HUMILDADE: VIRTUDE QUE MANTÉM O CORPO UNIDO
1 – A humildade não aceita a pratica das comparações (Fl 2:3)
Não medimos nosso valor comparando-o ao de outras pessoas. Deus já declarou o nosso valor mediante o dom da salvação.
A humildade bíblica exige que cancelemos o jogo da comparação. Se não podemos medir nosso progresso pelo de outros, como nos avaliaremos? Medindo a nossa vida pelo chamado que Deus nos faz “Sede santo, porque Eu sou Santo”. Devemos comparar nosso caráter com o de Jesus. Nenhum outro padrão serve. Quando usamos o Senhor do universo como nosso padrão, é muito mais fácil ser humilde!
2 – A humildade surge quando olhamos para à tarefa que nos foi confiada (Mc 16:15)
Você pode designar-se uma posição menor quando compreende que é um servo da missão ou do alvo que Deus lhe deu. A humildade surge quando você se enxerga à luz da tarefa que recebeu!
Quando olhamos para a tarefa que nos confiada é que percebemos que somos pequenos demais para cumpri-la e que necessitamos de todos os irmãos para alcançar o objetivo que nos foi dado pelo nosso Senhor Jesus. Como pregaremos ao mundo sozinho? Como realizaremos o trabalho da igreja sozinho?
A verdade é que precisamos um dos outros, somos dependentes de nossos irmãos para realizar a obra de Deus, por isso somos um corpo (Rm 12:3-4).
3 – A humildade permite que Deus trabalhe em nossas vidas (Sl 18:27; Sl 138:6; Sl 147:6)
Sem humildade, Deus não pode ocupar lugar na vida do indivíduo, porque o ego se transformou em deus. Quando o ego está no controle, como Deus pode influenciar as decisões diárias? Todos admiramos o líder confiante. De fato, nessa cultura ambiciosa, os que possuem bastante autoconfiança geralmente se tornam líderes! Mas serão líderes no sentido divino do termo? (Js 7:1-10).
A diferença entre o orgulho e confiança autêntica é a origem. Deus concede confiança aos que confiam Nele. A confiança divinamente dirigida é a certeza de que Deus criou-o, remiu-o mediante a morte de seu Filho e chamou-o para juntar-se à missão mundial da esperança.
O ego por outro lado é a confiança em si mesmo. O ego produz orgulho. O orgulho é oposto da humildade e da confiança centrada em Deus. O orgulho é uma visão inflacionada de quem realmente somos. É a adoração arrogante de si mesmo.
Muitas vezes nos deparamos com casais em processo de separação. Normalmente se percebe que um dos parceiros desenvolveu uma atitude autoproterora. A conversa inteira gira em torno dele e o que merece, o que a esposa não fez por ele e como ela... e assim por diante. A pessoa está mais preocupada em se defender do que em se reconciliar. Essa diferença gira em torno do ego da pessoa.
Deus não pode trabalhar neste relacionamento até que ambos estejam dispostos a remover o “eu” da conversa e servir às necessidades do parceiro. Deus não vai trabalhar até que ambos deixem de lado o ego e humildemente cuidem um do outro.
O orgulho, o ego, impede o trabalho de Deus. A humildade abre a porta para a reconciliação.
Pr. Cornélio Póvoa de Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário