes.

Cremos que Maria amava a Palavra de Deus e lia o santo livro com mediação profunda.

Cremos no exemplo vivo de Maria, exemplo de fé e submissão à vontade de Deus.

Cremos que devemos seguir o exemplo de Maria, de santidade, pureza de coração e submissão a Deus Pai, se quisermos alcançar a salvação de nossas almas.

Cremos, aceitamos e obedecemos estritamente ao úni¬co mandamento de Maria, referindo-se a Jesus: “Fazei tu¬do o que ele vos mandar” (João 2:5).



NÃO ACEITAMOS E NÃO CREMOS NAS ABERRAÇÕES SOBRE A MAE DE JESUS



Não cremos e não aceitamos as imagens, porque de¬pois de fazê-las o próximo passo é sua veneração e ado¬ração, o que é um fato incontestável.

Não cremos e não aceitamos a diversificação do nome e até da cor de Maria. Os católicos inventaram centenas de nomes para a mesma Maria, tais como: Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Guadalupe, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora do Bom Parto, Nossa Senhora da Cabeça, e tantos outros que ridicularizam e profanam o be¬lo nome da mãe de Jesus. Quem de nós gostaria de receber dezenas de nomes ridículos?

Não cremos e não aceitamos o poder “miraculoso” dessas imagens. Todos esses propalados milagres não pas¬sam de invenções ridículas e diabólicas.

Não cremos e não aceitamos a mediação de Maria, que ela interceda a favor de alguém, que consiga qualquer benefício a favor dos seus adoradores. Tal mediação só Je¬sus faz (1 Timóteo 2:5). O Padre Vicente diz que quando oramos pelos outros, somos mediadores e afirma que Paulo, o mesmo que disse que Jesus é o único mediador, indica também mediadores secundários ao recomendar a Timóteo e a Igreja que fizessem orações e suplicas a favor de todos os homens. Só o Padre Vicente para brincar com a Bíblia, isto é gozação com os católicos, é brincar com a cara deles. Veja leitor que o apóstolo pede a Igreja para orar, mas tem plena consciência que as orações que a Igreja levanta a Deus, é feita em NOME DE JESUS (Cl 3:17). Isto significa que pedimos a Jesus para interceder em favor de todos os homens. Nós intercedemos à Jesus, que intercede diante do Pai (Rm 8:34; 1 Jo 2:1). E quando pedimos ao Pai, pedimos em NOME DE JESUS, o que significa pedir através Dele, por meio Dele, conforme Ele nos ensinou (Jo 14:13-14; Jo 15:16; 16:23). Isso não nos faz mediadores diante do Pai; só Jesus Cristo pode mediar em favor dos homens diante o Pai, por isso devemos orar em seu Nome.

Não cremos e não aceitamos a Imaculada conceição de Maria. Entre os homens da terra só Adão e Eva foram perfeitos até que caíram no pecado. Desde então só um te¬ve nascimento imaculado -- Jesus Cristo (Hebreus 7:26).

Não cremos e não aceitamos a virgindade perpétua de Maria. Ela foi casada com José que, segundo a Palavra de Deus, “Não a conheceu até que deu à luz seu filho, pri¬mogênito” (Mateus 1:25).

Não cremos e não aceitamos que Maria tenha sido mãe só de Jesus, pois na Bíblia está registrado que ela “deu à luz seu filho primogênito” (Mateus 2:25; Lucas 2:7). Primogênito sempre quer dizer primeiro, e não único, para único se diz, unigênito. Também está registrado que Jesus teve quatro irmãos e pelo menos três irmãs (Marcos 6:3; Mateus 12:46, 47; João 7:5; Coríntios 9:5).

Não cremos e não aceitamos a assunção de Maria ao céu -- corpo, alma e espírito.

Maria morreu, como todos os demais seres humanos. Seu espírito está com Deus, aguardando a ressurreição, como os demais salvos.

Não cremos e não aceitamos o ensino católico de que Maria é “mãe de Deus”. Deus não tem mãe. Ele é o princípio de tudo. Maria foi mãe da natureza humana de Jesus, porque como homem, Maria é sua mãe, e como di¬vino, Deus é seu Pai. Jesus Cristo como Deus sempre exis¬tiu (João 1:1-3).

Não cremos e não aceitamos o ensino romanista de que Maria é “Rainha dos Céus”. Tal ensino é uma deifi¬cação de Maria, o que é uma blasfêmia. No céu só existe um Rei (1 Timóteo 6:15; Apocalipse 15:3; 17:17).

Nós, os evangélicos, somos os que verdadeiramente amam Maria, como nossa irmã em Cristo, salva unicamen¬te pelos méritos de Jesus Cristo.

Maria coraria de vergonha e choraria até a exaustão se pudesse ver o que a Igreja Católica Romana tem feito com o seu nome e com a sua pessoa. Ainda bem que ela está no céu, desfrutando da salvação oferecida por Jesus Cristo, sem ver ou sentir nada do que os católicos fizeram e fazem com seu nome e sua pessoa.





DÉCIMA RAZÃO

NÃO PERTENÇO À IGREJA CATÓLICA ROMANA POR CAUSA DO DECRETO DO PAPA INOCÊNCIO III 1.215 A.D., QUE CRIOU A CON¬FISSÃO AURICULAR E O CONFISSIONÁRIO.



O que é confissionário?

Confissionário é um compartimento dividido em duas partes, uma para o sacerdote e outra para o penitente que vai lhe confessar os pecados. Na parede de madeira que fi¬ca entre eles há uma rede de metal, ou de outro material, com cerca de 60cm2. O penitente se ajoelha e através da rede sussurra ou fala em voz baixa, enumerando os seus pecados para o padre. A confissão é secreta e é chamada “auricular” porque é enunciada aos ouvidos do sacerdote. Deve ser uma confissão detalhada de todos os pecados mortais e veniais cometidos desde a última confissão. (Ho¬je, em muitas igrejas, o confissionário foi modificado no seu aspecto físico, permanecendo a confissão).

O que a Igreja Católica Romana ensina sobre a con¬fissão?



“Confissão é contar os nossos pecados a um sacer¬dote autorizado, com o propósito de obter o perdão.”

“Um sacerdote autorizado é aquele que não só tem o poder de perdoar pecados, por causa de sua orde¬nação ao sacerdócio, mas também o poder de juris-dição sobre as pessoas que o procuram. Ele recebe geralmente essa jurisdição do seu bispo, ou por mo¬tivo do seu ofício” (Catecismo Católico Romano).

“O sacerdote não precisa pedir a Deus que perdoe os pecados do penitente. O próprio sacerdote tem o poder de fazê-lo em nome de Jesus Cristo. Os seus pecados são perdoados pelo sacerdote exatamente como se você se ajoelhasse diante de Jesus Cristo e os contasse ao próprio Cristo” (Catecismo Católico Romano, pág. 93).



Como é a forma da confissão?

Depois de ajoelhar-se diante do sacerdote o penitente repete uma confissão semelhante a esta:





“Confesso ao Deus todo-poderoso, à santíssima Virgem Maria; ao bendito Arcanjo Miguel, ao ben¬dito João Batista, aos santos apóstolos Pedro e Pau¬lo, a todos os santos e a você padre, que pequei ex¬cessivamente, em pensamentos, palavras e atos, por minha culpa, minha culpa; minha máxima culpa...”



Esta é a confissão do ato penitencial da missa.

Veja o prezado leitor o que está incluido na doutrina da confissão:

A confissão é feita ao sacerdote.

O sacerdote tem de ser autorizado.

O sacerdote tem de ter jurisdição sobre os penitentes.

O sacerdote não precisa pedir a Deus que perdoe o penitente.

O sacerdote tem o poder de perdoar.

O perdão do sacerdote é igual ao de Jesus Cristo.

O penitente se confessa:

A Deus;

A Virgem Maria;

Ao Arcanjo Miguel;

A João Batista;

A Pedro e Paulo;

A todos os santos;

Ao padre presente.

O Padre Vicente em seu livro (Respostas Da Bíblia às injustas acusações contra a Igreja Católica – pág.9), age como o Corpo Governante das Testemunhas de Jeová, que não tendo como se defender acusa os "crentes" com mentiras criadas por eles próprios. Veja como o Padre Vicente se defende com relação à confissão auricular:



"Quem deste modo negava a Jesus o poder de perdoar os pecados, e até O taxava de blasfemador, eram os orgulhosos escribas. Jesus, porém, lhes respondeu (Mc 2:10): "Para que saibais que o Filho do Homem tem na terra o poder de perdoar os pecados..." – Jesus curou o paralítico perdoado, à vista deles".



Desta forma o Padre Vicente faz parecer aos católicos que nós não cremos que Jesus pode perdoar pecados. Isto é uma grande mentira, pois todos os cristãos, ou como somos chamados pelo Padre Vicente "crentes", seguem os ensinos que foram transmitidos pelos apóstolos e pela Bíblia. Todos crêem que Jesus Cristo é o Filho de Deus, sendo Ele mesmo Deus e reconhecido como a segunda pessoa da Trindade Santíssima, portanto o único que pode perdoar pecados.

Com referência ao texto de Jo 20:23 "Se de alguns perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; se lhos retiverdes, são retidos".

Antes de esclarecer este versículo faço a seguinte pergunta: Por que o Padre Vicente diante deste texto não procura consultar palavras mais claras, visto que a própria Bíblia afirma que só Deus perdoa pecados e só há um mediador? Faço esta pergunta por causa de suas próprias palavras, pois ele afirma:



"Em resposta lembro o principio bíblico, que entre as verdades bíblicas, reveladas por Deus, não pode haver contradições. Por isso, as palavras menos claras, devem ser esclarecidas pelas palavras mais claras, ou pela Autoridade estabelecida por Deus (Magistério da Igreja)."



Voltando ao texto de Jo 20:23 – as palavras perdoados e retidos ambas estão, no grego, no tempo perfeito. O discípulo não pode perdoar ou reter pecados (1 Tm 2:5 – Jesus é o único intercessor entre Deus e os homens), mas pela revelação profética e pelas Escrituras pode assegurar ao pecador que já foi perdoado ou condenado por Deus (cf. At 5:4,9; 8:23). Leia todo o contexto e você entenderá que Jesus os enviou como o Pai o havia enviado. Os discípulos foram enviados para proclamar o Reino de Deus como Jesus havia sido enviado pelo Pai. Quem recebe a Jesus tem seus pecados perdoados, quem não o recebe tem os seu pecados retidos. Os apóstolos, como fundadores da Igreja e agindo por ela, receberam a autoridade para declarar o juízo de Deus sobre os pecadores – Mt 16:19 Pedro recebe autoridade "dar-te-ei as chaves do reino dos céus", que pode significar autoridade para dar inicio a Igreja, ou a Cristandade (o que não significa ser Cabeça da igreja). Fundamentalmente a declaração é feita na pregação do evangelho.

O apóstolo João escreve (1 Jo 1:9) "se confessarmos os nossos pecados"; veja que o apóstolo se inclui nesta confissão e não diz que devemos confessar a um sacerdote (padre). Leia desde o inicio a carta do apóstolo e você verá que ele fala somente de Jesus. O que ele esta dizendo é que devemos nos confessar a Jesus, e Ele que é fiel e justo nos perdoará os pecados e nos purificará. Não é necessário intermediário para isso, pois o Espírito de Deus habita em nós (1 Co 6:19). Se o apóstolo quisesse dizer para nos confessarmos a um sacerdote, ele teria escrito "se confessarmos nossos pecados no confissionário ou a um sacerdote, ele poderá nos perdoar e nos purificará de todo pecado".

Visto que o apóstolo João não escreveu para nos confessarmos a nenhum confissionário, padre, etc., mas deixou evidente em sua carta que ele se referia diretamente a pessoa de Jesus Cristo, como pode ser observado pelo contexto da carta, nós crentes obedecemos a palavra de Deus e o testemunho dos apóstolos escritos para nossa orientação

Vejamos agora qual o ensinamento bíblico sobre a confissão de pecados, ensino de Deus Pai, Filho e Espírito Santo, e também dos apóstolos.



“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e jus¬to para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça” (1 João 1:9).

“Ó Deus, sê propício a mim, pecador” (Lucas 18:13).

“Se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Custo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1 João 1:7).

“Pai, pequei contra o céu e perante ti” (Lucas 15:18).

A confissão verdadeira, segundo a orientação de Deus:

Não tem confissionário.

Não tem sacerdote.

Não tem Maria, Arcanjo Miguel, João Batista, Pe¬dro e Paulo nem outros santos.

Não tem intermediação de homem algum.

A mediação é só de Jesus.

É feita direta a Deus.

Tem a promessa de perdão do próprio Deus.

A alma é lavada no sangue de Jesus.

Tem resposta imediata.

Tendo perdão, gera paz, descanso, certeza e comu¬nhão.

A confissão auricular da Igreja Católica Romana não tem valor, porque o sacerdote não tem poder nenhum para perdoar pecados cometidos contra Deus, porque nunca Deus autorizou ninguém a fazer isso. Deus não deu procu¬ração a ninguém dos seus santos, muito menos a homens inescrupulosos, pecadores, destituidos de verdadeiro co¬nhecimento de Deus. A confissão foi inventada pela Igreja Católica Romana como instrumento de domínio, através do saber da vida alheia.



“Quem pode perdoar pecados, senão um só, que é Deus? (Marcos 2:7).

“...O Filho do homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados” (Mateus 9:6).



OS VERDADEIROS OBJETIVOS DA INVENÇÃO DO CONFESSIONÁRIO FORAM:



Aumentar o poder do papa sobre toda a Igreja.

Aumentar o controle dos bispos sobre os padres.

Aumentar o controle dos padres sobre o povo, exer¬cendo poder fiscalizador sobre tudo que se passa na fami¬lia, na sociedade, na política, etc.

Subjugar o povo ao domínio total da Igreja. Essa con¬quista é feita começando pelas mulheres, e através destas aos maridos e depois aos filhos.



TESTEMUNHO DO EX-PADRE

CHARLES CHINIQUY



“Vermelho de vergonha e sinceramenle arrependido, con¬fesso diante de Deus e dos homens que estive, através do confessionário, mergulhado durante vinte e cinco anos nes¬se mar insondável de iniquidade, no qual os cegos sacerdo¬tes de Roma têm de nadar dia e noite.

Eu tive de aprender de cor as infames perguntas que a Igreja de Roma força cada sacerdote a aprender. Eu tive de fazer essas perguntas impuras e imorais às mulheres e às mocinhas que vinham confessar-me os seus pecados. As reações que essas perguntas e respostas provocam são tão degradantes que apenas um homem que tenha perdido to¬do o senso de vergonha pode fazê-las a uma mulher.

Sim, eu era obrigado por minha consciência a colocar nos ouvidos, nas mentes, na imaginação, nas lembranças, no coração e na alma de mulheres e mocinhas, perguntas de uma tal natureza que imediata e diretamente enchem as mentes e os corações de ambos, sacerdotes e penitentes, com pensamentos e tentações de natureza tão degradante, que não encontro nenhuma palavra adequada para ex¬pressá-las. A antiguidade pagã jamais viu qualquer insti¬tuição mais poluente do que o confessionário. Eu vivi vin¬te e cinco anos na atmosfera do confessionário, como todos os demais sacerdotes de Roma. Foi preciso todo o sangue da grande Vítima, que morreu no calvário pelos pecadores, para me purificar” (The Priest, the Woman, and the Con¬fessional, pág. 67,68).



Amigo leitor, se você é marido e pai, vai ainda deixar sua esposa e suas filhas fazerem confissão ao sacerdote?

Já é tempo de acordar. Já é tempo de abrir os olhos. Já é tempo de sair dessa escravidão e se converter a Jesus Cristo. Só Deus pode perdoar pecados.





DÉCIMA-PRIMEIRA RAZÃO

NÃO PERTENÇO À IGREJA CATÓLICA ROMANA PORQUE ELA PROIBE O CASAMENTO PARA OS PADRES, ENQUANTO A BÍBLIA ORDE¬NA QUE OS MINISTROS DE DEUS SEJAM CASA¬DOS, PARA TEREM UMA VIDA MORAL NORMAL.

Paulo, o grande apóstolo, já profetizara que nos últi¬mos dias Satanás iria tentar introduzir doutrinas falsas, chamadas “doutrinas de demônios”, no seio da igreja.



“Mas o Espírito Santo expressamnente diz que nos úl¬timos tempos apostatarão alguns da fé dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demô¬nios; pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; proi¬bindo o casamento, ordenando a abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças” (1 Timóteo 4:1-3).



Assim, como estava profetizado pelo Espírito, a here¬sia e doutrina de demônios teria de aparecer.

O celibato até demorou bastante a aparecer, pois no primeiro milênio a igreja esteve livre dele, pelo menos co¬mo decreto papal.

O decreto do Primeiro Concílio de Latrão (1.123) de¬clarou inválido o casamento de todos aqueles que estavam nas ordens sagradas, e o Concílio de Trento (1.545) fez pronunciamentos severos sobre o celibato do clero. Segun¬do esses decretos, um padre que se casasse incorreria na excomunhão e ficava impedido de todas as funções espiri¬tuais. Um homem casado que desejasse vir a ser um sacer¬dote tinha de abandonar a esposa, e esta também tinha de assumir o voto de castidade, ou ele não poderia ser orde¬nado. O Concílio decretou:



“Qualquer um que afirmar que o estado conjugal é preferível à vida de virgindade e celibato, e que não é melhor e mais condutivo à felicidade permanecer na virgindade ou no celibato, do que ser casado, que seja maldito".



Observe o leitor as duas afirmações. A primeira da Bí¬blia Sagrada, afirmando que nos últimos dias, homens se apostatariam da fé evangélica e iriam ensinar doutrinas vindas diretamente do inferno, que proibiriam os homens de se casarem.

A segunda afirmação é da Igreja Católica Romana através do seu Concílio (reunião de bispos), decretando exatamente aquilo que o Espírito Santo havia afirmado, ou seja, a proibição do casamento.

Resumindo: O Espírito Santo falou que os demônios iriam assoprar nos ouvidos dos homens apostatados da verdadeira fé cristã para que proibissem o casamento. Os bispos receberam a mensagem e decretaram a proibição do matrimônio. Que triste coincidência!

Olhemos para o ensino de Deus através de sua Palavra:



“E disse o Senhor: Não é bom que o homem esteja só; farlhe-ei uma adjutora que esteja como que diante dele” (Gênesis 2:18).



“Mas para o homem não se achava adjutora que es¬tivesse como adiante dele” (Gênesis 2:20).



“E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão” (Gênesis 2:22).



“Portanto deixará o varão a seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne” (Gênesis 2:24).



“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multipli¬cai-vos, e enchei a terra e sujeitai-a; e dominai so¬bre os peixes do mar, e sobre as aves do céu, e sobre todo animal que se move sobre a terra” (Gênesis 1:27, 28).



“Não temos nós o direito de levar conosco uma mu¬lher irmã como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Pedro?” (1 Coríntios 9:5).



“Convém pois que o bispo seja irrepreensível, mari¬do de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospi¬taleiro, apto para ensinar. Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento. Que go¬verne bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda modéstia; (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da casa de Deus? (1 Timóteo 3:1-5).



Dos textos citados extraímos o seguinte:

1 – Deus disse que não é bom que o homem fique só. Nin¬guém tem o direito de reprová-lo.

2 – Deus criou a mulher com a finalidade de ser uma adju¬tora do homem em sua missão. Deus queria com isso colocar alguém ao lado do homem para que este pudes¬se desempenhar melhor a tarefa recebida de Deus, de modo mais desembaraçado e mais produtivo, mais completo. Os que fazem o contrário estão muito aquém daquilo que poderiam realizar para a humanidade e pa¬ra Deus.

3 – Deus criou o homem e uma mulher para ele para que os dois, e só os dois juntos, pudessem reproduzir-se e preservar a espécie, cumprindo a parte mais importante do homem em relação a vida terrena. Os que são sábios não contradizem a Deus.

4 – Deus disse que o varão deixaria seu pai e sua mãe e se uniria à sua mulher. Como regra geral, Deus não fez o homem para ficar solteiro. Muito menos para a reali¬zação da missão espiritual.

5 – Através de Paulo, Deus ordenou que os ministros do evangelho deveriam ser “maridos de uma mulher”, por¬tanto, casados e não adúlteros. Só os rebeldes têm mu¬dado a sábia ordem de Deus.

6 – Segundo o ensino de Paulo, o ministro de Deus deve ser casado, ter filhos e governar bem a sua própria família, pois se assim não fizer, também não poderá governar, ou seja, administrar a casa de Deus. A não ser nos casos especiais em que a pessoa não tem vocação para o ca¬samento e deseja servir a Deus com mais disponibilida¬de, como parece ter sido o caso do apóstolo Paulo.

7 – Diante dos ensinos bíblicos estão desqualificados esses celibatários de vida sexual reprimida para exercer as funções na casa de Deus. Eles levam realmente uma vi¬da de castidade? Não é isso que a história diz.

Não estamos dizendo que, se casado fossem, os padres estariam qualificados para a obra de Deus. A primeira condição seria a conversão ao Senhor Jesus Cristo; depois viriam outras, além do casamento.

Não adianta querer servir a Deus contrariando suas orientaçôes, seguindo doutrinas que Deus chama de “dou¬trinas de demônios”.



O PORQUÊ DO CELIBATO

As razões principais do celibato são pelo menos estas:

1. Manter o princípio do poder papal centralizado.

2. Reter a propriedade da Igreja que, no caso contrá¬rio, iria para a família do sacerdote. Quantos padres são donos de verdadeiras fortunas, que, ao morre-rem, ficam para a Igreja.

3. A facilidade para as transferências dos padres de uma cidade para a outra, o que seria muito mais difícil e oneroso se cada um tivesse filhos na escola, no emprego, e ainda os utencílios para serem trans¬portados.

Não se engane o leitor, a Igreja Católica Romana tem seus objetivos bem delineados -- manter-se no poder, do¬minar e escravizar o pensamento dos seus adeptos e arre¬cadar o dinheiro do povo a qualquer custo.






DÉCIMA-SEGUNDA RAZÃO

NÃO PERTENÇO À IGREJA CATÓLICA ROMANA PORQUE SEU ENSINO SOBRE O SA¬CERDÓCIO É TOTALMENTE INCOMPATÍVEL COM O ENSINO DO NOVO TESTAMENTO.

A idéia essencial do sacerdócio é a de um mediador entre Deus e o homem. Em sua natureza decaída, o homem é um pecador, culpado diante de Deus, não tendo direito de aproximar-se dele, não tendo também nenhum de¬sejo de fazê-lo. Portanto o homem está desamparado, até que alguém assuma o papel do mediador entre ele e Deus.

No Velho Testamento, os sacerdotes ministravam no templo de três modos:

1. Oferecendo sacrifícios a Deus em benefício do povo.

2. Ensinando a lei de Deus ao povo.

3. Buscando a vontade de Deus em favor do povo.

Com a vinda de Jesus Cristo ao mundo cada um des¬ses ofícios foi realizado, porque em sua obra redentora Je¬sus Cristo os cumpriu e aboliu.

O escritor da Carta aos Hebreus nos relata sobre o ministério de Jesus Cristo o seguinte:



“Veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já rea¬lizados, mediante o maior e o mais perfeito taberná¬culo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e bezer¬ros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção" (Hebreus 9:11, 12).

“Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus...” (‘Hebreus 9:14).

“Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus” (Hebreus 9:24).

“Mas agora, na consumação dos séculos, uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo” (Hebreus 9:26).

“Temos um sumo sacerdote tal que está assentado nos céus à destra do trono da majestade, ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem” (Hebreus 8:1, 2).



Jesus Cristo cumpriu cabalmente o ministério sacerdo¬tal no sentido de oferecer sacrifícios junto ao Pai, porque isso fez ele uma vez para sempre, quando ofereceu seu próprio sangue.

Jesus Cristo, e somente ele, é nosso Mediador diante de Deus:



“Porque há um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem” (1 Timóteo 2:5).



O ENSINO DA IGREJA CATÓLICA ROMANA SOBRE O SACERDÓCIO

“O sacerdote é o homem de Deus, o ministro de Deus... Aquele que despreza o sacerdote despreza a Deus; aquele que o ouve, ouve a Deus. O sacerdote perdoa pecados como Deus, e aquilo que ele chama de seu corpo no altar é adorado como Deus por ele mesmo e pela congregação... Está que a sua função é tal que não se pode conceber nenhuma maior.

Portanto eles não são chamados simplesmente de anjos, mas também de Deus, mantendo como fazem o poder e a autoridade do Deus imortal entre nós” (Concílio de Trento).

“Sem o sacerdote, a morte e a paixão de nosso Se¬nhor não teria nenhum valor para nós. Veja o poder do sacerdote! Através de uma palavra dos seus lá¬bios ele transforma um pedaço de pão em Deus! Um fato maior que a criação do mundo".

“Se eu me encontrasse com um sacerdote e um an¬jo, eu saudaria o sacerdote antes de saudar o anjo. O sacerdote ocupa o lugar de Deus” (Ensinos de um livro que traz o imprimatur do Bispo de Otawa, Canadá).



Quanto disparate! Quanta besteira! Que blasfêmia!

Quem atribui ao sacerdote obra maior que a do Cria¬dor deve crer que o sacerdote é maior que Deus.

A Palavra de Deus fala de um sacerdócio do qual fa¬zem parte todos os verdadeiros cristãos.

“Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sa¬crifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo” (1 Pedro 2:5).

"Vós sois a geração eleita, o sacerdócio real a nação santa, o povo adquirido” (1 Pedro 2:9).

“Aquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai” (Apocalipse 1:5, 6).



O sacerdócio cristão, que não é de uma casta, mas de todos, tem dois objetivos:



1. Oferecer sacrifícios agradáveis a Deus, e são:

a) Sacrifício de louvor, que é o fruto dos lábios que confessam o seu nome.



“Portanto ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifí¬cio de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hebreus 13:15).



b) O sacrifício de nossas contribuições.



“E não vos esqueçais da beneficência e comuni¬cação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada” (Hebreus 13:16).



c) O sacrifício de nós mesmos, de nossos corpos, de nossas vidas, no serviço cristão.



“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racio¬nal” (Romanos 12:1).





2. Interceder por si mesmo, pelos irmãos e por aqueles que hão de herdar a salvação, e por todos.



“Admoesto-te pois, antes de tudo que se façam depre¬cações (súplica), orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens; pelos reis, e por todos que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sos¬segada, em toda a piedade e honestidade. Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador” (1 Timóteo 2:1-3).

“Orando em todo o tempo com toda a oração e sú¬plica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perse¬verança e súplica por todos os santos, e por mim” (Efésios 6:18, 19).



O sacerdócio católico romano é anti-cristão e anti-bí¬blico, restando sobre a Igreja Católica Romana, por causa dele também, a maldição de ter inventado mais essa here¬sia.

O cristão verdadeiro vai direto a Deus, por meio de Jesus Cristo e é abençoado com todas as bençãos celestiais, nos lugares celestiais, em Cristo. Aleluia!





DÉCIMA-TERCEIRA RAZÃO

NÃO PERTENÇO À IGREJA CATÓLICA ROMANA PORQUE ELA SE CONTRADIZ EM TUDO QUE ENSINA E PRATICA. SUA CONTRADIÇÃO ESTÁ ATÉ NO NOME.

A Igreja Católica Romana diz crer na inspiração da Bíblia Sagrada, no entanto, põe sua tradição em pé de igualdade com as Sagradas Letras e, em muitos casos, aci¬ma dela. Comparemos:



A BÍBLIA DIZ A IGREJA CAT. ROMANA ENSINA

“Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa” (Atos 16:31).



“Sendo pois justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5:1).





“Se alguém disser que a fé justificadora não é nada mais que confiança na mise¬ricórdia divina que cancela o pecado em nome de Cristo somente; ou que esta confiança sozinha basta para sermos justificados, que seja anátema” (Concílio de Tren¬to).





A BÍBLIA DIZ A IGREJA CAT. ROMANA ENSINA

“Não fareis para vós outros ídolos, nem vos levantareis imagens de escultura nem de coluna, nem poreis pedras com figuras na vossa terra, para vos inclinardes a elas” (Levítico 26:1). “As imagens de Cristo e da Virgem Mãe de Deus e de ou¬tros santos devem ser possui¬das (já foram feitas) e guar¬dadas, especialmente nas igrejas, e devem ser alvo de honra e veneração” (Concí¬lio de Trento).



“Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" (1 Tm 2:5).



"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14:6).



"Ele (Jesus) é o mediador da Nova Aliança" (Hb 9:15).





“Maria é verdadeiramnente

uma mediadora de paz entre

os pecadores e Deus. Os pecadores recebem perdão por intermédio de Maria somente".

“Maria é nossa vida... Maria, na obtenção desta graça para os pecadores, por meio de sua intercessão, as¬sim os restaura à vida". “A¬quele que não recorre a Ma¬ria fracassa e está perdido” (Do livro The Glorias of Mary).



“Disse Jesus: Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá e achará pastagens. (João 10:7).

"Disse-lhes Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai senão por mim” (João 14:6).

“E não há salvação em ne¬nhum outro; porque debaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4:12).

“Maria é chamada...a porta do céu porque ninguém pode entrar nesse bendito reino sem passar por ela".

“O caminho da salvação não se abre a ninguém a não ser através de Maria, portan¬to, considerando que nossa salvação está nas mãos de Maria...Aquele que é protegi¬do por Maria será salvo, aquele que não é ficará per¬dido” (livro citado acima, págs. 160, 169 e 170).



A BÍBLIA DIZ A IGREJA CAT. ROMANA ENSINA

“Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso" (Apocalipse 1:8).

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus" (Jo 1:1). “Nascido da Virgem Maria, a Mãe de Deus, de acordo com a humanidade” (Concí¬lio de Éfeso 431 A.D.).

"Santa Maria, Mãe de Deus" (oração católica).

“E a sogra de Pedro estava deitada com febre” (Marcos 1:30).



“Convém pois que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher... Que governe bem a sua própria casa, ten¬do seus filhos em sujeição, com toda a modéstia. Porque se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da Igreja de Deus?" (1 Tm 3:2, 4, 5). “Qualquer um que afirmar que o estado conjugal é pre¬ferível à vida de virgindade e celibato, e que não é melhor e mais condutivo à felicidade permanecer na virgindade ou no celibato, do que ser casa¬do, que seja maldito” (Concílio de Trento — 1545 Canon 10).





Estes são apenas alguns casos, dentro de dezenas que poderiam ser transcritos, de contradições doutrinárias da Igreja Católica Romana.

Há inúmeros decretos de papas “infalíveis” que foram anulados por outros papas. “Santos” tem sido canonizados e descanonizados, ao bel-prazer dos papas.

Tudo isso tem acontecido e mais vai acontecer, porque a Igreja Católica Romana tem abandonado o ensino da Pa¬lavra de Deus, renegando-a a um testemunho meramente humano, como é a sua tradição.

A contradição da Igreja Católica Romana está até no nome: Igreja Una, Santa, Católica, Apostólica, Romana.

Igreja — Na Bíblia são mencionadas duas igrejas. A lo¬cal e a universal. A igreja local constituí-se de um grupo de pessoas convertidas ao Senhor Jesus Cristo, regeneradas pelo Espírito Santo e que tem Jesus Cristo por seu único cabeça, e o Espírito Santo por seu guia e a Bíblia por sua única regra de fé e prática. A Igreja Universal é o conjunto de todos os remidos de todas as igrejas locais, os quais tem os mesmos objetivos e seguem os mesmos princípios.

Na Igreja Católica Romana as pessoas não são conver¬tidas a Cristo; não nasceram de novo; não tem Jesus Cristo como seu cabeça; tem como cabeça o papa; não são guia¬das pelo Espírito Santo — seu guia também é o papa; não tem a Bíblia como única regra de fé e prática — suas dou¬trinas estão sempre sendo mudadas e acrescentadas nos Concílios e decretos papais.

A Igreja Católica Romana, em vez de Igreja, é na rea¬lidade uma seita romanista.

O que caracteriza uma seita é: criar doutrinas que não se acham ou que contradizem as Escrituras, dizer que é a verdadeira Igreja, a única, a certa, e que todos os demais estão fora do plano divino de salvação porque não estão dentro dos seus domínios. Nisto a Igreja Católica Romana se encaixa perfeitamente, pois não só se declara como a única, mas tem desprezado e anatematizado todos os evangélicos, exterminando milhões deles.

Una — Com tanta divisão e dissidências.., onde essa Igreja é una?

Santa — Ninguém que conhece a história da Igreja Católica Romana ignora seu passado cheio de maldades e perversidades inigualáveis. Quem conhece sua história lembra-se dos milhões de evangélicos que foram trucidados simplesmente porque resolveram crer somente em Jesus Cristo, regeitando o domínio tirano dos papas. Somente na noite de São Bartolomeu foram mortos mais de 70.000 hu¬guenotes, a mando dessa “santa”.

Católica — A palavra “católica” quer dizer — universal. Como pode uma entidade se proclamar universal e local ao mesmo tempo, visto que a palavra “Romana” se caracteri¬za como local?

Os evangélicos, sim, são os verdadeiros cristãos católi¬cos universais, porque, mesmo pertencendo a várias deno¬minações e igrejas locais, seguem os mesmos princípios fundamentais desde os dias de Jesus, nada lhes acrescen¬tando nem tirando. Nossa fé é a mesma em todo o univer¬so.

Apostólica — A Igreja Católica Romana não tem aparência de apostólica, porque para ser apostólica teria de seguir à risca os ensinos transmitidos diretamente por Je¬sus, e também os que o Espírito Santo revelou através dos apóstolos de Jesus. Mais de metade de suas doutrinas e práticas não tem nada a ver, nenhuma semelhança com os ensinos da Igreja dos primeiros séculos, a Igreja dos após¬tolos.

Romana -- Este é realmente o título que a essa Igreja cabe, pois ela é uma igreja local, com seu quartel-general em Roma, na Itália, e limita-se àqueles que reconhecem a autoridade do papa. Mesmo em suas reivindicações mais extravagantes, reivindica apenas cerca de um oitavo da po¬pulação do mundo e se exclui do mundo cristão professo, e deixou de ter comunhão com talvez metade do Cristianis¬mo, havendo provavelmente mais cristãos professos que rejeitam sua autoridade do que os que aceitam.

A Igreja Católica Romana não é nada mais que a grande Multinacional de Religião, com seus tentáculos su¬gando o dinheiro dos seus adeptos. Ela vende até as almas dos seus seguidores em troca das glórias e do poder do pre¬sente século. (Apocalipse 18).





DÉCIMA-QUARTA RAZÃO

NÃO PERTENÇO À IGREJA CATÓLICA RO¬MANA PORQUE ELA É SECTARISTA, AUTO¬RITÁRIA E, SE POSSÍVEL FOSSE, TORNARIA A IMPOR A FERRO E FOGO SEU DOMÍNIO SOBRE OS POVOS, SUPRIMINDO-LHES A LIBERDADE DE PENSAMENTO.

Rui Barbosa já dizia:

“A Roma pontifícia teve sempre por lei escravizar as consciências ao clero e o poder temporal à Igreja. Se os monges são inoculadores de fanatismo, deturpadores da moral cristã, é que a história da influência papal no mundo, há muitos séculos, não é senão a história do derramamento de um novo paganismo, tão cheio de superstições e impie¬dade como o mitológico — de um paganismo novo, forma¬do a custa da tradição evangélica, impudentemente (descaradamente) falsifi¬cada pelos romanistas. Se o jesuitismo é uma conspiração permanente contra a paz fundada na liberdade e nas insti¬tuições parlamentares, não é senão porque a Igreja do pa¬pa infalível odeia as constituições modernas, como incom¬patíveis com a dominação temporal do clero: não é senão porque a liberdade que ela quer é a liberdade absoluta dela só, eliminados à força os cultos dissidentes, e reduzido o poder secular subalterno seu... “(O Papa e o Concílio, pág. 22).

O sectarismo da Igreja Católica Romana se demonstra em declarações como a Súmula dos Erros, publicada pelo papa Pio XII, em 1.864, que ainda está em pleno vigor.

Registramos uma parte desse documento nas linhas abaixo:



"...

15. Nenhum homem é livre para abraçar e professar aquela religião que ele crê ser a verdadeira, guiado pe¬la luz da razão.

17. A salvação eterna não deve ser esperada para nin¬guém que se encontre fora da verdadeira Igreja de Cristo. (Igreja Católica, é claro).

18. O protestantismo não é outra forma diversificada da verdadeira religião cristã na qual seja possível agra¬dar a Deus tal como na Igreja Católica.

21. A Igreja tem o poder de definir dogmaticamente a religião da Igreja Católica como a única religião ver¬dadeira.

24. A Igreja tem o poder de empregar a força e (de exerce-la) o poder temporal direto e indireto.

37. Nenhuma igreja nacional pode ser instituida em um Estado, que se desvie e os separe da autoridade do Pontífice Romano.

42. No conflito legal entre os poderes (Civil e Eclesiás¬tico), a lei eclesiástica prevalece.

45. A direção das escolas públicas nas quais a juventu¬de dos Estados cristãos está sendo educada...não pode nem deve ser assumida apenas pela autoridade civil.

48. Os católicos não podem aprovar um sistema edu¬cacional para a juventude divorciados da fé católica e desligados da autoridade da Igreja.

54. Os reis e os príncipes (inclusive, naturalmente, os presidentes, primeiros ministros, etc) não apenas não ficam isentos da jurisdição da Igreja, mas também fi¬cam subordinados à Igreja nas questões litigiosas de jurisdição.

55. A Igreja deve estar em união com o Estado, e o Estado com a Igreja.

57. Os princípios de filosofia, ciência moral e as leis ci¬vis podem e devem ser feitos para se curvarem às au¬toridades divinas e eclesiásticas.

63. Os súditos não podem recusar obediências aos príncipes legítimos e muito menos insurgirem-se con¬tra eles.

67. Os laços do casamento são indissolúveis pela lei da natureza; o divórcio, corretamente falando, não pode de maneira nenhuma ser pronunciado por autoridade civil.

73. O casamento entre cristãos não pode ser constituí¬do por qualquer contrato civil; o casamento-contrato entre cristãos deve sempre ser um sacramento; e o contrato é nulo se o sacramento não existe.

77. Faz-se necessário, até o dia de hoje, que a religião católica seja mantida como única religião do Estado, excluindo-se todas as outras formas de culto.

78. Portanto, é falta de sabedoria que a lei garanta, nos países chamados católicos, que as pessoas que venham residir ali desfrutem do livre exercício de sua religião.

80. O Pontífice Romano não pode e não deve reconci¬liar-se com ou concordar com o Progresso, o Libera¬lismo e a Civilização Moderna” (A Súmula dos Erros contêm 80 itens, dos quais apresentamos apenas 18).



Prezado leitor, já pensou viver num Estado onde a Igreja Católica Romana tem supremacia no governo e põe em prática suas leis e regras? Já houve isso no Brasil, e foi uma desgraça que ainda hoje tem suas marcas de oficialis¬mo explorador do bem público. (Leia: O Papa e o Concí¬lio).

Louvado seja Deus pela liberdade que hoje temos pa¬ra cultuar a sua Majestade, tal como nos é ensinado pela razão e acima de tudo, pelas Escrituras, apesar das usur¬pações e perseguições do clero romano, ainda hoje.

Podemos imaginar como era a vida de nossos irmãos antes da Reforma, e mesmo depois, quando os governos eram submissos à Roma Papal.

Aleluia! Hoje somos livres! Aleluia! Hoje não estamos debaixo do tacão de Roma e da tirania mafiosa dos papas.

Graças a Deus, que nos criou com o livre arbítrio e a liberdade para desfrutá-lo.





DÉCIMA-QUINTA RAZÃO

NÃO PERTENÇO À IGREJA CATÓLICA RO¬MANA PORQUE DENTRO DELA ESTÃO TODOS AQUELES CUJAS VIDAS SÃO REPROVADAS PE¬LAS ESCRITURAS.

Nas Escrituras Sagradas encontramos a vontade de Deus para a sua Igreja, ou seja, o que Jesus fez e que está fazendo para que sua Igreja seja um corpo limpo, uma noi¬va sem mácula, uma esposa trajada de vestes brancas, um templo santo do Deus vivo.

A Igreja de Jesus Cristo precisa ser conhecida pela sua vida de amor e santidade, pela sua separação do mundo e de seus pecados. Dentro dela não podem viver os que vi¬vem na prática do pecado, mas só os que já se converteram dos seus pecados e andam na luz de Deus.

O Espírito Santo, usando os lábios de Pedro, disse:



“Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda vossa maneira de viver; porquanto escrito está: Sede santos porque eu sou santo” (1 Pedro 1:14, 15).

Dentro da Igreja de Jesus Cristo não podem estar:



Os fabricantes, veneradores e adoradores de ídolos e imagens de escultura.



“Não farás para ti imagens de escultura, nem algu¬ma semelhança do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encravarás a elas, nem as servirás" (Êxodo 20:4, 5).

"Mas, quanto aos...idólatras...a sua parte será no lado de fogo e enxofre...” (Apocalipse 21:8).

“Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1 João 5:21).



Os que procuram bebida forte, bêbados, alcoólatras.



“Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro” (Habacuque 2:15).

“Não erreis...nem os bêbados herdarão o reino de Deus” (‘1 Coríntios 6:10).

“Invejas homicídios, bebedices...os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus” (Gálatas 5:21).



Os que praticam e vivem em adultérios.



“...Porém, aos que se dão à prostituição e aos adúl¬teros, Deus os julgará” (‘Hebreus 13:4).

“Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qual¬quer que ama e comete a mentira” (Apocalipse 22:15).



Os que são incrédulos, que não querem se converter a Jesus Cristo.



“Mas quanto aos tímidos, e aos incrédulos...a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre” (A¬pocalipse 22:8).

“Quem a Deus não crê mentiroso o fez; porquanto não creu no testemunho que Deus deu de seu Fi¬lho" (1 João 5:10).

“Mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece” (João 3:36).



Os avarentos, amantes do dinheiro.



“Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possue” (Lucas 12:16).

“Mortificai pois os vossos membros, que estão sobre a terra...a avareza que é idolatria” (Colossenses 3:5).



Os que consultam os mortos, oram a eles e por eles.



“Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador; nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois quem faz tal coisa é abominação ao Senhor” (Deuteronômio 18:10, 12).



Os homossexuais, que desafiam ao Criador.



“Com varão não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é” (Levítico 18:22).

“Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizerem abomi¬nação; certamente morrerão; o seu sangue é sobre eles” (Levítico 20:13).



Os ladrões, criminosos, feiticeiros, mentirosos, tími¬dos, etc.



Todos estes e todos os demais pecados não estão sen¬do combatidos pela Igreja Católica Romana. O grande problema é que as pessoas entram com pecado, permanecem no pecado, quando não aumentam seus fardos com mais pecados. Nós não criticamos a Igreja Católica por ter pecadores, pois sabemos que em nossas igrejas também existem muitos, mas porque a Igreja se associou com o pecado. O que fazem os líderes católicos combatem o Pecado? Pelo contrá¬rio, os pecados, estão sendo praticados pelos seus líderes e liderados, não havendo nenhuma separação entre o que é santo e o que é impuro, entre o que é de Deus e o que não é.

O país gasta uma fortuna com presídios para assaltan¬tes, sequestradores, assasinos...se perguntarmos qual é a religião deles, vão dizer: Sou católico. Em geral é assim. Até nisso a Igreja Católica prejudica o mundo.

A Igreja Católica Romana não ensina a necessidade de o homem se converter e abandonar seus pecados. Não en¬sina a necessidade e advertência das Escrituras sobre a san¬tificação da alma como necessária para a comunhão com Deus e para a preparação para a vinda do Senhor.



"Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12:14).

“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plena¬mente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Tessalonicenses 5:23).



Os que são de Jesus Cristo primeiramente se conver¬teram a ele, o amam e procuram servir-lhe em santidade de corpo, alma e espírito.

Um filho de Deus não pode viver na lama do pecado. Ele agora tem uma nova natureza - a natureza de Deus.

Qualquer pecador tem que se converter a Jesus Cristo, se quiser ser salvo.

Todos somos pecadores, mas há uma grande diferença entre um pecador que está vivendo na prática do pecado e um que tem se convertido a Cristo, e agora detesta e abo¬mina o pecado.





DÉCIMA-SEXTA RAZÃO

NÃO PERTENÇO À IGREJA CATÓLICA ROMANA PORQUE ELA NÃO ENSINA, COMO JE¬SUS CRISTO E OS APÓSTOLOS, A NECESSIDADE DE O HOMEM CONVERTER-SE A DEUS PARA A SUA SALVAÇÃO;

Quando Deus criou Adão e Eva, ele os criou puros e perfeitos, porque foram formados à imagem e semelhança de Deus. E, olhando o Senhor para tudo o que havia feito, achou que era “muito bom” (Gênesis 1:31).

O homem, porém, não permaneceu no estado em que Deus o criou. Desobedeceu o homem seu Criador e caiu em pecado. Perdendo a comunhão, foi expulso do jardim do Eden, passando a viver em pecados e com problemas de relacionamento com Deus.

Desde então o homem, para relacionar-se com Deus, passou a enfrentar a necessidade de voltar-se para Deus em profundo arrependimento de seus pecados. A essa mu¬dança de atitude, de forma de vida, de posicionamento e de natureza, dá-se o nome de conversão - volta para Deus.

Essa volta para Deus sempre foi exigida pelo Senhor para que ele pudesse ajudar, libertar, transformar e salvar o ser humano. Vamos olhar o que dizem as Escrituras.



ENSINOS DOS PROFETAS



“Se o homem não se converter, Deus afiará a sua espada” (Salino 9:12).

“Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus ca¬minhos; pois por que razão morrereis ó casa de Is¬rael?” (Ezequiel 33:11).

“Assim diz o Senhor dos Exércitos: Convertei-vos agora dos vossos maus caminhos e das vossas más obras” (Zacarias 1:4).



ENSINOS DE JESUS CRISTO



"Disse Jesus: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mateus 18:3).

“Para que, vendo, vejam, e não percebam; e, ouvin¬do, ouçam, e não entendam; para que se não con¬vertam, e lhes sejam perdoados os pecados” (Mar¬cos 4:12).



ENSINOS DOS APOSTOLOS



“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que se¬jam apagados os vossos pecados...” (Atos 3:19).

“Varões por que fazeis essas coisas? Nós Também somos homens como vós, sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu e a terra...” (A¬tos 14:15).

“Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados” (Tiago 5:20).



Por estes textos das Escrituras, vemos que o homem está vivendo em pecados, e que, se ele não quiser se con¬verter ao Senhor, não poderá escapar da condenação, Deus está preparado para julgá-lo e dar-lhe a devida retri¬buição.

O ser humano só poderá alcançar perdão e salvação se assumir sua situação de pecador perdido e se converter ao Senhor Jesus Cristo, mediante o arrependimento de seus pecados e a aceitação do sacrifício de Jesus Cristo feito na cruz, em seu lugar.

A Igreja Católica Romana não ensina essas verdades. Em vez disso enche seus adeptos de doutrinas humanas, ti¬radas da sua tradição, tais como: confissão ao sacerdote, reza aos santos, participação da missa, prática de penitên¬cias, realização de boas obras, e outras coisas que não t~m nenhum valor diante de Deus, ficando os pobres beatos em plena escuridão, sem qualquer alívio.

A conversão é uma atitude individual do coração arre¬pendido, e diante unicamente de Deus, sem qualquer me¬diação, a não ser a de Jesus Cristo.

Na conversão o homem busca a Deus, confessando-lhe seus pecados, e recebe o perdão de todos eles, passan¬do a desfrutar da plena paz de Deus.



“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e jus¬to para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).

“Sendo pois justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5:1).





DÉCIMA-SÉTIMA RAZÃO

NÃO PERTENÇO À IGREJA CATÓLICA RO¬MANA PORQUE, POR TER-SE DESVIADO DA BͬBLIA, NÃO OFERECE AOS SEUS MEMBROS NE¬NHUMA SEGURANÇA DE VIDA ETERNA.

Uma das coisas mais lindas, mais confortadoras da mensagem de Jesus e de seus apóstolos, diz respeito à se¬gurança da vida eterna para todos os que se convertem a ele, o amam e procuram andar em seus caminhos.

De que adiantaria conhecer o evangelho, crer em Je¬sus Cristo e continuar vivendo sem segurança, sem certeza de que estamos no caminho certo e em direção ao céu? Se¬ria o cristianismo mais uma religião apenas?

Cremos sim, que a Igreja Católica Romana, por ter se desviado dos ensinos da Bíblia, é na realidade, mais uma religião, como o espiritismo, o hinduismo, o islamis¬mo, etc.

O cristianismo verdadeiro, porém, não é outra religião qualquer. O cristianismo é muito mais que religião: é co¬munhão viva com uma pessoa viva -- Jesus Cristo.

Quando o homem pecador se arrepende e se converte, Jesus Cristo lhe dá a certeza de salvação, certeza de vida eterna. E é isso que faz o cristianismo algo fantástico, ma¬ravilhoso e singular.

Veja as promessas de Jesus e os ensinos inspirados dos apóstolos.



PALAVRAS DE JESUS CRISTO



“Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (João 5:24).

“Portanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia... Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna” (João 6:40,4 7).







PALAVRAS INSPIRADAS DOS APOSTOLOS



“Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e tua casa” (Atos 16:31).

“E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho, tem a vida; quem não tem o filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus” (1 João 5:11-13).



Enquanto Jesus dá aos seus seguidores a certeza de vida eterna, a certeza da morada com Ele no céu, veja o lei¬tor o que a Igreja Católica Romana diz, através de seus concílios e papas:



“Se alguém disser que a fé justificadora não é nada mais que confiança na misericórdia divina que cancela o pecado em nome de Cristo somente; ou que esta confiança sozinha basta para sermos justifica¬dos, que seja amaldiçoado” (Concilio de Trento).



Que pena! Coitado do seguidor do romanismo e do papismo! Em vez de receber apoio espiritual por crer em Jesus Cristo como seu único Salvador, recebe uma mal¬dição, uma praga, um anátema do papa e do concílio.

Amado leitor, até quando você vai ficar debaixo das maldições jogadas sobre você pelo seu pai espiritual -- o papa?

Jesus é diferente! Ouça o que Ele diz:



“Vinde a mim, todos os que estais cansados e opri¬midos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu ju¬go, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu fardo é leve e o meu jugo é suave” (Mateus 11:28-30).



Como está não dá. Ou você aceita Jesus Cristo como seu Salvador e sai debaixo do domínio da Igreja de Roma, ou fica lá e recebe suas maldições e perde sua alma, indo para o inferno.





DÉCIMA-OITAVA RAZÃO

NÃO PERTENÇO À IGREJA CATÓLICA RO¬MANA PORQUE, EMBORA A DOUTRINA DO CÉU SEJA DE VALOR IMPRESCINDÍVEL PARA O CRISTÃO, ELA OMITE-A.

Nunca encontrei até hoje um só seguidor da Igreja Católica Romana, mesmo os que, investidos de funções de treinamento do povo, inclusive os próprios sacerdotes, que me pudesse falar sobre o céu a não ser com palavras vagas e, em quase todos os casos, sem qualquer base bíblica e com a certeza de chegar lá...

A razão lógica desse despreparo é o desconhecimento das Escrituras, e isso desde o membro mais simples até o papa. Aliás quem já ouviu o papa pregar o evangelho de Jesus Cristo em suas viagens turísticas por tantos países do mundo? Se os líderes quase nada têm para falar sobre o céu, que dizer dos menos letrados? Assim, cumpre-se o adágio popular que diz: “Cada um dá do que tem”. Também se cumprem as palavras de Jesus: “Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca” (Mateus 12:34). Quem só fala em política é porque seu coração está cheio de política. Quem fala de Jesus, da salvação e do céu, é porque tem seu coração exercitado em tais assuntos.

Cumpre-se também as palavras de Jesus em Mateus 15:14:



“Deixai-os: são condutores cegos: ora se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova".



Que tristeza! Que desilusão! Que frustração! Que miséria, viver a vida toda na servidão da Igreja Católica Romana! Quando o fim se aproxima e a morte ronda a vi¬da de um seguidor de Roma, ele não tem nenhum conhe¬cimento de vida futura, nenhum conhecimento da vida além-túmulo, nenhum conhecimento claro e seguro sobre o que vai acontecer ao passar desta para a outra vida. Pa¬ra onde vai a sua alma? Para o inferno? Para o purgatório? Para um outro lugar que seja, lugar dos mortos, paraíso, ou talvez, céu?

Se alguém nem sabe se o céu existe, como ter certeza de entrar nele?



Não é assim com o cristão evangélico. Esse conhece sua Bíblia, e, naturalmente, o ensino dela sobre o céu.

Analize o prezado leitor o ensino bíblico sobre o céu, pois você um dia vai precisar dele. Veja como é lindo e bas¬tante claro.



“Olhe desde a tua habitação, desde o céu” (Deute¬ronômio 26:15; II Crônicas 30:27).

“Na casa de meu Pai, há muitas moradas; se não fosse assim eu vô-lo teria dito; vou preparar-vos lu¬gar” (João 14:2).

“Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita:

Vinde benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mateus 25:34).

“Vede, não desprezeis alguns destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre vêm a face de meu Pai que está nos céus” (Ma¬teus 18:10).

“Para uma herança incorruptível, e incontaminável, e que se não pode murchar, guardada para vós nos céus” (‘1 Pedro 3:4).



“Bem-aventurados os mortos que desde agora mor¬rem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que des¬cansem dos seus trabalhos, e as suas obras os si¬gam” (Apocalipse 14:13).

“E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são e donde vieram? E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele dis¬se-me: Estes são os que vieram de grande tribu¬lação, e lavaram os seus vestidos e os branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no seu templo; e aquele que está assentado sobre o tro¬no os cobrirá com a sua sombra. Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá sobre eles. Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e lhes servirá de guia para as fontes das águas vivas, e Deus limpará de seus olhos toda lágrima” (Apocalipse 7:13-1 7).



Nos versos citados temos uma visão resumida do ensi¬no cristão sobre a vida além-túmulo, sobre o que é o céu. Visão ténue, pelo pouquinho de um todo fabuloso que é o céu, porém, vigorosa e fantástica, pelo muito que diz quanto à beleza do céu.

O relato sobre o céu, ensinado nas Escrituras, é o úni¬co que expressa a pura verdade, porque, em primeiro lu¬gar, está fundamentado na revelação de Deus, através do Santo Espírito, usando homens inspirados, e, em segundo lugar, porque é o ensino dado por quem esteve no céu, e quando se pronunciou, falou de fatos, e não de imagi¬nações. Só o verdadeiro cristianismo tem esse ensinamento verdadeiro, porque somente ele tem um Salvador enviado do céu — Jesus Cristo.

Dos versículos citados acima tiramos revelações sobre o céu as quais são as seguintes:

- É a santa habitação do Pai celestial.

- É a morada dos anjos de Deus.

- É a casa do Pai de Jesus Cristo.

- É o reino de Deus, preparado para todos os que fo¬rem ovelhas de Jesus Cristo, os que a ele se converte¬rem.

- É um lugar de receber e desfrutar das recompensas que aos salvos serão dadas naquele dia final.

- É um lugar onde cessam as dificuldades e vicissitudes da vida terrena e começa o descanso prometido por Jesus Cristo.

- É um lugar de pureza, de adoração, de consolo, de abundância, de proteção e vida eterna.

Quanta diferença faz em ser evangélico, e como de¬corréncia, conhecer a Bíblia, conhecer os evangelhos, co¬nhecer o ensino de Jesus Cristo sobre o céu.

Que benção é para o crente, ao chegarem os momen¬tos finais de sua existéncia terrena, ter, não só o conheci¬mento, mas, acima de tudo, a certeza de que em breve ele estará nas mansões celestiais, para encontrar-se com o seu Salvador e Senhor, Jesus Cristo, e estar sempre com ele, para lhe servir e adorá-lo sem empecilhos, para sempre.

Como disse Paulo em sua Carta a Timóteo (II) 4:7,8:



“Combati o bom combate, acabei a carreira, guar¬dei a fé. Desde agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo Juiz, me dará na¬quele dia; e não somente a mim, mas também a to¬dos os que amarem a sua vinda.”





DÉCIMA-NONA RAZÃO

NÃO PERTENÇO À IGREJA CATÓLICA RO¬MANA PORQUE, MESMO DIZENDO CRER NA PESSOA E DIVINDADE DO ESPÍRITO, USUR¬POU-LHE SEU LUGAR E FUNÇÓES COMO UNICO VIGÁRIO DE CRISTO JUNTO À SUA IGREJA.

Como sou cristão, conhecedor dos ensinos de Jesus Cristo e de seus apóstolos, não posso concordar com o en¬sino da Igreja Católica Romana, porque não posso também viver como cristão sem a ajuda direta, poderosa, benéfica e indispensável da terceira pessoa da Trindade — o Espírito Santo.

A Igreja Católica Romana ensina que o papa é o vigá¬rio de Cristo na terra, com o que Jesus não concorda, nem o Espírito Santo, nem os apóstolos que pregaram inspira¬dos pelo Espírito.

Jesus nunca afirmou em ocasião alguma e em lugar nenhum, que tivesse encarregado alguém, algum homem, para representá-lo na terra, que tivesse o seu mesmo po¬der, sabedoria e amor. Os apóstolos também nunca ouvi¬ram, não creram nem ensinaram diferente de Jesus. Veja¬mos o que Jesus ensinou:



“Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consola¬dor, para que fique convosco para sempre; o Espíri¬to de verdade, que o mundo não o vê nem o conhe¬ce; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós” (João 14:14 17).

“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos te¬nho dito” (João 14:26).

“Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim” (João 15:26).

“Todavia, digo-vos a verdade, que convém que eu vá; porque, se eu não for; o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei. E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juizo. Mas quando vier aquele Espírito de verda¬de, ele vos guiará em toda a verdade; porque não fa¬lará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar” (João 16:7, 8, 13, 14).



Está aí o ensino de Jesus sobre quem seria seu único representante legal na terra, após sua partida. Também está dito qual seria sua função junto à Igreja.

- Seria o Consolador, o Parácleto, o Advogado, aquele

que estaria ao lado dos remidos para ajudá-los;

- Estaria para sempre entre os salvos, nunca seria subs¬tituido por qualquer outro, muito menos por um homem, e que homens!

- Seria o Espírito de verdade. Quando a igreja é guiada por ele nunca deixa a verdade por ele revelada. Não cria novas doutrinas descabidas e anti-cristãs;

- Não habitaria nos que vivem em pecados, mas so¬mente nos que servissem ao Senhor Jesus;

- Estaria conosco e em nós;

- Ensinaria todas as coisas concernentes ao Reino de Deus aos discípulos de Jesus;

- Faria lembrar-nos tudo o que Jesus ensinou;

- Viria para testificar de Jesus;

- Viria para convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo de Deus;

- Guiaria os discípulos de Jesus em toda a verdade;

- Não falaria de si mesmo, mas sim de Jesus;

- Revelaria as coisas futuras;

- Viria para glorificar o Senhor Jesus.



Como os apóstolos falaram inspirados pelo mesmo Espírito Santo. é claro que não poderiam falar coisas dife¬rentes daquelas ensinadas por Jesus. Apenas se limitaram a se deixar usar pelo Espírito, que os guiou em toda a verda¬de de Deus; que os ajudou a enfrentar corajosamente to¬das as barreiras e os levou em triunfo sem se desviarem nem para a direita, nem para a esquerda.

Como reconheço a pessoa e o ministério do Espírito, curvo-me às instruções e revelações dele somente. Reco¬nheço minha fraqueza e limitações e busco sua ajuda para me fortalecer, fortificar, encorajar e orientar para seguir a jornada cristã autêntica.





“E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que have¬mos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a in¬tenção do Espírito; e é ele que segundo Deus inter¬cede pelos santos” (Romanos 8:26, 27).



Porque a Igreja Católica Romana trocou o bendito Espírito por um homem, o papa, que é um homem igual aos demais, com todos os seus defeitos, fraquezas e pecados, não posso ser romanista. Preciso de ajuda de alguém capaz de me ajudar, guiar e defender do inimigo. Aceito de todo o coração a pessoa que Jesus enviou para representá-lo, e para dirigir sua Igreja. Quero a ajuda do Espírito para preparar-me não só para testificar de Jesus, mas também para me preparar para a sua vinda. Pobres católi¬cos com o papa como seu guia.



“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia, Samaria, e até os confins da terra” (Atos 1:8).

“Todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam ple¬namente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Tessalonicenses 5:23).





VIGÉSIMA RAZÃO

NÃO PERTENÇO À IGREJA CATÓLICA RO¬MANA PORQUE, É ÓBVIO, PERTENÇO À IGREJA DE JESUS CRISTO -- SOU CRISTAO.

Por tudo o que o leitor tem lido até aqui, está claro que a Igreja Católica Romana não é a Igreja de Jesus Cris¬to. Ela é uma entidade que se diz cristã, mas não ensina nem segue os princípios de Jesus Cristo e dos apóstolos. Ela deixou Jesus quando abandonou seus ensinos e reco¬lheu em seu seio doutrinas pagãs que lhe roubaram a pu¬reza, o amar, a santidade, a simplicidade, a fidelidade, a verdade, o poder e a vida.

A Igreja Católica Romana caiu no mesmo erro da nação de Israel, quando deixou o Senhor:



“Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas” (Jeremias 2:13).



A Igreja de Jesus Cristo é diferente, pois não é terre¬na, e está no mundo mas não é deste mundo. Vive no mundo para testificar de Jesus e ganhar os pecadores para ele. Está aqui enquanto aguarda sua vinda para então, nos ares, celebrar seu casamento com seu noivo — o Senhor Je¬sus, depois ocupar seu lugar no céu, por toda a eternidade.

A Igreja de Jesus Cristo não tem seus líderes usurpan¬do o lugar do seu Senhor — cabeça único do seu corpo. Nem procurando tomar o lugar do seu guia — o Espírito Santo, vigário único e verdadeiro de Cristo no mundo.

A Igreja de Jesus Cristo não tem alicerce em um ho¬mem chamado Pedro, que mesmo sendo um apóstolo de¬dicado, não deixou de ter seus erros (até negou o Mestre), mas tem-no em Jesus Cristo mesmo alicerce sólido, santo, perfeito e inabalável.

A Igreja de Jesus Cristo não tem em seu seio homens pecadores arrogantes, verdadeiros anti-cristos, que enga¬nam seus liderados atribuindo a si mesmos o poder de per¬doar pecados, quando eles mesmos ainda estão escraviza¬dos e condenados pelos seus próprios pecados.

A Igreja de Jesus Cristo, fiel ao seu Mestre, não anda fazendo, venerando e adorando imagens de escultura; mui¬to pelo contrário, anda, sim, destruindo todos os ídolos, pa¬ra dar a Jesus somente o lugar que só ele merece, o de Se¬nhor único e absoluto nos corações e vidas de seus servos.

A Igreja de Jesus Cristo não faz suas orações a ima¬gens que não passam de meros pedaços de madeira, metal, gesso, papel, nem aos chamados “santos”, pois sabe que tais rezas são totalmente inúteis. Ora, sim, a Jesus Cristo porque ele é o único Mediador entre Deus e os homens, ouve e responde as orações porque é Deus bendito eter¬namente.

A Igreja de Jesus Cristo não tem seus membros a per¬der tempo com penitências, sofrimentos, “boas obras”, re¬ligiosidade com a finalidade de alcançar favores de Deus. Seus membros crêem no sacrifício de Jesus Cristo na cruz como meio capaz e suficiente para alcançar a salvação per¬feita e eterna, pois que em nenhum outro há salvação.

Na Igreja de Jesus Cristo, todos os seus membros são pessoas regeneradas, nascidas de novo e que buscam a san¬tidade, separando-se do mundo e do mundanismo, deixan¬do o pecado com os seus efeitos para agradarem a seu Senhor, que disse: “Sede santos, porque eu sou santo”.

A Igreja de Jesus Cristo é diferente, porque ela é sem¬pre a mesma, está sempre ligada à Palavra de Deus, se¬guindo com zelo seus ensinos, não permitindo que o mun¬do entre em seu seio com doutrinas, decretos e bulas que não são mais que doutrinas de demônios, cujo único inten¬to é desviá-la dos caminhos de Deus, enfraquecendo-a e por fim, destruindo-a coma Igreja de Jesus Cristo.

A Igreja de Jesus Cristo segue os princípios da Igreja Apostólica, porque é a mesma, e onde cada igreja local era autônoma, não exerciam domínio umas sobre as outras nem estavam subordinadas umas às outras. Seus pastores ainda procuram seguir os conselhos do apóstolo Pedro, que também era apenas um pastor:



“Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força mas voluntaria¬mente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pron¬to. nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho” (1 Pe¬dro 5:2, 3).



Na Igreja de Jesus Cristo, todos os seus membros são salvos e tem certeza de sua salvação, porque receberam Je¬sus Cristo em seus corações, crêem nele, e por isso estão a caminho do céu, sobre o qual estão muito bem informados, do qual tem certeza e no qual em breve entrarão, esperan¬do apenas o chamado do Mestre.



“Vïnde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mateus 25:34).



Por estas vinte razões, e por outras tantas que po¬deríamos apresentar, entendo que não posso pertencer à Igreja Católica Romana. Desejo de todo o meu coração agradar ao Senhor Jesus Cristo que me salvou, por seu sa¬crifício na cruz e por sua ressurreição de entre os mortos, e por isso preciso ser fiel aos seus ensinos e permanecer em sua doutrina, para poder permanecer em sua comunhão, e naquele dia, como diz Paulo, receber minha coroa. Amém.





MOVIMENTO ECUMÊNICO



Ecumenismo é um movimento que visa a união de todas as igrejas locais e denominações em uma espécie de igreja mundial, formada de grupos que crêem mais ou me¬nos na mesma linha.

Até à Reforma iniciada por Martinho Lutero no sécu¬lo XVI, a Igreja Católica Romana manipulava todo o mundo chamado cristão. Todavia, pela graça e vontade de Deus, surgiu o movimento reformista, ou, como cremos, chegou o tempo em que o Espírito Santo sacudiu a Igreja desviada, para tirar de dentro dela aqueles que queriam servir a Deus com seriedade, colocando a Bíblia como úni-ca regra de fé e prática de suas vidas, e abandonando o tra¬dicionalismo pagão da Igreja Católica Romana.

Desde essa época para cá a Igreja Católica Romana viu sair de suas fileiras milhões de vidas que antes eram fieis contribuintes para seus cofres e humildes escravos seus. Naturalmente que isso tem causado muita dor de ca¬beça para o romanismo, pois esses milhões que de lá têm saído têm também testificado da salvação em Jesus somen¬te, e com isso estão trazendo consigo outros milhões de se¬guidores do papa, que encontraram a vida em Jesus Cristo.

Hoje, passados alguns séculos, é provável que existam mais cristãos evangélicos do que “pseudo-cristãos”, segui¬dores de Roma. Daí por que Roma acena com o movimen¬to ecumênico, no afã de reunir novamente, debaixo da lide-rança do papa, todos os que de lá saíram, visto que esse é seu maior desejo expressado por autoridades católicas ro¬manas:



“O ecumenismo é um apostolado especial para a obtenção da unidade sob a autoridade do papa” (Cardeal Ernesto Ruffini).

“O Sumo Pontífice, como sucessor de Pedro, é o perpétuo e visível príncipe e fundador de unidade quer dos bispos quer da multidão dos fiéis” (Lumen Gentium).





Para nós, evangélicos, a unidade da Igreja de Jesus Cristo sempre existiu, porque a Igreja de Jesus Cristo não é visível, ou, em outras palavras, não depende da unidade de organizações, pois sua unidade é inteiramente espiritual. A Igreja de Jesus Cristo, a verdadeira, sempre teve e terá um só Pastor, que é Jesus Cristo, sob a liderança de quem se¬gue firme para a sua missão e destino. Tem ela também um só Guia e representante legal de Cristo na terra, e é unicamente a pessoa divina do Espírito Santo, que a mantém unida porque é ele o elo que liga as diversas célu¬las, formando o corpo que cresce para templo santo do Se¬nhor.

Nós, os cristãos evangélicos, não aceitamos o ecume¬nismo proposto pela Igreja Católica Romana. Somos já unidos pelo fato de crermos em Jesus Cristo somente co¬mo único Salvador, suficiente e capaz. E também porque cremos ser a Bíblia nossa regra de fé e prática, cujas dou¬trinas fundamentais são as mesmas em todas as comunida¬des evangélicas. Não precisamos de normas de Roma.



MOVIMENTO CARISMÁTICO



É da nossa convicção, por tudo aquilo que sabemos desse movimento, que é mais uma tática de Roma para se¬gurar dentro de seu aprisco aqueles outros milhões que de outra forma sairiam também.

É difícil aceitar que os carismáticos romanos sejam pessoas regeneradas e que estejam recebendo o batismo do Espírito Santo e os dons espirituais, enquanto permane¬cem dentro da Igreja Católica Romana e continuam a adorar imagens, a ter Maria como mediadora e onde existem tan¬tos ensinos totalmente anti-cristãos, como já pudemos ver naquilo que ficou registrado neste opúsculo. Quando eles saírem para fora dos domínios de Roma, abandonando completamente suas falsas doutrinas, então, e só então, iremos acreditar em suas conversões, pois a ordem de Deus continua:



“Sai dela; povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniquidades dela” (Apocalipse 18:4, 5).



APELO FINAL



A você, prezado leitor honesto e sincero, que acabou de ler esta exposição de fatos e de ensinamentos bíblicos, e certamente lhe tem dado nova luz, convidamos a que reco¬nheça sua necessidade de voltar para Deus. Reconheça sua necessidade de arrepender-se de seus pecados e de aceitar Jesus Cristo como seu Salvador pessoal e único, capaz de transformar sua vida de pecador perdido para um pecador salvo, regenerado e nascido de novo para uma nova vida com Cristo. Confesse-lhe seus pecados e peça que ele entre em seu coração e lhe conceda a certeza de vida eterna, pa¬ra você desfrutar de paz de espírito, de segurança e de co¬munhão íntima com o Filho de Deus. Se assim você fizer, e nele permanecer, asseguro-lhe que sua morada está prepa¬rada nas mansões do Pai celestial. Que Jesus lhe conceda essa bendita salvação, é minha oração.

A graça e a paz de Jesus Crista seja como seu espírito.



. Veja como o Catolicismo Romano se separou de Cristo, criando doutrinas e rituais que não são encontrados na Bíblia. Abaixo estão relacionadas algumas de suas doutrinas e o ano em que foram criadas, doutrinas essas que não tem apoio na Bíblia.



. 310 – Reza pelos Defuntos.

. 320 – Uso de Velas.

. 325 – Culto aos Santos.

. 394 – Instituição da Missa.

. 431 – Culto a Virgem Maria.

. 503 – Doutrina do Purgatório.

. 528 – Extrema Unção.

. 606 – Bonifácio III se declara Bispo Universal "Papa".

. 709 – Obrigatoriedade de Beijar os Pés do "Bispo Universal".

. 754 – Doutrina do Poder Temporal da Igreja.

. 783 – Adoração das Imagens e Relíquias.

. 850 – Uso da Água Benta.

. 890 – Culto a São José (Protodulia)

. 993 – Canonização dos Santos.

. 1003 – Instituição da Festa dos "Fiéis Defuntos"

. 1074 – Celibato Sacerdotal.

. 1076 – Dogma da "Infalibilidade da Igreja".

. 1090 – Invenção do Rosário.

. 1184 – Instituição da "Santa Inquisição".

. 1190 – Venda de "Indulgências".

. 1200 – O Pão na Comunhão Foi Substituído Pela Óstia.

. 1215 – Criou-se a Confissão Auricular.

. 1215 – Dogma da Transubstanciação.

. 1220 – Adoração da Óstia.

. 1229 – Proibição da Leitura da Bíblia.

. 1245 – Uso das Campanhas na Missa.

. 1316 – Instituição da Reza da "Ave Maria".

. 1415 – Eliminação do Vinho na Comunhão.

. 1546 – Doutrina que Equipara a Tradição com a Bíblia.

. 1546 – Introdução do Livros Apócrifos.

. 1600 – Invenção do Escapulário (Bentinhos).

. 1854 – Dogma da Imaculada Concepção de Maria.

. 1864 – Condenação da Separação da Igreja do Estado.

. 1870 – Dogma da Infalibilidade Papal.

. 1908 – Pio X Anula os Matrimônios Feitos Sem Sacerdote Romano.

. 1950 – Dogma da Ascenção de Maria ao Céu.

. 2000 – Quais serão as próximas apostasias que inventarão?...?...?...?


Bibliografia:


JUSTUS, Amilto. VINTE RAZÕES POR QUE NAO PERTENÇO À IGREJA CATÓLICA ROMANA. Curitiba: Editor Amilto Justus, 5a edição.

WROSZ, Vicente. Respostas da Bíblia às injustas acusações contra a Igreja Católica. Curitiba: Gráfica Vicentina Ltda, 1993 – Edição atualizada.





Pr. Cornélio Póvoa de Oliiveira

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